Férias Do Instituto Gore escrita por JWHFhiiii


Capítulo 9
Algo mais...




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Voltamos para o hotel, depois de tirar várias fotos e termos saído para comer cachorro quente do lado da báia. Eu iria leva-la para jantar, mas Annie insistiu que eu deveria comer cachorro quente quando eu disse que não sabia o que era isso.

Sinto que ela fica querendo saber mais sobre mim, mas não quer perguntar porque ela pensa que pode estragar as coisas, no entanto ela me contou que está aqui de férias e eu falei que estava de férias também. Ela ficou surpresa quando descobriu minha idade, ela achava que eu tivesse no mínimo a idade dela. Às vezes eu não acredito que ela tem 22, ela parece uma menina de quinze, por mais que ela pode ser bem madura quando quer e eu lembro dela dizendo que já trabalha e tudo mais.

Sim, eu lembro. De cada simples coisa que ela disse, mesmo aquelas coisas que ela não falou com palavras, só disse com seu corpo.

Na verdade, a gente acaba passando a maior parte do nosso tempo criando memórias do que a gente gostaria que acontecesse e não com conversas do passado. Porque na verdade, fazer isso parece a deixar tão feliz, que eu poderia simplesmente fazer para sempre. Falamos por exemplo, da primeira vez que saímos para escalar e ela me salvou de uma queda mortal.

- Foi bem aqui, tinha muito lodo no dia. – Ela disse solenemente,  mostrando umas pedras sobre a areia.

- Putz, eu estava mesmo caindo dessa pedrinha aí?

- Não menospreze ela! Tinha muito lodo. Mesmo. – Ela acenou.

Acenei junto em concordância.

- Entendo. Posso tirar uma foto junto com minha salvadora aí?

- Seria uma honra. – Ela sorriu me estendendo a mão.

Agora eu e ela estávamos na divisória das nossas partes do quarto no hotel. Eu a aproximei de mim e beijei sua testa, a olhei por um momento, antes de sorrir lhe dizendo boa noite.

Sim, estávamos casados, mas era só isso. Era para deixar ela feliz. Não tinha a ver comigo. E pela primeira vez, eu realmente não me importava, estava podendo ir tranquilamente me deitar na minha cama do meu lado do quarto, quando Annie segurou minha mão.

Eu a olhei sem entender o que ela queria.

Seu olhar se encontrou com o meu e eu a vi corar, logo quando ela desviou o rosto e seus olhos correram dos meus.

Então ela me deu as costas e pareceu tentar fugir ao se distanciar. Dessa vez eu apertei sua mão, não a deixando fugir demais.

Então Annie olhou para mim e disparou:

- A sua cama ou a minha?

Meus lábios se abriram de susto e eu realmente acho que pela primeira vez meu rosto deve ter ficado vermelho, porque eu senti mesmo ele esquentar. Que porra era essa que eu estava sentido com ela dizendo isso? Eu só podia estar muito perturbado...

- Annie você não... Você não acha que... A gente... – Puta que pariu, eu estava nervoso. O que estava acontecendo com a minha cabeça? Ela nunca foi assim, será que ela vai ficar danificada pra sempre?

- A sua é melhor, né? – Ela me deu um sorriso rápido ao murmurar aquilo caminhando até meu lado do quarto.

Segurei seu braço, eu tinha que parar isso.

- A gente não vai fazer isso. – Eu finalmente consegui dizer uma frase inteira com um pouco mais de crédito... – Eu só queria cumprir seu sonho... Annie, você não tem que fazer nada por mim. O que você já faz já é mais do que o suficiente. Então... Só relaxa, vamos dormir. Tenho muitos planos para amanhã, você precisa estar descansada. – Eu sorri para ela finalmente.

Ela estava virada na minha direção, mas não me olhava, só lançava seus sutis sorrisos, mas dessa vez meio evidentemente forçados. Até que ela acenou e levantou o ombro em um gesto único seu, dizendo boa noite. Annabel ainda parecia nervosa, seu olhar estava mais inquieto do que nunca indo a todos os cantos e eu estava simplesmente a cada segundo que passava a olhando, com mais e mais vontade de pega-la em meus braços. Mais propenso a fazer uma besteira.

Controle-se Alexander. Pense em animais mortos... Eu costumava a caçar com um tio meu quando pequeno... Aquela lembraça deve ter funcionado, porque eu simplesmente soltei ela e corri para o banheiro.

Na verdade eu só liguei o chuveiro. Eu ia tomar banho. Havia dois banheiros no quarto, havia um do lado dela também, então eu podia simplesmente entrar no banho sem ter que perguntar se ela queria ir primeiro. Por mais que aquela água sobre mim estava mesmo me ajudando a me acalmar. É que aquelas lembranças nunca serviam por muito tempo, principalmente com Annie, isso parecia ainda mais impossível já que a imagem dela era completamente persistente na minha cabeça e com capacidade de ofuscar todo o resto.

Lembrei de como eu reagi na frente dela ao ouvi-la falar sobre o que eu venho evitando sequer pensar, esses dias. Sexo. Ela falou de sexo, só isso. Então por que eu agi assim? Eu me vi me perguntando como eu podia ter vergonha de sexo. Eu podia ter vergonha de tudo, menos disso... Era o que eu pensava agora deixando a água quente lavar o meu corpo.

Mas sinceramente pareciam coisas completamente diferentes, o que eu fazia a todo tempo com qualquer garota sem importância, com o que eu poderia vir a fazer com a Annie. Sem contar que isso deveria ser simplesmente perfeito para ela, caso rolasse. Para que não houvesse qualquer chance de estragar o que a gente tem.

A gente tinha uma vida inteira de memórias ainda a escrever. Eu lembrei das fotos que tiramos ontem, eu tinha juntado todas e as colado em um caderno, tinha escrito algumas coisas sobre as histórias que inventamos para os lugares também. Pretendia dar a ela um dia, quando eu completasse o caderno. Talvez eu tirasse uma cópia pra mim... Não, com certeza eu tiraria.

Eu quase posso acreditar em tudo isso. Annie é perfeita.

Nesse momento ouço um barulho no box. Eu me viro e desembaço o vidro, o bastante para ver as feições de Annabel do outro lado e aquilo me deixar simplesmente paralizado.

O que ela queria aqui? Será que ela precisava pegar alguma coisa? Então ela abriu o box.

Eu me virei de costas tentando me controlar, virei minha cabeça para trás deixando água cair sobre o meu rosto. Isso era uma alucinação ou o quê? Porque se for, não está tendo nem uma graça.

Então Annabel entrou debaixo do chuveiro comigo e senti sua mão puxar meu braço, me virando para ela. Ela usava uma camisa minha, minha camisa branca que eu tinha colocado por baixo do terno, ficava enorme nela, quase um vestido.

As mãos dela foram para trás da minha nuca, subindo seus braços pelo meu ombro e ela se aproximou então, tocando seus lábios nos meus. Ela mexia seus lábios devagar, como se estivesse só experimentando.

Eu ainda tentava lutar contra minhas vontades, eu tentava mesmo ser racional, mas meus pensamentos foram soprados ao vento, pouco a pouco durante aqueles lentos e torturantes movimentos da boca dela na minha.

Claro que meu corpo já tinha tocado o foda-se na razão faz tempo. Meu corpo a quer desde que meus olhos caíram sobre ela, nem por isso quer dizer que ele a teria. Mas agora eu estava sem qualquer chance de continuar a lutar contra o inevitável.

Minhas mãos foram para os lados da cintura dela. Minha boca envolveu seus ansiosos lábios com os meus. Que se entreabriram para mim quando minha língua pediu passagem, sem qualquer demonstração de resistência. Ela respirava pela boca, Annie já parecia estar sem ar, quando meus braços a contornaram, puxando-a para mim, eu só conseguia pensar que foda-se todo o resto. Annabel é minha. Agora e sempre.

A apertei contra meu corpo, faminto por esse toque a tanto tempo... Ela estava encharcada já, minha camisa grudada em seu corpo, que por sinal era simplesmente o paraíso.

- Você tem certeza disso, Annabel? – Perguntei, interrompendo nosso beijo e dando uma distancia suficiente para que eu pudesse ver o seu rosto.

Ela acenou vagamente para mim, tentando recuperar a respiração. Aquilo não me pareceu seguro o suficiente, por mais que eu sabia que ela deveria estar, já que ela veio até aqui, de qualquer forma eu precisava de uma confirmação sua de que eu tinha mesmo o direito de fazer isso, do meu jeito, com ela.

Sem tirar a mão das suas costas ou deixar a distância entre nossos corpos mudar, eu subi uma mão até seu rosto, enquanto ainda a encarava esperando uma resposta mais creditável.

- Annabel... Vou perguntar de novo. Você tem certeza que quer isso?

- Alex... Poder casar com você... Você me deixar te ter como parte da minha vida... Tudo isso me faz muito feliz. Você me faz muito feliz...

Ela não olhava para mim, mas... Cara! Aquilo era mais do que o suficiente. Como as palavras dela tinham o poder de fazer isso comigo?

Então a empurrei a encostando no box, enquanto finalmente ia a beijando no meu ritmo, lento mas profundamente. Aproveitando cada milímetro dela. Eu precisei disso tanto que agora eu poderia simplesmente morrer de desejo e eu ainda assim estaria feliz.

Eu ia sugando seus lábios alternadamente e invadindo com a minha língua a sua boca. Até que eu voltava a puxar seus lábios entre os meus. Ela simplesmente parava e me deixava brincar com sua boca, quando eu fazia isso.

A forma como sua respiração aumentava e sua antecipação parecia ficar insuportável para minha garota aguentar, só servia para me enlouquecer ainda mais.

Eu a percebi se afastar um pouco, ela buscava ar, mas eu não tinha qualquer interesse em deixar ela escapar nem um centímetro de mim.

Fui atrás encurtando ainda mais o espaço entre a gente, sem tirar minhas mãos dela, comecei a desabotoar a camisa o bastante para eu ter acesso aos seus seios.

Os envolvi com minha boca e agora ela já soltava tímidos gemidos baixos que ecoavam no chuveiro. Eu sentia que ela estava perdendo totalmente seu controle e eu estava amando ouvir seus barulhos, conhecer seu corpo, descobrir o que a afeta. Era um outro lado da Annabel, mas que igual a todos os seus outros, eu o desejava profundamente.

Então abaixei minha mão pelo seu corpo, finalmente podendo tocar tudo aquilo que me havia sido negado até o momento. Só constatando toda sua perfeição.

Quando minha mão chegou entre suas pernas, senti meu pau latejar. Nossa, ela estava tão pronta para mim. Tão molhada, aquilo me enlouqueceu ainda mais, se é que é possível.

Comecei a brincar com movimentos dos meus dedos ao redor de seu clitóris. Nossos beijos estavam cada vez mais profundos, eu sentia a eletricidade passar por nós, até que eu percebia que ela estava na beira então eu reduzia meus movimentos, mantendo-a naquele estado.

Minha Annie suspirou um pedido ininteligível no meu ouvido, quando eu sussurei para ela no seu:

- Vai com calma, ok?

- Uhummm. – Ela disse em meio a um gemido enquanto lutava para se controlar. Foi quando sua mão desceu e segurou a minha que brincava entre suas pernas. Eu parei o que fazia e a olhei. – Alex... Eu acho que... Preciso te dizer uma coisa... – Ela disse meio incerta em meio a sua respiração entrecortada.

Eu acenei e me aproximei do seu ouvido de novo a beijando e voltei com minha mão ao seu serviço.

- O que você quiser, Bel. – Sussurrei.

- Ohhh... Lex... – Então peguei mais leve, esperando que ela aproveitasse o tempo para poder falar. – É que... Eu... Eu nunca... – Eu parei de beija-la, minha mão desceu por sua perna. A olhei imediatamente nos olhos.

- Você nunca...? – Repeti o que ela disse em um séria pergunta, me controlando duramente para não me mover.

- Nunca fiz... Não importa. – Ela sorriu. – Esquece isso. – Então ela voltou a me beijar, descendo sua mão pelo meu corpo, ficando ineditamente mais ousada, ao envolver meu pênis com esses seus dedos... Seu toque era tão delicado, era tão Annabel... Que eu involuntariamente gemi ao senti-la me tocar.

Tentando me desvencilhar de seu beijo, eu me afastei dela. Dessa vez eu segurava sua mão, mantendo-a longe de mim.

- Espera aí Annabel. Você nunca fez o quê?

O olhar dela caiu, sua respiração ainda bem pesada, ela estava ainda mais corada nesse momento. Levantei seu rosto com meus dedos, fazendo-a me encarar.

Suspirei buscando ar, enquanto meu mundo parecia ser só ela.

- Você realmente tem que me dizer essas coisas, Bel. – Voltei a beija-la sem conseguir me conter mais.

Abaixei sua mão com a minha a envolvendo, até meu pênis e fui guiando seus movimentos. E aquilo sem dúvida estava me matando de tesão, sentir suas mágicas mãos sobre mim era torturantemente bom. Mas pior mesmo ficou minha situação quando eu soltei sua mão e ela passou a fazer sua exploração sozinha, seguindo meus conselhos quanto a pressão e onde tocar, ela simplesmente estava fazendo eu perder a razão. E agora mais do que nunca eu teria que ir com calma.

Era a primeira vez dela, não devia ser aqui. Eu a levei até a cama, sem interromper nossos movimentos ou aumentar a distância de nossos corpos. Quando eu a deitei lá eu explorei todo seu corpo molhado com minha boca, demorando sobre seus seios inchados e extremamente sensíveis.

Annie parecia estar pirando e não era diferente para mim. Mas eu estava aqui para ela, então só fui abaixando meus beijos seguindo o caminho por sua barriga até o meio das suas pernas.

Quando encostei minha língua ali, as costas dela arquearam e ela agarrou os lençois da cama. Segurei sua cintura a mantendo no lugar.

- Mais... Alex. – Eu poderia ouvi-la falar meu nome assim eternamente. Havia tanta necessidade de mim naquele pedido.

Eu envolvia seu clitóris com meus lábios, brincava fazendo caminhos com a minha língua até que Annabel relaxou, libertando-se em um orgasmo demorado.

A envolvi entre meus braços, voltando a beijar sua boca. Posicionei meu pênis em frente a sua entrada e com leves beijos em seu rosto eu fui a penetrando aos poucos. Ela estava completamente pronta para mim, por mais que fosse tão apertada que eu estava quase gozando sem sequer me mover.

Um barulho grave e involuntário saiu da minha garganta enquanto eu dizia:

- Annie. Você está me matando sabia? – Eu continuava beijando seu rosto, sua boca, enquanto ia a penetrando mais e mais, devagar fazendo de tudo para não machuca-la. Eu não me desculparia se eu fizesse algo errado.

Eu percebi então que ela ficou tensa quando eu entrei em um certo ponto nela.

- Está tudo bem, Annie? – Perguntei imediatamente em seu ouvido, mordendo seu lóbulo logo em seguida e a ouvindo gemer. Ela acenou para mim. – Você tem que relaxar meu amor.

Eu estava praticamente dentro dela já, terminei o caminho restante com mais rapidez, comecei então a me mover. Tentando acertar o ritmo, mesmo que por mais lento que fosse, simplesmente estar dentro dela e não gozar já estava sendo uma guerra do caralho, literalmente.

Minhas mãos estavam por todo o corpo dela, a estimulando em todos os lugares que eu conhecia agora que a enlouqueciam.

Comecei então a me mover mais rápido, eu e ela estávamos nos beijando e buscando oxigênio naquele ar rarefeito em que parecíamos estar envolvidos, nós estávamos enlouquecendo juntos.

Até que ela se entrega em mais um orgasmo e eu me solto no meu logo depois. Eu não sei quanto tempo durou mais foi a sensação mais intensa que eu já lembro de ter sentido na vida.

Sei que eu disse quando voltei a minha consciência:

- Nossa...

Senti suas bochechas encostadas em mim se levantarem em um sorriso. Senti seu beijo ao lado do meu rosto e mesmo tão simples, eletrificou meu corpo totalmente. Annabel... Pare de ser tão perfeita, ou eu não vou conseguir parar. E acho que ela já estará dolorida o bastante amanhã, comigo parando por aqui...

Eu fiquei onde eu estava, agarrado nela por um tempo depois, me escorando em meus braços ao redor de seu corpo, sem deixar todo meu peso cair sobre essa mulher fantástica que Annabel é. Ficamos assim abraçados, absorvendo os restantes de nossas contrações pós-sexo, sem querer me desvencilhar, eu ainda estava duro e dentro dela. Eu podia fazer isso, mais tantas vezes... Por mais que eu acho que se eu voltasse alguma vez a ter outro orgasmo como esse, eu podia já vender a minha entrada no paraíso.

Porque nada parecia poder ser melhor do que isso.


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