I Won't Give Up escrita por Lena Potter Howe


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

OOOI geente!! Eu ia postar antes só que fiquei com gripe muito forte :/ Então desculpa. Boa leitura!!AAh e desculpe qualquer erro, não deu tempo para revisar.



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POV Ally

Deixei Austin um pouco longe de mim fui pegar minha bolsa para ir embora. Enquanto colocava pegava minha bolsa, percebi que estava de tênis, o qual estava todo molhado e também com um shorts todo encharcado. Sentei calmamente na areia e comecei a tirar meu tênis, mas não tinha como eu ir apenas de biquíni para casa. Estava pensando distraída, principalmente no que tinha acabado de acontecer comigo e Austin, quando ouvi uma voz atrás de mim.

– Oi Ally – Disse Trish animada – Aconteceu alguma coisa? – Ela perguntou percebendo minha expressão.

– Não. É que como vou para casa – Disse apontando para eu mesma.

– Ah, fácil. Vamos ali ao café – Ela apontou para um café não muito longe. – Você se troca lá. Trouxe sua roupa do trabalho não é?

– Sim – Disse me levantando – Você vai lá comigo – Perguntei com vergonha de entrar no café sem sapatos e com a parte de cima do biquíni.

– Claro – Ela respondeu e eu levantei da areia percebendo que Austin estava com Dez e os dois nos observavam.

Tentei ignorar e andamos para o estabelecimento. Para minha sorte não tinha muitas pessoas, acho que já estava na hora de fechar. Claro que o cara que estava no balcão me olhou confuso, mas se distraiu quando Trish pediu um café.

Corri para o banheiro e coloquei a roupa que fui trabalhar. (http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_15/set?id=90359789)

Voltei rapidamente para Trish que estava sentada sozinaha em uma mesa.

– Nossa você trabalha chique – Trish observou e sorriu.

– Pois é. Quero causar boa impressão – Falei e dei ombros. Trish abriu a boca para dizer algo, mas logo fechou. Ia perguntar o que era, entretanto acabei não falando nada.

– Você tem amigos por aqui? – Ela perguntou quebrando o silencio.

– Não – Falei – Só falo com Harry, que trabalha comigo – Completei

– Acho que sei quem é, estudávamos juntos. Mas, ele sempre foi de uma turma distante – Ela falou como se lembra-se de varias coisas ao mesmo tempo – Enfim, você pode sair mais com agente ok? Vou anotar meu celular, anote o seu – Ela falou tudo rapidamente e me jogou seu celular pegando o meu que estava em cima da mesa. Sorri e anotei meu numero em seu celular.

Ficamos mais um pouco no Café, mas tivemos que sair já que se passava das seis horas e eles iam fechar.

Chegamos na praia e Dez continuava conversando com Austin agora sentados.

– Eu preciso ir embora – Falei rapidamente para Trish me lembrando de minha irmã, já era para eu ter chegado em casa. Os dois que estavam sentados olharam para mim quando me ouviram.

– Austin você a leva? Dez e eu vamos continuar por aqui – Trish pediu. Eu já ia protestar, mas Austin foi mais rápido.

– Sim – Ele respondeu rapidamente levantando – Vamos?

Eu queria protestar, mas como minha casa era um pouco longe não tinha outro jeito. Peguei minha coisas e me virei para Trish.

– Pode ficar com a roupa, comprei para você – Ela respondeu minha pergunta antes de eu faze-la.

– Não sei como agradecer – Falei envergonhada.

– Não suma. Mande-me mensagens – Ela disse e eu assenti. A abracei em despedida e acenei para Dez.

Segui Austin até seu carro, após entrarmos em silencio ele começou a dirigir no silencio desconfortável.

– Olha sobre hoje, minha namorada... – Ele começou, mas o interrompi.

– Eu sei, me desculpe. Isso não é da minha conta – Falei sem coragem de ouvi-lo falar algo que me deixa-se ainda mais magoada.

Pensei que ele ia falar algo, mas este apenas continuou dirigindo em silencio.

– Então, aquela menininha que sempre esta com você é sua irmã? – Ele fez outra tentativa de quebrar o gelo – Melissa – Ele disse rápido quando se lembrou.

– Sim – Respondi, mas não queria conversar sobre mim – E você tem irmãos? – Perguntei desviando o assunto.

– Sim, 3 irmãos e 1 irmã. – Ele sorriu e o olhei surpresa.

– Nossa- Disse.

– Você tem namorado? – Ele perguntou normalmente e olhei desconfiada.

– Não – Respondi e agora ele me olhou surpreso. Mas afinal nunca tive muitos namorados. – Nem vou perguntar para você – Falei quase num sussurro e olhei para fora novamente.

– Na verdade não tenho tanta certeza se tenho – Ele falou dando ombros e eu o olhei interrogativa – Ela gosta mais de dinheiro do que de mim – Ele admitiu.

– Pergunte para ela isso. Se gostar mesmo dela fale com ela, não a deixe passar – Aconselhei sem saber por que fiz isso. – Obrigada por tudo – Agradeci quando ele estacionou na frente da minha casa, que dei o endereço.

– Tudo bem – Ele falou e se aproximou rapidamente de mim, aproximando os lábios de minha bochecha. Depois do beijo rápido em meu rosto, senti meu rosto esquentar, o que me deixou com mais raiva.

Forcei um sorriso como sempre fazia murmurei um “tchau” e sai do carro rapidamente. Acho que Austin ia vir atrás de mim, mas entrei em casa antes que ele fizesse algo. Fechei a porta e encostei-me nela fechando meus olhos.

O que eu tenho?

Fiz a pergunta para eu mesma. Nunca ninguém gostava de mim, agora que gosto de um garoto perfeito, ele nunca vai ficar comigo.

– Al – Escutei uma vozinha doce e logo depois um puxão na minha calça.

– Oi Mel – Disse abrindo o olho e agachando para abraçá-la – Desculpe demorar- Me desculpei para provavelmente a única pessoa que se importa que cheguei atrasada.

Ela apenas ficou mexendo no meu cabelo como se soubesse que eu precisava, as vezes ela nem parecia ter dois anos. Peguei-a no colo e beijei sua testa. Eu continuava beijando sua testa e a balançando quando fomos interrompidas por Penny.

Eu tinha a visto rapidamente na hora do meu almoço, pois não aguentava ficar no mesmo lugar que ela. Entretanto, algo nela me chamou atenção, pois esta estava muito diferente. Penny estava pálida, parecia que não dormia a dias seus olhos estavam com marcas e andava lentamente como se estivesse com dor.

Eu não queria me preocupar, mas não tinha como, ela continuava minha mãe mesmo eu não querendo.

– Você esta bem? – Perguntei lentamente e relutante.

– Sim – Ela parecia surpresa com minha pergunta, sua voz estava rouca e baixa – Apenas queria pedir para nós três jantarmos juntas, por favor, somente aceite – Ela implorou me olhando diretamente nos olhos.

Analisei-a e percebi que ela não parecia a mesma bêbada que tinha me batido ontem, apenas uma viúva com vários problemas. Eu sabia que aquilo não iria durar muito tempo, mesmo assim suspirei derrotada.

– Tudo bem – Falei mesmo uma parte de mim continuando falando que não era certo, que aquela mulher me magoou muito. – Vamos nos arrumar? – Falei com minha irmã e andei com ela até meu quarto.

Arrumei minha irmã colocando um simples vestido rosa claro e uma sandália pequena da mesma cor. Deixei-a brincando em minha cama enquanto ia tomar banho, mas o que fiz foi pensar mais ainda em Austin. Mas provavelmente eu não deveria me importar já que daqui 5 meses eu faria 18 anos e estaria bem longe desse lugar.

Coloquei a primeira roupa que encontrei e não coloquei muita maquiagem, porque era bem provável que não iriamos em um restaurante muito chique.

Roupa: http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_20/set?id=90621219

Antes de colocar o sapato decidi que Penny não se importaria de esperar mais um pouco. Sentei no chão ao lado da minha cama de solteiro e observei meu quarto. Não tinha muitas coisas e também não era muito grande, acho que fiquei com o menor quarto. Entretanto, tinha um banheiro, por isso o escolhi. Melissa também tinha um quarto, mas sempre dormia comigo.

Levantei-me e fui até o guarda-roupa onde tinha uma caixa com todos os meus livros. Peguei o que estava mais no fundo, que era o mais velho. Na verdade não é um livro, é apenas um caderno/diário. Sentei e virei todas as suas folhas. Ele é meu caderno de musicas faz apenas um ano, pois foi quando decidi escrever mesmo. Ele também é meu diário, pois todas as minhas letras é meu desabafo sobre minha vida.

Cheguei na ultima pagina onde tinha uma letra incompleta a pelo menos três semanas, peguei um lápis e comecei a escrever... Acho que fiquei escrevendo por meia hora, pois Penny veio bater na porta, ao menos minha letra estava quase completa. Era oito horas quando Penny nos chamou, levantei e percebi que Mel tinha dormido abraçada as bonecas.

– Meu amor, vamos comer e depois dormimos bastante? – Tem acordar bem carinhosamente e Mel balançou a cabeça concordando. Guardei meu caderno e coloquei meu sapato. Como Mel não parecia que ia sair de lá tão cedo, peguei-a no colo colocando sua cabeça em meus braços. Coloquei uma bolsa em meu outro ombro e desci.

Penny nos esperava perto do carro. Ela estava com uma calça jeans e uma camiseta mais larga, parecia um pouco melhor do que antes. Coloquei Mel em uma cadeirinha no banco de trás. Virei para Penny que já abria a porta do motorista.

– Você quer que eu dirija? – Perguntei percebendo seu estado ainda fraco.

– Não, pode deixar – Ela respondeu e entrou. Eu ia protestar, mas decidi ficar quieta. Ela começou a dirigir e então o silencio já conhecido se instalou.


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Notas finais do capítulo

O que acharam, ficou muito chato? Muito dramático? ^^ E vocês querem que eu continue colocando as roupas? --RESPONDAM.