1 Mês Depois...

Depois daquilo que eu vi sobre a garota estranha, tentei interrogar      ela mas a tentativa foi falha "ela é muito rápida".

"Más bem pra quem quer  saber, meu nome é Hugo e estou contando minha história pequena mas  importante, hoje tenho 18 anos e estou..."

Depois que eu cheguei da escola uma tempestade começou a se formar o céu parecia dizer algo, peguei minha mochila na intenção de fazer o dever de casa, mas estava cansado da longa aula entediante, resolvi ficar na varanda á muito tempo eu não ficava lá sentei na velha cadeira que o papai havia construído continuava com o cheiro de tinta nova a cor branca era a preferida dele, no braço da cadeira vi oque ele tinha escrito quando á fez,"Para meus amores Anne e Hugo" ele fez um coração em volta.Ele partiu quando eu tinha 12 anos em um acidente trágico de carro, eu nunca havia perdido ninguém então não tive reação de imediato depois de um tempo vendo o sofrimento de minha mãe me toquei que ele nunca iria voltar.

" Eu amava ela de verdade amava mesmo, não era um amor juvenil era um amor verdadeiro e inexplicável não havia como descrever..."

...

Acorde filho hoje é sábado, sábado pra minha mãe é um dia sagrado pois "temos" que arrumar a casa e colocar as conversas em dia, pois já que não nos vemos muito.Depois de me levantar minha mãe me mandou ir até o mercado que ficava a 6 quadras de nossa casa, fui andando como de costume pois minha mãe não deixa eu dirigir então estava sempre andando, passei pelo parque para ver como ele estava, como sempre cheio de pessoas.Entrando no mercado havia um degrau de entrada por eu ser um mestre de desastre tropecei e cai sentado, alguns ficaram me olhando com olhar de piedade foi engraçado me lembro daquilo como se fosse ontem pois ontem eu cai *risos* peguei um carrinho e fui para a seção de confeitaria pois mamãe havia encomendado uma torta para comermos depois do almoço, no balcão dei o nome de minha mãe para pega-lá.

Fui na seção de bebidas para pegar latinhas de refrigerantes, indo no corredor havia um cartaz eletrônico mostrando um novo jogo que iria lançar, na hora que eu vi eu havia batido em uma pilha de refrigerante que caiu na torta e no carrinho eram poucas latas que tinha na pilha.Me abaixei para pegar algumas, havia uma pessoa em minha frente então, era a garota estranha.-Oi , pelo jeito você é bastante desastrado, ah e meu nome e Alex, e sei que você esta pensando por que eu estava no beco simples fui levar o lixo e odeio fazer isso então chutei a lixeira, moro no prédio em frente e cate logo essas latinhas antes que todo o mercado venha ver.

O senso de humor dela foi hilariante, eu terminei de catar as latinhas e infelizmente 2 havia estourado.Eu nunca pensei que falaria com ela então perguntei.-Por que você está falando comigo?, e poderia ter dado uma ajudinha.Ela disse- Pois eu quero e hoje é sábado e o dia está muito bom, agora pra você eu não sei pois você caiu no degrau e agora aprontou isso e QUE MERDA É ESSA? olha a sua torta. 

Minha torta estava esbagaçada no carrinho e comecei a pensar em qual desculpa falaria pra minha mãe tive 3 ideias. 1- Conto tudo oque aconteceu, 2- O cachorro diabético viciado por doces da vizinha me atacou e derrubou a torta no chão, 3-Ela derreteu no caminho.Nessa hora a rádio que estava passando no mercado falou Hoje está fazendo 5° , então não se esqueçam de agasalhar.Eu estava certamente ferrado, então no caixa paguei pela torta amaçada e por 2 latas estouradas, percebi que Alex estava vindo atrás de mim então permanecemos calados um do lado do outro faltando 2 quarteirões para eu chegar em casa ela falou.

-Bem, foi legal vendo quem é você e também por ver sua cara ao pagar a torta, fique bem nós vemos por ai tchau.

Antes de eu falar algo ela saiu correndo, já na varanda comecei a pensar em oque falar a mamãe...

Três Semanas Depois

Hey, deixe nessa estação eu amo essa música. Alex amava escutar essa rádio toda vez que saímos colocava ela, o carro dela não era um dos melhores mas dava pro nosso gasto, quando saímos eu sempre dirigia, estávamos feliz escutando nossa música preferida e vendo o sol se por diante da estrada, *eu amava ela de verdade amava mesmo, não era um amor juvenil era um amor verdadeiro e inexplicável não havia como descrever, mas como dizer isso á ela se nos tornamos tão bons amigos* comecei a ver seus cabelos que balançavam com o vento, a cor marrom brilhava diante do sol sua boca sempre com o sorriso lerdo de ser. A  noite chegou rápida nos estávamos cansados precisávamos descansar, foi ai que ... Eu vi o sangue escorrendo pelo seu rosto não sabia oque estava acontecendo, vi que estávamos de cabeça para baixo devemos ter capotado o carro ou alguém bateu em nós, tirei o cinto com cuidado e gritei por ela então...