Os Caçadores De Mosquitos escrita por Lis Bloom, Skull


Capítulo 1
O novo mundo!


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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Era um dia ensolarado, os garotos haviam quebrado as regras novamente, eles conseguiram fugir do internato e agora corriam para se safarem das duras advertências que seriam a eles impostas. Gabrielly, Anthony e Gleen sentiam a sensação da adrenalina e da ansiedade pulsando nas veias.

Gabrielly tinha os cabelos loiros e ondulados caindo como ondas pela cintura, olhos azuis, pele branca como a neve, já contava com 16 anos de travessuras. Anthony com seus 16 anos bem vividos, cabelos castanhos escuros, extremamente lisos caindo sobre os olhos acastanhados e intensos, pele branca como o gelo, boca carnuda e rosada. Gleen possuía também 16 anos, e vivia em uma monotonia, até encontrar seus amigos, ele tinha cabelos lisos castanhos claros e olhos amendoados, boca avermelhada e atraente.

Agora eles subiam a montanha afogueados, de tanto esforço feito para conseguirem escapar da penitência, caminhando entre a floresta densa sem saber por onde ir.

Até que chegaram ao cume de uma montanha, e lá inesperadamente encontraram uma gruta d’água.

_ Vamos ver o que tem por baixo desse lago? - Sugestiona Gabrielly com um sorriso faceiro no rosto.

_ Acho perigoso! – Opina Anthony depois de pensar alguns segundos a respeito.

_ Eu estou dentro, agora que eu estou experimentando a liberdade, não vou deixar nada passar. – Diz Gleen com um ar aventureiro.

_ Como a maioria consente eu vou junto. – Diz Antony meio contrariado, mas no fundo feliz por estar vivenciando novamente uma aventura de tirar o fôlego.

_ Eu vou à frente para verificar. – Diz Gleen, e ao dizer isso mergulha no lago e logo em seguida solta um grito fazendo Antony se assustar e gritar de volta:

_ Está tudo bem?

_ Tirando o fato de a água estar tão gelada a ponto de queimar a minha pele, sim está tudo bem. – E ao dizer isso mergulha mais fundo na água, voltando 3 minutos depois, fazendo Gabrielly soltar um gritinho de exclamação:

_ Está louco de fazer a gente ficar nessa aflição toda?- E logo em seguida o empurra com a mão. Gleen dá um sorrisinho de satisfação e diz:

_ Gente eu encontrei uma coisa inacreditável, vocês precisam ver! – Antony e Gabrielly os segue entrando na água cortante de tão gelada. Gleen os leva para o fundo do lago e visualizam um túnel grotescamente escavado. Em seguida voltam para a superfície respirando profundamente em busca de ar e em alguma coisa que aquecesse o corpo.

_ Eu vou entrar, que vai comigo?- Diz Gleen em busca de se aventurar mais e mais.

_ Se quiser morrer que morra sozinho, estaremos aqui já preparando o seu enterro, e cavando a sua cova. – Diz Antony visivelmente irritado.

_ Não vou entrar nessa gélida água novamente. – Concorda Gabrielly olhando de esguelha para a gruta e tremendo levemente quase que passando imperceptivelmente pelos olhos dos garotos.

Gleen tira sua camiseta toda ensopada e a coloca de lado dizendo:

_ Antony e eu iremos espiar o que tem lá dentro enquanto você fica aqui se aquecendo.

_ HAHA, até parece que eu vou com você. – Diz Antony com receio.

_ Tudo bem. – E ao dizer isso mergulha, Antony vendo que não tinha outra escolha para saciar sua imensa curiosidade retira sua camiseta e mergulha logo em seguida.

Gleen acena para que Antony se aproxime mais do túnel, e juntos entram. Eles levantam a cabeça para cima vendo alguma coisa, estão quase sem ar e nadam para cima, descobrindo uma caverna extremamente sinistra, uma caverna existente, e ao chegarem lá respiram ofegantes percebendo que a caverna não está submersa na água.

_ Eu nunca imaginaria que poderia existir uma caverna justamente abaixo do lago. – Diz Antony olhando para a cara de admiração de Gleen. Gleen absorvendo toda a sua visão se depara com um poema escrito na parede, como se fosse uma pintura rupestre, que dizia: “ Se quiseres entrar, terás que pagar

Para explorar

Um preço que não dá para imaginar

Seu sangue terá que me dar

Um segredo seu terás que revelar

E sua vida irá acabar

“Se não conseguir se libertar “.

Antony olha assustado boquiaberto para Gleen que diz:

_Antony, agora que achamos isto, devemos prosseguir seria uma covardia retornar, eu vou prosseguir!

_Tuuudo bem- diz Antony ansioso para se aventurar- Mas, e Gabrielly?Vamos voltar?- pergunta preocupado

_Se quiser volte eu não dou mínima!Mas você está certo não podemos deixar Gabrielly esperando!-resmunga Gleen

_Até que enfim!- suspira Antony- vamos seu lerdo!- retruca Antony

Gleen volta junto com Antony para levar Gabrielly, explica a situação detalhadamente para ela.

_Então, você vem?-pergunta Antony

_É claro que ela vai!Não é todo dia que encontramos grutas, túneis e cavernas, isso é sinistro, é uma coisa incrível!-diz Gleen maravilhado.

_Ei, eu sou a Gabrielly!- diz Gabrielly.

_Então vou fazer o convite formal: Senhorita Gabrielly, por favor, aceite em me acompanhar nessa aventura. –Gleen fala sarcasticamente.

_Não sei. -diz Gabrielly desanimada.

_Gabrielly, se decida logo!-diz Antony

_Não vou. -diz Gabrielly com um ar meio desafiador

_Por favor, não sou egoísta para desfrutar dessa aventura sozinho!- diz Gleen.

_A curiosidade venceu!Vamos logo!-confessa Gabrielly.

Assim sendo, eles voltam ao mesmo local de antes, eles mostram o poema para Gabrielly que solta um grito de exclamação e, além disso, também reparam numa placa que não estava ali antes.

Era uma placa de madeira toscamente esculpida, como se tivesse sido feita as pressas por alguém nada habilidoso, era toda defeituosa e estava à cima da entrada da caverna, nela estava escrito em letras grandes: ENTRE.

Gleen se dirige a entrada da caverna, mas quando tenta entrar é arremessado a meio metro de distância batendo a cabeça, soltando um gemido de dor e logo em seguida desmaiando.

Gabrielly fica apavorada começa a chorar baixinho sem que Antony percebesse, mas logo volta a si enxuga as lágrimas e se dirige a Gleen estirado no chão- ela tinha aprendido alguma coisa sobre medicina –analisa cuidadosamente a cabeça e diz:

_Antony, não foi nada de mais, não ocorreu nada sério, os batimentos estão normais, está perfeito. -Fala Gabrielly um pouco mais calma.

_Q-que bom- gagueja Antony pasmo!

Retomando a postura Gabrielly diz:

_Esta vendo, é arriscado, eu avisei disse que não queria vir, mas vocês quase que me obrigaram!-diz Gabrielly.

_Você veio porque quis!Mas afinal ele se atirou sozinho?- pergunta Antony com uma cara confusa.

_Por que motivo ele faria isso?Nenhum. - diz Gabrielly respondendo ela mesma- está claro que não foi proposital, foi, além disso, o baque foi muito forte ele chegou até a desmaiar!

_Tem razão- concorda Antony.

_Vamos voltar, isso aqui é muito perigoso, venha aqui me ajudar a levar Gleen.

Nessa hora eles vêem que a saída sumiu, eles estavam cercados por paredes de uma caverna!

– Gabrielly, se me lembro bem, aqui tinha uma saída- diz Antony batendo de leve em um dos cantos da caverna.

– É eu também me lembro de ter visto uma saída, que por acaso foi por onde entramos. -Diz Gabrielly já ficando extremamente preocupada, o que os diretores do internato iriam dizer para eles, estavam presos em uma caverna, e a única saída existente havia desaparecido.

– Gente, o que está acontecendo? - Pergunta Gleen sonolento.

– Ah, que bom que você acordou Gleen, estava muito preocupada com medo do que podia ter acontecido com você. – Diz Gabrielly suspirando aliviada.

– Desculpe estragar o momento íntimo de vocês, eu também estou muito feliz que você tenha acordado Gleen, mas temos um probleminha para resolver aqui. – Antony altera a sua voz, morrendo de ciúmes por dentro, mas não deixando nada transparecer e deixando Gabrielly corada.

– Qual é o nosso problema?- Pergunta Gleen ficando irritado com o que Antony tinha falado.

– Pelo que você pode perceber a nossa única saída desapareceu.

– Vamos entrar na caverna então. – Responde Gleen ficando animado.

– E ser arremessado meio metro no chão? Boa sorte. – Antony pensa em como o Gleen tinha se esquecido disso.

– Ei gente, talvez existisse uma palavra-chave para entrar na caverna. – Opina Gabrielly. – Deixa eu pensar. – Ela se aproxima da caverna e repete a palavra escrita na placa “ENTRE”, e então dá um passo à frente em direção a entrada da caverna, e em questão de segundos ela já está lá dentro.

Os três se encontram em uma completa escuridão, pensaram até que estavam cegos. O primeiro a falar é Gleen:

_ Cara, se eu soubesse que seria assim, eu teria trazido uma lanterna.

_ Mas já que não trouxe, vamos fazer o que? Usar a sua cabeça como lanterna já que é gigante? – Responde Antony.

_ Gente, podem parar de ficar alfinetando um ao outro. – Fala Gabrielly.

_ Mas foi ele quem começou. – Retruca Gleen com um ar magoado.

_ Não importa quem começou, o mais importante agora é sair dessa caverna com vida. – Diz Gabrielly, já ficando nervosa.

Quando ela acaba de dizer isso, vários pares de brilhos vermelhos minúsculos aparecem por toda a parte, e a única coisa que ouviram foi uma voz rouca e seca dizendo:

_ Fome!


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Notas finais do capítulo

Continuo o capítulo ou paro? Vocês que decidem.P.s: Só lembrando, postarei dois capítulos mensalmente. Obrigada! :)



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