Agentes escrita por danick
Pov. Bella
– Mas que droga! – Disse, batendo os punhos na mesa.
Eu estava analisando as roupas das três vítimas, para ver se conseguia alguma ligação além da que já tínhamos. Mas o resultado foi nada.
– Não conseguiu nada? – Perguntou Edward, entrando no laboratório.
– Não. – Eu disse.
– Aceita sair comigo depois? Estou precisando de companhia. – Perguntou ele, sorrindo.
– Minha resposta continua sendo não. – Eu disse, guardando as roupas na caixa, e tirando as luvas logo em seguida. – Você parece que nem está preocupado, com tudo isto.
– Você sabe que estou. Este é meu jeito de trabalhar. – Disse ele, dando de ombros.
– Sei. – Disse, pegando a caixa no colo.
– Sério. – Ele disse. – Vindo atrás de mim. Já que eu estava saindo do laboratório.
– Eu sei. – Eu disse debochada.
Mas era verdade, ele e Emmett, meu irmão, viviam brincando, como se não estivessem nem ai para o trabalho, mas era só o jeito deles, pois eram ótimos profissionais.
- Novidades. – Disse Alice chegando perto de nós.
– Espero que sejam boas. – Eu disse, entrando na sala de evidencias, para guardar a caixa.
– Temos mais um vítima. – Disse ela.
– Você ta de brincadeira. – Disse Edward.
– Quem dera. – Disse ela. – E vocês dois, vão para a cena do crime.
– Que fica? – Eu perguntei.
– Lado norte, Central Park. – Disse ela, saindo.
– Me encontra la embaixo, vou pegar as coisas. – Disse Edward.
– Ok. – Disse, e saímos.
Tempos depois eu já estava sem jaleco, com meu distintivo e armada, parada, na portaria do prédio, quando Jacob me vê, e vem até mim.
– Então Bella, querida. – Disse ele.
– O que quer? – Disse, parando de frente pra ele, com as mãos na cintura.
– Porque acha que eu quero alguma coisa? – Perguntou ele, se fazendo de ofendido.
– Porque eu te conheço. – Eu disse. – Mas parece que você não me conhece.
– Porque diz isto?
– Você sabe que eu não gosto que me chame de querida, e outras derivações.
– Foi mal, me esqueci. – Disse ele.
– Que engraçado, sempre que quer algo, você se esquece.
– Pois é. Que tal, como pedido de desculpas, você sair comigo hoje? Me fazer companhia.
– Claro. As oito, no cinema. – Eu disse.
– Eu te busco.
– Não precisa. – Disse, avistando Edward, saindo do elevador.
– Está certo então. – Disse ele, indo embora.
– Vamos. – Disse Edward.
– Claro.
[...]
A vítima era uma garota loira, que aparentava ter uns 18 anos.
Eu já estava batendo as fotos, enquanto espera Edward, se ajeitar.
– Você acha que tem ligação com o caso? – Perguntou Edward, terminando de colocar as luvas.
– Tenho certeza. – Eu disse, examinando uma foto que tinha acabado de tirar. – Olha aqui. – Disse passando a câmera, para ele, já com o zoom.
– Será que é a mesma marca das outras vítimas?
– Vamos descobrir. – Eu disse.
Me abaixei ao lado do corpo, e olhei com calma o ferimento que ela tinha no pescoço.
Era como se uma garra tivesse, passado no pescoço, pois eram três arranhões fundos, um do lado do outro.
– Como eu pensava.
– Porque o dessa garota foi no pescoço será? – Indagou Edward.
– Não faço ideia. – Disse.
As outras vítimas tinham a mesma marca de garra, mas eram todas no braço.
– Vamos descobrir o que aconteceu, para esta ser diferente.
– Claro.
Como eu já havia batido fotos suficientes, começamos recolher provas, para poder mandar levarem o corpo, para Jasper.
– Podem levar. – Disse Edward, depois de um tempo, para os rapazes que iriam levar o corpo. – Entregue para o Doutor Hale.
– Certo.
Doutor Hale, ou Jasper, era patologista, e era parte integrante da nossa equipe.
– Ah, sobre hoje mais cedo. – Eu disse. – Eu aceito sair com você.
– Sério. Sem brincadeira?
– Sério mesmo. As oito, no cinema. Não precisa me buscar.
– Está bem. – Disse ele sorrindo, me fazendo sorrir, também.
[...]
Terminamos tudo, e já estávamos chegando no laboratório.
– Vamos para entregar o que achamos para Rose e Emmett, e vamos para a sala de necropsia. – Disse Edward.
– Certo.
Chegamos no prédio, e fomos direto para o laboratório onde Emmett, e Rose ficavam.
– Trouxe trabalho pra vocês. – Disse Edward.
– Que bom, já estava entediada, não aguentava mais ouvir seu irmão me cantando. – Disse Rose, pra mim.
– Até parece que você não gostou, das minhas cantadas? – Disse Emmett, fazendo todos nós rirmos.
– Aqui está. – Disse Edward, abrindo a maleta, que estava com os frascos, com algumas evidencias.
– Vê se encontra alguma coisa que preste, e pare de ficar cantando a Rose. – Eu disse, para Emmett.
– Certo Detetive Swan. – Disse ele, batendo continência.
– Para de graça.
– Está bem, irmãzinha, mais linda.
– Você só tem a mim, de irmã. – Eu disse.
– O que vale é a intenção. – Disse dando de ombros.
– Tchau, vou ver o que Jasper achou. – Disse, puxando Edward, e saindo da sala.
Um minuto depois, já estávamos na sala de necrópcia.
– Eu tenho uma teoria, para os arranhões estarem no pescoço ao invés de no braço. – Disse Jasper.
– E qual seria? – Perguntou Edward.
– De alguma forma ele paralisava as vítimas, e fazia os cortes, já que eles foram feitos enquanto vivas, porem de alguma forma, esta garota, reagiu, ai o golpe que era para ser no braço, foi parar no pescoço.
– Sabemos que o assassino não paralisa as vítimas, com um produto, já que não foi diagnosticado, correto? – Disse Edward, e Jasper assentiu.
– Então ele as paralisava fisicamente. – Eu disse.
– Mas é praticamente impossível, já que elas não tem marcas. Elas só morrem, por causa da marca, que deve liberar alguma substancia que não é encontrada no organismo.
– Ou talvez, seja alguma que se encontra no organismo sim, mas em pouco tempo. E de alguma forma se dissolve, no organismo normal.
– É uma hipótese. – Eu disse.
– Jasper, mande o que encontrar, para Jacob, certo, eu e Bella, vamos falar com Alice, para saber mais detalhes.
– Ok.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então, o que acharam? E o encontro no cinema, o que vai virar será? Quero Reviews!