Vampiros - Noites Sombrias escrita por LESTAD


Capítulo 33
Capitulo 33




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Capitulo 33 – O passado de Wes

John conheceu um vampira de nome Astarte que parecia ser antiga, e por isso de inicio não confiava nela. Mesmo assim eles começam a sair e se entender. Porem Rebeca, a bruxa irmã de Roxane ainda não havia desistido de caçar John e monta um plano de ataque com ajuda de aliados. Eles atacam John, mas para sua surpresa Astarte surge e usando sua telepatia quebra a concentração e o feitiço de Rebeca que no fim acaba vencida e morta. Com isso John e Astarte finalmente ficam juntos. Os meses se passam e Nápoles estava tranquila, mas Wes o lobisomem caçador havia feito muitos inimigos. Um vampiro chamado Ivan com ajuda de um servo ataca Wes para se vingar dele, mas durante sua luta alguém aparece.

— Tudo bem, eu encaro os dois! – afirma Wes começando a se levantar. Ivan e o outro vampiro então sacam punhais de prata indo para cima dele. Os três trocam golpes rápidos e Wes é ferido pelas adagas de prata duas vezes. Ivan então acerta o rosto de Wes e o outro vampiro avança mirando o coração dele. Porem alguém acerta o vampiro o jogado para trás. Ivan e Wes olham a cena surpresos e então veem uma mulher a frente deles.

— Não pode ser Eleonor! – Wes parecia conhecer a mulher.

— Olá querido quanto tempo! – ela acena e sorri para ele.

— Mas quem é essa agora? – Ivan não fica nada feliz enquanto o outro vampiro se levanta.

— Você não deveria estar aqui! – afirma Wes.

— Não seja ingrato, você precisa de minha ajuda! – responde Eleonor.

— Já chega, eu não tenho nada a tratar com você mulher lobo. Meu assunto é com essa aqui! – Ivan aponta para Wes.

— Acontece que se mexer com ele vai mexer comigo também! – responde ela já começando assumir sua forma de lobisomem.

— Então chega de conversa! – grita Ivan atacando Wes acertando seu peito com a adaga e fazendo um corte. Já Eleonor ataca o outro vampiro, e os dois trocam golpes. Porem Eleonor se mostra mais rápida e atravessa o peito do vampiro ao cravar suas garras arrancando o coração dele. O vampiro vai ao chão imóvel. Já Wes e Ivan seguiam lutando e trocando golpes, até o lobo caçador acertar com suas garras o braço do vampiro fazendo um grande corte. A faca de prata cai no chão e logo depois Wes crava seus dentes no pescoço de Ivan e com uma mordida corta o pescoço dele.

— Esse ai está morto, já esse o sol vai dar conta. – aponta Leonor para o vampiro caído já voltando a sua forma humana. Wes faz o mesmo indo até ela.

— Porque está aqui Leonor? – Wes volta a perguntar.

— Eu acabei de te salvar e nem vai agradecer? – retruca ela.

— Eu estava indo muito bem, tenho certeza que cuidaria dos dois. – responde ele.

— Eu havia me esquecido de como você é convencido meu querido! – ela sorri.

— Eleonor eu não estou brincando. Você foi embora para não voltar mais, então porque está aqui? – Wes insiste na pergunta.

— Eu senti saudades queria te ver, porque está agindo assim? – Eleonor se mostra um pouco incomodada, mas Wes da uma risada sarcástica.

— Você é mesmo incrível. Só vou dizer uma vez, saia da cidade e não tenha ideias. Estamos em paz e não quero ver isso mudar! – afirma ele indo embora em seguida e deixando Eleonor para trás. Logo ele volta para casa e Erick o esperava.

— Wes você demorou, aconteceu alguma coisa? – pergunta Erick preocupado.

— Eu quase fui morto por 2 vampiros que queriam eliminar o caçador da cidade. – explica ele.

— Eu sabia que deveria ter ido também. – afirma Erick. – Mas como conseguiu se livrar deles? – ele completamente perguntando.

— Essa foi a pior parte, uma pessoa me ajudou. Alguém que não deveria estar na cidade. – Wes enche um copo e começa a beber.

— De quem você está falando? – pergunta Erick curioso.

— Eleonor, uma lobisomem que há muito tempo foi embora da cidade. Ela é minha ex-namorada. – explica Wes.

— Mas isso foi bom, ela voltou e te ajudou. Ela disse porque voltou? – Erick também começa a beber.

— Ela voltou por minha causa. Hahahaha como é ridículo! – Wes mostra estar ainda muito irritado.

— Porque diz isso? – Erick o encara.

— Ela me deixou há muito tempo, porque tinha planos maiores que ficar na cidade apenas. Eleonor acredita que nos lobisomens somos superiores e devemos governar. Ela nunca concordou com minha ideia de proteger os humanos. – explica Wes.

— Eu não sabia, então ela queria que vocês governassem a cidade? – pergunta Erick.

— Sim, e por isso nos separamos. – conclui Wes. Enquanto isso em outro ponto da cidade John vivia seus dias em uma tranquilidade maior ao lado de Astarte.

— Então a sua vida costuma ser assim tão calma? – pergunta Astarte que caminhava até John dando-lhe um copo com uísque.

— Você está me provocando não é? Eu nunca tive paz desde que fui transformado. Meus dias eram fugir, passar muita raiva, dentre outras coisas. – lembra ele.

— Você me contou sobre Drácula e Helena. Eu sinto muito por tudo isso. – lamenta ela. John então puxa Astarte para perto e a beija.

— Esses últimos meses foram os meus melhores em muito tempo. Você me deu um novo começo. – John a beija novamente.

— Também foram para mim em muito tempo. – Astarte abraça John e os dois caem do sofá rolando no chão e se beijando.  – Não imaginei que poderia ser tão feliz. – completa ela.

— Então temos que aproveitar cada minuto. – ele sorri.

— Falando nisso temos ir, você precisa treinar sua telepatia. – lembra Astarte se levantando e John faz o mesmo.

— Sabe, eu andei pensando sobre isso, Helena me transformou mas porque não usou telepatia para me controlar? – pergunta John.

— Bem, eu imagino que apenas porque queria dobrar a sua vontade. E fácil controlar a mente de alguém, mas controlar sua vontade para uma vampira como ela era mais divertido. Além do mais se ela controlou você em algum momento você nem faz ideia. – explica ela

— Pensando dessa forma. – ele concorda enquanto os dois saem da casa e começam a caminhar pela rua.

— Sabe, Helena era uma vampira muito mimada, apesar de ser antiga, ela tinha mais de mil anos, não costumava usar seus poderes porque tinha outros para isso. Não fiquei surpresa quando soube da morte dela. – lembra Astarte.

— Você fala isso mas os poderes não veem simplesmente com a idade? – pergunta John.

— Mais ou menos, mesmo que você desperte não significa que vai saber como usa-los, ou explorar seu máximo. – completa Astarte.

— Então Helena não usava muitos seus poderes e por isso eram pouco desenvolvidos. – conclui John.

— Ela foi transformada pelo próprio rei dos vampiros. Só o nome dela deixa a maioria de joelhos por essa ligação. – lembra Astarte deixando John assustado.

— O rei? Quer dizer que matei alguém importante pra ele? – pergunta John.

— Relaxe, ele não quer mais sua cabeça, bom eu acho que não. Agora esquece isso e vamos ver sua telepatia. – Astarte aponta para um homem que estava próximo.

— Você fala isso porque não fugiu a vida toda de vampiros mais velhos. – reclama John se aproximando do homem e o segurando. – Agora me ouça bem, quero que me traga uma garrafa de vinho para beber. Não demore! – ordena John e o homem parte em seguida, e logo retorna com uma garrafa de vinho entregando a John partindo depois.

— Você já consegue controlar a mente de uma pessoa , agora tente apagar. – ordena Astarte e John se aproxima de uma mulher.

— Olá senhorita, eu sou um vampiro! – fala John se transformando logo depois. A mulher começa a gritar desesperada, mas John a segura e então usa sua telepatia para entrar na mente dela e apagar tudo. – Você se assustou comigo porque estava distraída, foi só isso. – a mulher para John concordando e pedindo desculpas partindo logo depois.

— Você já domina bem a base dos poderes telepáticos. – parabeniza Astarte.

— Mas nada como você, que consegue fazer a distancia, controlar totalmente, dentre outras coisas incríveis. – lamenta John.

— E você não deveria nem poder usar esse poder ainda pela sua idade. Bem vamos voltar e beber esse vinho logo! – e assim os dois retornam terminando o treinamento telepático de John. De volta a casa de Wes, a noite já havia chegado e ele se preparava para sua patrulha costumeira junto de Erick quando alguém bate a porta.

— Quem pode ser essa hora? Será Jared? – Erick fica curioso com a visita aquela hora.

— Não é ele. É Eleonor quem está lá fora. – ele responde indo até a porta.

— Como ela sabe dessa casa? – pergunta Erick, enquanto que Wes abre a porta.

— Eu conheço Wes muito bem, e conheço essa casa! – responde Eleonor entrando logo depois.

— Isso explica tudo. – afirma Erick.

— Porque está aqui? Porque não foi embora ainda? – Wes demonstra clara irritação.

— Eu disse que voltei por você, eu quero conversar ter uma chance de nos entendermos! – responde ela.

— Eu não confio em você, e não quero conversar. Apenas vá embora! – repete ele.

— Acho que eu vou deixar os dois conversarem. – Erick se levanta para sair da sala, mas Wes o impede.

— Não você não precisa sair, na verdade deve ficar. Vou terminar de contar a historia de Eleonor. – lembra Wes.

— Eu estou aqui para conversar, você precisa me ouvir! – ela tenta falar com Wes, mas ele não está disposto a ouvir.

— Nos formávamos uma alcateia de lobisomens. Eu era o alpha e queria cuidar da cidade como eu faço até hoje. Mas Eleonor tinha outros planos, ela queria governar, controlar. Logo eu acabei ficando no caminho e ela virou a alcateia contra mim indo embora da cidade como a nova alpha. – termina Wes.

— Você virou a alcateia contra ele? – Erick fica surpreso.

— Ela me traiu duplamente, afinal também era minha namorada! – releva Wes encarando Eleonor que fica em silencio. O passado de Wes começa a ser mostrado, mas o que Eleonor realmente quer na cidade?

Continua......


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