Masquerade - I Temporada escrita por Sissa Melo


Capítulo 5
Seize the Day


Notas iniciais do capítulo

Oi gentemm olha quem tá aqui hihihi
Bom, devo desculpas a voces mais uma vez pq peguei a estrada e sumi novamente. É que eu tava sem rumo no enredo e nos estudos (rsrsrs) Porém, tenho uma surpresinha mEU PC TA DE VOLTA vai ser mais acessível postar (espero nao queimar o diabo do HD de novo ♥). Seguem mais alguns capítulos pra vocês. Vou postar bastante hoje, então avisem a suas mamães que "PERAAA MAEEE ELA POSTOU OS CAPITULO FINALMENTE MAIS TARDE EU TOMO CAFÉ" ♥
A trilha sonora se chama Seize the Day, da banda Avenged Sevenfold - http://www.youtube.com/watch?v=wheJrsRiuCM. A princípio vcs podem achar meio nadavê a letra da música com o capítulo, mas logo logo entenderão (risada diabólica)
Sintam-se beijados e abraçados ♥
Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/392925/chapter/5

Cameron olha fixamente para a porta.

A garrafa rola pelo chão, deixando uma trilha com o líquido transparente. O cômodo é submerso pelo cheiro de álcool.

Ele move-se lentamente em direção à porta.

Todos os garotos se entreolham e sinto-me perdida mais uma vez.

Cameron toca a maçaneta de leve com a ponta dos dedos. Sua face é atordoada.

A porta é aberta e um vento frio envolve nossos corpos. Sinto um forte cheiro de enxofre mesclar-se ao cheiro do álcool.

Ele abaixa-se e, do lado de fora, nada se vê além da mais árdua e concreta escuridão. Os raios e trovões, relutantes, não ousam a quebrar o breu. Nada além do vento.

Há um bilhete em suas mãos. Um pedaço arcaico de papel branco, no qual se encontram caracteres em vermelho vivo. Tão vivo quanto fogo. Tão morto quanto sangue.

Ele vira-se e vejo seu rosto pálido. Ele segura o papel com as duas mãos, como se com medo de perdê-lo. A porta bate com tanta força que duvido que de fato que tenha sido fechada pelo vento.

- O que tem aí? – O silêncio estilhaça-se no chão. Luke pergunta, sem ter coragem de tirar os dedos do copo, muito menos levantar o olhar do tabuleiro.

- Eu... Eu não sei – Cameron responde, analisando o papel entre seus dedos.

A luz está fraca.

Puxo o bilhete como se aquilo me pertencesse.

Viro o papel, para ver se há algo no verso e nesse momento um corpo movimenta-se na janela, atrás de Cameron.

O foco da minha visão muda e o vidro escuro da janela reflete as letras – aparentemente- aleatórias.

Voilá.

“Hora Morta.”

Duas palavras, nove letras e um arrepio preenchendo cada estilhaço do meu corpo.

Meus joelhos não me sustentam e o papel cai de minhas mãos, dançando na atmosfera pesada até atingir o chão de madeira.

- O que foi? – Cameron se aproxima de mim – O que exatamente você viu?

- Hora morta – é tudo que consigo dizer – Estava escrito... hora morta.

Ele me olha, preocupado, fitando cada centímetro do meu rosto, como se para ter certeza de que entendeu certo.

- Merda – Dave dá um soco na mesa – Mas que merda, Cameron.

- O que está acontecendo? – passo a toalha pelos meus cabelos encharcados, vendo gotas respingarem do meu vestido, caindo no chão e preenchendo o espaço ao lado dos meus pés – Que droga vocês fizeram?

- Não foi nada demais – responde Cameron, quase no mesmo instante – Eu não fiz nada... Quero dizer, nada demais. Foi só um jogo e não foi a minha intenção, eu...

- Cale a boca! – interrompeu o garoto de cabelos loiros desgrenhados, sentado de pernas cruzadas em frente ao tabuleiro – Não sei se você notou, mas isso vai muito além de um jogo qualquer. Esse idiota começou com essa merda ontem – diz ele, agora com os olhos fixados em mim – ele estava bêbado... Quero dizer, estávamos todos bêbados, – ele se corrige, quase por automático – estávamos fuçando as velharias do Meallow e encontramos esse tabuleiro. – enquanto ele fala, posso imaginar perfeitamente o que ocorreu. Quase como um flashback de algo que nunca aconteceu. Escuto a sua voz, e como num devaneio imaginário, me veio à mente um garoto de camisa vermelha rindo. O lugar é úmido, escuro e fúnebre. Partículas de poeira dançam no vento. É um porão. Eles estão procurando algo, mas não sabem ao certo o que. Um deles pega um chapéu e experimenta em si, rindo e tropeçando e alguns baús de velharias, aposentados no canto do cômodo. Um deles puxa uma caixa e o outro a abre. Um tabuleiro. -... Jogamos até certo ponto, então a entidade não nos deixou sair do jogo e... Ei! – ele estala os dedos sobre o meu nariz – Você ouviu alguma coisa que eu falei?

- Eu... Eu ouvi sim. – o frio começa a tornar-se insuportável e meus ombros tremem.

- Pode usar isso para dormir – diz Dave, entregando-me um conjunto de moletom grosso e mais uma toalha. – é melhor se enxugar direito antes que pegue uma pneumonia séria. Sr. Meallow já tem muitos feridos e doentes para cuidar, não precisa de mais um.

Ele sorri e percebo certa preocupação em seus lábios. Uma inquietação que pode ser notada até mesmo no escuro.

Cameron pega a garrafa de Bacardi, agora pela metade, e bebe um gole.

Algo me diz que a noite será longa.

Não no bom sentido.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

rsrs rs to sentindo uma treta



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Masquerade - I Temporada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.