The Diary Of The Universe escrita por NatyIsWho


Capítulo 5
Não temos tempo a perder!


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas é que eu estava um pouco ocupada e sem ideia. Mas aí está mais um capítulo. Espero que gostem :)



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Todos olhavam pela janela e viam uma grande nuvem tão cinzenta a ponto de ficar com tons azuis bem escuro. Cada vez mais ia aumentando, raios longos e sons estrondosos faziam todos ficarem com um certo frio na barriga.
– Nossa... essa é a maior tempestade que eu já vi.
– Groff! Você tem que nos contar como vamos achar O Diário Do Universo? perguntou apressadamente Sarah Jane.
– Vou explicar. Será uma grande jornada. Vocês terão que descer até a terra firme, seguir a estrada escura, onde verão brilhos no chão que marcam o caminho, mas tomem cuidado com a terra firme. Encontrem uma chave verde com a ponta do cabo em forma pentagonal. Após conseguirem a chave, encontraram um grande portão de ferro que estará fechado...
Sarah Jane interrompeu Groff por um momento
– Como iremos abrir? Com a chave, certo?
– Não, não é isso que a chave abre. Continuando, atrás dos portões fica um antigo castelo, vocês tem que entrar nesse castelo, na verdade o castelo é um labirinto, que foi cercado pela construção.
Todos prestavam bastante atenção na explicação de Groff para não perderem nenhum detalhe. Então Groff prosseguiu:
– Se passarem pelo Labirinto, verão uma porta pequena que vai dar direto em túneis, esses túneis param em outra porta que vai dar no antigo Templo do Segredo e lá encontrarão O Diário.
– Não parece ser tão longe disse animadamente Martha.
– Ao contrário o caminho é longo até o portão e demora um dia, se si perderem vai demorar um dia e meio. O labirinto atrasa meio dia se forem bem sucedidos e se caírem em uma das armadilhas demoraram um dia inteiro. Mas vocês tem que destruir o livro antes que a tempestade chegue, como ela virá pelo lado oposto para onde vocês irão, estarão seguros por um tempo.
Groff tomou um pouco de fôlego e continuou:
– A tempestade durará exatamente três dias, antes de chegar ao Templo.
– A tempestade não destruiria o Diário e acabaria com o problema? duvidoso perguntou o Doutor
– Não. Como eu havia dito: a tempestade marca o início. Ela é só um aviso sobre o tempo que tem antes do livro sugar tudo como um buraco negro.
– Quanto mais cedo começarem, mais tempo terão para destruir o livro. disse Judie
Sarah Jane havia sumido por um momento, mas estavam todos tão ocupados ouvindo Groff que nem perceberam.
– A tempestade ao chegar aqui não jogaria a cidade? duvidou Martha
– Estaremos seguros por enquanto assentiu Judie
Todos estavam preocupados, o sol já estava começando a se pôr no horizonte do mar, dando um lindo realce de cores, mas do outro lado vinha a tempestade com seus raios e estrondos, era um sinal de que deveriam começar a busca.
– Rápido vocês tem de ir. Judie vai com vocês, ela conhece o caminho. preocupado disse Groff.
– É verdade temos prosseguir. Eu só preciso pegar meu cinto. falou Judie indo em direção a uma porta na lateral do palácio.
– Pra que ela precisa de um cinto? duvidou o Doutor.
– Isso não importa. Como vamos descer? perguntou Martha
– Pela plataforma de gravidade. respondeu Judie com um cinto bege a princípio com aparência de cinto qualquer.
– Plataforma de gravidade?
Eles então se encaminharam para a parte de trás do palácio onde havia um pátio. Não tinha onde se apoiar, qualquer um poderia cair de lá, o único lugar em que dava pra se apoiar eram duas colunas que ficavam nas laterais.
– Algum de vocês já pulou alguma vez de paraquedas?
– Por quê? Vamos pular de paraquedas? um coro de vozes dos três companheiros se fez.
– Digamos que... é quase o que vamos fazer.
– Quase?
– Vamos pular em queda-livre.
– Mas estamos muito longe do chão! Exclamou Sarah Jane
– Confie em mim, é rápido. Vamos ter que ir todos juntos.
Assim eles fizeram, pularam de uma só vez, sentiram um friozinho no estômago, mas foi rápido, logo quando se viram já estavam no chão.
– Nossa, isso me deixou um pouco tonta. disse Martha.
– Por onde começamos? ficou em dúvida Sarah Jane
– Pela trilha de pedras brilhantes que Groff mencionou disse o Doutor
– Encontrei disse Martha ao avistar um caminho de terra com vários brilhos pequenos mas forte, era a trilha de qual Groff havia falado.
Assim seguiram o caminho. Andando puderam perceber que as florestas pareciam com as da Terra, a não ser por alguns animais e plantas diferentes, e claro pelos diamantes e pedras preciosas que estavam encravadas no chão, como se fossem apenas pedras.
Já era noite, as primeiras estrelas apareceram no céu de Deyêbio. Durante o tempo que andaram, o Doutor e Sarah Jane conversaram sobre tudo o que já haviam passado, mesmo assim continuavam preocupados com tudo o que estava acontecendo.
– Doutor, podemos parar um pouco? pediu Martha meus pés estão doendo.
– Acho que dá para fazermos uma breve parada para descansar um pouco, já que estamos andando sem parar a algumas horas. respondeu Judie.
Assim encostaram-se em uma pedra, descansaram e conversaram um pouco.
– Então Judie, você não é como eles, não é uma Guardian Wise? Perguntou o Doutor a Judie.
– É verdade, você não é muito parecida com eles. já se intrometendo na conversa, falou Matha.
– Sou humana e uma Wise. Minha mãe era humana e meu pai era o braço direito do imperador Grofing-Jur. respondeu Judie Minha mãe morreu a oito anos e meu pai a quatro. Quando meu pai faleceu ocupei seu cargo.
– Eu sinto muito disse Sarah Jane Também perdi meus pais.
De repente Martha gritou.
– Doutor, estou presa!
O Doutor então olhou e viu que haviam raízes enormes enroladas nas pernas de Martha, o que era muito estranho pois a poucos minutos não estava assim.
– Temos que tirar ela daí disse Sarah Jane.
Tentaram puxar aquelas enormes raízes, mas quanto mais tentavam mais elas apertavam, como se estivessem vivas.
– Não está funcionando desesperada Sarah Jane falava, e não era por nada pois as raízes já estava subindo, chegando ao pescoço de Martha, se apertasse ela poderia sufocá-la aponto de matar.
– Não podemos cortar as raízes.
– Por que não? perguntou o Doutor
– Isso vai contra tudo o que nos ensinam, respeitar o ambiente e seus habitantes.
– Não vou deixar ela morrer por isso. decidido falou o Doutor
– Está bem, vou fazer algo. Judie foi até a trilha, se ajoelhou e pegou um pouco da terra preta. Chegou perto e jogou em cima das raízes.
As raízes foram desenrolando do corpo de Martha, que já estava muito fraca.
– O que você fez? perguntou Sarah Jane um pouco assustada
– Pó de fogo. É inflamável, e a floresta sabe disso, eles tem medo de fogo.
Enquanto isso, ajudavam Martha a se recuperar.
– Eu só tinha me esquecido que temos que ficar na trilha, pois ela toda é protegida por ter o pó de fogo.
– Toda vez que entrarmos então na floresta ela vai nos atacar? Perguntou Martha
– Não, quando há pessoas novas, ou que apresentam mau, eles ficam assim. Nós achamos melhor deixar a natureza em paz e sair da terra firme, mas há pessoas que vivem em terra firme a muito tempo, essas pessoas cuidam dela, ganhando confiança, e podendo usar seus recursos.
– Isso explica as arcas e as cidades que flutuam no céu como The Place.
Todos olharam para uma árvore, nela havia algo diferente.
– O que é aquilo? perguntou Sarah Jane.
– É uma chave, encravada na árvore! assustada Martha olhava.
– Deve ser aquela que Groff disse E o Doutor estava certo, era a chave verde com a ponta do cabo em forma pentagonal assim como o líder dos Wise havia falado.
– Como vamos pegar ela? perguntou Martha
– Calma, eu vou lá. o Doutor pegou um pouco pó de fogo e foi fazendo um caminho até o pé da árvore, tirou a chave e colocou no bolso.
– Bom, agora que conseguimos a chave temos que prosseguir.
– Vamos andando, temos que encontrar aquele portão. Há uma cabana daqui a alguns metros, vocês podem descansar um pouco lá. explicou Judie


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? Se achou algo que devo melhorar é só dizer. Não se esqueçam de comentar. E fiquem de olho, a qualquer momento pode sair o próximo capítulo. Até logo queridos.



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