O Despertar De Mewtwo escrita por 365fanfics


Capítulo 21
A batalha final


Notas iniciais do capítulo

É com tristeza e ao mesmo tempo felicidade que eu entrego a vocês o ultimo capítulo de "O despertar de Mewtwo".

Esse sem duvidas foi um capítulo trabalhoso de ser escrito, mas fiquei satisfeita com o resultado final. Espero que vocês também fiquem.

Boa leitura e obrigada a todos que acompanharam a fanfic até o fim (sei que não foram muitos, mas o que importa é a qualidade, não a quantidade).

Mais uma vez muito obrigada e boa leitura.

Ah, e o ponto de vista é do Ash (O personagem que todos amam odiar).



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Uma data que sempre gostei de comemorar foi o aniversário da cidade de Pallet. Como não havia muitos moradores na cidade quem sempre organizava a festa e a comida era minha mãe. A festa também costumava acontecer aqui em casa.

Eu estava muito ansioso porque finalmente ia rever May e Max, que viriam para Pallet especialmente para a festa. Misty e Brock também viriam. E eu também liguei para Liza, pois queria muito que Charizard participasse da festa junto com meus outros pokemons.

A minha mãe e o Professor Carvalho estavam um pouco ocupados com a arrumação de tudo. Eu queria ajudar, mas mamãe disse que era melhor eu esperar meus convidados.

Ouvi a campainha tocar, com certeza seria Misty e Brock, fui atender.

– Feliz aniversário da cidade! – não entendi nada daquela cena. Não era Misty, nem Brock, tampouco Max e May. Eram Bruno, Lorelei e Will. – Com licença Ash.

Os três entraram na minha casa sem ao menos convidá-los para entrar.

O que mestres pokemons tão fortes queriam em uma festa tão simples em uma cidade pequena?

– Ash, eu fiz o meu cozido, vou deixar na cozinha. – Bruno segurava um pequeno caldeirão.

– Oi Pikachu – Lorelei estava com Pikachu no colo e ele assim como eu não entendia o que deu naquele povo.

– Bom a festa ainda não começou – disse um pouco sem graça enquanto Bruno e Will se ajeitavam no sofá.

– Não tem problema Ash, a gente espera. – Will deu um discreto sorriso. – Podemos ligar a TV?

– Ash, você já conhece a Lorelei? Ela é minha esposa. – olhei para Lorelei e ela ainda insistia em fazer amizade com Pikachu.

– Po-podem sim.

Olhei pela janela e vi um taxi parando. Logo percebi May e Max saindo de dentro dele.

Desviei meus olhos da janela, Will e Bruno assistiam uma pokenovela e discutiam seriamente o destino dos personagens. Lorelei continuava tentando ser amiga de Pikachu. Escutei a campainha tocar e fui atender para receber May e Max.

– Olá Ash podemos entrar? – dei de cara com Steven, ele como sempre estava acompanhado de Cynthia. E logo atrás vi May e Max se aproximarem da porta.

– Pode sim Steven. – gritou Bruno. – Venham logo que a pokenovela já começou.

– Não posso perder a minha pokenovela favorita. – Cynthia entrou e Steven foi logo em seguida – Ash parabéns pelo aniversário da cidade.

O que foi que deu neles?

– Oi Ash, não sabia que você tinha convidado todos esses mestres pokemons para a festa – Max parecia super empolgado.

– Eles apareceram de repente, não os convidei.

– Ah, mas assim que é legal, quanto mais gente melhor. – May pulava de alegria.

Logo percebi outro taxi surgindo, dessa vez saía de dentro dele Agatha e sua neta Small Lady.

– Parabéns para todos que nasceram em Pallet Ash. – Agatha estava sorridente e carregava um pacote com alguma coisa – Espero que vocês gostem de torta de chocolate com morango.

Sem responder olhei para a casa e tudo estava uma bagunça. Bruno e Will agora sentavam no chão. Steven e Cynthia sentavam no sofá enquanto assistiam a pokenovela. May e Max conversavam com Lorelei.

– E-entrem. – foi só o que consegui pronunciar.

– Obaaaaaaa doce, é ótimo para acompanhar enquanto assistimos a pokenovela. – Bruno gritava enquanto Agatha se aproximava com o pacote.

– Nada disso, eu fiz essa torta para sobremesa.

– Pokenovela é coisa de mulher. – ouvi a voz do Lance, como se por um instante tivesse se materializado na minha porta.

– Não fale mal da minha pokenovela. – Bruno se aproximou de Lance, que por sua vez já foi entrando sem ao menos ser recebido.

– Bruno você é homem!

– E mais macho que você. – os dois realmente pareciam levar a discussão a sério.

– Calem a boca as duas meninas aí que eu quero assistir. – Will parecia entediado. Talvez ele não gostasse tanto assim da pokenovela.

– O QUÊ??? – as vozes dos dois mestres saíram com um coro.

– Brincadeirinha. – Will começou a suar.

De repente eu senti um lança chamas vindo em minha direção, soube no mesmo instante que era Charizard e logo atrás estavam Charla, Liza, Misty e Brock.

– Oi Ash, quando passei por Viridian encontrei Misty e Brock e então ofereci uma carona. – Liza me entregou uma caixa de bolinhos.

– Tudo bem – apenas torcia para que não chegasse mais pessoas, na sala não cabia mais ninguém – entrem pessoal.

– Oi Lance – Liza saiu correndo em direção a ele e o abraçou.

Olhei para o restante do pessoal, May não parava de conversar com Cynthia e ela lhe dava toda a atenção do mundo, enquanto Max mostrava sua pokedex para Steven. Lorelei e Bruno agora estavam juntos de braços dados. Will estava emburrado com o cenho franzido e logo levantou e puxou Bruno consigo.

Comecei a reparar nos dois e Will falava bravo com Bruno que tentava se defender, era como fosse acusado de algo pelo mestre dos pokemons psíquicos.

Agatha havia saído para procurar o Professor Carvalho e Small Lady estava jogada no canto da sala de cabeça baixa e com os punhos cerrados no colo, estava tão para baixo que nem parecia aquela maluca que só pensa em matar o Mewtwo.

Misty e Brock continuavam do meu lado, como se também reparassem em todas as pessoas ao nosso redor.

– Olha só aqueles dois pombinhos – Misty apontou para Lance e Liza.

Liza tinha colocado suas mãos em volta do pescoço de Lance e ele segurava a cintura dela. Ela tentou beijá-lo, mas ele virou o rosto e tirou as mãos dela de seu pescoço. Ele parecia bem sério.

– Acho que não são tão pombinhos assim. – Brock especulava o que aqueles dois tinham. E eles foram para o jardim de frente da casa.

Agatha voltou acompanhada por Gary, Professor Carvalho, Tracey e minha mãe. Mas o único que achou aquele tanto de gente normal foi o Professor Carvalho.

Will continuava irritado e nem ligava mais para a pokenovela, Steven tentava consolá-lo junto com Bruno. Olhei para o jardim para saber o que Lance e Liza faziam.

– Sabe, acho que depois de 25 anos eu finalmente encontrei o verdadeiro significado da minha vida... – eles tinham se sentado no canto do jardim, mas era possível escutar a conversa e vê-los ao mesmo tempo – E eu cheguei a pensar que podia seguir em frente e fingir que nada aconteceu, mas eu preciso lutar pela minha felicidade, assim como você também deve lutar pela sua.

Ela de repente começou a chorar e eles se abraçaram. E logo ele retornou para a casa deixando-a sozinha no jardim. Tive medo dele me notar espionando.

– Ash, sua mãe disse que já vai servir o almoço. – ouvi Misty.

Fui para a mesa. Agatha e Small Lady, junto com minha mãe arrumavam as coisas. Small Lady continuava triste e de cabeça baixa. Olhei para trás e todas aquelas pessoas vinham em minha direção. Eles pareciam uma debandada de Tauros. Como não caberia aquele tanto de gente, Professor Carvalho uniu duas mesas.

Todo mundo começou a se sentar, nunca pensei que os mestres pokemons gostassem de ir em festas por causa da comida de graça, mas enfim vivendo e aprendendo. Professor Carvalho sentou-se na ponta da mesa e Small Lady sentou no canto entre o Professor e a avó.

Percebi que Lance desde que voltou do jardim não parava de observá-la. Uma vez ouvi o Professor Carvalho comentar que eles brigavam muito. Provavelmente era mais uma briga. Ele queria sentar-se na outra ponta ao lado do Professor Carvalho, para ficar de frente a ela, mas Gary foi mais rápido e sentou-se primeiro e ao lado de Gary sentou Steven e Cynthia e por fim Lance sentou ao lado de Cynthia um pouco emburrado.

Ao lado de Lance sentou-se Bruno, depois Lorelei e Will. Ao lado de Will ainda tinha um lugar vago e Liza sentou-se ali. Na outra ponta sentou-se minha mãe e eu me sentei entre ela e Misty, que sentava junto com Brock, ao lado dele sentou-se Tracey, May e Max.

– Atenção pessoal! – disse Professor Carvalho alto enquanto todos conversavam. – Como vieram mais pessoas do que esperava para o aniversário da cidade, farei um discurso. – todos ficaram em silêncio – Fico muito feliz por saber que a festa de aniversário da cidade é um sucesso, espero muito, mas muito mesmo que todos vocês se divirtam e voltem ano que vem.

Todos aplaudiram o discurso do professor e começaram a comer. Eu nunca tinha visto a minha casa tão cheia e ainda por cima com pessoas importantes. Tínhamos quatro mestres pokemons da Elite 4 de Kanto e Johto, o campeão da Elite 4 de Hoenn e a campeã da Elite 4 de Sinnoh, além de duas distintas mestres pokemons e a protetora do Vale Charicífico.

Depois que todos almoçaram Bruno se ofereceu para lavar a louça, assim como Cynthia e May. Small Lady e Gary mostravam seus Umbreons um para o outro e conversavam sobre desenvolvimento de Eevees enquanto Tracey desenhava os pokemons dos dois. E minha mãe disse que queria conversar comigo.

– Poxa Ash por que não disse antes que você tinha esse jogo? – Lance e Steven estavam sentados no sofá ligando meu vídeo game. O jogo que ele falava era de luta onde os lutadores eram os mestres pokemons mais populares do mundo. E tanto Lance como Steven eram personagens do jogo.

A cozinha tinha virado a maior bagunça, todos cantavam o mais alto que podiam, até Brock foi participar.

– Ash – minha mãe me olhava com o cenho franzido – por que não me avisou que chamaria esse tanto de gente?

– Mãe eu juro que esse povo apareceu de repente aqui em casa. As únicas pessoas que convidei foram a Misty, o Brock, a May, o Max e a Liza.

– Tudo bem, eu gosto de festas com bastante gente mas...

– Aleluia! Finalmente derrotei Steven Stone! – nossa conversa foi interrompida pelos gritos do Lance na sala. E como se não bastasse ele pulava em cima do sofá.

– Eu quero uma revanche. – ouvi Steven debater.

– Ash, a minha casa está de cabeça para baixo por causa desse povo. – minha mãe continuava brava.

E então ouvimos um barulho vindo do jardim, olhamos e era Liza e Will se pegando, aquilo deixou minha mãe mais brava ainda.

– Ash quero que você dê um jeito nisso... – e novamente fomos interrompidos, dessa vez o barulho vinha da cozinha e parecia ser de pratos quebrando.

– Eu te dou uma hora... – ela fechou os olhos, nervosa.

Assim que ela entrou vi uma espécie de avião voando bem baixo, como se já fosse aterrissar, mas em Pallet nunca passava nem sequer avião.

– Mãe, você viu o avião que passou?

– Que avião Ash? – Lance e Steven se materializaram no meu lado. Se há pouco eles estavam concentrados jogando vídeo game.

Será que eles prestaram atenção na conversa que tive com minha mãe?

Quase que na mesma hora ouvi um grito desesperado da May, os dois correram em direção à cozinha. Eu também fui e quando cheguei lá, May tinha virado refém de um membro da Equipe Rocket.

Mas era um membro diferente, ele usava roupas mais sofisticadas. Nem se comparava com os rockets que eu conhecia, mas ele parecia ser bem perverso. Tive medo que ele fizesse algo contra May.

– Por favor não machuque ela. – implorou Cynthia.

O irmão de May, Max se escondia muito assustado atrás de Bruno.

Small Lady, Gary e Tracey apareceram na cozinha, assim como Agatha e Professor Carvalho.

– Proton? O que faz aqui? E por que está usando esse uniforme? – Small Lady se aproximava do homem.

– Você conhece esse Rocket Small Lady? – perguntou Lance quase como um rugido de Dragonite, aquela era a primeira no dia vez que eu vi ele dirigir a palavra a rival.

– Então esse é o Proton? – Steven parecia muito aflito com aquela situação.

Quem era Proton e de onde Small Lady conhecia aquele homem?

– Então já me apresentou para seus amigos querida? – o homem perguntou ainda segurando May.

– Proton, o que significa tudo isso? – a voz dela saiu trêmula.

– Significa que estamos trabalhando de lados opostos, a não ser que você queira voltar a trabalhar comigo e com a Equipe Rocket.

– Não pode ser... – ouvi Steven suspirar.

– Eu nunca trabalhei para a Equipe Rocket Proton... – ela já começava a demonstrar desespero perante a situação e cobria a face com as mãos, como se não acreditasse no que acontecia. – Por quê? Por que se aliou a Equipe Rocket?

– Na verdade eu sempre fui aliado. O Giovanni tinha descoberto que dois jovens cientistas em Hoeen estudavam o Mew, e ele me incumbiu de conseguir de algum jeito a equação do DNA e foi aí que me aproximei de você, – ele começou a rir – e foi tão simples roubar aquela equação de você... mais simples que roubar pokemon de treinador iniciante perdido na Floresta de Viridian.

– Então você é a culpada de tudo isso ter acontecido... – Lance agora estava furioso, mas antes que me continuasse, Will e Steven o impediram.

– Você disse que me amava! – ela começou a ficar fora de si.

– É claro que disse isso sua tonta, as mulheres ficam caidinhas quando um homem do nada começa a fazer tudo por elas, e ainda mais se tratando de alguém excessivamente carente como você. – ele soltou a May e ela correu para os braços de Cynthia – Mas apesar de tudo eu senti a sua falta e por isso te dou a opção de me ajudar a acabar com esses perdedores.

– Eu nunca vou me aliar a Equipe Rocket, NUNCA!! – eu não sabia dizer se ela estava com raiva ou desesperada.

– Essa é a ultima chance que ofereço a todos que estão aqui, a cidade vai se transformar em um campo de batalha e vocês serão massacrados pelo poderoso Mewtwo que despertou... se não quiserem morrer, sugiro que rendam-se.

– Se quer que eu obedeça a suas ordens fique sabendo que eu prefiro a morte. – Cynthia ainda abraçava May.

– Isso mesmo jamais aceitaremos essa situação. – Bruno era o oposto de como se comportou a festa inteira.

– Tudo bem, então vocês vão morrer. – o homem foi embora pela porta dos fundos.

– Eu vou lutar com todas as minhas forças. – Small Lady fez mesmo caminho que o homem fez.

Então o que toda aquela animação dos mestres pokemons aqui era apenas encenação?

Eles sabiam desde o principio que a Equipe Rocket viria para Pallet acabar com tudo, por isso vieram aqui para impedir. E Mewtwo finalmente despertou.

– Agatha, fique aqui e impeça que alguém entre e faça mal as crianças – Steven tinha assumido a posição de líder – todos nós vamos ajudar Small Lady a parar a Equipe Rocket.

Olhei pela janela e vi centenas de membros da Equipe Rocket saindo do avião. Tinha gente para todos os lados, mas nem sinal de Mewtwo. E só nove pessoas para derrotar tudo aquilo de gente. Pallet nunca recebeu tanta gente como naquele dia.

Eu não posso ficar aqui, preciso ajudá-los

– Eu também vou batalhar. – e saí correndo para fora e indo em direção ao campo de batalha que se formava.

– Ash não! – ainda ouvi os gritos de Misty, Brock, May e Max, mas isso não iria me fazer parar.

Cheguei ao campo de batalha, mas antes que eu continuasse a correr Lance pulou de cima de seu Dragonite.

– Ash, o que faz aqui?

– Eu quero ajudar vocês.

– Por favor Ash, volte para a casa. – ele falava tranqüilo.

– Não, não vou sair daqui.

Eles precisam de ajuda para derrotar a Equipe Rocket, por que querem bancar os fortes se estão em desvantagem?

Naquele momento, Misty, Brock, May e Max vieram até mim.

– Ash, entenda... essa luta é de mestres pokemons... vocês são o nosso futuro e não podem se arriscar, se acontecer algo com vocês quem serão os futuros mestres pokemons que ficarão no nosso lugar? – ele sorriu.

Mesmo com todos os problemas e não parando de chegar mais membros da Equipe Rocket no campo de batalha, a voz dele continuava calma. Eu assenti para ele e voltamos para a casa, mas quando chegamos lá dois homens da Equipe Rocket tinham invadido a casa e Agatha lutava contra eles e não podíamos entrar.

Como não tinha forma de entrar, Brock nos escondeu numa parte do jardim e ficou ali junto com da gente, o lado bom é que conseguíamos ver e ouvir tudo o que acontecia.

Lance, Steven e Liza voavam em cima de seus pokemons, enquanto os outros continuavam no chão. A batalha começou e os pokemons foram com tudo em cima contra a Equipe Rocket.

Todos os mestres logo de cara apelaram para os ataques mais poderosos de seus pokemons. Comecei a sentir a terra estremecer, tive medo que fosse um terremoto. O Onix gigante de Bruno surgiu debaixo da terra e abriu um enorme abismo no campo de batalha, deixando vários pokemons da Equipe Rocket fora de combate.

– Acho que isso ajuda um pouco. – ele sorriu para a esposa Lorelei.

E pouco a pouco os pokemons da Equipe Rocket foram derrotados. Mas parecia que quanto mais Rockets eram derrotados, mais gente aparecia. Aquilo tudo tinha sido muito bem planejado por Giovanni, que até agora não tinha aparecido no campo de batalha.

Agora Will trabalhava em equipe com Lorelei ajudando a usar ataques de gelo com seu Slowbro. Enquanto os restantes de seus pokemons usavam ataques psíquicos. Cynthia usava pokemons de diferentes tipos e cada um atacava de uma forma. Diferente dos pokemons noturnos de Small Lady, que uniam suas forças para formar um único ataque, que era muito forte.

Aos poucos, a cidade começou a ser destruída e eu tinha que fazer algo para parar aquilo, do contrario a cidade ficaria em ruínas. E para piorar a situação a Equipe Rocket estava mais ofensiva.

Proton começou a atacar os pokemons de Small Lady com seus poderes mais fortes, e os pokemons dela contra atacaram com ataques também muito poderosos. E as energias dos ataques se colidiram e geraram uma explosão que atingiu principalmente Small Lady e seus pokemons.

Small Lady foi jogada contra o chão devido ao impacto e estava machucada, mas ainda se manteve de pé, assim como todos os seus pokemons.

– Você perdeu! – Proton atacou um poderoso raio em direção a ela. Ficou bem claro para mim pelo menos que a intenção dele não era derrotá-la e sim matá-la.

Mas antes que o raio a atingisse, Lance desceu junto com o Dragonite para salvá-la, porém o ataque os atingiu, mas mesmo assim ele conseguiu protegê-la.

Antes de ser atacado ele havia a jogado no chão e o impacto do raio fez com que ele caísse sobre ela, servindo como um escudo contra novos ataques.

– Lance?

– Você está bem?

– Por que fez isso?

– Eu prometi ontem que sempre te salvaria... – antes que ele continuasse, Proton os atacou mais uma vez, mas agora Lance foi parar longe.

Mas antes que ele continuasse a atacar, Steven começou a atacá-lo e logo já deixou seus pokemons fora de combate.

– Olá mestres pokemons, vejo que acreditam mesmo que podem vencer a Equipe Rocket. – Giovanni finalmente apareceu e com Mewtwo ao seu lado.

Mewtwo estava bem diferente, era menor e não tinha mais rabo e seus olhos de roxos, passaram a ser vermelhos. Estava mais assustador do que antes.

– Pessoal, agora é a hora de unirmos nossas forças. – gritou Will.

Todos os mestres fizeram seus pokemons atacarem ao mesmo tempo, formando apenas um único ataque, que parecia um cometa atingindo diretamente Mewtwo, mas foi em vão, pois o ataque voltou para todos ali no campo de batalha. Deixando todos os pokemons, sem exceção em estado crítico.

– Isso é apenas uma amostra do que o contra ataque do meu pokemon é capaz. – Giovanni ria, enquanto os mestres e seus pokemons estavam no chão, feridos – Agora será o começo de uma nova era, vocês e seus pokemons são apenas lixo.

– Ele... é muito forte. – Small Lady tentava se manter em pé, assim como seus pokemons.

– Faça mais algumas demonstrações de seus ataques. – ele ordenou Mewtwo.

Eu não podia permitir que eles acabassem com a cidade, e nem que Giovanni governasse o mundo e fizesse mal aos pokemons. Não depois de tudo que Small Lady me disse em Celadon.

– Pare Mewtwo – corri em direção a ele. – por favor, não machuque essas pessoas, eu sei que você se preocupa com os pokemons e essas pessoas não são más.

– Não adianta Ash, a história termina aqui. – Cynthia já começava a falar com dificuldade. – Não temos mais forças para lutar.

– Não sou um mestre pokemon como vocês, mas lutar não é o único método para arrumar as coisas. – eu confiava em Mewtwo e sabia que tudo iria ser resolvido.

– Meu objetivo é limpar o mundo de pessoas que só querem o mal dos pokemons. – eu sabia que Mewtwo me escutaria – Junto com a Equipe Rocket, vamos construir um mundo melhor para humanos e pokemons, mas antes destruiremos todos aqueles que se opõe a nós.

– Não Mewtwo, a Equipe Rocket quer destruir o mundo e eles estão te usando para atingirem seus objetivos.

– Não dê ouvidos a ele e acabe com todos os nossos inimigos Mewtwo. – ordenada Giovanni.

– Mewtwo tente se lembrar do seu verdadeiro eu e do mal que a Equipe Rocket pode nos causar. – eu precisava fazer com que ele se lembrasse – Você prometeu que protegeria os pokemons do mundo de qualquer mal, inclusive da Equipe Rocket.

– Eu não sei do que você está falando, a Equipe Rocket só quer limpar o mundo de pessoas como essas. – ele começou a apontar para cada um dos mestres.

– Eu acredito que ainda exista um pouco de luz dentro de você. – parei para olhar a minha volta e todos os pokemons reparavam em mim – Você acha que essas pessoas não amam seus pokemons assim como você? Olhe cada um deles e veja qual lado é o errado.

– Chega dessa conversa sem sentido. – ele começou a atacar todas as pessoas e os pokemons com seus ataques, que eram muito fortes.

Nessa batalha o único vencedor seria Giovanni, e ele se divertia com a situação. Ele finalmente tinha conseguido atingir suas ambições. E Mewtwo, infelizmente não conseguia enxergar a realidade.

Quando ele parou de atacar os pokemons uma luz de esperança se acendeu, Umbreon e Dragonite deixaram suas rivalidades impostas pelos seus mestres de lado e se entreolharam como se planejassem algo. Logo em seguida um contorno roxo tomou conta do corpo de Umbreon, isso me lembrou do dia que Small Lady nos teletransportou em Celadon. No mesmo instante, corpo de Dragonite ganhou contorno um vermelho.

Era como se os dois usassem suas ultimas energias de outra forma sem ser batalhando. Olhei a minha volta e vi que os pokemons de Will e Lorelei faziam o mesmo. Os pokemons de Will ganharam um contorno azul claro já os de Lorelei um azul mais escuro.

E aos poucos, todos os pokemons fizeram a mesma coisa, e até Pikachu colaborou com eles. Parecia que todos aqueles pokemons tentavam se comunicar com o Mewtwo.

E deu certo. A expressão de Mewtwo mudou naquela hora, era como se ele ficasse paralisado.

Aqueles pokemons conseguiriam de alguma forma convencê-lo da verdadeira realidade?

– Não, o que vocês estão me falando não condiz com a realidade, vocês estão mentindo para mim – ele voltou a atacá-los – eu não posso estar sendo enganado, não posso, não posso. – sua voz saia desesperada, as palavras dos pokemons conseguiram abrir os olhos de Mewtwo.

Ele parou de atacá-los, a angustia tomava conta dele. Ele se recusava a acreditar na verdade afinal, Mewtwo sempre foi muito orgulhoso, e agora não seria diferente.

Novamente, mas agora quase como no mesmo instante, todos os pokemons voltaram a reunir suas forças, e eu pude sentir um calor aconchegante. Eu comecei a ouvir as palavras de cada pokemon ali presente.

– Não tema... – Slowbro.

– Não está sozinho... – Dewgong.

– Qualquer pokemon que se encontre sozinho seu coração será frio... – Metagross.

– Por favor, abra seu coração... – Garchomp.

– Os seus erros serão perdoados, tenha certeza... – Charla.

– Demonstre sua coragem... – Machamp.

– Confie em você... – Umbreon.

– E também confie em nós... – Dragonite.

– Confie no Ash, ele é o meu melhor amigo. – Pikachu.

Obrigado por confiar em mim Pikachu, você também é e sempre será o meu melhor amigo.

– Você escutou a voz de todos esses pokemons Mewtwo? Eles querem ser seus amigos.

– Mewtwo, acabe logo com todos eles. – Giovanni voltou a falar.

– As únicas pessoas que eu acabarei aqui é com você e com seus capangas. – Mewtwo usou um poder que fez todos os membros da Equipe Rocket desaparecerem.

– Muito obrigado por me ajudar a lembrar dos meus verdadeiros objetivos. – ele começou a flutuar e ir em direção ao céu – Eu prometo a todos vocês que vou voltar a proteger todos os pokemons do mundo, assim como também protegerei todos os humanos que assim como você Ash, se preocupam de verdade com os pokemons.

E ele se foi... e logo uma densa chuva começou a cair. Como se tivesse chegado para reparar os estragos.

Todos os mestres pokemons vieram em minha direção, me agradecendo pelo que fiz. A cidade estava um caos, e todos os mestres ficaram feridos, mas eu sabia que dentro de pouco tempo tudo voltaria ao normal.

Mas apesar de tudo ter terminado da melhor forma, ninguém sabia onde Small Lady tinha ido, ou o que aconteceu com ela. Eu só espero que ela assim como seus pokemons esteja bem.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, agradeço pela colaboração, pelos comentários, pela participação e principalmente pela paciência de vocês.

E um agradecimento especial ao leitor Gladson, que sempre participa de forma ativa nos comentários. Obrigada cara!



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