O 13º Andar escrita por Pequena Sonhadora


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

AWN mto obrigada pelo comentario Ana Helena, espero que continue a gostar... eu ia postar esse capitulo sabado mas fiquei tão feliz pelo seu comentário que decidi postá-o hoje.
Boa leitura*-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/393372/chapter/3

Dois dias depois...

—Ane achou alguma coisa? —Déia perguntou folheando um jornal.

—Não — A voz de Geane estava tomada de decepção — e você? 

—Também não — respondeu

As duas garotas estavam numa lanchonete procurando em jornais vagas de emprego. Eram as únicas que não possuíam um emprego fixo. Sempre dependiam das outras pra comprarem até um chiclete. Sim, a situação pras duas estava complicada.

—Precisamos achar alguma coisa — Andréia apressou-se em dizer

—E logo — Ane completou. Era sempre assim uma completava a outra, enquanto estudavam eram chamadas de gêmeas por terem a mesma linha de pensamento e sempre se completarem. —Está ficando insuportável viver dependente das meninas.

—Nem me fale, só de pensar em pedir mais um centavo a Surya — Déia parou subitamente olhando pra frente. Ane que até o momento tinha os olhos fixos no jornal não havia reparado na pausa da amiga.

—O que... — Foi interrompida por uma voz já conhecida

—Olá meninas — Josh dissera ao se aproximar da mesa — tudo bem?

—Sim — Ane respondeu vendo Déia babar litros pelo moreno de olhos azuis. — E você?

Josh tinha se tornado amigo das cinco garotas em apenas dois dias. Ele se aproximou do grupo por uma razão, melhor dizendo por uma garota. Andréia  Kruchewisk (N/A: eu sei sobrenome estranho ).

— Estou bem — Respondeu o garoto ’’melhor agora’’ pensou fitando Déia que aquela altura estava vermelha igual um pimentão — Posso? —perguntou apontando uma cadeira no meio das meninas.

— Claro — disseram em coro

—O que estão fazendo? —Perguntou

—Vendo vagas de emprego — Disse Déia passando  o jornal pra ele —E você o que faz aqui? Não devia estar na recepção?

—Ah não, meu turno acabou — respondeu bebendo o suco de Ane

—Ei folgado esse suco é meu — Disse Ane fazendo biquinho

—Quer que eu devolva? — Perguntou pegando o copo e levando a boca

—NÃOO — a garota gritou pegando de volta o copo e fingindo esconder — isso é nojento!

—Então não reclama — Disse rindo

—Quem está te substituindo? —Déia perguntou curiosa — algum gatinho?

—Um amigo — Respondeu desviando o olhar pra mesa — O nome dele é Diogo Hernandez

—O QUÊ?????? — Gritaram as duas chamando a atenção de todos (por sorte tinha apenas dois casais) da lanchonete. Ane que bebia o suco cuspiu tudo na mesa

—Acho que vocês o conhecem— resmungou Josh tristemente

—Se for quem estou pensando — Ane começou, mas não se permitiu terminar

—E se for? —  Uma curiosidade era notada quando Josh perguntou —Tem algum problema?

—E dos grandes — Andréia respondeu fitando Geane tristemente. A garota resmungava para si um ‘’não pode ser ele’’ ou ‘’não, deve ser só coincidência’’.

—Por quê? —Insistiu

—Porque ele é ex-namorado da Ane, mas por alguma razão desconhecida eles terminaram e bom Ane entrou em depressão — Déia sussurrou

—Acho que ela ainda não superou.

 POV Ane

Não pode ser verdade tem quer ser apenas uma terrível coincidência. Aquele infeliz não pode saber onde estou. Por causa dele perdi minha família, minha casa e meu...

Droga. Tentei por 3 anos esquecê-lo pra nada, pra ele reaparecer assim e destruir minha vida de novo. Não eu não vou permitir. A raiva tomava conta de mim e tive novamente a sensação de estar perto demais do fogo, e naquele momento eu queria estar mesmo, estar vendo o maldito queimar.

—Ane —ouvi alguém gritar — água, alguém traz água.

Eu não sabia o que estava acontecendo. Só sentia que meu desejo logo se realizaria e tudo voltaria ao normal. Como se fosse possível.

POV. Andréia

Eu não acreditava no que via. De repente Ane começou a falar consigo (sim às vezes ela me assustava quando falava sozinha), mas o que aconteceu em seguida foi o que me impressionou e assustou ao mesmo tempo.  O copo de suco que Ane segurava firmemente começou a borbulhar isso mesmo igual água esquecida no fogo.  Borbulhava.  Isso não foi tudo, na mesa a frente dela um vaso com flor, a água também borbulhava virando vapor, as flores murcharam rapidamente e o inacreditável aconteceu... As flores pegaram fogo. O fogo se alastrava rapidamente pela mesa, que instantes estava tomada em chamas.

—Ane — gritei a afastando bruscamente da mesa— Água, alguém traz água

Josh que até o momento estivera paralisado ao meu lado correu até o balcão e trouxe um extintor. Rapidamente destravou e o usou, mas não fora suficiente. Um senhor trouxe um pequeno balde com água e jogava de um lado enquanto Josh tentava apagar o fogo do outro. Ane estava com os olhos fechados, e sorria como uma criança quando vai aprontar.

—Ane — Chamei e no mesmo instante que ela abriu os olhos o fogo se apagou.

—O que? —Perguntou ainda sorrindo

—Como você fez... Isso? —Perguntei cautelosa

—Fiz o que? —Ane havia arqueado a sobrancelha, ainda com seu sorriso sapeca estampado no rosto

—Como colocou fogo na mesa? — Perguntei curiosa e assustada — E o apagou?

— É Ane como fez isso? —A voz de Josh me fez fita-lo e ao ver o brilho daqueles olhos azuis me relaxei um pouco.

—Eu.. não coloquei fogo na mesa — Ane estava trêmula, confusa e olhava para a mesa (totalmente queimada) assustada —Coloquei?

—Eu não sei — respondi, era verdade eu não sabia o que tinha acontecido, nem o que estava acontecendo.  Por um momento lembrei-me de dois dias atrás quando viemos olhar o prédio, quando Mya ficara ’’hipnotizada’’ do nada e como aquele ruído tinha sido estranho, claro que depois daquele episodio o senhor Slyke nos garantiu que nunca mais aconteceria e desde o dia que estamos no apartamento não aconteceu nada de diferente. Até o momento.

— Você estava falando sozinha e de repente seu suco começou a borbulhar logo em seguida a água do vaso e as flores murcharam pegando fogo — Josh falava enquanto saiamos da lanchonete. Tivemos que pagar pela mesa, ou melhor, Josh pagou pela mesa.

—Ah — a resposta de Ane soou decepcionada —coitada das florzinhas, eu não queria que fossem elas a estarem queimando. Eu pensei... Deixa pra lá.

—O que você estava pensando? — Perguntei quando chegamos à frente do prédio. Josh caminhava ao meu lado e Ane à frente.

—No... — Ane parou ao abrir a porta

—Olá Geane — uma voz cumprimentou-a, fazendo Ane congelar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Logo logo vocês vão entender o que mais Ane perdeu, e o porque do ódio pelo tal Diogo... E ai gostaram? Tomara que sim, comentem por favor preciso saber o que estão achando, se preciso melhorar.
Obg Ana Helena e Brenda Targino pelos comentários.. e até o próximo capítulo e bjos..
~P.S.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O 13º Andar" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.