Viagens No Tempo São Um Clássico Da Tv escrita por Isa


Capítulo 4
Sakata Aya


Notas iniciais do capítulo

Iae pessoas, como estão? Ultimo cap. da semana, mas segunda eu to de volta.



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No Yorozuya, o samurai do futuro não dava nem um pingo de atenção para os viajantes do passado, mas não era por falta de interesse, e sim por estar esperando duas pessoas que iam fazer os dois entenderem o futuro.

“Ei eu vagabundo, seja mais educado! Com alguém tão preguiçoso como esse lugar é tão limpo, o Shinpachi continua limpando?”

“A propósito, onde o Shinpachi-kun está?”

“O Patsuan está em casa, ajudando a irmã num... Assunto, digamos assim.” Essa era outra coisa que eles ainda não estavam preparados para ouvir, na verdade nem quem já estava acostumado há um ano e meio conseguia acreditar.

“Chegamos!” Uma voz doce e infantil soou pelo Yorozuya. Logo na frente de todos, uma garotinha de sete anos, pele branca e cabelos arroxeados e lisos, mas com cachos nas pontas, passou correndo até ficar surpresa com as duas pessoas a mais na sala.

“O que diabos em nome da Jump está acontecendo aqui?” a garota parecia assustada, mas continuava sem tomar uma atitude brusca.

“Não me diga que essa ai...” Gin-san não conseguiu terminar sua frase, pelos olhos castanho-avermelhados e entediados (N/A ou seja, olhos de peixe morto), dava para perceber que tipo de parentesco ela tinha com ele.

“AYA-CHAN EU JÁ DISSE PARA NÃO CORRER NA MINHA FRENTE!” Uma mulher de cabelos presos em um rabo de cavalo, usando tradicionais roupas ninja e de olhos acinzentados entrou correndo na sala. “Gin-san, o que está acontecendo aqui?”

“É o que eu queria saber. Papai, isso é um fetiche sexual bem estranho, pelo menos não deixe na sala.” Aya ocupou um lugar no sofá, cutucando o nariz com o dedo mindinho.

“PAPAI?” Os dois viajantes do passado repetiram ao mesmo tempo.

“Deixem eu explicar. Esses dois ai, junto com uma Kagura e um Souchirou-kun, vieram do passado, de oito anos atrás especificamente.”

“Ah entendi. Nossa, parece até um daqueles especiais da televisão, que falta de criatividade. Enfim, muito prazer papai e mamãe do passado, eu sou Sakata Aya, agora se me dão licença eu vou comer alguma coisa.”

“Aya-chan, seja mais educada.” A mãe da garota reclamou, vendo as caras chocadas das versões mais novas.

“Eles vão me conhecer em um ano, é bom irem se acostumando.”

“Bem, quanto tempo vocês vão ficar?”

“O que? Ah, até o Gengai vir nos buscar” Sa-chan ajeitou os óculos na cara e respondeu sua versão mais velha.

“Então porque você não vem comigo dar uma volta eu? Eu e a Aya íamos passar o dia com a Tsukky, mas quando estávamos almoçando de algum jeito ela bebeu álcool sem querer e já viu.”

“Eu vou aceitar, obrigada.” A kunoichi tinha tantas perguntas para fazer que topou na hora.

“Então Gin-sans tomem conta da Aya ok?”

“Tanto faz.” O Gintoki do futuro respondeu, enquanto puxava sua esposa para um beijo, deixando o outro ele mais confuso ainda.

Quando as duas kunoichis deixaram o local, um grito foi ouvido na cozinha.

“PAPAI CADÊ TODO O MALDITO LEITE DE MORANGO” Aya já tinha chegado na sala, segurando uma caixa vazia.

“O Sadaharu bebeu.”

“COMO SE ELE AGORA FICA NA CASA DA TIA KAGURA?”

“Ah pirralha, você não precisa de mais cálcio, já está bem forte. Além do mais, deve ter dado tempo de comer ago antes da sua tia pirar no restaurante.”

“Ela não pirou exatamente, eu acidentalmente coloquei uísque no yakisoba dela. A tia Tsukuyo é um saco, fica dizendo ‘não leia a Jump nem coma tanto açúcar, vai acabar virando uma preguiçosa’, como se aquela bipolar soubesse algo da vida.”

“Nem me fale em Jump, não consegui achar a dessa semana em nenhuma loja.”

“Fala dessa aqui?” A garotinha balançou uma revista no ar.

“Como conseguiu isso?”

“Enquanto a mamãe obrigava a Tia Tsukuyo a entrar em Yoshiwara, um cara passou correndo com essa Jump na mão e me derrubou, ai eu disse ‘me dê à revista ou vai ter uma espada enfiada na bunda’ foi isso”

“Muito bem. Agora me dá aqui.”

“Claro que não, é sua punição por não deixar leite de morango pra mim. Bem, vou ali na esquina ver se compro algo com açúcar, papai do passado, como cortesia desse tempo, quer alguma coisa?”

“N-Não O-Obrigado” Aya deixou o Yorozuya e então finalmente o pai dela se dirigiu a sua versão mais nova.

“Quando vai parar de encarar o nada feito um idiota? Tsc, que tipo de pai olha sua filha com uma cara tão assustada?”

“O mesmo pai que deixa sua filha sair sozinha.” Mesmo atordoado, Gin-san não era o tipo de pessoa que aceitava desaforos calado.

“A Aya sabe muito bem se cuidar sozinha, eu crio essa garota há sete anos não venha dar uma de esperto comigo!”

Depois da briga, os dois ficaram muito sérios, até que o samurai do passado se arriscou a perguntar.

“Como isso tudo aconteceu?”

“Qual é, você não achou mesmo que ia conseguir evitar aquela masoquista maluca para sempre achou?”

“Você se desviou da pergunta”

“Eu não vou dizer exatamente idiota, assim vai ser quase impossível de acontecer. Mas eu te garanto que não vai se arrepender.”

“Eu nunca disse que não tinha aprovado esse futuro, estúpido, agora tem uma mini eu por ai que graças a Deus não pegou o gene da permanente natural. Mas não conte nada para aquela ninja maluca, assim ela nunca vai largar do meu pé” Os dois homens sorriram, ambos felizes pelo rumo que as coisas tinham tomado.

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“Ei eu, você tem que me contar agora como conseguiu isso tudo.” Sa-chan perguntou a sua versão mais velha.

“Acho melhor não, vai estragar a graça.”

“Então me diz pelo menos como conseguiu se livrar de usar óculos?”

“Tudo bem, quando o Gin-san me pediu em casamento ele me deu lentes de contato.”

“Ah, isso é tão romântico!”

“Fica fria, em breve o seu Gin-san vai começar a te tratar de um jeito especial e gentil. Menos quando estiverem a sós se é que me entende.”

“Não me diga que...”

“Só vou mencionar que essas marcas de algemas nos meus pulsos não são por ter sido pega pela policia.”

“Eu, você é tão legal.” E as duas continuaram seu caminho.


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Notas finais do capítulo

Até o proximo!



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