Appear escrita por Elabeth Werth


Capítulo 21
Capitulo 20-Momento embaraçoso


Notas iniciais do capítulo

Oe...
bom, agora(no momento em que eu estou postando, apos na verdade(num da para fazer os dois ao mesmo tempo U.U)) eu irei FINALMENTE responder os reviews. Então por favor deixem mais se possível. U.U
e desculpem o atraso e que tive uma semana meio agitada e com algumas esperanças que ainda continua com a desconfiança de ser confirmada *O* (torçam por mim *~*)
mas então ja imaginaram se justo nesse cap eu não postasse e deixasse para semana que vem?



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Capitulo 20-Momento embaraçoso

Essa sem duvidas fora a noite que eu mais tive... “fome”. Eram por volta de quase meia noite, e fiquei na duvida se deveria ir até lá por ser tão tarde. Mas como havia dito que voltaria, sentia-me no dever de passar lá ao menos.

Ele estava concentrado na escrivaninha revendo os cálculos. Silenciosamente, eu entrei, porém ele viu a sombra que a lua provocou, mostrando minha silhueta. Dei um sorriso fraco, enquanto ele sorriu tomando ar.

― Me desculpe eu... ― suspirei demoradamente, desfazendo o sorriso.

― Tudo bem Poppy, a gente sabe que isso não vai ser fácil... Para ambas as partes. ― ele sorriu tão acolhedoramente, para ele não deveria ser fácil. Sempre controlando seus batimentos cardíacos suas emoções, mas ainda sim, a pior parte era a minha. Ele retirou a mecha que caiu a colocando atrás da orelha seu sorriso estava diminuindo, mas seus olhos brilhavam, e muito.

― Eu sonhei com você... ― sussurrei fraca.

― Eu sempre sonho com você, mesmo que seja algumas vezes indiretamente, tudo, nos sonhos sempre mesmo que seja pequeno. Você esta lá... ― ele sorriu no final fitando o chão envergonhando. ― Às vezes eu acho que vou acabar enlouquecendo, de tanto que você, mesmo não estando, está presente em... Mim. ― Meu sorriso simplesmente se abriu não se contendo. ― O que você sonhou?

― E-eu... ― fitei o chão um pouco antes de olhá-lo com coragem. ― E sonhei que...-olhei seus lábios, que estavam mais próximos, assim como ele, que em algum momento de devaneio meu ele se aproximou. Molhei os lábios, ainda fitando os lábios dele, soava tão convidativo, suaves... Macios... Doce. ― Que finalmente... A gente... Se... Beijava e... Tocava um ao outro. ― as imagens surgiram na minha mente, o que me deixou melancólica.

Suas batidas pesaram um pouco fazendo o respirar mais vezes.

― E qual o problema? ― a voz dele não passava de um pequeno, quase minúsculo sussurro. Ele estava tão perto e isso soava de todas as maneiras tentadoras possíveis. Ele segurou meu queixo me mantendo olhando-o. Ele estava tão próximo. Sentia sua respiração batendo em meu rosto. Seu cheiro já começava a se misturar a minhas roupas, a mim.

― E-eu... Não posso permitir a mim mesma, que eu o… mate... ― eu me senti dolorida por dentro só de pensar que isso poderia acontecer.

― Você não vai... ― seu rosto estava mais próximo. O cheiro de menta me fez fechar os olhos demoradamente, sentido o calor do corpo dele, encostando no meu, semimorto e morno.

Bruce... eu não posso... Perder o controle...

― Você não vai, Poppy... ― os sussurros dele só fazia aumentar a tensão, desejo, tudo o que sentíamos naquele momento estava tão intenso.

Meu corpo assim, que sua mão pousou em minhas costas se tornou, ironicamente frágil. Quando ele me puxou ainda mais contra ele, me sentia como se fosse derreter. A maciez da pele dele era mágica, quando prensada contra a minha. Sua outra mão parou em minha nuca. Eu respirei demoradamente, o que eu sentia naquele momento era... Inexplicável. Era tão bom, tão agonizante, desesperador, prazeroso...

― Fique... Calma... ― ele sussurrou, parecia mais um conselho para ambas as partes já que o ritmo de seu coração estava se elevando e abaixando, o que indicava o claro “desespero” em se acalmar dele.

Ficamos ate o último segundo com os olhos abertos, mas quando fechamos fora como estar sob uma brisa de primavera, nem muito quente, nem muito frio. Era intenso demais, quase irreal. Subi minha mão ate seu braço. Senti a respiração dele bater contra, exclusivamente, meus lábios. Senti um misto de tremor com uma imensa vontade de sorrir.

Senti seu lábio inferior tocar o vão entre o meu lábio inferior e meu queixo, enquanto seu lábio superior se encaixou dentre os meu. Era tão quente, macio e ainda muito mais do que eu imaginava e esperava. Suas mãos me apertaram contra ele, tudo em mim vibrava, me senti como um... Diamante a luz. Uma pedra, de aparência suave, bela, perfeita, mas indestrutível. Era assim que nos dois éramos. Principalmente juntos.

Ele se afastou lentamente abrindo os olhos e respirando com dificuldade. Eu fiquei o olhando demoradamente. Era... eu não sabia explicar mais como me sentia, só queria mais... E mais... E mais...

Molhei os lábios, enquanto os mesmo ficavam sob a mira de seu olhar desesperado e sedento por mais.

Sem pensar eu simplesmente levei minhas mãos a sua nuca, enquanto ele já me puxava contra ele com mais força. Já eu não podia nem pensar em apertá-lo, mais ainda sim podia o tocar com suavidade e deixar que meus lábios demonstrassem o quanto o queria e havia esperado por isso.

Imagina você acender um fósforo em câmera lenta. Vendo a ponta entrar em chamas, e começar a queimar aquilo que toca, era assim que acontecia esse momento, sob os toques de Robert Bruce Banner. Era um fogo delicioso, perigoso... Prazeroso.

Quando sua língua tocou a minha, fora o toque perfeito, a forma como a minha espontaneamente se moveu contra a dele, era como se elas tivessem ensaiado por anos, meses, dias, horas, segundos incansavelmente.

As mãos dele me puxavam com firmeza me fazendo sentir seu corpo. Assim como aquele dia no pub, eu o senti. E dessa vez... Nossa. Dessa vez eu sentia que não me controlaria eu o teria, sentira-o. Afastei-me brevemente, enquanto ele aproveitava para tomar ar. Toquei seu peitoral, e em seguida segurando sua camisa e a rasgando, ele sorriu. Sem dar-lhe qualquer tempo segurei-o pelo braço, e o joguei sobre a cama já ficando por cima. Ouvi um grande estrondo o que me deixo confusa, Bruce me olhava demoradamente se controlando.

Observei umas pedras e poeira que estavam sobre nos dois.

O que eu havia feito agora?

Levantei o olhar ouvindo as batidas falhas e o mesmo tempo acelerada no mesmo cômodo que nos.

Janet estava com as costas encostada no travesseiro, com o livro abaixado, e me observava sobre os óculos. Hank estava havia inclinado as costas para trás, deixando um pouco do corpo para fora do banheiro. A escova de dentes ainda estava em sua boca.

― O que foi isso?! ― Murmurou Stark abrindo a porta do quarto de Bruce, enquanto na porta de Hank e Janet surgia um homem loiro com cabelos de olhos extremamente azuis, Steve Rogers, deduzi.

― Está todo mundo... ― Varias outras pessoas começaram a aparecer até mesmo a Nat, ruivadia. ― Meu deus...

Olhei para trás vendo o buraco na parede. Sim, havíamos atravessado um pouco menos da metade da cama, para o quarto de Janet e Hank. A única coisa que eu queria naquele momento era me esconder dentro de um buraco!

Fechei os olhos demoradamente respirando fundo, juntei numa mistura, coragem e dignidade para conseguir sair de cima de Bruce e ficar em pé e finalmente encarar seus amigos. Bruce também se levantou, me puxando um pouco para ele, quase me abraçando.

― Pepper, porque você não faz isso? Porque você não destrói paredes comigo?

Corei ainda mais naquele momento. Logan deu uma risada discreta, e alguns outros também.

― Tony! ― rosnou Pepper corada.

― Vamos ficar no quarto extra... ― murmurou Bruce, me puxando mais contra ele, me fazendo caminhar com ele para fora dali.

― Só tentem não destruir ele também... ― riu Stark enquanto ainda caminhávamos para outro corredor.

Que vergonha!


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Notas finais do capítulo

então o que acharam?
'3'



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