I Won't Give Up escrita por Lena Potter Howe


Capítulo 38
Central Park


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas. Como estão? Quero agradecer muito todos os comentários vocês são perfeitas *u* E eu pedi para me deixarem feliz e vocês deixaram. Não acredito mais uma recomendação. CereJeh muito obrigada pela recomendação. Amei muitoooo :3 Sua palavras são perfeitas *u* Respondendo sua pergunta a fic não vai ser para sempre aaaah kkkkk tenho todo o final, só falta os detalhes :c Entãooooo comentem muuuuito, mesmo assim prometo demorar um pouco mais.
Pessoas não liguem para o nome da banda ok? kkk Espero que gostem *u*



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Depois de fechar a porta Austin e eu apenas nos jogamos na cama.

– Vamos apenas dormir um pouco, depois você vai ser nossa guia turística – disse sorrindo e eu ri.

– Tudo bem – concordei e deitei ao seu lado.

– Acho que a ideia de viajar foi fui boa – Austin murmurou e me puxou ara um abraço. Descansei minha cabeça em seu peito e suspirei. Queria ficar ali para sempre. Tinha tanto medo de tudo que estava acontecendo e mudando.

– Espero que sim – murmurei sonolenta.

Austin beijou minha cabeça e logo eu caí no sono.

– Ally Dawson acorde – Bem, esse não era Austin. Olhei sonolenta para o lado e vi Mary sentada ao meu lado.

– O que está fazendo aqui? – perguntei confusa e passei a mãos nos olhos.

– Adam saiu e Austin também. Adam recebeu uma ligação e Austin foi falar com ele. Logo depois estávamos todos os irmãos discutindo algo com Jimmy. Deve ser algo de seu novo CD – Mary narrou com um olhar triste.

– Eles já voltam – garanti mesmo incerta. Sentei na cama e sorri – Quer fazer algo? – perguntei tentando anima-la.

– Sério? – perguntou como uma criança.

– Sim. Nós vemos se eles querem ir conosco. Mas, se não forem vamos mesmo assim – falei seriamente e ela bateu palmas, animada.

– Vamos chamar os outros também – ela pediu e eu assenti concordando.

– Que horas são? – perguntei curiosa.

– Dez horas – falou se levantando.

– Tá – falei e também me levantei.

O quarto que estava era bem espaçoso. Uma cama de casal grande com uma cômoda do lado. Ao lado da janela do quarto tinha um pequeno sofá e uma mesinha na frente. Na parede em frente à cama tem a porta do banheiro. Ao lado também tem um pequeno guarda roupa e nossas malas.

Empurrei a porta do banheiro e fiquei impressionada. O banheiro era totalmente branco e de azulejos. Fui até a pia e joguei água no rosto. Prendi meu cabelo em coque e suspirei. Juro que não aguentaria se Austin ficasse a viagem inteira falando sobre suas carreiras.

Sai do banheiro e vi que Mary me esperava totalmente animada.

– Vamos lá – pediu e segurou minha mão.

– Espera. Preciso de uma blusa, aqui é mais frio – avisei e ela me soltou. Abri minha mala e peguei um moletom preto sem estampas.

– Ok. Agora vamos – disse e voltou a me puxar. Apenas fechei a porta sem trancar, pois Austin ainda estava no prédio e com a chave.

Paramos na porta de Trish e batemos. Ela demorou um pouco e abriu sonolenta.

– Quer sair? – Mary perguntou quase pulando.

– Acho que sim. Espere um pouco – Ela deu um passo para o lado e vimos Dez mexendo no celular sentando na cama.

– Dez quer sair conosco? – perguntei sorrindo. Ele olhou para nós e assentiu. Esperamos os dois se arrumarem rapidamente. Quando estavam prontos saímos do quarto e Dez o trancou.

– Alex está aqui? – perguntei me lembrando do garoto.

– Acho que sim – Mary respondeu e foi até a porta dele. Bati na porta e ela logo foi aberta. Alex tinha uma expressão cansada e decepcionada. Nunca vi ele e Audrey brigarem. Acho que é por ele também trabalhar na empresa de Jimmy.

– Audrey saiu? – perguntei compreensiva e ele deu ombros sorrindo minimamente – Quer sair com agente? – perguntei animada e ele sorriu.

– Claro – falou e pegou algumas coisas na cama. Alex fechou a porta e sorriu mais alegre.

– Para onde vamos? - perguntou curioso.

– Surpresa – gritei andando e ri ao ver suas expressões desconfiadas. Nós descemos as escadas rindo. Logo avistei Austin e seus irmãos em volta de uma mesa redonda no salão. Suspirei e andei firmemente até eles. Os outros me seguiram mais calmamente. Austin foi o primeiro a me ver, ele sorriu para mim.

– Nós vamos sair. Vocês querem ir? – perguntei um pouco esperançosa. Eles se olharam brevemente e Austin se desculpou pelo olhar.

– Precisamos resolver isso. À tarde fazemos algo – garantiu e eu desconfiei. Apenas assenti encarando-o.

– Pode me emprestar um carro? – perguntei e ele concordou.

– Claro – falou jogando a chave para mim.

– Obrigado – murmurei e me virei. Sem falar mais nada segui para fora do lugar sem saber se os outros me seguiam. Mary andou rapidamente ao meu lado e nós todos fomos para o estacionamento. Vi os dois carros estacionados um ao lado do outro. Fui até o que Austin me emprestou e o abri.

– Você sabe dirigir? – Dez perguntou surpreso antes que eu entrasse no motorista.

– Sim, aprendi quando fiz dezesseis anos. Não se preocupem tenho carteira – falei rindo e eles suspiraram. Por sorte eu havia mesmo viajado com minha carta de motorista.

Entrei no carro e os outros fizeram o mesmo. Mary veio ao meu lado e ligou o radio assim que entramos. Adivinha o que tocava? A5. Acho que em nenhum momento citei o nome da banda, não é? Esse é nome. Essa foi à parte mais difícil de ser escolhida. Mas, todos acabaram escolhendo esse.

Revirei os olhos e Mary riu. Dirigi pelas ruas já conhecidas. Os quatro me perguntavam onde estavam e eu respondia tudo sorrindo. Mary tinha o olhar de uma criança sobre tudo. Estacionei o carro um pouco antes do lugar onde queria nos levar. Eles me olharam confusos, mas eu apontei para eles saírem. Quando todos nós já estávamos fora comecei a andar. Desconfiados, eles me seguiram.

Andamos apenas por uma quadra e chegamos ao nosso destino. Olhando para frente se enxergava apenas arvores e grama. Um lugar enorme e lindo.

– Oh Deus, esse é o... – Trish começou a falar espantada.

– Sim. Central Park – confirmei rindo de sua expressão.

– É igual os filmes – Mary observou pulando. Revirei os olhos e ri.

– Eles gravam aqui - falei obviamente.

– É lindo – Dez falou olhando em volta.

– Vamos entrar – falei e andei. Eles me seguiram olhando em volta maravilhados – E acho que vai nevar – disse sorrindo.

– Tipo, nevar? – Mary repetiu arregalando os olhos.

– Sim. Neva muito aqui no inverno. E esse ano parece estar ainda mais frio – falei e lembrei-me de todas as vezes que nevou aqui. Quando eu vinha aqui com meu pai patinar. Isso porque o lago do lugar congela.

– Eu quero ver nevar – Alex disse sorrindo. Ri e assenti.

– É uma grande possibilidade – concordei sorrido. A única coisa que poderia me fazer sorrir mais seria Austin aqui.

– Vamos sentar? – Dez pediu.

Todos pareciam muito animados por estar ali. Acho que acertei o lugar para irmos. Assenti para Dez e nós achamos um lugar para sentar. Havia muitas pessoas ali, principalmente por ser sábado. Observei uma família que estava perto de nós, e sorri tristemente.

– Onde era sua antiga casa? – Mary perguntou me observando.

– Não muito longe daqui – lembrei.

– Mesmo? Porque não vai lá? – perguntou sorrindo.

– Talvez outro dia – falei dando ombros. A casa provavelmente já foi vendida para outra família. Ela assentiu e eu sorri por ela ser tão atenciosa - Gostou daqui? – perguntei sorrindo e ela assentiu muitas vezes.

– Muito – falou sorrindo.

Mary se deitou com a cabeça no meu colo, como sempre. Depois, todos nós acabamos deitando. Começamos a conversar animadamente, mas minha cabeça ficava apenas em Austin. Quando olhei no relógio já era 12:17. Suspirei e olhei para Mary.

– Vou ligar para Austin. Perguntar se eles querem almoçar conosco – falei me levantando e ela assentiu com um sorriso triste. Mesmo assim, eu me recusava a pensar na resposta triste.

Afastei-me um pouco deles e peguei meu celular. Liguei para Austin e respirei fundo. Demorou um pouco, mas ele atendeu.

– Alô? – disse meio indiferente.

– Sou eu – falei revirando os olhos.

– Oi Ally – disse com um sorriso na voz.

– Vocês ainda estão trabalhando? – perguntei curiosa e esperançosa que a resposta seja não.

– Sim – falou mais sério.

– Não querem almoçar conosco? – perguntei fechando os olhos. Ele não respondeu por alguns segundos.

– Desculpe. Nós vamos pedir algo aqui mesmo. Vamos fazer algo depois ok? – prometeu novamente.

– Ok – falei sentindo meus olhos arderem.

– Eu te amo Ally – falou e eu suspirei.

– Também te amo – falei e desliguei em seguida.

Meu estomago se embrulhou e minha vontade de chorar era maior do que qualquer coisa. O jeito frio de Austin é bem pior do que qualquer dor que já senti. Eu queria sentar naquela grama e ficar ali até tudo passar. Mas, bem, e se não passasse? Eu já me sinto tão ignorada por Austin, continuaria assim?

Respirei fundo e algumas lágrimas rolaram por meu rosto. Sentei encostada em uma árvore e fechei os olhos. A única coisa que ocupava minha mente, como sempre ocupou, é Austin. Fiquei pouco tempo assim, pois quando abri os olhos novamente, Mary vinha em minha há direção. Limpei o caminho das lágrimas em meu rosto e me levantei.

– Está tudo bem? – Mary perguntou me avaliando.

– Acho que sim – falei dando ombros.

– Eles não vêm não é? – perguntou decepcionada.

– Estão trabalhando – repeti o que Austin disse. Ela assentiu e suspirou. Acho que estávamos fazendo isso muito ultimamente.

– Vamos almoçar? – pediu indiferente. Concordei e nós caminhamos em silêncio

Encontramos Alex, Trish e Dez novamente. Todos nós fomos almoçar em um restaurante perto dali e conversamos normalmente. Mesmo todos querendo me distrair tudo o que eu conseguia pensar era Austin. Eu tentava entender que ele estava ocupado com sua musica por que estavam trabalhando em um CD. Mas, ele não me contava mais nada e nem perguntava algo sobre mim.

Mary também parecia bastante distraída durante o almoço. Após terminarmos caminhamos até o carro e dirigi até o hotel novamente. Assim que Alex, Dez e Trish saíram do carro encostei a cabeça no banco me sentindo cansada.

– Nós vamos passar por isso – Mary murmurou para mim e para si mesma.

– Não sei – falei retirando o cinto.

– Mas, temos que sair daqui – falou também tirando o cinto.

– É temos. Quero falar com Austin – disse dando ombros e ela sorriu para mim.

– Corajosa – disse sorrindo e eu ri assentindo.

Saímos do carro sorrindo e um pouco mais animadas. Andamos conversando em direção à portaria do hotel. Entramos e sorrimos para a recepcionista. Como sempre subimos as escadas. Nos despedimos e cada uma entrou em seu quarto.

A primeira coisa que vi foi Austin deitado na cama. Ele estava em um lado da cama e dormia profundamente. Seu cabelo todo bagunçado sobre o travesseiro. Austin usava apenas uma bermuda, sorte sua que aqui dentro do quarto estava quente. Observei Austin por alguns segundos e fechei a porta.

Parei perto do guarda roupa e tirei minha blusa de frio. Tirei também o tênis que usava e soltei o cabelo. Virei-me para Austin e sorri torto vendo sua expressão calma. Fui até a cama e subi no lado vazio. Deitei cuidadosamente e suspirei. Aproximei-me de Austin e acariciei seus cabelos.

– Ally? – sua voz rouca e sonolenta me chamou. Ele não abriu os olhos, mas enlaçou minha cintura. Como deitei mais para cima, estava mais alta que ele. Abracei-o e continuei mexendo carinhosamente em seu cabelo.

– Shh – murmurei e ele respirou fundo. A respiração de Austin se tornou leve novamente.

Fiquei observando-o em seu sono até que dormi assim como ele.


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Notas finais do capítulo

E entãoooo? Austin pisou na bola neh? Mas, a continuação vai ser legal *u* Leiam a outra fic ok? http://fanfiction.com.br/historia/471638/Era_apenas_uma_turne/
COMENTEM!