Troublemaker escrita por Dream


Capítulo 3
May is this mean to be


Notas iniciais do capítulo

Eu volteeeei, sweethearts, um ano sem atualizar, podem me xingar que eu deixo. Eu sei que sou uma autora relapsa, disse que ia postar em setembro, e agora é dezembro e nada. Mas a criatividade me abandonou, perdão. Gostaram da capa nova? Fiz outra de novo, por me estranhar com a antiga, sim sou doente, devo ter toc ou sla. Percebi que não tinha respondido os reviews, não faço idéia do porque, mas agora já estão respondidos, desculpinha. Sem mais embolações, até as finais. Enjoy



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Ally’s POV

Acordei de ponta cabeça no puff, suja de batatas, o controle do console havia machucado minhas costas, porém eu estava coberta, obra da mãe de Elliot, provavelmente. Trish não estava muito diferente, a não ser por estar encolhida em um canto do tapete. Elliot ainda roncava estirado no sofá. Folgado.

Procuro meu celular pelas tomadas do quarto, olho as mensagens, meu e-mail, e as redes sociais. Só então checo o horário. 6:00 AM. Não entendo essa minha mania de acordar tão cedo. Decido me arrumar antes que acordem, me arrasto até o quarto de hospedes, onde sei que sempre tem roupas extras nossas. Pego o ridículo uniforme do colégio, e sigo para o para o banheiro, tomando uma ducha quente.

Após me arrumar completamente, decido procurar os outros, que provavelmente já foram acordados pelos empregados. Quando chego ao quarto de hospedes designado a Trish, sei que deve estar no banho há, no mínimo, vinte minutos. Sei que nos atrasaremos. Volto ao corredor e encontro Elliot saindo de seu quarto secando os cabelos com a toalha, com sua camiseta pendurada no ombro. Sei que milhares de garotas morreriam para ter essa visão, mas não me importo, a tenho quase todos os dias desde o acampamento de verão desastroso de 2005.

– Bom dia, Alls! – ele me cumprimenta.

– Bom dia, Ells! –respondo como sempre.

– Man, odeio esse apelido. – Elliot disse já esperando a habitual resposta.

– Eu sei. – Sorri e então desci correndo, e logo ele atrás. Nossa malhação comum de manhã pelo melhor lugar na mesa. Quando estou próxima da cadeira, o garoto me pega pela cintura e me puxa para longe, se sentando na mesma.

– Hey, isso não vale. – protesto.

– Não há sobre isso nas regras. – ele sorri sinicamente.

– Talvez devêssemos fazer regras... – digo me sentando.

– É talvez. – o moreno falou mordendo sua torrada.

–--x---

Depois do atraso de Trish, seguimos para o carro com ela carregando seu café da manha em uma sacola. Entramos no Porshe (seu carro de verdade), Elliot nos daria carona para nosso querido colégio só para garotas (obrigada mesmo, pai). Dirigimos pela louca NYC, pegamos um pouco de transito, o que não é novidade para ninguém. Pegando alguns atalhos, chegamos a St. Mary HS, com 20 minutos de atraso.

Porém há algo de errado, Elliot estaciona na esquina, já que passagem para rua está fechada. Desço do carro, há sirenes, ambulâncias, pessoas gritando e chorando, alguns pais discutem com a diretora. Trish, sai do carro tão pasmada quanto eu.

– Talvez eu devesse esperar. – Elliot murmura assustado.

– Você se atrasará para aula. Não precisa. –digo gentilmente.

– Se precisar ligamos para o pai da Ally. – Trish diz bebendo seu suco.

– Ou pegamos o metrô... – respondo, pois é o que acontecerá.

– Ok, bye. -então ele arranca o carro, e segue.

Seguimos alguns metros até a frente da sede. Ou o que deveria ser. Algo realmente ruim aconteceu, metade do prédio estava em chamas, boa parte do prédio estava desmoronando. Havia grafites por todo o local. Na grande escadaria havia uma faixa pendurada: Não mexa conosco, fascista”.

– O que aconteceu aqui? – arregalo meus olhos para Trish.

– Algo com certeza ruim. – ela diz me puxando até Principal Ms. Turnner. - Senhora, o que aconteceu por aqui? – ela grita ao meio da voz de pais furiosos.

– Alguma gangue atacou nosso colégio, os grafites já estavam quando cheguei, porem, a bomba apenas estourou junto com o sinal de entrada, alguns alunos foram gravemente feridos. Todos os pais foram chamados, não se preocupem, mr. Dawson já deve estar a caminho. – ela disse abalada, mal percebendo nosso atraso. – Sinto que serão realojados em outros colégios. E o velho St. Mary nunca mais voltará a lecionar.

Ela desaba em prantos, sei que o colégio tem sido de sua família há um bom tempo. Não me sinto feliz, apesar de ter desejado que ele explodisse milhares de vezes, nunca falava serio. Vejo algumas garotas feridas, alguns pais chorando, espero que suas filhas fiquem bem.

– Não acredito que perdi o café para não ter aula! – diz Trish bufando.

– Patrícia! – a repreendo. Sei que só está falando para quebrar o clima.

Estamos voltando para a rua, na direção do metro, quando sou parada por uma cena nunca vista antes. Meu pai corria em nossa direção, ele estava vermelho e suado, sua camisa tinha marcas nas axilas. Quando nos encontrou, abraçou-nos fortemente.

– Graças a Deus, vocês estão vivas! – ele exclamou ofegante. – O que aconteceu aqui?

Trish despeja resumidamente toda a historia, ela acrescenta que é o segundo ataque nesse mês em escolas só para garotas. E antecipa a minha pergunta.

– Como o colégio fechará, o senhor poderia nos colocar no mesmo colégio que Elliot? É ótimo e seguro, e Elliot nos protegeria de qualquer coisa. O senhor confia nele, não? Eu sei que sim. Então, o que me diz? – a latina respira pela primeira vez desde que começou a falar.

– Hm, isso economizaria tempo, e tempo é dinheiro. Vamos logo até lá. Preciso voltar ao trabalho, e como disse: tempo é dinheiro. – Esse discurso me irrita, mas não me importo, desejo estudar em um colégio normal desde que minha mãe foi pra áfrica com seu cara, e meu pai me colocou no St Mary. Não sei o que o convenceu, o drama todo, o discurso de Trish, ou se ele está ocupado demais para procurar outro colégio feminino.

Pegamos o metrô, mando uma mensagem para Elliot contando, mas ele terá teste de química, e só nos encontrará depois. Depois 15 minutos descemos e andamos alguns quarteirões até a escola. O diretor nos recebe educadamente, mais ainda quando escuta o nome do meu pai, Lester Dawson, o dono de uma das franquias de lojas musicais mais famosas do país.

Confesso que o lado bom disso foi toda a rapidez em agilizar a papelada, começaríamos amanhã. Se fosse uma pobre mortal, isso demoraria uns três dias. Sr. Hothsbank nos oferece um tour pelo colégio, o que meu pai recusa para voltar para seu mundinho dos negócios. Eu e Trish aceitamos. Contamos de Elliot, e o principal nos acompanha até o laboratório de química. Calculo que Elliot deve estar terminando seu teste, o pelo menos o tempo.

Trish está contando mais uma historia sobre o emprego que ela foi demitida ontem, e pelo que ela começará hoje. Sempre hilário o modo como as coisas terminam, dessa vez, ela derrubou café quente nas calças do chefe, logo depois de chegar atrasada pela terceira vez na semana. Na verdade ela tentava o bajulá-lo, pois até estava gostando do emprego. Ela foi despedida, mas se ofereceu para levar a calça na lavanderia, onde conheceu um dono de um restaurante estranho que ofereceu um emprego para ela, por causa do casaco de onça.

Estou rindo tão alto que não percebo que o sinal já tocou e há uma movimentação nos corredores. Elliot passa por nós, pedindo-nos para esperar ele pegar seus livros no armário. Após alguns minutos a movimentação diminui, poucos alunos estão por aí ainda.

– Ally, cuidado! –diz Trish se abaixando. Alguém arremessa uma bola de basquete, que por um triz não me atinge, pois alguém a segurou. Me viro para agradecer meu salvador, e me surpreendo.

– Ally? – ele diz sorridente.

– Austin! – falo alto demais. – Obrigado por isso.

– De nada, baixinha. –ele bagunça meu cabelo. Quando tivemos tanta intimidade mesmo? – O que faz por aqui?

– Ela é a nova aluna. – diz Elliot passando o braço em volta dos meus ombros. – Não está atrasado para o treino de basquete, Moon?

– Achei que soubesse que não temos treino hoje, Lockwood. – o loiro disse com desdém.

– Talvez devesse entrar para o time de Lacrosse... – o moreno do meu lado disse em tom de ameaça. Uma bem estranha, na verdade.

– Te encontro lá. – ele semicerrou os olhos. – Vambora, Dez.

A cena foi tão estranha, que nem reparei no ruivo discutindo com minha amiga baixinha. Talvez fosse por isso que ela não havia dito nada constrangedor

...


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Notas finais do capítulo

Cap bem fraquinho, né? Sorry babies, mas é necessário a calmaria pra haver tempestade, right? até os reviews. Beijinhos



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