Memento Mori escrita por Alice Stark
Notas iniciais do capítulo
é mais uma reflexão, então realmente espero que gostem.
Quando o primeiro sinal de vida apareceu, ela surgiu.
A Morte.
Se surgiu por necessidade criada pela Vida ou por vontade divina, talvez nem a própria seja capaz de responde.
Heitor, 110 anos, já viu a cara da morte, jamais foi capaz de esquecer o momento em que escapou de suas ardilosas garras. Agora a ele vinha como uma mãe que carrega seu filho docemente em seus braços, para o descanso eterno, ela nem sempre é cruel.
Christian, 7 anos, câncer no cérebro, sua família chora sobre seu leito. A morte passa com sua foice. E lá se vai mais uma alma. As inocentes são suas preferidas. Ela as olha com um cruel sorriso de prazer, o pútrido sorriso de uma meretriz.
Traficantes, médicos, senhoras, senhores, ricos ou pobres, todos que vem precisam ir. Ninguém escapa aos olhos dessa puta sádica e fria feita do mais puro e doce néctar. Ser mais velho que o próprio mundo, a Morte, que carrega a mais doce benção e a mais cruel maldição, a eternidade, para a qual só a um escape, o total fim da Vida, única motivação da Morte.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!