Symphony of the Night - Reborn escrita por Letícia Ebersol


Capítulo 1
Capítulo 1 - Recomeço


Notas iniciais do capítulo

Essa fan fiction é minha primeira publicação. Perdoem o "amadorismo".

Para amantes da série Castlevania, essa história continua o final de Symphony of the Night em que Alucard salva Richter do controle mental do sacerdote Shaft e desaparece logo após a total destruição do castelo de seu pai.

Um ano se passa após o incidente do castelo, Richter e Maria voltam às suas vidas cotidianas.

A vida se tornou tranquila e nenhum caso da aparição de vampiros ou qualquer outra criatura da estirpe de Drácula foi noticiado.

Até que um dia... Correm boatos de que animais estão morrendo de forma suspeita em uma fazenda local.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/393464/chapter/1

Ela acordou naquela manhã por causa da luminosidade. Havia esquecido a persiana da janela aberta e portanto contemplou o sol por uns instantes. Sentou-se na cama e lembranças bizarras vieram a sua mente.

– Acordada a esta hora, Maria? - Perguntou Richter.

– Meu corpo está recuperado, mas minha mente está exausta...

– Não, Maria. Seu coração é que está exausto. Já pensou em procurar por ele?

– Richter... - Balbuciou a garota. Você nunca havia me incentivado a procurá-lo antes. Por que tão repentina sugestão?

– Não aguento mais vê-la suspirando. Acho que és perfeitamente capaz de encontrar Alucard e apaziguar seu coração.

– Aliás, meu cunhado, Annete não está a tua espera? - Pergunta Maria na tentativa de desviar o assunto.

– Foi a Igreja mais cedo. Ela reclama de indisposição... Não me recordo a última vez que tivemos um momento íntimo.

– Isso deve ser frustrante, mas ela deve ter seus motivos.

– Maria, vou lhe deixar a vontade em seu aposento.- Interrompe. O padre Richmann deve acompanhar Annete em seu regresso, gostaria que se aprontasse para recebê-lo.

Maria acena positivamente e instantes depois Richter deixa o quarto. Ela veste uma túnica de algodão branca e procura a criada da casa.

A moça estava na cozinha, percebe a presença de Maria e vai ao seu encontro:

– Senhorita Maria, quer que eu apronte seu banho?

– Sim, por favor Clementine.

Instantes depois no quarto de banho a água está quente, a roupa de Maria está disposta numa mesa lateral. Ela começa a se despir e entra na banheira enquanto a criada escova seus cabelos.

– Senhorita Maria, perdoe a minha curiosidade, mas a senhorita não tem nenhum pretendente?

– Bem, ninguém interessante. Sorriu e continuou. - Nada interessa mais a mim do que o que faço.

– Mas senhorita, a família Belmont é conhecida por seus feitos mas é amaldiçoada por sua fama. Quantos dos ancestrais que carregaram esse nome tiveram uma vida plena e feliz?

Maria lança um olhar de reprovação e responde rispidamente.

– Me digas tu, Clementine, quanta alegria há em nascer mulher, crescer dentro de uma cozinha com uma perspectiva bitolada de casar-se com um sapateiro e ter com ele sete filhos, engordar como uma porca e apanhar de um marido bêbado. Só sairia de casa para ir a igreja procurar ajuda de um sacerdote que só lhe castra todas as esperanças de libertar-se dessa vida medíocre. Diga-me Clementine, que vida plena e feliz é esta?

– Desculpe senhorita Maria... - A jovem faz menção de chorar e Maria vira-se para ela.

– Não quis magoá-la Clementine, ando preocupada...

Maria levanta-se da banheira, a criada lhe dá uma toalha e ela se enrola. A janela do aposento está aberta fazendo uma corrente de ar esfriar o ambiente.

A moça veste uma fina camisa de linho branca, seu casaco de veludo verde, meias, calça, sapatos... Prende os cabelos com a habitual desenvoltura fazendo os cachos dourados descerem-lhe pelos ombros e pelas costas como um manto. Ela confere e percebe que não está vestindo suas luvas de seda. Vai até seu quarto, veste as luvas e quando desce para o vestíbulo, sem ser notada se depara com o padre Richmann conversando com Richter:

– Sim, a situação é a seguinte: um servo da região veio até mim. Parece que sua criação de gado tem sofrido ataques estranhos... Os animais têm apresentado fraqueza, morrem um a um. Como sacerdote me sinto no dever de contatá-los. Creio que possa existir um vampiro nas redondezas.

– É uma situação séria. Depois do incidente do castelo não foi relatado nenhum caso suspeito. Até ficamos, eu e Maria, ociosos de nossos afazeres como caçadores. O senhor pode ficar tranquilo, checaremos o local.

Maria escuta a conversa, sorrateiramente se dirige às escadas e vai ao seu quarto. Tranca a porta e ajoelha-se ao pé da cama. “Será que...” pensa Maria em voz alta.

Poderia ser qualquer outro vampiro, mas em seu coração acendia-se a esperança de reencontrar Alucard.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Symphony of the Night - Reborn" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.