Vestido Da Sorte escrita por Bells


Capítulo 22
Epílogo: Vestido da Sorte.


Notas iniciais do capítulo

Eu estou de volta, mas infelizmente, como o último capítulo. Talvez não agrade a maioria de você, ou talvez sim. Talvez não seja a explicação que esperavam, mas desde o começo eu tinha essa imagem para o epílogo e o fato de demorar para escreve-la, era porque eu queria ter certeza de que tudo seria perfeito... e, ao meu ver, ficou.
Desculpe-me aos erros, mas estou sem o word e estou vivendo a base do corretor ortográfico da internet, então, nunca se sabe se algo estará errado ou não.
E, queria agradecer, desde já, por vocês serem os melhores leitores que alguém poderia ter. Por ter ficado até o fim da vida de Madalene, por ter aguentado minhas demoras. Desculpa por tudo o que eu causei de mal, e quero abraçar a todos que chegaram ao fim de mais uma jornada.
E, sem mais delongas, bem vindo ao último capítulo de Vestido da Sorte.



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22. Vestido da Sorte.

Os amuletos da sorte existem a muitos anos, desde a antiguidade as pessoas acreditavam que objetos possuíam uma força sobrenatural que iria salva-lo, protege-lo, ou no caso do canibalismo, irá transmitir a força do outro para si mesmo. E, mesmo com o passar dos anos, isso não mudou.

Eu mesma possuo um amuleto da sorte que pode ser considerado um tanto quanto idiota e infantil, mas eu acredito fielmente na força dos vestidos. Sim, meu amuleto da sorte são os vestidos, aquelas peças que ficam fofas na primavera, que te congelam no inverno, que são peça indispensável no verão e que servem para o outono também.

Não sei aonde surgiu a minha crença neles, talvez porque em quase todas as minhas datas comemorativas, minhas lembranças e tudo o que eu fiz de certo (ou de errado), estava usando um vestido. É claro que uso outras roupas, mas os vestidos são indispensáveis na hora de sair com alguém, de ir a algum evento e qualquer outra coisa que eu considere importante.

Talvez, só talvez, seja uma crença idiota, uma superstição do tipo "não abra o guarda-chuva dentro de casa senão dá azar", mas eu ainda acredito nela! Se eu não acreditasse, talvez, eu não teria conhecido meu namorado, talvez não tivesse ido para Nova Iorque ou voltado para Seek. Talvez, eu não tivesse um apartamento, ou a vida que possuo agora. Talvez minha vida fosse totalmente diferente do que agora, talvez fosse melhor ou pior. Nunca saberei, mas eu definitivamente acredito no poder dos vestidos.

Além de servirem para todas as estações, nos deixarem magnificas, e podem ser usadas em, basicamente, qualquer situação do dia a dia, no meu caso, elas se transformam em poderosas armas de mudar o meu destino, de me trazer sorte... E de trazer confusões, é claro.

Noah, meu namorado, diz que seria melhor se eu arrumasse um colar com esse poder místico, ou quem sabe, andar com um pé de coelho como pingente das minhas chaves, mas eu digo que apenas o vestido tem esse poder. É claro que ele não gosta disso, conforme Cavalcanti: "Você e seus vestidos sempre me fazem ter atenção redobrada", e eu, é claro, apenas riu com o seu ciúme bobo.

Mas a questão é o fato de objetos terem um grande valor subjetivo e, até mesmo, sobrenatural. Uma das minhas amigas possue um pingente em forma de pimenta, outra carrega consigo sal para todo lugar que vai. Minha melhor amiga não come carne aos sábados antes das seis horas, pois acredita que isso irá trazer má sorte para ela, e meu irmão carrega consigo uma moeda de outro país no bolso. E, até mesmo Noah, que não acredita disso, carrega um dólar no bolso sempre que sai.

Na vida que levamos hoje em dia, precisamos acreditar em algo mistíco, algo que tenha o poder de nos tornar mais corajosos. Em um dos meus filmes favoritos, ele diz que basta "20 segundos de coragem" e você fará um belo "estrago" e de certa forma, isso é uma superstição, um amuleto. E, caso ainda não tenha descoberto o seu amuleto da sorte, não se preocupe, você o encontrará quando menos esperar.

E, então, qual é o seu amuleto da sorte?

Madalene Gregory, que está vivendo muito bem, graças sua crença em vestidos.


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Notas finais do capítulo

Ficou pequeno, eu sei, mas levei em consideração a base das "quinhentas palavras" do artigo e bla.
Então, esse é o último capítulo, de fato. Não terá extra, porque eu não acho que estender a história trará benefícios para o plot dela, e eu gosto de como ela acaba: Incerta. Sim, eu tenho um certo "fetiche" por história que acabam com a indecisão, com a incerteza entre seus personagens (mas se você ficar isso em uma trilogia, eu irei te matar!). E, não posso deixar de agradecer, mais uma vez, por terem chegado ao fim de VdS, por terem me aguentado e por terem esperado os capítulos. Sei que estou devendo respostas dos comentários, mas não se preocupe, você o terá quando menos esperar (essa semana irei responder todos, calme!).
Perguntaram-me se eu iria continuar a escrever, e minha resposta é um "não sei". Sim, eu quero continuar a escrever, a explorar esse universo das palavras, mas por agora está impossível. Eu tenho muitas ideias (uma fic que conta Mada em NY, a volta de Keep Calm e Supertições e duas novas histórias que eu tenho um começo e um final legal, além de algumas one-shot), mas na atual fase que eu estou (fim da escola, possível entrada da faculdade de direito {amém!}, ressaca literária {que está passando, obg!} e o meu atual estado de falta de vontade de sentar e escrever) será um pouco difícil, mas eu não quero deixar de escrever... penso nisso como uma pausa depois de três anos escrevendo sem parar {sério, sem parar de produzir há três anos!!}... e eu acabei me perdendo, é claro.
De qualquer forma, obrigada por ler até aqui, obrigada pelas críticas e os lindos review's! Vocês, definitivamente, são maravilhosos e são quem fazem os escritores!
É isso, amo vocês, okay? E não esquecerei de você nunca!
E quem sabe a gente não se esbarra em uma das minhas fics, no futuro?
E tenho Criminal ainda, não esqueçam!
Adeus... pelo menos, nessa fanfic.
Beijos e sejam felizes!



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