I Always...? escrita por Kayran


Capítulo 1
Capítulo 1- Coisas estranhas...


Notas iniciais do capítulo

Os personagens são totalmente meus *-* kkkk`
Como é minha primeira história eu gostaria de criticas construtivas, Obrigada.

* Notas no final do capitulo.



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Acabara de dar 6:15 da manhã e essa rotina já estava me cansando, porque diabos eu tinha de ir cinco dias da semana para o colégio?  Eu queria muito continuar dormindo, mas meu pai já havia batido na porta mandando-me levantar, e assim o fiz mesmo a contragosto, coloquei uma legue preta e as botas coturnos de sempre, a camiseta do colégio e sai a procura do meu lápis de olho, constantemente eu perco minhas coisas.

- Está no banheiro, jeh. – Gritou a minha irmã mais nova de seu quarto, girei os olhos e caminhei para o banheiro, aproveitei para fazer minha higiene pessoal, passei o lápis de olho forte nos olhos deixando-os bem escuros, já tinha olhos pequenos e eles ficavam bem mais marcados com o lápis. Voltei a meu quarto, coloquei minha jaqueta preta e prendi meus cabelos, eram extremamente lisos e de um tom loiro porem bem escuro que se assemelha ao castanho claro.

Acabei por esquecer de me apresentar, meu nome é Jennifer e tenho 11 anos, sou consideravelmente inteligente e um pouco gordinha, sou esquisita como podem ver, mas eu tinha acabado de sair do meu primeiro namoro e tudo que eu queria era manter os meninos longe de mim, bom, eu queria manter qualquer pessoa longe de mim, eu sou atrasada no colégio por ter Déficit de atenção* o que me atrapalha a me concentrar em fazer uma coisa só, era meu segundo ano no colégio e já estava no meio do ano, Graças aos sete Deuses. Joguei a mochila nas costas e marchei para a escola que não era longe de casa, mal cheguei à esquina e vi uma garota subindo a mesma rua que eu, era meio gordinha também, porem tinha os cabelos bem cacheados e olhos incrivelmente pequenos, a pele branquinha e um sorriso gentil, ela havia sorrido para mim então imediatamente fechei a cara e continuei meu caminho, senti como se estivesse sendo seguida, mas foi só então que vi que ela estava com uma camiseta semelhante a minha o que indicava que era do mesmo colégio, e acho que ela também notou já que se aproximou de mim sorrindo de forma contagiante, a encarei como se fossem arrancar seus olhos porem ao encarar os olhos dela foi impossível não sorrir, eles eram pouco maiores vistos de perto e tinha um tom amarelado semelhante ao mel...

- Você é do mesmo colégio que eu, err... Sou Ana Paula, mas me chame só de Ana, acabei de chegar à cidade, posso caminhar junto com você?? – Fui obrigada a parar de encara-la, pois minhas bochechas coraram então encarei o chão e sussurrei algo que se ela não tivesse bons ouvidos possivelmente acharia que estava ignorando-a.


- Faça o que quiser... E-eu... Eu me chamo Jennifer. – Cuspi as palavras com raiva de mim mesma por ter gaguejado, ela riu e seguimos para o colégio em silencio.  Ela acabará sendo da mesma sala que eu e começou a andar comigo no intervalo das aulas, falava coisas banais e eu conseguia conversar com ela sem gaguejar ou corar, ela me fazia rir, coisa que ninguém no colégio jamais havia visto, o ano se seguiu assim e eu simplesmente estava perdida, era estranha e completamente nova a situação em que eu me encontrava. Toda vez que me aproximava dela e a mesma sorria, meu coração dava pequenos saltos e me sentia obrigada a sorrir de volta, eu só havia me sentido assim uma vez, e era com meu antigo namorado. Não era possível, eu não podia estar gostando dela, levando em consideração que éramos duas meninas e que tinha a minha religião que simplesmente abominava este tipo de relação. Eu estava simplesmente perdida, porem resolvi simplesmente que eu somente estava impressionada por nunca ter conhecido alguém tão parecida comigo e tão diferente da mesma forma, assim se seguiram dois anos, éramos muito próximas como melhores amigas e estar perto dela me deixava completamente feliz, apesar da amizade eu nunca a vi ficando ou namorando nenhum outro garoto, e ela nunca disse estar apaixonada ou algo assim.

Por fim, quando estávamos na oitava série eu acabei por reprovar, meu desempenho caiu muito por conta da separação de meus pais e eu não conseguia me manter concentrada, Ana tentou me ajudar enquanto pode, mas acabei por me afastar dela também, o que foi um ato totalmente estupido pois nossa amizade foi se enterrando, ficando mais fraca, e quando eu recebi um SMS dela falando `Eu te amo, eu sei que é estranho por sermos meninas, mas eu te amo´ eu cogitei levantar e ir a casa dela, que ficava no mesmo quarteirão, porém logo depois ela me mandou uma risada dizendo que a mensagem havia sido um engano, que era para a Carol, uma amiga que ao longo dos anos tivemos em comum, mandei somente um O.K. e deixei de visitar sua casa, ela amava outra garota e aquilo acabou comigo, pensei que havia deixado o que sentia por ela para trás porem fora totalmente o contrario, com isto acabei por me afastar totalmente dela deixando que somente um comprimento fosse dado quando nos víssemos pelo fato de não sermos completamente estranhas, mas era algo que me machucava muito, mas como em tudo em minha vida eu simplesmente ignorei.


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Notas finais do capítulo

Déficit de atenção*: é uma síndrome caracterizada por desatenção, hiperatividade e impulsividade causando prejuízos a si mesmo e aos outros em pelo menos dois contextos diferentes (geralmente em casa e na escola/trabalho). Sua causa, o diagnóstico, sua utilização para justificar mau desempenho acadêmico.

Espero que gostem... Vai ser uma história curta...



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