Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim escrita por Suzy Cullen


Capítulo 31
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Começando agradecendo pela recomendação super carinhosa da Débora Platt Cullen, que deve estar super chateada por eu não agradecer antes, mas juro que desde o último capítulo, só entrei hoje para postar este.
Como sempre, precisei deste tempinho, mas agora voltei e vou logo dizendo que estou frustada com minha escrita. Falo mais nas notas finais.
Estava com saudades de todas vocês que sempre me alegram em qualquer momento. Boa leitura!



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Carlisle

Acordei com a campainha. Era domingo e eu tinha tido um plantão exaustivo no dia anterior, acabou sendo impossível não ficar emburrado com a visita. Abri a porta sonolento.

— Bom dia! — Esme falou me abraçando. Mesmo chateado por ser acordado, fiquei feliz.

— Bom dia.

— Eu sinto muito ter te acordado, mas não sabia que horas iria poder me receber e resolvi que valia a penas tirar seu sono um pouco. — ela entrou e fechou a porta. — vai dormir enquanto eu faço seu café.

— Mas...

— Eu sei que você gostou da ideia. — ela acusou sorrindo. Fui até ela e a beijei antes de voltar para o quarto.

Assim que deitei, meu corpo pesou e acabei apagando.

(...)

— Carl... — uma voz musical e calma me chamou, eu sabia que era ela. Fingi que ainda dormia e senti sua respiração em meu rosto. — Carlisle. — abri os olhos devagar e ela sorriu. — fiz seu café. — ela apontou com a cabeça para o criado mudo.

Tinha uma bandeja com um café da manhã reforçado. Algumas frutas, pão, suco, até biscoito. Sorri com tudo aquilo feito para mim e agarrei Esme, trazendo-a para o meio da cama. Ela deu um grito surpresa e me esgueirei para ficar parcialmente sob ela.

— Você não mudou, não é? — peguei sua mão pequena e beijei sua palma delicada.

— Não quero mudar. — ela respondeu, me puxando para mais perto.

Beijei-a devagar, esquecendo meu café da manhã. Lentamente, cobri totalmente seu corpo com o meu e comecei a beijar seu pescoço. Percebi que ela começou a ofegar e peguei sua perna. Nesse momento, senti Esme ficar rígida embaixo de mim e me empurrar quase que involuntariamente. Sentei-me surpreso pela sua reação.

— Desculpa. — ela sussurrou com os olhos marejados.

— O que aconteceu? — me sentei ao seu lado e peguei sua mão.

— Eu não consigo agora.

— Foi o Charles não foi? — ela baixou a cabeça e vi suas lágrimas caírem em seu vestido. — não precisa ter vergonha de me contar isso. — segurei seu rosto e a fiz me olhar.

— Eu te quero Carlisle, como eu queria há três, quase quatro anos atrás. Mas é tão difícil... — soltei seu rosto e abracei sua cintura.

— Eu imagino que seja. E não vou te pressionar com isso. Quando você quiser, eu vou estar aqui e não vou fazer nada do que Charles te fez.

— Eu sei que não. — sorrimos. — agora vai tomar seu café.

— Toma comigo.

— É... Não posso negar que fiquei com vontade. — sorrindo, coloquei-a no meu colo e apoiei o queixo no seu ombro. — hum... Carlisle?

— O quê?

— Amo você.

— Amo você também. — respondi naturalmente. Esme se virou para me olhar com os olhos molhados mais uma vez. Só então percebi o que tinha acontecido.

— Repete. — ela pediu sorrindo bobamente.

— Eu amo você.

As lágrimas se juntaram ao seu sorriso enorme e ela me beijou demoradamente. Quando as coisas avançaram de novo, quem parou fui eu para tomarmos café.

(...)

Emmett

Não precisei falar nada ao porteiro para ele me liberar. Era até estranho subir ao apartamento de Rosalie ter se tornado algo instintivo.

Parei em sua porta quando ouvi um barulho forte. Girei a maçaneta e a porta estava aberta. Mas isso não foi o que mais me assustou.

Rosalie, a minha Rosalie, jogada em cima da cômoda, banhada em sangue, semiconsciente e Royce... Pronto para se aproveitar dela. Foi tudo muito rápido e antes que ele sequer me visse, pulei nele.

Meu sangue fervia e não medi a força dos meus murros. Ele estava em desvantagem, não conseguia nem segurar meu braço.

— Desgraçado! — grunhi lhe dando um murro no estômago.

— Me bata o quanto quiser. — ele falou ofegante. — eu já tive o que eu queria.

Meus ouvidos doeram. Eu tinha chegado tarde. Mas isso só me fez dar socos mais fortes nele se é que era possível. Foi um gemido dela que me acordou. O soltei e me levantei. Antes de ir vê-la, dei-lhe um chute no meio das pernas e ele se contorceu de dor.

Corri até Rosalie e a peguei em meus braços. Ela estava mutilada e com hematomas nos braços e no rosto. Seus olhos azuis estavam sem vida e um pouco abertos, mas eu sabia que ela não raciocinava.

— Emmett... — ela falou grogue.

— Sou eu, amor. — minha voz gritava meu desespero em vê-la daquela forma.

— Eu... Amo... — ela suspirou angustiada. — você. — e seus olhos se fecharam de novo.

Não esperei mais. A carreguei e saí do apartamento. Passei pela portaria e antes que o senhor dissesse algo, disparei.

— Preciso de ajuda. — ele assentiu saindo da guarita. — me leva para o hospital.

(...)

Ela estava na sala de cirurgia tomando pontos por todo o corpo. Carlisle chegou com Esme, ambos chorando. Não tive condições de explicar exatamente como a encontrei para ele, por isso resumi o melhor que pude, tentando pensar que agora ela estava segura.

— Cadê ela? — Esme foi quem perguntou segurando o choro.

— Tomando pontos.

— Vou falar com o pai da Bella. — Carlisle falou nervoso. — eu quero ver ao vivo aquele desgraçado ser preso!

— Não sei se ele saiu de lá, só pensei em socorrê-la.

— Ele não estava noivo?

— A garota terminou. — respondi, olhando para o corpo dela pelo vidro. — talvez deva ter descoberto quem ele era. Só não sei por que ele não consegue deixar a Rosalie em paz.

— Ele abusou dela? — Carlisle disparou impaciente. Esme arregalou os olhos para mim, temendo a minha resposta. Assenti positivamente.

— Espero que ele tenha dito apenas para me irritar mais.

Carlisle negou com a cabeça e começou a andar nervoso. Esme, se controlando para não chorar mais, se afastou.

3ª pessoa

Bella estava com Edward quando recebeu o telefonema de Carlisle. Seu coração queria parar quando soube, mas se manteve firme o bastante para correr com Edward para o hospital, decidida a orar por sua amiga.

Emmett estava arrasado e cada minuto que se passava sem vê-la, ele se via a perdendo aos poucos. Os médicos haviam dito que tinham sido ferimentos graves, mas que a vida dela em si poderia estar fora de risco.

Ele ligou para a irmã caçula, a pedido do próprio Carlisle, para que ele pudesse se sentir mais seguro com ela lá. Alice nunca fora próxima de Rosalie, mas se sentira dolorida quase que fisicamente por ela.

Assim como Bella, levou Jasper, pois sabia que não conseguiria apoiar o irmão sozinha. E em algumas horas todos estavam lá. Bella chorava com Esme. Edward tentava ajudar as duas, pois Carlisle não conseguia se preocupar com mais ninguém que não a irmã e Esme o compreendia tanto que se sentia culpada em não ajudá-lo.

Mas ela se vira em Rosalie. A diferença é que Carlisle estava longe, por uma escolha dela mesma. E por noites ela ficou tentando curar seus ferimentos sozinha só para Charles a machucar de novo no dia seguinte.

— Ela vai ficar bem. — Alice sussurrou para o irmão.

— Eu queria ter chegado mais cedo.

— Mas você pôde impedir algo pior.

— O quê? Ele se aproveitou dela como quis. A machucou como bem entendeu. Eu só cheguei a tempo de trazê-la viva.

Alice se calou. Abraçou seu grande irmão e seus olhos arderam quando ele soluçou em seu ombro.

— Carlisle. — Esme chamou soluçando. Ele que sentia enxaqueca de tanto pensar, apenas a olhou por cima do ombro. Ela se levantou do lado de Edward e foi para a frente dele. — ela vai ficar bem. Rose sabe o quanto é amada e vamos cuidar dela...

— Se ela tivesse morrido... Eu continuaria sendo orgulhoso que não fui atrás dela quando deveria.

— Eu passei por isso mesmo... — ela baixou os olhos. — e mesmo assim estou viva. Ela vai ficar bem também.

Carlisle até então não tinha pensado nisso. Só de imaginar Esme naquele estado e saber que ela já estivera nele, seu coração se apertou mais e ele a puxou para um abraço. A apertou em seus braços como uma forma de dizer que nada mais iria sequer arranhá-la.


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Notas finais do capítulo

Outro capítulo que não me agradou. Mas vou arriscar. Apenas não se assustem se ele sumir, estou mesmo pensando em refazer. Mas os fatos não mudam!
Me sinto péssima pela Rose, quero me matar também! Me sinto culpada por estar esquecendo um pouco de Jalice e Beward, mas eles voltam a partir de agora!
Quanto a Carlesme, lindos e fofinnhos, como há quase quatro anos atrás!
Vamos esperar, não é? Este capítulo é uma das peças chaves e sinto não ter escrito como gostaria.
Quem quer uma reforma, comenta aí e quem não quer, comenta também!
Beijão amadas, estava com saudades



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