Appear escrita por Elabeth Werth


Capítulo 26
Capitulo 25-Um pouco sobre o Doutor!


Notas iniciais do capítulo

oe :B



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Capitulo 25-Um pouco sobre o Doutor!

divulgações:

Miss nobody

Obsession (potasha(Poppy/ Natasha) one short :B )

Com um pouco de dificuldade o fiz se afastar. Mantendo a sanidade em ambos. Ele corou brevemente me olhando. Puxei com o pé sua cadeira a colocando mais próxima enquanto ele se sentava.

― Quanto mais você me conta sobre você, menos eu sei. ― riu pegando meu pé e colocando apoiado no braço da cadeira.

― Mas agora é a sua vez. ― sorri. Ele bufou.

― Mas eu...

― Sua vez. Depois eu conto mais... E vai sendo assim... ― ele riu.

― Sim senhora! ― riu, mas logo perdendo o sorriso, enquanto respirava fundo. ― Ao contrário de você, minha vida não é nada interessante. Eu... sou meio que um cientista maluco. Eu estava tentando recriar o soro usado no Capitão América... Achei que radiação gama, fosse a resposta. Mas não saiu como o planejado.

― Você estava tão confiante que testou em si próprio... ― ele acenou em concordância. ― E antes disso?

― O que quer saber?

― Como você estava... Se tinha alguém... Como era... ― murmurei fitando meu pé.

― Sim, e-eu... Eu tinha, tecnicamente, alguém... ― murmurou desviando o olhar.

― Se não quiser...

― Tudo bem. O nome dela era... Elizabeth, Betty, Ross.

― Era... ― sussurrei.

― Ela... ela ficou muito perto... Eu... perdi o controle por um segundo... ― com minha velocidade, o que o assustou, eu sentei em seu colo e o abracei.

― Desculpe-me... Não deveria ter...

― Você tem que saber... ― sorriu ele tristonho. ― Minha vida foi cheia de tragédias... Mesmo antes do “acidente”. ― eu fiquei em silencio. Não queria forçá-lo. Mas ele pareceu disposto a contar. ― Meu pai... bebia muito. Com isso acho que você já tem o suficiente para imaginar como pode ter sido.

― Sua mãe...

― E-ele a … ele a matou... ― murmurou, mesmo que ele não quisesse, uma lagrima escorreu. Antes que ela caísse de seu rosto eu a toquei molhando a ponta de meus dedos. Segurei seu rosto em minhas mãos e enquanto ele fechou os olhos, eu os beijei. ― Assim como eu matei Betty...

― Bruce... Eu sei que, nada que eu disser vai mudar nada. Mas, eu vivi o suficiente para perceber que algumas coisa simplesmente tem que acontecer, para que possamos crescer.

Ele não disse nada mais, apenas me abraçou mais forte. Fiquei acariciando seus cabelos por um tempo.

― Isso é tudo sobre mim... ― sorriu tristonho após um tempo.

― E seu lado nômade?

― Um general começou a me caçar... Era o pai de Betty. Eu comecei a fugir... Pensei, tentei, me... matar mas, como pode ver... depois acabei optando por ajudar os outros... ― eu sorri olhando para ele.

Ele era tão forte, quanto o Hulk. Ele era um homem magnifico. Tinha tudo para ser o homem mais incrível do mundo. Lindo, inteligente, honesto e tantas outras qualidades, que o fazia ser... Eu não era digna dele. Eu só matava... apenas isso.

Me levantei indo até a janela. Seus olhos me seguiram “curiosos”.

― O que foi? ― questionou, se levantando e vindo até mim, mas mantendo uma distância.

― E -eu... Eu não deveria... Eu sou... ruim para você...

― Não... você não é... Por que diz isso? ― murmurou tenso se aproximando e me virando para ele.

― Bruce, sejamos realistas. Eu só... eu só mato, e você...

― Eu também... Poppy, você ouviu eu... matei minha noiva...

― Isso é diferente, Bruce. Eu só não me sinto bem, me lembrando da parte que eu sou, eu... levando ela em conta. Eu não sou boa o suficiente para você.

― Poppy, não diga isso! ― murmurou sério. Eu o fitei demoradamente.

― Só se você passar a ver o homem magnífico que você é. ― ele olhou para o chão e sorriu. Ele ficava tão sedutor quando fazia isso.

― E eu tenho opção? ― neguei. Ele riu. ― Somos dois monstros apaixonados... ― ele tocou meu rosto e se aproximou ficando a centímetros. Como uma tentação, ele sorriu, antes de se afastar apenas deixado um beijo a haver. ― Acho que eu mereço saber mais sobre você não?

― O que quer saber?

― Hum... sua família... ― respirei fundo fitando o chão.

― Bom. Eu só tenho meu pai... E meu “tio de lei” e... Caius, quase como um “padrinho” distante. ― murmurei indo me sentar. ― Eu não conheci minha mãe. Atera Montegomery, faleceu dando à luz a mim. Ele era... “iluminada” como os gregos diziam, mas atualmente vocês chamam de mutantes. Digamos que dar à luz a um hibrido não seja nada fácil. Nosso crescimento, até ao menos a maior idade é acelerado... Então tecnicamente nós matamos nossas mães de dentro para fora. Isso é tudo o que sei sobre minha mãe no final de contas...

― Mas... Seu pai nunca... Contou sobre ela ou...

― Ele quase nunca fala sobre ela... Ontem mesmo, após discutimos por telefone eu questionei... mas ele como sempre... Desviou a conversa.

― Você não parece se dar bem com ele... Ou a discussão fora... caso isolado? ― eu sorri brevemente.

― Bom, meu pai tem uma personalidade forte... E eu sou meio “cabeça dura”... ― ele riu compreendendo o que eu estava dizendo. ― Mas ontem fora apenas umas das muitas discussões que eu ainda terei com ele... ― via que Bruce estava curioso em saber sobre o que seria a discussão, mas era educado demais para perguntar. ― Você se lembra de Demetri? O loiro da boate? ― ele revirou brevemente os olhos.

― Sim...

― Ele e um rastreador... Meu papa havia mandado ele para me checar. Ele... rastreai através do teor da mente da pessoa. E quanto mais perto ele fica do “alvo” mais ele consegue “entrar” em sua mente por assim dizer, até próximo de conseguir quase mesmo “ler” a mente da pessoa. E-eu... eu não podia deixar que meu pai soubesse sobre você... Então, eu apaguei a mente de Demetri, porém, quando se é um telepata, você consegue saber quando a mente de alguém fora mexida pois ficam “buracos”. ― Bruce estava um pouco cabisbaixo.

― Então seu pai é um telepata?

― Sim... Algum problema? ― questionei vendo continuar do mesmo jeito.

― Por... Por que ele não pode saber sobre mim? ― questionou sério. Suspirei demoradamente.

― Bruce... Meu papa... Por mais que eu não goste de usar um termo como esse, por ele ser meu papa e tudo mais... Ele tem “sede de poder”. Quando ele souber o que você é... ― deixei a frase morrer, não tinha certeza como seria a reação de papa quando descobrisse sobre Bruce. ― Ele querer você na guarda, será o menor dos piores problemas que teria quando ele soubesse sobre você. Digo, se houver alguma maneira ou você querer se tornar um... E... tenho certeza que você optaria por um “estilo de vida” que não é aceitável dentro do castelo...

― Estilo de vida?

― Sua dieta... ― apontei.

― E tem outra dieta além de sangue? ― riu ele. Acenei em concordância.

― Sangue animal... ― ele franziu o cenho. ― E como se alimentar apenas de tofu, lhe da força, não o máximo, apenas o suficiente, mas te deixa sempre faminto por mais... A transição para esse tipo de dieta também é bastante... conturbada já que o desejo por sangue humano é inigualavelmente maior. Os clãs dessa dieta são chamados de vegetarianos... Por nós... ― Bruce ainda parecia estar digerindo a informação.

― Uau... Eu nunca imaginaria isso... É diferente. ― sorri a ele. ― Me desculpe a comparação, mas seu pai me lembrou Loki... Que tentou dominar a terra e tudo mais. ― eu sorri brevemente.

― Tudo bem. Mas não posso culpar meu papa por querer os vampiros mais poderosos. E como muitos não podemos vê-lo como mal. Lembra o que eu disse? Leis... nós temos leis... Meu clã apenas as aplicas... Somos como muitos consideram, “a realeza dos vampiros”, “alta corte”. Bom, em alguns pontos eu posso sim, o culpar... ― murmurei vendo a cena cometida por Papa anos atrás. Dessa vez eu acabei deixando uma lagrima sangrenta cair.

― Algum problema? ― sussurrou Bruce vendo o estado que eu fiquei.

― Não... Eu... eu tenho que ir. Já está tarde e você precisa dormir... ― murmurei limpando-a e sorrindo fracamente.

― Por favor... ― pediu com uma carinha pidona, apenas sorri negando. ― Sim, senhora! ― murmurou se pondo de pé e agarrando minha cintura. ― Eu te levo até a porta, Princesa... ― riu.

Quando entramos no elevador eu me afastei escorando as costas na parede. Ficar num lugar fechado e extremamente pequeno já era demais, e piorava se ele estivesse colado a mim. Os ventos de início de madrugada bateu em meus cabelos os bagunçando um pouco. Já estávamos no outono novamente. Isso trouxe-me, que logo voltaríamos quase a um começo, nada ficava tão calmo...

― Ah antes que eu me esqueça. ― ele suspirou e sorriu. ― Pepper quer fazer um jantar amanhã para todos a “conhecerem melhor”. Eu disse que não achava isso uma boa ideia... Mas ela ficou insistindo... então, eu disse que falaria com você e caso você, aceitasse... ― ele mordeu o lábio em sinal de nervosismo.

Me pareceu perigoso a princípio. Mas pareceu-me algo... Bom. Seria bom conhecer mais sobre os amigos dele...

― Está bem...

― Mesmo? Se você não quiser, eu, ela... Todos vamos intender...

― Que horas? ― questionei em resposta com um sorriso.

― Hum, às 9h? Pode ser? ― acenei em concordância, e ele sorriu entusiasmado.

― Te vejo amanhã... ― sorri ficando na ponta dos pés dando um selinho demorado nele, que correspondeu segurando firme minha cintura.

― Te vejo amanhã... ― sorriu rouco ainda sim, tão próximos.

Fitei seus olhos demoradamente, eles eram tão mágicos para mim!


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Notas finais do capítulo

eai o que acharam?
caso os links não tenham funcionado:
Miss nobody(https://www.facebook.com/photo.php?fbid=202273253311150&set=pb.100005854299423.-2207520000.1390424154.&type=3&src=https%3A%2F%2Fscontent-a-lga.xx.fbcdn.net%2Fhphotos-ash3%2F1604658_202273253311150_42746637_n.jpg&size=500%2C750)
Obsession(http://fanfiction.com.br/historia/461622/Obsession/)


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