A Garota Do Cabelo Rosa escrita por Sakura Uchiha


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

VOU VIAJAR DOMINGO, VOU VIAJAAAAAR, JÁ FALEI COMO AMO VIAJAR? VOU VIAJAR PARA SAMPA E ATERRORIZAR LÁ, HUEHUEHEUHEUE FELIZ DEMAAAAAAIS POR ISSO, DAÍ ESTÁ AQUI, CAP EXTRA!
e sim, eu usei caps para escrever isso, saca só minha felicidade/piração '-'



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Armamos as barracas – três, uma dividida pelo Naruto e pelo Sasuke, a outra da Sakura, e a última minha – e a rosada se ofereceu para ficar na primeira guarda, como não estava com e menor paciência para discutir – coisa que ela faria caso eu negasse -, concordei, assim como os outros dois idiotas, que não tem a menor opinião própria e só pensavam em dormir – assim como eu, mas eu estava realmente precisando disso e tenho opinião própria.

Me deitei no fino colchão que tínhamos levado naquela barraca pequena e desconfortável. Eu estava com frio, com fome e cheio de sono, mas simplesmente não conseguia dormir, cada vez que eu pensava que estava quase dormindo... Pronto, ela vinha na minha mente e fudia com tudo!

Certa vez um grande homem – ou mulher, não sei, não ligo para quem disse, só o que ele/ela disse – disse que as madrugadas não são feitas para dormir, mas sim para pensar. Acho que foi o facebook. Bem, seja quem for, estava absurdamente certo.

Depois de muito pensar, fantasiar e opinar comigo mesmo, cheguei à conclusão de que não vou realmente conseguir pensar em algum jeito de pedir perdão com a classe de um Hyuuga, sem antes não fazer uma coisa que quero há muito tempo... Se meu outro eu estiver certo e eu... Gosto mesmo daquela garota – ainda duvido muito disso –, só se fizer isso vou confirmar para mim e alguma coisa vai aparecer na minha mente. Caso contrário, nem vale a pena me humilhar por perdão.

Me levantei e sai dali, sendo sugado pela escuridão sem fim. Quase não poderia ver nada há um palmo de mim, mas logo meus olhos se acostumaram e eu percebi uma cabeleira rosa deitada no chão frio observando as estrelas. Me aproximei e deitei ao seu lado, sem fazer som algum. Ela quase não se movia, parecia estar dormindo, porém seus olhos estavam abertos e seguiam os movimentos quase imperceptíveis das estrelas, como se as ligassem em um jogo infantil.

– A noite está bonita, não acha? – perguntei, a fim de quebrar aquele silencio que se instalara entre nós.

– Caso não tenha percebido, não quero falar com você Hyuuga – ela respondeu, seca.

– Ainda está chateada com aquilo? Esquece.

– Esquece? Esquece?! – ela aumentou o tom de voz. – Você me humilhou, fez pouco caso de mim e ainda quer que eu simplesmente esqueça? Me desculpe se além de fraca sou tão obtusa ao ponto de não poder fazer isso para o senhor egocêntrico!

– Egocêntrico? O que você queria que eu fizesse? Ele era Hyuuga Hiashi, ninguém o afronta! – ela ficou em silencio. – Anda, fala, o que você queria que eu fizesse?

– Eu queria que você me defendesse. – parou e suspirou. – Queria que você tomasse coragem e me defendesse, mostrando que não é apenas forte em lutas físicas, mas também naquelas onde você precisa apenas dizer “não”. Mas você foi fraco. Você fez o que qualquer outro faria no seu lugar, mostrando que não tem absolutamente nada de especial.

Por que eu não respondi? Por que eu deixei aquela garota fútil falar comigo daquela maneira? E pior, por que eu estava realmente incomodado com as palavras dela, sendo que eu não ligo nem para o que Hinata acha de mim?

Anda idiota, responde alguma coisa, mostra para essa garoa que não pode mandar em você e quem manda por aqui é você!

Você não pode fazer isso, porque gosta dela.

Não posso? Vou mostrar quem não pode...

– Eu fui fraco? Não fui eu quem chorei ao invés de lutar durante quase todo o tempo em que era um chunnin – rebati. Ela se virou para mim e sorriu.

– As batalhas que eu travei naquele tempo não eram contra os inimigos, mas sim contra mim mesma. Se não fosse por aquelas lágrimas, hoje eu não seria quem sou.

– E as lágrimas que você chorou pelo Sasuke? O que foi aquilo? – o que aquele panaca tinha a ver com isso e por que eu fui falar nele?

– Com ciúmes Hyuuga? – perguntou, rindo.

– Apenas responda.

– Ah, como diria minha mãe, às vezes é preciso ser atropelado para aprender que não se pode andar no meio da rua – percebeu meu olhar perdido e deu uma risada sem humor. – Quero dizer que todas as lágrimas que eu derramei me fizeram ver o quanto idiota eu fui por me apaixonar, então aprendi a lição e nunca mais vou cair nessa.

– Se apaixonar não foi um erro, o erro foi se apaixonar logo por ele – riu novamente, mas dessa vez divertida.

– E por quem você sugere que eu me apaixone? Por você? – ela se sentou, olhando para mim de cima.

– Para falar a verdade, qualquer um seria melhor do que aquele idiota – me sentei também, olhando nos olhos dela. Suspirou.

A olhei de cima abaixo. Como ela estava linda... Os olhos estavam tristes, porém ela ainda mantinha um sorriso divertido brincando nos lábios, a pele parecia brilhar com a luz da lua e seu cabelo estava levemente bagunçado, mas ainda assim perfeito.

Kami, qual meu problema? Ela é a Sakura, não é bonita, nem inteligente, nem interessante, nem... Tem lábios lindos que parecem estar me chamando...

– Você não gosta mesmo de mim? – perguntei, minha voz saiu mais fraca do que eu pensei.

– Depois do que fez, ainda quer que eu goste de você? – usou o tom carregado de ironia.

– Ainda não entendi – eu disse, parando o olhar perto do busto dela.

– O quê?

– Por que você insiste em mentir para mim – coloquei a mão ali, puxando o cordão que eu tinha dado a ela dias atrás. – Se não gosta de mim, por que não deixou esse colar em casa? – ela corou, puxando o colar da minha mão e o colocando novamente dentro da blusa.

– Só porque quem me deu ele é um hipócrita, egocêntrico e covarde, não significa que eu não tenha gostado. – ri. – Para falar a verdade, quem não entendeu uma coisa aqui sou eu.

– Não entendeu o quê?

– Aonde você quer chegar com essa conversa toda? Se fosse para pedir perdão, tenho certeza de que você teria feito isso há muito tempo.

– Eu preciso ter certeza de uma coisa...

Me aproximei dela e segurei seu queixo de leve, selando nossos lábios. Ela não tentou me afastar, mas também não se moveu. A beijei novamente, dessa vez pedindo passagem para a minha língua. Ela cedeu. Foi um beijo calmo e lento, eu saboreava cada segundo tão perto dela, sentindo o gosto doce dela e seu cheiro único. Nos separamos minutos depois por falta de folego.

Colei nossas testas, mas ela olhava apenas para o chão, sem coragem de me olhar nos olhos.

– Se veio aqui apenas para isso, pode ir embora – ela disse, sem me olhar.

– Eu... Não vou sair daqui, se quiser pode ir, já ficou aqui por tempo demais. Meu turno de vigilância – não respondeu, apenas se levantou e entrou na própria barraca.

Ela é tão perfeita... Perai, o que eu estou pensando novamente?

Apenas o óbvio. Você a beijou para ter certeza se gostava mesmo dela ou não, agora precisa apenas admitir, todo mundo já percebeu, idiota!

Acho... Acho que você tem mesmo razão. Eu... Estou gostando mesmo dela.


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Notas finais do capítulo

piraram? espero que sim, essa foi a intenção, hueheuheuheuheu' me aguardem paulistas, aqui vou eu!



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