Perfect For Me escrita por Carol Dias


Capítulo 9
Que clima?


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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Eu era a pessoa mais azarada do mundo, será que todos os homens do mundo tinham que ser babacas? Ou será que o problema sou eu?

A madrugada se passou e cerca de 14h20min eu fui buscar os meninos na festa.

– Como foi? – Perguntei

– Foi ótimo! – Falou o Lucas olhando para frente

– Não precisa disfarçar para eu não descobri que você bebeu! –Falei

– Ele não bebeu não Dani! – Falou o Jonathan

– Meninos eu já fui adolescente ok? Não precisa mentir. – Falei

– E você não está brava? – Perguntou ele

– Filho você não usou droga, não está bêbado e eu espero que não tenha saído transando com qualquer garota, eu não tenho porque brigar, eu confio em você e sei que você é responsável. – Falei

– Valeu mãe! – Falou ele sorrindo

Eu os deixei na casa do Jonathan e voltei para casa. Dormi e tive um sonho estranho com minha mãe. Acordei com meu despertador tocando as 08h50min.

Levantei, tomei banho, me arrumei, fui tomar café e em seguida fui para o hospital.

– Bom dia amor! – Falou a Liz

– Bom dia amiga, você não sabe o que aconteceu! – Falei colocando meu jaleco e entrando na minha sala

– O que? – Perguntou ela e se sentou

– Eu te falei que ia sair com o Marcelo, e eu saí, mas ele é um babaca, o idiota me levou uma rosa e falou das minhas tatuagens. Ele queria me proibir de atender meu telefone, ai que ódio dele. – Falei – E o pior é que ele entrou na minha casa e tentou me agarrar à força

– Meu Deus amiga, mas ele não fez nada não né? – Perguntou ela

– Não, claro que não. As nossas aulas de Muay Thai com o Rafael serviram para alguma coisa. – Falei

– O Marcelo parecia ser um cara tão legal né? – Falou ela

– Não da para julgar ninguém por aparência Liz! – Falei

– Verdade! – Concordou ela – Você não ta de plantão hoje não né? – Perguntou ela

– Não é o Carlos, por quê? – Perguntei

– Tava querendo sair com minha amiga, vamos? – Convidou ela

– Para onde? – Perguntei

– Ah sei lá, para algum barzinho! – Sugeriu ela

– Ta, mais tarde a gente combina, eu tenho uma consulta agora e depois tenho que ver o Mateus. – Falei

– Ok, também tenho uma daqui a pouco. – Falou ela e se levantou – Beijo amor! – Falou ela e saiu da sala

Atendi meu paciente e em seguida fui até a UTI ver o Mateus.

– Oi. – Falei entrando. O irmão dele estava lá com a mesma mulher que eu já tinha visto.

– Oi doutora! – Cumprimentou o irmão.  – Tenho muito a te agradecer, você salvou a vida desse maluco aqui! – Falou ele

– Diego fica quieto a doutora pode ter uma má impressão de mim! – Falou ele dando um sorrisinho de canto para mim

– Imagina, jamais! – Falei irônica. – Perdoem-me, mas vocês não podem ficar aqui, a UTI é restrita para apenas um visitante e apenas nos horários certos. – Falei

– Nós conversamos com o doutor Jonas e ele nos liberou. – Falou a mulher. Eu sabia muito bem o que significava aquele “conversamos” o doutor Jonas vivia cedendo por dinheiro e aquilo para mim era desprezível.

– Ah claro, conversaram! – Falei irônica pegando um medicamento

– Não entendi o tom de ironia, você também se beneficia com essas “conversas”. – Falou ela fazendo aspas com as mãos em conversas.

– Engano seu, eu não preciso disso, nem o doutor Jonas, mas a ganância e a vontade de querer mais são maiores que qualquer coisa para ele. – Falei aplicando o medicamento no Mateus

– Ela é a certinha daqui! – Falou o Mateus em tom de brincadeira

 – Pense como quiser! – Falei e dei um leve sorriso para ele

– Ok, já entendi, foi errado molhar a mão do Jonas para ver o Mateus, Nós já estávamos de saída. – Falou o Diego – Mano se cuida e obedece a general ai! – Falou ele em tom de brincadeira abraçando o Mateus

– Pode deixar que eu vou ser bonzinho! – Falou ele sorrindo para mim

– Tchau cunhadinho, depois nós voltamos para te ver! – Falou ela e o abraçou

Eles saíram e nós ficamos conversando.

– E então doutora certinha, quando eu vou poder sair do hospital? – Perguntou ele

– Vai demorar um tempinho ainda, mas amanhã você já vai para um quarto. – Falei

– Não dá para ser hoje? – Pediu ele fazendo uma carinha de cachorro sem dono que me fez rir

– Não Mateus, as coisas não funcionam assim, você saiu de uma situação muito delicada, ainda requer cuidados. – Falei

– Você podia parar de me lembrar dessa “quase morte” e cuidar de mim melhor! – Falou ele e me puxou. Eu me desequilibrei e caí em cima dele apenas com os braços apoiados na cama. Nós ficamos trocando olhares e quando íamos nos beijar a porta se abriu e eu me levantei rapidamente.

– Atrapalho? – Perguntou o Marcelo

– O que você está fazendo aqui? – Perguntei

– Eu trabalho aqui, acostume-se! – Falou ele

– Vamos ver por quanto tempo! – Falei olhando com raiva para ele

– O que acontece fora do hospital não pode me comprometer aqui dentro, você é tão inteligente, devia saber disso! – Falou ele – E então Mateus, como você está? – Perguntou ele

– Ótimo! – Falou ele

– Eu só vim pegar o seu prontuário, mas pelo visto você está bem mesmo, já está até dando em cima da doutora! –  Falou ele, deu um sorriso irônico e saiu

– Babaca! – Falei irritada

– Porque ele te trata assim? – Perguntou

– Problemas pessoais! – Falei Grossa

– Calma, não precisa me tratar assim, ainda mais depois do clima que rolou entre nós dois. – Falou ele

– Clima? Que clima Mateus ta maluco. – Falei irritada

– Não eu não estou maluco eu... (Eu o interrompi)
– Mateus, esquece isso ta? Você precisa descansar e eu preciso trabalhar, eu preciso ir. – Falei e ele me segurou

– Espera, só mais uma coisa! – Falou ele

– O quê? – Perguntei

– Você tem namorado? – Perguntou ele

– Não! – Falei, saí de lá e fui para minha sala.


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Notas finais do capítulo



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