I Always...? escrita por Kayran


Capítulo 5
Capítulo 5 - Eu... Sempre?


Notas iniciais do capítulo

Reta final...
Este é o ultimo Capitulo.
Escreverei um Prologo...
Quem acompanha a história, desculpem-me pela demora para postar estes últimos cap T.T



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– A-ana... – Minha voz saiu sôfrega logo depois de meus lábios se separar dos da loira, respirei fundo sentindo as novas sensações. Apesar do tempo eu nunca havia tido uma experiência sexual, nunca passará do beijo com ninguém e quase já me mataram por isso...

– Adoro quando você geme assim, tão obscena... – Ouvi o sussurro bem próximo ao meu ouvido tendo que ela mordiscava meu lóbulo, obvio que corei mais do que podia.

Sentia as mãos experientes da loira entrando por debaixo da minha blusa, o choque de suas mãos geladas com minha pele quente me fez suspirar e morder os lábios. Senti mordiscar meu pescoço com sua mão subindo por minha pele até chegar aos meus seios, rodeando meu mamilo direito, o toque gelado naquela parte sensível me fez gemer, quem julgaria que seria tão sensível ali?

– Sempre fica vermelha, mas geme sem pudor algum... Adoro este seu jeito. – Puxou meu mamilo e eu só pude gemer ainda mais, me encolhi ofegando, puxei seu rosto para beija-la novamente, e aproveitando que conseguia me distrair muito bem enquanto enroscava sua língua a minha, venceu as barreiras do meu jeans levando os dedos a minha intimidade e apertando-a gentilmente o que me forçou a separar as bocas e gemer novamente, agora realmente surpresa, queria parar, mas simplesmente não conseguir, minha mente berrava para que eu não a deixasse prosseguir, mas meu corpo...

– P-para..t-ta..Tata... hum – Mordi meu lábio engolindo em seco, era difícil negar quando minha voz saia mais como um gemido...

Senti seus dedos se moverem ainda por cima de minha calcinha, nunca havia deixado ninguém chegar a tocar aquela parte, e agora até dava para me arrepender, era realmente bom o toque gentil, os dedos experientes afastaram o pano que era um empecilho e me tocou diretamente, depois de ver o sorriso malicioso em seu rosto tive de fechar os olhos. Senti espremer gentilmente meu clitóris e foi inevitável soltar um gemido manhoso e corar ainda mais forte quando ouvi sua voz provocadora.

– Sua boca diz não em gemidos, sua amiguinha aqui embaixo esta bem molhadinha e seu rosto tem uma expressão tão... Tão erótica... Acho que não quer me afastar de verdade...


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– Vamos, Jennifer. Já passou do meio-dia. – Ouvir a voz grave do meu pai em meio ao cenário em que me encontrava me fez simplesmente levantar da cama ofegante, me encolhi um pouco procurando à loira, mas ela não estava ali, mais um sonho... Levei minha mão para o meio de minhas pernas e senti a umidade que me fez corar ainda mais...

Já havia se passado uma semana e eu simplesmente não tinha coragem de encara-la. Mas isto era meio obvio depois de no outro dia ir a casa da loira para conversar sobre o ocorrido e ela somente exclamar..

– Tsc, Deixe para lá, se deixou levar, eu também... Foi um momento, ainda somos amigas.. – Ditou depois de estalar os lábios, somente concordei dando um sorriso forçado e logo me retirando dali.

A semana passou e eu a evitava de todas as formas. Tentou me ligar e mandar mensagens, mas eu simplesmente não atendia ou respondia. Não conseguiria olhar para ela pelo menos por enquanto sem lembrar-me do beijo e do jeito que havia falado no dia anterior ao ocorrido.

Depois de uma semana a loira simplesmente parou de me ligar, enviou-me uma mensagem, “Se esta se esforçando tanto para me ignorar tudo bem, eu preciso falar com você, quando se sentir bem estarei em casa”. Suspirei pesado, já fazia duas semanas e os sonhos continuavam os mesmos, claro, havia dias em que eu não me transformava em uma pervertida e sonhava que somente assistíamos a um filme em seu quarto, juntas na cama, uma abraçada à outra com carinho. Mas Ana Paula não era de demonstrar o que sentia, e nem se esforçava para isto.

Passou-se um mês e eu tive de ir à casa de Flávia – que por acaso morava na mesma casa da irmã, Ana Paula –. Ver a loira não faria mal algum, e podia somente cumprimenta-la com educação como em todos os anos que haviam se passado.


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– Jenny, a tatá pediu para ir falar com ela no quarto. Eu levo na sua casa, ai depois tu vais para lá, não vou te esperar não – Ditou a maior – sim, com 13 anos, Flávia era maior do que eu, com 18 -.

A observei surpresa sair pela porta acenando minimamente, procurei por alguma alma viva naquele lugar, não podia ser deixada com a loira que me ‘abusava’ nos meus sonhos.

– Sim, Jeh. Estamos sozinhas, da para vir aqui? - Ouvi a voz rouca da maior vinda do quarto da mesma. Engoli seco, ela sabia até o que eu pensava, girei os olhos e me dirigi ao quarto dela deixando a porta aberta para caso precisasse sair correndo – Fecha a porta, vaaii. – A obedeci sem nem pensar e me aproximei da cama respirando fundo.

– O-o.. O que queria falar? – Praguejei mentalmente por gaguejar, mas fazer o que. Sentei-me na beira da cama tentando agir naturalmente.

– Por que esta me evitando?

– Não estou... - Abaixei minha cabeça respirando o perfume da loira.

– Sim, esta. Desde que me beijou, age estranho... - Ditou ao que segurou meu queixo me fazendo encara-la, apesar de querer, não conseguia me livrar do toque da loira, mordi os lábios nervosa e falei o que veio a minha mente.

– É... É por causa da Carol... Se me lembro bem estava com ela, e depois me disse que foi um erro. Como queria que eu me comportasse? Droga, Ana... – Olhei para o lado corando, não queria encara-la, porem o riso divertido me fez olhar para a outra cruzando os braços e inflando um pouco as bochechas, nervosa. – Estou falando sério, aho*.

– Sempre gostei de como fica fofa assim. – Dupliquei o tamanho de meus olhos, o que não era muito considerando que eram desprovidos de tamanho. Corei ainda mais. – Eu estive com ela por que me recusou...

Recusei? Como assim? A olhei como se perguntasse do que ela estava falando e só pude vê-la rir.

– Sério que não notou? Você é mesmo burrinha... Não acredito.

–N-notar? Notar o que? Fales direito. – Respondi afoita, do que ela falava?

– Quando eu enviei o sms para você, dizendo que a amava, era realmente para você, mas depois de meia hora sem resposta, dei a desculpa falando que havia enviado errado. É horrível ser rejeitada sabia? Fiquei com Carol menos de um ano, depois de dar uma escorregada bem... Constrangedora. – Soltei o ar com força, o havia prendido e ao nem me lembrava, respirei fundo, ela estava brincando? Só podia.

– O... O que... Esta dizendo? – Perguntei num sussurro. Não podia ser verdade, se fosse, havia sido estupida por anos e ficará longe da loira para não atrapalha-la em vão.

– Estou dizendo que eu gosto de você desde que te conheço, na verdade, acho que é amor... Mas não posso afirmar, só posso dizer que eu sinto com você, coisas que ninguém nunca me causou... Amo quando você cora, ou infla as bochechas por estar nervoso, o jeito que fica batendo os dedos uns nos outros, e quando fica mordendo o interior da sua bochecha... Adoro seu jeito impulsivo, e como pode ser criativa sem querer, gosto do jeito que me olha e ainda mais da cara que faz quando te tiro de seus devaneios... Curto o seu estilo, é único. Curto o jeito que arruma seus cabelos, o jeito eclética de ser em questão a livros e filmes... E eu estou para te dar isso há muito tempo, mas você simplesmente me ignorava, eu tinha que te ver para poder fazer isso... – Observei tudo muito quieta, abaixei novamente a cabeça, como pude ser tão idiota? Sorri de leve, nunca havia reparado que a loira já havia me olhado com outros olhos. Ouvi o barulho de algo se revirando e ao olhar para a loira a vi remexer em sua mochila. Virou-se para mim com uma caixinha, meus olhos duplicaram de tamanho novamente. – Jenny... er... Você quer ficar junto comigo? Tentar? – Disse abrindo a caixinha, invés de anel tinha um colar com a palavra ‘Always’ que para mim e para ela significava muito, não só por ter haver com Harry Potter, mas, pois foi o que dissemos quando fizemos um voto perpetuo aos 11 anos. Somente observei o colar sem dizer uma palavra, a loira pareceu nervosa ao que começou a ditar. – Olha Jeh. Nós... Seu pai não precisa saber... Pelo menos não por enquanto, eu posso manter tudo secreto, quando estiver pronta você conta. Vou estar ao seu lado para o que der e vier. Sabe disso... Eu... Eu prometi...

Sorri de leve, meu pai já não me importava nem um pouquinho. Peguei o colar e o coloquei de volta na mochila da loira que baixou os olhos como se eu não a quisesse. Então, depois de colocar nossa ‘aliança’ em segurança, pulei na loira colando meus lábios aos dela em um selinho inocente. Senti girar na cama, ficando por cima de mim, pediu passagem com a língua em meus lábios e cedi sem pestanejar, ofeguei lembrando-me do sonho, retribui ao beijo com vigor sentindo a loira apertar minha cintura me fazendo gemer entre o beijo, o que a fez sorrir presunçosa e levar as mãos para debaixo de minha blusa, era exatamente como eu imaginava. Seus toques me deixavam louca, e ela era bem mais ‘besterenta’ do que nos meus sonhos, mas me amou de forma única.


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Notas finais do capítulo

Reviews??
Please *-*
Aho*: É um xingamento em Japonês. É como Idiota só que mais infantil.
Até o prologo.



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