A Garota Do Cabelo Rosa escrita por Sakura Uchiha


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Eu tava inspirada hoje, então o cap saiu bastante mais longo que o normal, espero que aproveitem bastante, já que não pude postar antes, cheia de castigos e ainda com problemas na escola, nunca pensei que terminar uma amizade fosse ser tão doloroso, é pior do que quando termina um namoro ou coisa do tipo... Mentira, eu não posso dizer isso, nunca namorei, nem fique, nem nada T^T. Mas a verdade é que eu não quero mais ser amiga de ninguém, terminar essa amizade foi como se... eu sentia como se fosse um dos meus personagens terminando, uma dor enorme no peito e as lágrimas se segurando para nao cairem... Mas deixemos isso de lado, eu escrevi outra fic, casal principal NaruHina, façam um favorzinho para mim e deem uma olhadinha lá, deixem um comentário dizendo o que acharam no final! http://fanfiction.com.br/historia/416580/Todas_Contra_Naruto/



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Depois disso, ele simplesmente desfaleceu ali, completamente morto. Deixei seu corpo no chão e retirei sua armadura, Sasuke olhando para mim como se eu fosse um E.T., não é todo dia que se vê alguém tirando a roupa de um morto. Então a coloquei em mim, e ele entendeu o que eu queria fazer, assentindo e encontrando outro dos samurais, fazendo o mesmo.

Assim que terminei de colocar aquela porcaria, que estranhamente cabia como uma luva em mim, comecei a ouvir um som baixo, mas insistente, que continuava, de novo e de novo, como um bipe ou despertador.

- Você também está ouvindo isso? – o Uchiha perguntou, se aproximando de mim.

- Pensei que fosse o único... – respondi, começando a pensar.

Será que todos estavam ouvindo aquele som, ou éramos apenas nós? E se éramos só nós, por que ele apenas começou quando colocamos as armaduras? É claro! Foi aquele som que mandou todos se retirarem! E então, com uma coisinha que eu só podia ver agora, através dos olhos da mascara que eu usava, podia ver.

Em meu braço tinha um dispositivo estranho com um mapa, mostrando toda a área, tinha também um gráfico, onde mostrava a quantidade de mortos, de feridos, quanto sobreviveram e quantos eles conseguiram matar. Todos os números eram altos, menos o de sobreviventes.

Tinham uns pontinhos vermelhos que se moviam lentamente pelo mapa, todos em fila por uma pequena trilha que eu podia ver à nossa frente, mas não sabia o que significava.

- Esses pontos são os outros samurais, os que conseguiram ir embora – ouvi a voz de Sasuke. Como ele sabia que eu estava querendo saber aquilo? – Você acabou de falar, idiota.

- Não, eu não falei, eu estava apenas pensando, e... – palavra alguma saiu de minha boca, mas ainda assim eu podia ouvir minha voz como se isso tivesse acontecido. – Então era assim que eles se comunicavam!

- Então esses dois estão interligados mentalmente?

- Não sei, talvez sejam todos e não apenas nós, não tem como saber... – me calei na mesma hora. Aquilo era um erro, quando “falávamos” daquela maneira, estava óbvio que qualquer um do tal exercito podia ouvir.

Tinha alguma coisa naquele elmo que transmitia os pensamentos para um certo grupo de pessoas, mas também havia outro jeito de ele ser usado, transformando o que você queria dizer em palavras, para pensamentos destinados a uma única pessoa. Sendo assim, podíamos ouvir outras pessoas, não?

Me concentrei um pouco mais, para tentar ouvir alguém...

- Cara, eu estou simplesmente acabado... – alguém falou.

- Você? olhe só para mim? Aqueles dois não estavam de brincadeira, acabaram com metade do exercito sem nem usar os tais poderes dos ninjas... – o outro respondeu.

Olhei para Sasuke, e ele parecia ter entendido minha linha de pensamentos, mas era muito estranho que eu soubesse isso, sendo que não podia ver suas expressões ou seus olhos, que eram escondidos pela mascara.

Então... Podemos ler a mente um do outro. Posso saber o que ele vai fazer antes que ele o faça, quem ele vai atacar ou o que ele pretende. Posso usar isso contra ele no futuro. Acho que quando isso tudo acabar vou levar esse capacete comigo, não seria de um todo ruim.

Ele deu um tapa na própria testa, uma forma diferente de revirar os olhos quando alguém não pode ver os seus olhos. Apenas ri e começamos a correr praticamente ao mesmo tempo, tanto que não era possível dizer quem começou a correr primeiro.

Lado a lado, como se fossemos velhos amigos. E eu acho que já éramos, depois de tudo o que estava acontecendo, se não tivéssemos pelo menos uma pequena amizade, não tinha a menor chance de sairmos vivos daquela, muito menos de encontrarmos Naruto ou... Minha Sakura.

Ouvi quando ele ficou irritado, o que é uma coisa bastante estranha de acontecer, ouvir alguém ficando irritado... Mas aconteceu. Esse elmo é assustador. E ele é um idiota. Ficou irritado pelo que eu disse da Sakura ser minha... Tsc, ele queria o quê? Que eu mentisse? Todos sabemos que a Sakura é minha, é um simples fato, aprenda a conviver com ele, Sasukemo!

Quer parar de infantilidades? Falou sobre o apelido, ele falava como se fosse muito maduro, mas eu ainda podia sentir que estava irritado. Estamos bem à frente deles, então... Pare de agir como um idiota!

Um idiota? Que eu saiba, o único idiota por aqui é ele, um retardado mental que acha que todos devem amá-lo, as garotas devem estar aos seus pés e ninguém chega aos seus pés. Pois eu digo e ainda repito se ele quiser ouvir: se lutássemos, ele não conseguiria sair do hospital durante, no mínimo, um mês.

Vou deixar você vivendo com a ilusão de ser melhor do que eu, mas não abuse de minha paciência, ou eu posso me irritar com você e mostrar quem é o melhor! E então se calou. Fez certo, se continuasse a falar merda ia rolar pancadaria, e ele ia ver quem realmente iria sair bem disso.

Ele me lançou um olhar assassino, que eu não vi, mas sabia que estava lá. Paramos de correr alguns metros antes, colocando a mão sobre os maiores furos nas armaduras e fingindo que estávamos machucados, nos misturando à pequena multidão que estava ali.

- Quem são esses dois? – um deles perguntou em “voz alta”, se é que me entendem.

- Eu não os vi mortos mais cedo? – outro disse. Porra mano, todo mundo tem as armaduras EXATAMENTE IGUAIS, como eles podiam saber quem eram os mortos e quem eram os vivos? Como diferenciar?

Olhei para os lados. Ah, então era assim. Eu podia ver uma identidade diferente escrita em cima da cabeça de cada um, tipo os olhos do Shinigami no Death Note, sabe? Então, era tipo aquilo, mas só com o nome e... o sobrenome.

Acima da cabeça de Sasuke estava lá seu nome, escrito com enormes letras em fonte arial e pareciam estar até sublinhadas e escritas em negrito. Quando mais fundo íamos no meio das pessoas, mais elas nos olhavam, obviamente estranhando os nomes diferentes, até porque a nossa parecia ter entrado em tiutí – não sei como se escreve, mas se fala assim, tiutí -, porque o nome escrito na cabeça dele não era bem “Sasuke Uchiha”, mas “Sasuke Kanawa”, que provavelmente deveria ser o sobrenome do verdadeiro dono daquela porcaria.

Pedi à Kami que meu sobrenome não estivesse visível, porque se não... Fudeu mano, fudeu!

E mais uma vez o que eu pedi aconteceu, o nome de Sasuke começou a ficar embaçado e eu sabia que no meu estava acontecendo a mesma coisa... Mas eu pensava que estava mudando para um nome diferente, sei lá, que pelo menos não fosse o DELE! Sim, o nome dele apareceu inteiro ali, “Uchiha Sasuke”, assim como ele falou para mim que acima de minha cabeça estava escrito “Hyuuga Neji”.

Todos ao nosso redor pararam de andar e começaram a olhar para nós, se perguntando se o que estava acontecendo era a verdade, ou se aquilo estava com problemas, mas... Infelizmente perceberam que não tinha como aquela porcaria  estar quebrada, “ela nunca errava” pelo que eles diziam.

- Correr? – perguntei a ele.

- Agora! – e começamos a correr para longe dali.

Alguns deles, os menos machucados, vinham atrás de nós, correndo cansados, mas ainda assim rápidos o bastante para nos alcançarem. Ou quase. Sasuke fez clones e eu segui seu exemplo, fazendo o mesmo. Todos os eus começaram a correr de um lado para o outro, enquanto eu e o verdadeiro fomos até o fundo de uma caverna que tinha ali perto, ficando atrás de uma pedra grande o suficiente para esconder nós dois e ainda mais outras duas pessoas.

Então esperamos. Esperamos, e esperamos e depois esperamos mais. Tiramos os elmos para ninguém poder nos encontrar e os destruímos, para não poderem ser localizados tão facilmente e ficamos em silencio. Ouvimos passos, mas estranhamente eles não entraram na caverna, passando direto por ela.

Nos entreolhamos, desconfiados. Por que diabos eles deixariam escapar a chance de nos pegar? Saímos de trás da pedra, caminhando cautelosamente até fora da caverna e olhando em volta. Nem sinal deles. Nem um barulho, nem uma pegada, nem ao menos podíamos sentir a presença deles. Como se já estivessem longe. Como se nunca tivessem estado ali.

- Que merda está acontecendo aqui? – perguntei para mim mesmo, estranhando todos esses acontecimentos.

- Isso tudo é culpa sua! – Sasuke deu um soco no meu maxilar, me jogando longe.

- O que você tá fazendo, cara? Pensei que estivéssemos numa trégua! – eu disse, me levantando a tempo de me defender do chute forte que ele deu.

- Isso antes de você colocar a vida de todos nós! Você não entendeu? Perdemos a Sakura, perdemos o Naruto, e tudo isso é culpa SUA!

E voltou a me atacar. Não bastava isso ainda ficava dizendo coisas idiotas, me xingando e dizendo que ele tinha perdido a Sakura só por causa de um erro que não iria ter a chance de pedir perdão porque eu a tinha matado.

Não, eu não ia aguentar aquilo calado, era pedir demais para que eu não fizesse nada depois de ouvir todas essas merdas. Comecei a atacá-lo de volta, tirando minha espada das costas... Perai, quem anda com uma espada é o Sasuke, como essa porcaria foi parar aí? Bem, não sei, só sei que ele também pegou a dele e partimos um para cima do outro, deixando de lado todo o companheirismo de minutos atrás.

- Você nunca a mereceu de verdade, por isso a perdeu, não foi culpa minha! – menti, eu sabia que a culpa era minha, sempre foi e sempre será. “Joguei” a espada perto do pescoço dele, afim de cortar sua cabeça, mas ele se defendeu facilmente, fazendo as duas espadas soltarem faíscas.

- Eu iria pedi-la em namoro no dia que ela foi sequestrada, eu ia pedir desculpas por tudo! Mas não posso mais fazer isso... Porque ela está morta. MORTA! POR SUA CULPA! – desferimos diversos golpes um no outro, tentei acertar suas pernas, mas ele saltou, ele tentou furar meu estomago, mas me defendi com a espada.

- Acha mesmo que se ela estivesse aqui iria aceitar namorar com você? Faz muito tempo que ela já não te ama, nada teria sido diferente! – usei o que ainda me restava de chakra na espada, que cortou a espada de Sasuke. Aproveitei-me de sua surpresa e dei uma rasteira nele, me sentando sobre seu peito e o imobilizando, desferindo socos em seu rosto. Nessa hora começou a chover, chover tão forte que chegava a trovejar.

- Mas... Ela ainda estaria viva e perto de mim, mesmo que não ao meu lado, ela ainda estaria aqui – ele falou, me fazendo fraquejar. Ele ia se aproveitar disso, mas eu fui mais rápido, pegando a espada mais próxima, que era a dele, e fincando em seu peito o mais fundo que eu conseguia.

- Você nunca a amou – murmurei para ele, que tinha um filete de sangue escorrendo do canto da boca e um sorriso no rosto, respirava com dificuldade, assim como eu.

- Agora nunca poderemos saber... – abriu ainda mais o sorriso. Fez um selo com as mãos, que estavam trêmulas, dizendo com os olhos fechados e a voz fraca: - Kai!

E tudo começou a mudar, a chuva parou e senti como se estivesse sendo sugado para algum outro lugar. Minha cabeça começou a girar e eu fechei os olhos, usando minhas mãos para tampar os ouvidos, já que tinha um som alto e agudo que fazia minha cabeça latejar.

Abri os olhos lentamente, assim que o barulho acabou. Eu estava deitado em uma cama olhando para o teto ainda com as mãos nos ouvidos. Pisquei algumas vezes, tentando confirmar se aquilo era verdade. Olhei para o lado, Sasuke também estava lá.

- Então isso tudo foi... – comecei a frase.

- Exatamente, um genjutsu – um sorriso surgiu em sua face.

- Como você sabia?

- Você não pode me derrotar, nem aqui e nem em lugar nenhum, então, obviamente, aquilo não passava de uma ilusão – me lançou um sorriso zombeteiro.

Kami-sama... É difícil de acreditar que aquilo tinha sido apenas aquilo, um genjutsu, fruto da imaginação de alguém, e agora estávamos em camas seguras, dentro de casas segurar e em plena segurança, mas... Ainda me restam muitas perguntas, porém a principal delas é...

Quando isso tudo parou de ser a realidade e se transformou em ilusão?


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Notas finais do capítulo

Alguém aí tem ideia de quando isso deixou de ser realidade e virou ilusão? kkkkkkkkkkkkk eu sei! não esqueçam do meu comentário aqui e na NaruHina >> http://fanfiction.com.br/historia/416580/Todas_Contra_Naruto/ onegaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaai!



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