Danger Hunters escrita por Lalah


Capítulo 1
Como tudo começou...


Notas iniciais do capítulo

Espero que vocês gostem! Estou entusiasmada com essa fic ;]
Boa leitura



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Sou Isabella Swan, ou apenas Bella para os mais íntimos, que não são muitos, já que não tenho tempo de me aproximar de ninguém. Sabem como é, digamos que o trabalho exija muito de mim. Tenho 23 anos e moro... bom eu não moro em lugar nenhum, talvez no carro, pois é o lugar que passo a maior parte do tempo, um Impala 1967, nosso queridinho. Digo nosso porque o “divido” com meus primos, Dean e Sam. Você deve estar se perguntando “o que eles fazem tanto tempo dentro de um carro?” E a resposta é viajamos. Para que? Você logo saberá.

 

Quando eu ainda era pequena, para ser mais exata há vinte anos, aconteceu uma tragédia na nossa família. Era uma noite como qualquer outra, minha mãe me contou uma história qualquer e depois disso eu só me lembro de abrir os olhos e vê-la “colada” no teto do meu quarto em chamas, meu pai me tirou de lá com lágrimas nos olhos e aquela foi a pior sensação que tive, não poder fazer nada para ajudar uma pessoa que amo. É uma péssima cena para quando se tem apenas 3 anos de idade e até hoje ela me assombra. Conhecidentemente ou não, a mesma coisa aconteceu na casa do meu tio John, Sam não se lembra de nada, ele ainda era muito pequeno, mas Dean assim como eu, é atormentado pela imagem de sua mãe presa ao teto.

 

Após esse “estranho” acontecimento, meu pai Charlie, resolveu sair de lá e nos mudamos, tio John não concordou e foi ai que nos separamos. Algum tempo depois, quando eu tinha por volta de 16 anos meu pai recebeu uma ligação e repentinamente quis voltar para nosso antigo lar. Confesso que aquilo não me agradou nada, aquela maldita casa me trás péssimas lembranças, mas quando eu vi meus primos “crescidos” mudei de idéia de imediato, quem não mudaria não é? Nós nos tornamos mais grudes do que cola e posso dizer que aquilo foi até bom pra mim, já que onde eu morava eu não tinha muito contato com as pessoas. Com o passar do tempo meu pai começou a agir de maneira estranha, saia escondido de casa, era como se escondesse algo. Fui até a casa dos meninos pra ver se eles sabiam de algo e afirmaram que meu tio também estava assim, decidimos descobrir o que tinha de errado e como qualquer outro jovem inconseqüente faria, seguimos o Impala do meu tio, que “por acaso” tinha meu pai de passageiro, logo eles pararam próximos a um prédio antigo e saíram do carro com algumas coisas esquisitas nas mãos, tomamos cuidado para não sermos vistos e quando já estávamos dentro do tal prédio ouvimos um som peculiar, uma espécie de murmúrio, nos aproximamos mais e então vimos um fantasma, alma, ou seja lá o que aquilo fosse. Meu tio procurava alguma coisa em meio ao entulho que tinha no meio do prédio, enquanto meu pai fazia um circulo de sal grosso em volta do tal fantasma. Depois de alguns longos segundos, tio John encontrou um livro, o que fez o fantasma parecer inquieto, acendeu um isqueiro e incendiou o capa dura empoeirado e a assombração desapareceu virando pó na nossa frente. Eu não acreditava nos meus próprios olhos, fiquei parada e pasma durante algum tempo, assim como meus primos. Meu pai nos viu e impaciente com a nossa reação me chacoalhou buscando algum vestígio de sanidade e eu lembro daquilo como se fosse hoje:

 

- Ficaram loucos? O que vieram fazer aqui? Podiam ter se machucado ou coisa pior! 

 

- Então vocês fogem para caçar fantasmas?! Que da horaaaa! – Dean parecia ter ficado um tanto entusiasmado com a descoberta, o que fez meu pai nos olhar preocupado.

 

- Eu não acredito que vocês achem isso legal... Não é brincadeira! – Tio John se revoltou também.

 

- Então quer dizer que fantasmas existem mesmo? – Perguntei ainda assustada com aquela informação.

 

- Não só fantasmas... Como demônios, bruxas, vampiros, lobisomens, zumbis...

 

- John! – Meu pai o repreendeu – Isso não é assunto pra vocês! Anda vamos embora daqui!

 

E desde desse dia eu e Dean não conseguimos pensar em outra coisa, só queríamos saber mais e mais sobre aquilo, e talvez um dia “participar”, Sam não se importava, achava “chato” e quando começávamos o assunto ele sempre saia de perto. Fomos tão insistentes com nossos pais que um dia se deram por vencidos e nos contaram tudo. Foi como uma bomba caindo em minha cabeça. Por quê? Talvez porque eu tenha descoberto que aquilo que aconteceu com a minha mãe não foi um curto-circuito como os bombeiros falaram... Foi alguém, ou algo que fez aquilo com ela, e era por isso que meu pai e tio estavam “caçando” aquelas coisas, para descobrir quem ou o que fez, e destruí-lo. E eles não eram os únicos com essa intenção, eu e Dean estávamos determinados a ajudar, sendo apoiados por eles ou não.

 

Estudamos sobre o assunto, na verdade sobre vários, o mundo sobrenatural é bem mais complexo do que aparenta. Nossos pais não concordavam com aquilo, mas nada ia nos parar, estávamos convencidos de que isso era o melhor a se fazer. Eu e Dean nos aproximamos, sempre fomos muito parecidos, decidimos obrigar nossos pais teimosos a nos aceitarem como “membros da equipe” e começamos a segui-los e a nos intrometermos nas “caçadas”. A princípio eles não aceitaram, mas com o tempo se acostumaram com a idéia e nos tornamos um ótimo grupo. Descobri uma coisa diferente em mim, os espíritos ou coisas ruins do tipo, me olhavam apreensivos e se afastavam, era como se eu fosse um repelente pra eles, foi uma surpresa para todos, mas logo começamos a usar isso ao nosso favor e foi como uma “nova arma”. Com o tempo perdi o pouco medo que eu tinha, passei a ser mais ousada e independente, o que irritava muito meu pai, já que era eu quem tirava as informações dos caras, que sempre babavam por mim.

 

Sam continuou com sua rotina, apesar da nossa insistência para ele nos acompanhar, arrumou uma namorada e ficou noivo. Dean e eu tivemos pequenos “encontros” escondidos, que eu posso dizer que não são nada típicos de primos. Ele sempre foi um canalha, mas acho que é isso que me atrai nele, e também eu estou longe de ser uma santa, digamos que algumas milhas de distância. Talvez tenha sido um engano sermos da mesma família, mas não estou disposta a discutir com “o todo poderoso” por causa disso. 

 

Nossa vida nunca foi “comum” e de tempos em tempos coisas estranhas acontecem, ás vezes muito mais estranhas do que imaginaríamos que fosse possível. Pouco antes do casamento de Sam, outra tragédia como a de minha mãe aconteceu, mas agora foi com a noiva de dele. Nunca entendi o porquê daquilo, seria uma maldição na nossa família? Eu seria a próxima?

 

Depois do “incidente” nossos pais pediram para que nos afastássemos da “profissão”, mas não é algo fácil, pode parecer loucura, mas eu amo meu trabalho, impedir que mais pessoas sofram é algo muito recompensante. Vendo que não atenderíamos seu pedido, eles partiram de repente, deixando apenas um bilhete:

 

Sentimos muito por isso, mas não há outra solução, há algo muito perigoso e o que menos queremos é que vocês se aproximem disso. Sei que pedir para vocês pararem é exagero, então queremos que continuem o que sempre fizemos enquanto nós procuramos o que está causando essa tormenta. Sempre que tivermos alguma novidade vamos nos comunicar, continuem ajudando as pessoas e quando menos esperarem estaremos de volta com uma solução. Se cuidem e não deixem Sam desamparado.                                                                     J.C”

 

Eu e Dean ficamos perturbados com a partida deles, nós não éramos tão frágeis quanto eles pensavam, éramos talvez melhores do que eles. Resolvemos apenas esperar por noticias e tentar de alguma forma encontrá-los.

 

Os dias passaram e Sam parecia se interessar mais pelo assunto, Dean se animou muito com a repentina mudança do irmão e o convidou – se lê obrigou – a caçar conosco. Então nada mais nos prendia a aquela cidade, colocamos o pé na estrada e agora nada nem ninguém podia nos segurar. Sam era melhor do que esperamos, ele tinha sangue frio e sempre aceitava ser a “isca”, o que era ótimo já que eu não atraia nenhuma alma penada, e Dean é orgulhoso demais pra isso. Sam me surpreendeu, tinha algo diferente nele, meu primo tão calmo agora parecia ter uma ponta de raiva no olhar. Posso imaginar que o motivo seja a morte de sua noiva, e que ele, assim como nós, quer vingança!


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Notas finais do capítulo

Tá curtinho né? Mas é só o primeiro x.x Só pra vocês entenderem...
Os próximos seram maiores.
E só pra avisar, sou super sentimental e chantagista, portanto sem reviews sem cap novo! x.x
Bjinhus e digam o que acharam!



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