Meu Melhor Presente escrita por Mrs Kress


Capítulo 20
Capítulo 20 - Nem Tantos Problemas, Hospital


Notas iniciais do capítulo

Heey gente, aqui estou eu, mais cedo dessa vez hahaha, acho que hoje consigo deixar a minha nova fic um pouco mais adiantada.
E acho que vou postar ela depois que postar o epílogo dessa, pode ser?
E adiantando para vocês e para me dizerem se vão continuar acompanhando minhas fic, o nome dessa é "Destino Traçado"
Mas enfim, falei demais e devem estar querendo ler, então, tenham uma boa leitura ;P



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Sam abrira os olhos com um pouco de dificuldade e assim que pode se acostumar com a claridade, olhou para os lados e viu que não estava no seu quarto, escutava um barulho irritante e logo encontrou de onde vinha, da maquina que estava ao seu lado. Olhou para seus braços e viu que ainda estavam arranhados.

"Então não foi um pesadelo."

Continuou olhando para o teto, sem muitas alternativas se poderia se mexer muito ou não, estava um pouco desconfortável.  Sentia seu corpo fraco e seus olhos estavam quase se fechando, não sabia por quanto tempo aguentaria ficar acordada, deduziu que poderia ser o efeito dos remédios que deveriam estar aplicando nela.

Tentou lembrar de como parara em um hospital, sua mente estava fraca e não conseguia se recordar muito bem, pouco segundos depois e sua memória foi voltando, lembrou-se de acordar naquele quarto estranho, escutar a voz de Freddie, Tyler a machucando, eles correndo com o carro, o carro batendo contra a árvore e ela entrando na ambulância, sem respostas do que pudera ter acontecido com Freddie.

Sua preocupação começara a aumentar, pois não sabia o que estava acontecendo e nem que horas chegara, e muito menos por quanto tempo esteve dormindo. Queria gritar para ver se alguém entrava naquele maldito quarto, sentia que ficaria louca em poucos segundos, mas então ouviu-se o ranger da porta. Era a mãe dela.

_Oh Sam, já acordou meu amor? - Sua mãe se aproximou mais da cama, sentando-se do lado dela.

_Sim, por quanto tempo eu dormi?

_Desde que chegou aqui, umas cinco ou seis horas.

_Ah.

_Você tem visitas.

_Quem é?

_Aquele garoto, o Freddie.

_Ele está aqui? Onde ele está?

_Está na sala de espera, com dois policiais.

_Com dois policiais?

_Sim, pelo visto ele esteve envolvido nisso tudo.

_Não esteve, isso foi tudo obra dos amiguinho dele, o Freddie não tem nada a ver com isso.

_Ele estava com vocês.

_Tentando me salvar.

_Sam, eu te disse para não andar com esse garoto.

_Eu quero conversar com ele.

_Sam, eu não acho que...

_Por favor! - ela pediu com certo desespero na voz, interrompendo sua mãe.

_Tudo bem - a mãe se deu por vencida e saiu do quarto.

Passara poucos minutos, que para Sam parecia uma eternidade, sua agonia só aumentava cada vez mais, parecia que não o via fazia anos, e não conseguia descrever o que estava sentindo naquele momento.

Sam escutou a porta se abrir novamente e seus olhos logo correram para a pessoa que estava entrando. Freddie. Ele andava com passos lentos, até se aproximar da cama e sentar-se ao lado dela, ficou a olhando como se ele tivesse alguma culpa,e ela odiava quando ele fazia esse tipo de coisa. Ele pegou em uma das mãos da garota e com a outra acariciou o rosto dela, passando os dedos de leve pelos arranhões no rosto dela.

_Me desculpe.

_Pelo o que?

_Por ter feito isso com você.

_Não comece com isso, não foi culpa sua.

_É claro que foi, se eu nunca tivesse me apaixonado por você, poderia estar curtindo seu dia de maquiagem para o baile.

-Tem razão, é hoje, a Carly deve estar brava comigo por não ir mais.

_Você consegue sair daqui antes do baile começar ou pelo menos pegar o começo ainda, só está de observação, pelos machucados.

_O que aconteceu? - mudou de assunto de repente - Depois que eu vim para cá.

_Nada demais, os policias nos revistaram, acharam uma arma no bolso do Tyler e bolsas e mais bolsas com drogas.

_Quero dizer com você.

_Eles olharam as digitais que estavam na bolsa, e por sorte não encontraram a minha.

_Então está livre?

_Não.

_Por que?

_Porque eles acham que eu fiz isso, que eu te atrai para o lugar, já que ficávamos conversando, eles chamaram um aluno da escola, perguntando como era nossa relação e ele disse que era boa, mas nunca via eu sendo diferente com você.

_Mas não foi você! Você nem sabia que isso iria acontecer!

_Mas estão me incriminando.

_Eles não têm prova, eu estava lá! Eu sei o que aconteceu realmente!

_Não vão acreditar em você.

_Por que?

_Acharam resíduos daquela droga a tal da Boa Noite Cinderela, está nos seus exames, então você exatamente não saberia quem te pegou.

_Mas ele te amarraram Freddie! Você não fez nada.

Ouviram alguns batidos na porta, e logo ela se abriu mostrando o médico entrando um pouco no quarto e a mãe de Sam logo atrás.

_Com licença, mas Sam você já tem auta e suas medicações estão com sua mãe.

_Freddie, tem que ir embora, os policiais querem conversar com você e sua mãe na delegacia.

_Tudo bem, já estou indo - inclinou-se um pouco em direção a Sam e a beijou na testa, um pouco demorado - Seu cuida, meu anjo.

_Você também.

Freddie levantou-se da cama e saiu do quarto, logo o médico deixou o quarto e Pam pode ajudar a filha a se arrumarem para saírem do hospital.

No caminho até o carro, Sam cambaleou um pouco, mas logo conseguiu recuperar seu equilíbrio. Entraram no carro e viu sua mãe com o telefone na mão.

_Você foi ou não para a casa da Carly?

_Não, quem te disse isso?

_Recebi uma mensagem do seu número.

_Foi aquele idiota do Tyler.

_Toma seu celular, Carly quer falar com você.

Sam discou o número da morena, sabia que provavelmente ela estaria pirando por não ter aparecido na escola e iria querer explicações como sempre. No penúltimo toque ela atendeu o celular.

­_Alô?

­_Carly, sou eu Sam.

_Sam! Como está?

_Bem, na medida do possível.

_Não sabe o quanto todos ficamos preocupados com você.

_Estou bem agora, não precisam mais se preocuparem.

_Mas ainda vai vir ao baile, né?

_Acho que não, estou me sentindo muito cansada para festas.

_Por favor, fizemos um trabalho ótimo, pelo menos venha para dar uma olhada.

_Carly, é serio.

_Sam, só isso que te peço e nada mais, por favor.

_Argh! Tudo bem, mas só um pouquinho.

_Só um pouquinho! - Sam imaginava a amiga pulando de alegria com seu típico sorriso enorme no rosto.

_Até a noite então.

_Ate - desligaram

_O que ela queria?

_Que eu vá nesse baile.

_E você vai?

_Só um pouco para ela não reclamar depois.

_Tudo bem, posso te levar e te buscar se quiser.

_Ok.


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