Chegamos na praia, a casa era bonitinha, toda de bambú, enorme, com cerca de 30 quartos com duas beliches cada um.

Mas a praia, tenho que admitir, era linda demais, a areia era branquinha, o mar formava ondas maravilhosas e as palmeiras, então? Lindas, com a folha bem verdinha, parecia cenário de filme.

Porém, não senti vontade de nadar, nem de tomar sol, a única coisa que me dava vontade era de observar aquela paisagem, e de ficar perto das palmeiras. Almoçamos bolinho de bacalhau, e passei a tarde lendo livros do John Green. O meu preferido é "A culpa é das Estrelas". Mas eu esqueci em casa, sorte é que tenho o texto todo no celular. Só sai de perto das palmeiras e dos livros para jantar, isso na terceira vez que estavam me chamando.

Nós iriamos fazer a nossa comida, a de todo mundo ficou horrivel, ou colocavam sal demais, ou o negócio ficava cru, só a do pessoal do meu quarto que ficou boa, fizemos filé de frango empanado e salada de alface, de sobremesa, musse de maracuja natural. Fomos comer no quarto,  todo mundo queria ir comer com a gente, mas não deu, fizemos o suficiente para 4 pessoas, só deixamos o Kaio vir comer com a gente, mas ele nem falou nada.

Fomos dormir, e no outro dia, com os inspetores berrando, mandando a gente levantar, eram apenas seis horas da manha!

Levantamos mas nem descemos a escada 1, fomos pela de emergencia que dá direto na praia, descemos sem tomar café e fomos conversando, nós quatro, até que foi legal, corremos, jogamos vôlei, futebol, andamos descalços na areia.

Senti profunda raiva do Daniel quando jogou água no meu rosto, ele sabe que detesto que molhem meu cabelo! Mas tudo bem, empurrei ele no mar e ele quase foi levado pela onda.

Quando voltamos para a casa para o almoço, avisaram que teria uma festa na praia, seria fechado e só a gente ia participar.