Duas Vidas, Um Destino escrita por Livie Stark, Amanda Julien
Notas iniciais do capítulo
Nesse episodio eu ainda era chamada de amanda
Eu tinha quatro anos, mas estava no estoque de armas, observando, ouvi um barulho vindo de fora e corri para a porta que levava aos estábulos, entrei e fingi que nunca tinha saído
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(Tela pausada)
Ice: Sem comentários sobre isso ok?
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Depois de eu ficar algum tempo no estábulo deduzi que tinham ido embora, sai sorrateiramente pelo caminho mais longo (que era o único outro meio de sair sem contar o estoque de armas, e eu não queria ser vista lá, pois nem devia saber da existência daquele lugar), e sai da construção
Era um estoque de tudo quanto é coisa, estábulo, e tudo que se pode precisar para treinar alguém, fosse ele mago, cavaleiro, acrobata (embora eu visse muito poucos desses), bárbaro, ou qualquer outro tipo de coisa, eu era uma maga... Bom, pelo menos estava treinando para ser
Andei calmamente, meu avô era dono desse lugar, apesar de poucos saberem que ele tinha filhos, para falar a verdade eu nunca soube nada sobre meus pais também, ele sempre mudava de assunto quando eu perguntava
Continuei andando, e encontrei alguns dos pupilos do mestre dos magos, eles aparentemente tinham acabado de entrar em uma pausa, por isso me apressei, por fim encontrei o mestre
Amanda: VOVÔ
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Ice: Sim, meu avô é o Mestre Dos Magos, aquele mesmo da caverna dragão
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MDM (Mestre Dos Magos): Olha só quem está aqui
Amanda: Vovô, olha o que eu consegui fazer – Juntei minhas mãos em concha e com um esforço considerável fiz aparecer pequeno pedaço de gelo dentro delas – Vovô olha, eu fiz minha primeira magia!
MDM: E-escute, quando descobriu isso? – ele parecia estar se esforçando para ficar calmo
Amanda: há dois dias, eu queria te fazer uma surpresa... – olho para ele, que estava muito pálido – vovô, o que foi?
MDM: Apenas me prometa que jamais repetira isso
Amanda: Hein? Por quê?
MDM: Prometa
Amanda: mas... – cruzo os dedos – tudo bem, eu prometo
Ter insistido com o mestre não adiantaria nada, ele não me daria um minuto de sossego para que eu não fizesse isso, por isso achei melhor fingir concordar, assim, poderia treinar aquela “magia” que o assustou tanto
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Ice: Eu sempre fui espertinha
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Por isso, toda noite eu treinava aquilo, era algo cansativo, que exigia muito, mas com o tempo, eu conseguia criar mais gelo, com menos energia, mas eu não sabia no que estava me metendo
Um dia eu estava tentando fazer magia, nada muito avançado, mas mesmo assim eu não conseguia, era muito difícil para mim, seguia as instruções, mas não conseguia nada
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Ice: Eu sempre tive dificuldade nisso, por mais que o vovô ensinasse, eu não aprendia
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MDM: Você tem que balançar a mão assim Amanda, tente agora
Amanda: Mas... Vovô eu... – olho para ele, que me encoraja com o olhar, suspiro e falo as palavras mágicas de um feitiço simples para fazer uma planta murcha voltar á saúde perfeita, mas nada aconteceu com a planta aos meus pés – viu só? Eu nunca consigo, acho que devia escolher outra classe, amazona talvez
MDM: Você é igualzinha ao seu pai...
Amanda: Então ele também tinha dificuldade em magia? - passa algum tempo sem ele responder – vovô, você não pode me dizer alguma coisa sobre ele?
MDM: Amanda, eu... – olha para o lado tentando achar algum jeito de mudar de assunto, então vê outros alunos chegando – acho que tenho que ir – vai andando até lá
Cavaleiro: Ele sempre fica deprimido quando lembra “daquilo”
Só então notei um cavaleiro próximo a mim, ele tinha aproximadamente trinta anos, cabelos escuros e olhos castanhos
Amanda: você sabe o que aconteceu? Ele nunca me contou
Cavaleiro: venha, eu lhe conto enquanto damos uma volta
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