Jade povs
Acordei em lugar sujo, abri meus olhos e tentei mexer as mãos, não funcionou muito bem, olhei e tinha uma corrente, estava deitada em um colchão que tinha cheiro de mofo, espirrei, ugh. Tinha apenas uma janela no quartinho, com grades, a casa tinha chão de madeira, mas as paredes eram pintadas de branco, a luz estava apagada, sendo o quarto apenas iluminado com a luz do sol, não mereço uma coisa dessas.
Derepente uma cara entra com um telefone
–O que você quer ? Pode pelo menos tirar essa porcaria de corrente ? Perguntei
–Não, agora você vai fazer sua melhor cara de choro e dizer ao telefone Beck, me ajuda
–Eu não vou fazer isso Disse e ele me deu um tapa
–Você vai, ou quer outro desse ? Arg
–Tá, me de a porra do celular- Ele me entregou o celular e eu ouvi a voz do Beck, oh meu Beck. Levei pro lado atriz e disse
–Beck, me ajuda.
–Jade ? Ouvi ele perguntando do outro lado da linha, e quando ia responder o cara tirou o celular da minha mãe e passou aquelas mãos nojentas no meu rosto e desligou o celular.
–Boa garota Ele disse e passou os dedos em cima dos meus lábios, mordi seu dedo indicador.
–Desgraçada Ele disse e me deu outro tapa.
–Me solta Rosnei
–Não, você vai ficar presa, isso só mostra que você é uma cadela.
–Ugh,eu quero café
–O máximo que você vai ter aqui é agua.
–Você quer manter uma pessoa em cativeiro pelo menos mé dá café. Disse bufando ele me olhou e saiu da sala, jogando uma chave em cima do colchão, peguei e a abri a corrente, massageando meu pulso logo em seguida.
–Eu não acredito que vou ter que ficar aqui.- Levantei e fui até a porta, trancada obviamente, me lembrei da tesoura que eu guardava no coturno, tatei e ela ainda estava ali por sorte e do celular no sutiã, mais infelizmente ele não estava ali, deve ter caído no caminho. Fui até a janela, e a grade abria, tentei abrir a janela mas estava emperada. Bufei e me sentei no colchão novamente, que saco.
Agora além de ter que começar uma tour com a Cat semana que vem, to presa em um cativeiro. Logo me trouxeram café e cupcakes ? Okay.
Depois que eu comi, deitei no colchão e tentei dormir um pouco, o que funcionou e quando abri os olhos, os vi chegando com outra pessoa com um saco na cabeça, a jogaram dentro da sala e saíram.
Beck povs
Sequestraram minha Jade.
–Não, eu tenho que ajudar ela Disse tentando levantar do sofá pela quinta vez.
–Beck, se acalma temos que esperar eles ligarem e nos dizerem mas alguma coisa. Ugh, eles não entendem, é a mulher que eu amo que está lá.
–Não, eu não posso deixar Jade na mão deles.
–Beck, você precisa de agua com açúcar, eu vou pegar Cat disse e saiu da sala, indo pra cozinha.
–Beck, se acalma vamos ligar pra policia
–Não, não vai adiantar tem que esperar 48 horas. Disse e coloquei as mãos entre os rostos, pensando em como minha menina pode estar.
Narrador povs
Cat foi até a cozinha, encheu um copo da agua e viu que não tinha açúcar, então resolveu ir até seu apartamento, colocou um pouquinho de açúcar no copo e pegou um calmante. Quando estava saindo sentiu um pano ser colocado em sua boca, começou a se debater e o copo caiu no chão e se despedaçou a porta ficou aberta e Cat foi levada.
Tori ouviu o barulho, e saiu .
–MENINOS Gritou da porta do apartamento de Cat e Robbie.
–Cadê a Cat ? Robbie perguntou alterado.
–A levaram também Beck disse e passou as mãos pelo cabelo.

Ela desapareceu como a lua
Que vai por trás das nuvens
E tudo escureceu como na rua
Quando faltam as luzes
Não há ninguém
Nas calçadas
E se não há mais ninguém, é porque
Não há ninguém
Dele se escondeu
Com mil disfarces úteis
Tudo se resolveu na areia
Onde fazem casa os avestruzes
Eu disse

[refrão]
Ou quem
Não pode admitir que tem
Motivos pra viver por alguém

Ela nunca pareceu
Do tipo que manda flores mortas
Paraíso que escolheu
Muito vivo, mas só por trás das portas
Não há ninguém
Nos jardins
Não há mais clareza, nem meios
Pra esses fins
Escuridão na veia
Com mil disfarces úteis
Tudo se resolveu na areia
Onde fazem casa os avestruzes

Eu disse
[refrão]
Ou quem
Não pode admitir que tem
Motivos pra viver por alguém