Os Caçadores De Mosquitos escrita por Lis Bloom, Skull


Capítulo 10
Odioso Destino


Notas iniciais do capítulo

Desculpem-nos a demora em demasiado, porém algumas circunstâncias obrigaram-nos a pausar a fanfic por algum tempo.



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Gabrielly estava assustada em demasiado para retornar a cabana e fingir que nada houvera acontecido.

_Gabi...-chamou-lhe a atenção seu mestre, já debilitado.- Peço o máximo de discrição, terá que encurralar Gleen enquanto este estiver indefeso.

_Isso é covardia! Não posso... Gleen é meu amigo e...- Ela interrompeu a fala quando Claurence fixou seus olhos penetrantes nela o que a paralisou.

_Mestre, eu imploro, por favor! Ouça minhas humildes súplicas! Eu não posso! Antes a mim do que ele.

Um brilho de fúria contida passou pelos olhos de Faducuso.

_Não compreende, garota tola. Essas condições, essa guerra ameaça até a estabilidade do mundo dos humanos. Gleen é o rei das sombras, o futuro capeta, donos dos olhos da perdição, possui os olhos do tigre. Eu arrisquei minha vida para protegê-la e recebo apenas ingratiddão. A culpa de matar meu próprio irmão lavou-me a alma e foram logos e penosos três milênios de dor!- exclamou ele ainda exaltado.

_Mas, segundo as minhas informações antigas, meu dever era apenas eliminar essa raça imunda e Gleen matou a imperatriz deles, e acabando com sua soberania, os súditos se refugiaram em algum lugar distante.

_Ledo engano da sua pobre inocência. Como toda imperatriz que se preze, ela tinha sua sucessora, que aliás, possuia a maldade cravada em sua pútrida alma, e receio que seus atos de crueldade supere os da sua antecessora. A herdeira do trono já realizou atos inimaginávei e dignos de pena para com uma alma corrompida, a maldade sempre prevalece nesse reino. Verás que quando essa sórdida criatura der as caras por aí, os seus súditos virão correndo beijar seu corpo em avançado estado de putrefação. Neste momento ela deve estar sendo coroada ou se exaltando para os pobres guardas.

_E como essa coisa que vai governar se chama?- perguntou Gabrielly, com a curiosidade estampada.

_O nome dela não sei, mas todas criaturas que assumem o trono, passam a se chamar Mosquitita.

_Mas que martírio o meu!- exclamou Gabrielly, e num vislumbre da fagulha de uma esperança perguntou:

_Tem também os preciosos olhos de rubi, que eu nunca quis. Então podia não ser o senhor a acabar com o reinado da Mosquitita, e...- sua voz tornou-se embargada e falha.- E... quem saber matar o Gleen.- ao dizer isso abaixou sua cabeça, visivelmente emocionada e constrangida.

_Claro que não! Você é a legítima, você quem deve carregar esse fardo! Eu apenas vim intruir-lhe pelo fato de ser humana e não conhecer os pormenores e as regras que regem nossa dimensão antes oculta aos seus olhos. Porém saiba, que por mais que seja sua dor ao matar o próprio amigo, essa dor transforma-se apenas em uma pedra no sapato, diante da incomparável angústia de ver o mundo destruído por sua casa.

_Como pode dizer isso? Ele ainda é meu amigo, vivemos juntos a um bom tempo, e se me conhece hoje é poque ele me trouxe aqui, junto de Athony. Eu e Anthony devemos muito a Gleen, um dia eles nos tirou de um buraco, sofreu várias penitências por levar a culpa injustamente por nossos feitios, já apanhou por nossa culpa, salvou-nos de castigos e apesar de seu jeito intempestivo, aventureiro e negligente eu não seria eu sem ele.- ao terminar, Gabrielly tinha lágrimas nos olhos, e se entregou a um choro compulsivo.

******

Na cabana, os garotos logo deram com a ausência do velho e de sua pupila e pararam com as brincadeiras, com as alfinetadas, reprimendas e indiretas indiscretas, que iria muito adiante se Gleen não trocasse abruptamente de assunto:

_Anthony, porque você está me olhando desse jeito, o que eu fiz? Todo mundo está olhando assim pra mim, até mesmo o Faducuso, e em especial você!

_Você não fez nada!- ele o olhou atemorizado, calculando as repercussões de uma confissão.

_Eu aposto que fiz! O que aconteceu? Eu estava apanhando daquela Mosquitita idiota, levei 60 chibatadas aí apaguei e apenas me vi na cabana. Alguém me resgatou? Você conseguiu nos salvar? Levou as chibatadas?- perguntou Gleen aturdido com tantas dúvidas que ressoavam em seu ítimo.

_Você recebeu a penitência e Faducuso chegou e matou a Mosquitita e nos resgatou. Não deu tempo para que eu fosse castigado e eu lamento o que ocorreu com você.- disse Anthony trêmulo e receoso.

_Que bom que não apanhou, aquele chumbo é de matar, tenho que arrumar uma daquela para espantar aquela tonta da diretora do nosso internato.- disse Gleen com evidente bom humor.

_É, certo... Temos que arrumar uma daquelas.- assentiu o outro, estudando os mínimos detalhes de seu amigo.

_Onde aquele velho se meteu com a Gabi?- questionou Gleen curioso.

_Devem estar matando cogumelos venenosos.- advertiu Anthony com convicção

********

No denso bosque, para onde Faducuso a levara, Gabrielly deixava as lágrimas soltas, limpando os tormentos e as aflições as quais era submetida naquele momento.

Enquanto chorava, recordava-se do leve toque dos lábios de Gleen nos seus e como se ansiasse por aquilo, deixou-se cair no chão e voltou seus olhos para o céu azul, cheio de belas estrelas.

Faducuso, com o poder que lhe era conferido pelos olhos de Rubi, lendo a mente de Gabrielly, comentou humorado:

_As paixões joviais são avassaladoras. Pelo menos enquanto estamos jovens...

Leve rubor aderiu á face de Gabrielly, que viu-se obrigada a negar:

_Claro que não estou apaixonada!

_Foi só um comentário...- e sorriu, ela mesma havia se entregado...


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Notas finais do capítulo

Obrigada ao leitores mui prestimosos que não nos abandonaram!



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