World escrita por finch


Capítulo 1
Como uma escada, como a chuva, como tudo


Notas iniciais do capítulo

por que eu estou postando isso mesmo????? não sou um poço de maturidade e reflito menos maturidade ainda escrevendo, e também escrevi isso enquanto comia muito doce ao mesmo tempo e escutava músicas muito legais, então talvez o resultado tenha sido uma euforia vinda de um momento aleatório (sim, os famosos picos de energia, os quais vale observar que eu tenho TODA hora).
o texto foi escrito no começo/meio de 2013 e eu tinha 12 anos, então sejam bonzinhos ao lerem certas passagens mais bobas e infantis. erros ortográficos que eu pude detectar foram corrigidos, mas se virem algo me avisem.
E OUÇAM A MÚSICA QUE EU PUS O LINK ALI EU AMO TANTO ELA



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CAPÍTULO ÚNICO

por finch

  música

...

Se eu começasse a falar das milhões de categorias na qual a humanidade se divide, eu ficaria aqui por tempo demais, e esse não é meu objetivo. Por que não pegar um tópico leve?

Amor, talvez. É, amor. 

O amor não é tão animador quanto todos pensam, mas vou descrevê-lo da maneira mais suave possível. Tentando rascunhar seus lados positivos. Seu lado que traz a completa felicidade. É, talvez não tão completa assim.

Apesar de ser uma coisa diferente pra todos, como direi mais pra frente, tentarei descrever suas características mais abstratas.

Amor.

Como eu já disse que irei apenas expor o lado positivo de tal sentimento, não acho necessário citar que ele desperta em você seus piores lados: o possessivo, o ciumento, o egoísta, o vulnerável, entre outros dezenas. 

Mas também te desperta lados bons. E, esperançosamente, os lado bons somam mais do que os lados ruins. Eu espero que somem. Eu sei que somam. Tem que somar. Senão, o que seria de nós?

Inclusive, o amor nos faz sorrir com tudo o que somos, e, não sei você, mas eu gosto de sorrir com tudo o que sou.

Nem sempre se desenrolam inúmeras reviravoltas e no desfecho há um casamento e filhinhos sorridentes. Nem sempre é um romance policial, um romance de amor e ódio, um romance adolescente.

Não é um contínuo mar de rosas clichê, assim como não é uma constante desgraça. O amor é cheio de momentos, de fases. Somos todos feitos de momentos e fases. Marcados por momentos e fases. Cicatrizes que nos relembram de épocas, de pessoas. Em cada parte, mesmo que a mais pequena, de nós. Creio que é isso que nos faz humanos.

Também nem sempre é aquele amor no qual nos encontramos chorando no chão do banheiro no fim. Às vezes dá certo. Tem que dar. Às vezes não dá certo, também. Quem disse que tem que dar?

Sinceramente, nem sempre sequer é mesmo amor. Pra falar a verdade, na minha humilde opinião, raramente é.

Claro que me refiro ao amor no sentido romântico, mas tenho plena consciência de que é um sentimento amplo e que se aplica à muitas situações. O amor que temos por tudo e por todos, sem ser apenas por quem nos apaixonamos. Amor não se resume a isso. Amor é algo maior. Infinitamente maior.

Aliás, o amor é intenso. O sentimos com força, mesmo que uma força delicada. Ou simplesmente o sentimos com fraternidade, com carinho. O amor é silencioso ao mesmo tempo que é gritante. Ele vem e consome. Muitas vezes vai embora. Muitas vezes fica.

O amor e o ódio, assim como o certo e o errado, andam de mãos dadas. Pois, assim como o certo e o errado, só são assim porque os julgamos assim. São relativos e variam com os valores de cada um.

Em formato de analogia, é como uma escada. Você decide se quer dar o próximo passo, avançar, evoluir. Ou se quer ficar no mesmo lugar. Sentar num degrau. Parar. Sem seguir em frente. Apenas aproveitar. Mesmo que no mesmo lugar. Sem arriscar o jogo. O amor também é assim. Ou, pelo menos, um pouquinho assim.

Ele vem de pouco em pouco, observando e analisando para atacar. Nem sempre tem potencial para se tornar uma bela história de romance. Nem sempre precisa se tornar. Mas não é por isso que ele não possa ser verdadeiro. Não é necessário um casal perfeito, não são necessárias pessoas com personalidades marcantes e cabelo bem cuidado. Com histórias extraordinárias e sorriso limpo. Perfeição é superestimada. 

O amor é como a chuva: começa quase como um ruído que arranha o vidro da janela. Depois se transforma. Se transforma em algo avassalador. Ou às vezes fica na mesma. Continua suave como uma garoa pra sempre, e depois, aos poucos, termina, por falta de intensidade. Ou pode se fortalecer, engrandecer. Varia.

Existem aqueles amores: o amor de quando o cachorro vem nos lamber mesmo quando ficamos o dia inteiro sem ver ele. O amor de pai e mãe. De amigos. De irmãos. O amor que nos faz ver tudo mais colorido. O amor que nem sempre dá certo. O amor cuidadoso. O amor que sofre complicações constantemente. O amor pode nem sempre ser lindo, intrigante, inspirador. Nem sempre pode ser um sucesso. Mas ele é especial.

O amor pode representar e simbolizar tanta, tanta coisa. Mais coisas do que nós podemos sequer imaginar.

A famosa sensação das borboletas no estômago dura pra sempre, por mais que, por vezes, em momentos sofridos, vá parecer que as asas das borboletas estejam cortando suas paredes estomacais. Adorável.

Talvez você sinta que precisa de um abraço, urgentemente, de alguém que entenda você. Alguém que realmente entenda você. Te entenda completamente. Alguém que não vai te julgar, alguém que não vai te olhar de modo estranho estranho ou fazer um comentário inconveniente. Alguém que te entenda. 

Em situações como essa, recomendo que você se olhe no espelho. Que se olhe e se veja. Mas se veja de verdade. Envolva seus braços ao redor de si mesmo e se abrace com força. Com força mesmo. Chore o que tiver de chorar. Sinta o quanto tiver que sentir. Mas não se prive. Não se esconda. Não se odeie. Amor não existe só para você sentir pelos outros, mas por si mesmo também. Por favor, não se esqueça disso.

Cada um vê o amor como quer. Alguns podem ver não como um sentimento, mas um lugar. Uma pessoa. Um cheiro. Uma sensação. Pra ser bem sincera, acredito que este tipo de coisa é relativa, e amor é algo que sentimos de formas e em intensidades diferentes. Honestamente, é o que você quiser.

Eu não posso explicá-lo como ele é, porque não há uma verdade absoluta. Eu não sou a dona da razão. Só posso falar que ele é bom. E bom pode significar muitas coisas.

As pessoas vão te falar por aí que o amor machuca e que talvez não valha a pena. Mas é mais que isso, ele nos faz crescer e ver as coisas por um ângulo diferente. É claro que há uma probabilidade de você se machucar. É claro. Essa é a grande sacada: dar seu coração pra alguém. Entregar tudo o que você é e tudo o que você sente, confiando que a pessoa não destruirá essas coisas, não mudará para o que ela acha que é mais adequado. É paixão, é frio na barriga, mas, acima de tudo, é segurança no outro.

O amor é eterno, pra falar a verdade. Ele sempre estará lá, porque ele é inevitável. É uma necessidade. É o que nos faz levantar de manhã. Eternamente. E sabe o peso da eternidade? 

Talvez seja por isso que as pessoas gostem tanto dele e de dizer que o sentem.

O amor gosta de explorar os clichês do Universo. Coisa que a atual sociedade considera inabalável e, mesmo que atingível, desnecessário. Mas sabe o que eu acho? Eu acho que é de um preciso que as pessoas acendam a luz e abram a porta do quarto escuro e abafado no qual se trancaram. Que abram a mente e as janelas, que respirem ar puro e uma dose de bom-senso. Que respirem fundo. É disso que é disso que o mundo precisa, mais que tudo.

O amor gosta de testar as barreiras, brincar com os limites de cada um. Mas ele nunca procura machucar ninguém. Quem costuma fazer isso são as pessoas.

Como já disse, não existe uma definição de amor. As pessoas costumam escolher o que combina mais com suas necessidades afetivas.

E quem sou eu na ordem do dia pra te falar o que é amor? Ninguém. Ninguém mesmo. Eu poderia até me recolher com minha insignificância, mas vou fazer melhor: uma pergunta retórica.

Sabe de uma coisa?

Mesmo que as pessoas, ao longo do tempo, o venderem como um ideal raso de uma maneira de se sentir em relação à alguém, ele, independente das circunstâncias, independente, sempre será amor.

 Porque amor não tem cor, não tem gênero, não tem bolso, não tem biotipo. Amor é simplesmente amor. Cego do jeito mais bonito que há.

 


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Notas finais do capítulo

não sei o que falarrrrrrrrrrrrrr, e, aliás, repetições de palavras são usadas para dar efeito, caso vocês pensem que eu sou uma viciada em pleonasmo.
em suma, espero que tenham gostado. beijos.



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