Crazy girl and three boys escrita por Mille Bonnie


Capítulo 35
Tão tenso não lembrar


Notas iniciais do capítulo

Podem me matar, eu deixo, bom vou explicar minha demora: LEIAM TUDO.
Eu estava apaixonada, sim por um menino, e esse gay, acabou com o meu coração, então eu fiquei depressiva e triste, então perdi o animo de postar minha fic. Perdi todas as ideias e me afundei no TUMBLR, eu vi tantos filmes tristes. Bom, eu melhorei (MENTIRA).

MARCELO,SEU LINDO, EU DESEJO COM TODA A MINHA ALMA QUE VOCÊ NAMORE UMA FILHA DE AFRODITE BEM FILHA DA MÃE E QUE VC E ELA CAIAM NO TÁRTARO E BEBAM FOGO E QUE GAIA TE FAÇA SOFRER.

Com carinho da menina que já te perdoou (morre desgraçado)



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Arthur’s POV

Liguei pro Matt e pedi pra ele ir pra casa aqui em casa pra gente conversar. Dez minutos depois ele chegou.

–Fala mano. – ele disse entrando no meu quarto.

–Ricardo não tá bem. – eu anunciei.

–Não é só ele. – ele disse sentando na minha cama.

–Eu sei mais você sabe como o Rick é. –eu disse e ele assentiu.

–Arthur por que ela teve que esquecer justo a gente? – ele perguntou.

–Eu não sei cara, mais sabe a gente vai fazer ela lembrar. – eu disse decidido.

–Vamos lá no Rick? – ele perguntou e eu assenti.

Saímos e fomos à casa do Rick, ele estava deitado de cabeça pra baixo na sua cama sua cara estava vermelha.

–Rick. – Matt chamou e ele levantou os olhos em nossa direção.

–Eu. – ele respondeu voltando a ficar de cabeça pra baixo.

–Você tem que sair dessa depressão. – eu disse.

–Ah é? Me obrigue. – ele disse desanimado eu olhei pro Matt e ele entendeu o que eu queria fazer, fomos até o Rick e puxamos ele pelos braços.

–Me soltam seus inúteis. – ele começou a se debater.

–Nós obrigue. – Matt disse e eu ri, descemos as escadas e fomos até o jardim e jogamo-lo na piscina.

–Seus merdas. – ele gritou chocalhando a cabeça, Matt e eu rimos. – por que fizeram isso?

–Você precisa reagir. – eu disse.

–Reagir pra que? Ela nunca vai lembrar-se da gente. – ele disse saindo da piscina.

–Eu sei que é difícil, mais não é só você que tá sofrendo aqui amigo, todos nós estamos, todos nós gostávamos dela. Então larga mão de ser bundão e reage. – Matt disse.

–Como se fosse fácil reagir. – ele disse.

–Seria fácil se você não fosse um molenga. – eu disse.

Ele nós olhou e entrou pra dentro.

–Eu tentei. – Matt disse levantando as mãos.

–Eu também. – Eu disse.

–Que tal a gente ir ver a mãe da Mei? – Matt perguntou.

–É vamos lá. – concordei e saímos da casa do Rick.

Ligamos pra ela e ela disse que estava no hospital, então pegamos o metrô e fomos até lá. Quando chegamos lá a Dany veio até nós. Ela estava chorando.

–Eu não acredito que ela não se lembra de mim. – ela abraçou o Matt.

–Ninguém acredita. – Matt disse e ela fungou.

Acalmamos a Dany e sentamos na sala de espera.

–Eu vim visita ela, e quando entrei no quarto ela perguntou quem eu era, eu disse que era amiga dela. – Dany começou a chorar de novo. –minha amiga não se lembra de mim. – ela soluçou e abraçou os joelhos.

–Calma Dany. – eu disse abraçando ela.

Isabel chegou.

–Oi. – ela disse.

–Oi. – respondemos.

–Mei vai pra casa hoje. – ela disse.

–Que noticia boa, e a memoria? – Dany perguntou.

–O médico disse que isso vai ser um processo natural, sabe ela pode acordar um dia lembrando-se de tudo, ela pode estar andando e se lembrar. – ela parou. – e também pode nunca mais se lembrar desse ano. – ela terminou olhando pra baixo.

–A senhora tá querendo dizer que ela pode nunca mais se lembrar da gente? – a Dany meio que gritou.

–Calma Dany. – Matt disse.

Ouvir aquilo foi um baque, o médico chamou a dona Isabel e ela entrou com ele. Meio minuto depois ela voltou com a Mei, ela estava sorrindo e gesticulando com as mãos, quando nos viu seu sorriso desapareceu.

–Oi. – Dany disse.

–Oi. – ela respondeu.

–Mei querida, eles são seus melhores amigos. – dona Isabel disse e ela assentiu.

–Qual são os nomes de vocês? – ela perguntou tímida.

–Eu sou o Matt, esse é o Arthur e essa é a Dany.

–Eu queria me lembrar deles mamãe. – ela choramingou e a mãe dela a abraçou.

–Eu sei que você queria. – Isabel disse.

–Minha cabeça tá doendo. – ela disse.

Elas foram embora e nós fomos pra pracinha ficar sofrendo em silêncio.

–Que tal a gente mostrar tudo que ela fez com a gente esse ano? – Dany perguntou.

–É uma ótima ideia, os vídeos do aniversario dela, do show de talentos e as fotos. – eu disse começando a me animar.

–Quem sabe assim ela se lembra. – Matt completou.

–Mais vamos fazer isso amanhã, ela precisa descansar. – Dany disse. – eu vou lá em casa arrumar os vídeos e as fotos, amanhã a gente vai lá, beleza?

–Beleza. – Matt e eu dissemos juntos.

Fomos pra casa, e eu me apeguei à esperança de que se ela visse os vídeos, as fotos ela se lembrasse, foi apegado nessa esperança que eu dormi tranquilo.

Mei’s POV

Eu acordei de repente, eu não me lembrava de nada, nada que tinha acontecido comigo, pra mim tinha sido como seu tivesse dormido e acordado no hospital. Minha mãe tava do meu lado quando eu acordei, ela sorriu e chamou um médico, ele me perguntou um monte de coisa pra mim, ele tava me perguntando um monte de coisa quando percebeu que eu perdi a memória.

–Mei você se lembra do seu aniversario de quinze anos? – minha mãe me perguntou.

–Eu já fiz quinze anos? – eu perguntei franzindo a testa.

–Já querida.

–Mãe a gente ainda tá em 2012, eu só vou fazer quinze em 2013. – eu disse.

–Estamos em 2013. – o médico disse.

Fiz mais um monte de exames chatos e então fiquei sozinha quando entraram três garotos, um de cabelo loiro, outro de cabelos castanho e topete maneiro e outro de cabelos pretos acima dos ombros. Gatinhos.

Eles me encararam.

–Vocês são os enfermeiros? Se não acho que estão no quarto errado. – eu perguntei e eles fizeram uma cara triste.

–Mei, você não se lembra da gente? – o cabeludinho perguntou.

–Não, eu deveria lembrar? – eu perguntei e o de topete foi embora correndo e os outros dois, me deram tchau e foram embora. Fiquei lá bugada até minha mãe chegar e conversar comigo.

No outro dia uma menina bem fofinha de cabelos castanho e de aparelho nos dentes entrou no quarto e me olhou e sorriu, eu não me lembrava dela.

–Mei, amiga. – ele veio até mim e me abraçou forte.

–Oi. – eu disse sem graça abraçando ela de volta, não consigo negar um abraço.

–Você está bem? – ela me perguntou.

–Tô sim, desculpa ser mal educada, mais quem é você? – eu perguntei e ela me encarou.

–Que brincadeira de mau gosto Mei, eu sou sua amiga Dany. – ela disse franzindo o cenho.

–Desculpa Dany, eu perdi a memória. – eu disse.

–Como assim? Mentira. – ela disse.

–É verdade, eu não me lembro de nada que vivi esse ano.

–Você... Você não se lembra de... Mim. – ela começou a chorar e saiu correndo e a minha cabeça começou a doer então chamei a enfermeira e ela me trouxe uma aspirina então eu dormir. Minha mãe chegou e disse que eu recebi alta, ela arrumou as minhas coisas e quando estávamos saindo vi os dois meninos daquele dia junto com a menina fofinha e chorona.

Oi. –a fofinha disse.

–Oi. –eu respondi.

–Mei querida, eles são seus melhores amigos. – minha mãe disse e eu assenti.

–Qual são os nomes de vocês? –eu perguntei tímida.

–Eu sou o Matt, esse é o Arthur e essa é a Dany. – o cabeludinho disse sorrindo.

–Eu queria me lembrar deles mamãe. –eu choraminguei e minha mãe me abraçou.

–Eu sei que você queria. –ela disse.

–Minha cabeça tá doendo. – eu disse.

E então fomos embora, cheguei em casa e fui pro meu quarto quando olhei meu mural de fotos, ele estava repleto de fotos com aqueles garotos do hospital, eu vestida de Lolita, eles de mordomos, eu a menina fofinha que se chama Dany, e uma outra garota loira que eu não sei quem é. Eu estava tão feliz nessas fotos. Parecia outra pessoa.

Deitei e olhei meu criado mudo e vi um caderno verde, eu o abri e vi que era um diário.

Eu.

Não.

Acredito.

Que.

Eu.

Tinha.

Escrito.

Um.

Diário.


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Notas finais do capítulo

Reviews?? Recomendações?? Xingamentos?? Declarações de amor??

Tomara que vocês não tenham me abandonado. ♥