A noticia estava se espelhando por todos os lados, os elfos estavam atacando de um lado enquanto os Varden junto com o cavaleiro de Dragão Eragon atacava do outro, eu já estava morrendo de medo, agora estou com muito mais medo, parece que um rei estrangeiro com um exercito imenso se juntar a causa do Varden, o que eu iria fazer? Tudo que minha família conquistou durantes esses anos iria desmoronar sobre nossas cabeças, que droga tenho apenas 23 anos, acabei de casar, pensei que teria uma vida normal e boa, o que eu achava mas estranho era o fato de minha esposa não se importar com a chegada dos Varden, com a chegado do fim de nossa cidade, essa manhã enquanto fui buscar minha armadura, escutei a pior noticia que poderia escutar, sai correndo e fui ate em casa contar para minha esposa, falei pra ela com assombro que Belatona caiu em menos de duas horas, que o rei Galbatorix havia os abandonados a própria sorte, e que eles não tinha resistido nem por duas horas, ela apenas sorria e disse que era algo que estava previsto, queria gritar com ela, mandar ela se ligar para o mundo, mas simplesmente nada saiu, ela tinha razão, e isso era péssimo.

Eu simplesmente não podia acreditar que o Rei Galbatorix abandonou Dras-Leona, eu servir ao exercito minha vida inteiro, assim como meu pai, era general da unidade que fazia a proteção de Belatona, pelo as noticias dos nossos espiões eles eram 10 por 1 nosso, estávamos em grande desvantagem, meu coração se encheu de alegria quando fui convocado para uma reunião com meus superiores, cheguei no palácio que era nosso quartel general, a sala de reunião era retangular com uma imensa mesa de madeira no centro, na cabeceira da mesa estava sentado o Major Maior Rodrigues, eu me sentei a sua direita, todos os outros capitães, generais, e membros de alta patente da minha unidade estava presente, o Major era um homem de meia idade, estava na derrota da campina ardente, foi um herói, mas era um homem mal, cruel e sem piedade, eu nunca gostei dele.

- Então, tenho ordens de sua Majestade! “falou o Major naquela voz fina que não combinava em nada com seu corpo imenso”

- Que ordens Sire? “perguntei”

- Temos que deixar Dras-Leona imediatamente, recrutar todo homem capaz de usar uma espada ou uma lança ou um arco, o rei precisa reunir todo seu exercito em Urû’baen, com nosso exercito todo reunido estaremos em dois por um deles, esse será o fim daquele imenso exercito, e ele pessoalmente cuidará de Eragon, já que parece que o inútil do Murtagh morreu pela a espada da mulher de Eragon. “dizia ele, eu não acreditava no que estava escutando, abandonar Dras-Leona, como o rei poderia fazer uma coisa dessa?”

- Não, nosso dever é proteger nossa cidade e nossa família! “falei me levantando”

- Seu dever é servir teu rei, cuidado com seus atos. “ele dizia, me sentei na hora, sabia que ele tinha o poder de me julgar ali e minha morte seria certa”

Passei as ultimas horas da reunião concentrado, estava pensando em o que fazer, o plano já estava formado em minha mente, acabou a reunião corri para casa, tinha que falar com minha esposa, cheguei lá e ela estava me esperando, linda como sempre, seus cabelos negros estavam soltos pelo os seus ombros, seus olhos azuis como o céu estava pousado sobre meu rosto, o que me surpreendeu foi o que ela vestia, ela estava com uma armadura completa, era uma bela armadura prateada, havia uma bainha pressa no sinto dela, deu pra ver o rubi da ponta da espada dela, eu estava assustado, ela nunca foi uma guerreira, não existia mulheres guerreiras, pelo menos eu não conheci nenhuma, ela me olhou com um olhar triste e falou em tom baixo:

- Precisamos conversar meu amor.

Entrei para dentro da sala, meu coração estava mergulhado em um balde de gelo, o medo tomava cada ponto do meu corpo.

- Luke apenas me escute. “dizia ela”

- Que brincadeira é essa? Porque estava vestida de armadura meu amor? “perguntei, minha voz saia com dificuldade”

- Eles estão chegando meu amor, daqui dois dias a essa hora Dras-Leona será libertada! “dizia ela, fazendo a raiva tomar conta do meu corpo”

- Como assim libertada? Como ousa? Seremos destruídos, eles são monstros não deixam pedra sobre pedra, ninguém sobrevive. “estava gritando”

- Mentiras e mas mentiras, nós nunca fizemos isso, Eragon não permiti nem saques, confie em mim meu amor, eu te amor. “falava ela, senti meu corpo todo tremer quando ela disse “nós” colocando ela no meio daqueles monstros”

- Como assim nós? “perguntava pra ela”
- Peço, se me ama como eu te amo, saia da cidade agora, não lute nem aqui e nem Urû’baen. “dizia ela, não podia acreditar no que ela estava me dizendo”

- Você é uma espiã? Se casou comigo só pra espionar as forças do rei Galbatorix. “perguntava a ela exigindo a verdade”

- Sou uma espiã sim, no começo o casamento foi só pra poder ter suas informações, mas depois, aprendi a amar você, eu te amo, amo muito, mesmo com todas as nossas diferenças. “dizia ela com os olhos cheios de lagrimas”

- Sua mentirosa, como pode me enganar dessa maneira? “gritava pra ela”

Ela não disse nada, apenas levantou, ela iria embora, embora de minha vida pra sempre, como eu podia sentir isso? como preferiria morrer do que deixar ela sumir de minha vida, levantei e parei na frente dela, ela me olhou abrindo mas os olhos.

- Vai me entregar pra morte? “ela perguntou” Eu nunca vou erguer uma espada contra você! “ela continuou, em seguida colocou o braço pra frente mostrando que não iria pegar a espada dela”
- Nunca, eu nunca te entregaria, eu nunca lutaria contra você “falei pra ela, estava irado só por ela ter pensando isso” Eu te amo, ainda não entendeu isso! “gritava pra ela”

Ela não disse nada, veio correndo se jogando em meu colo, me beijava, eu amava ela demais, para ter ela ou mataria o próprio Galbatorix.