Fogo Simétrico - You Belong With Me escrita por Krystle


Capítulo 1
Uma Nova Aventura


Notas iniciais do capítulo


Oi meu amores, novamente aqui estoy yo! hahahahahaha
É com muita felicidade que posto o primeiro capitulo da 2ª temporada da minha tão adorada fic de Soul Eater!
Espero que gostem!



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Capítulo 1

*Uma nova aventura*

6 anos depois, Londres.

O breu da noite deixava a casa velha ainda mais sombria, e os passos da morena ecoavam pela casa quando os pés da mesma, batiam com força o piso de madeira envelhecido. A casa estava totalmente sem iluminação, e a única pouca luz que entrava pelas janelas era graças a lua cheia que fazia lá fora. A mulher não deixava de correr e a menina em seus braços chorava baixinho para não preocupar a mãe, que com a outra mão puxava o filho mais velho que esfregava os olhos sonolentos e confusos.

-Mamãe, o que está acontecendo? – Perguntou o menino correndo.

-Quietinho Bryan... – A mulher sussurrou, indo para uma porta embaixo da escada. –Preciso que tome conta da sua irmã!

Ela abriu a pequena porta e colocou os filhos dentro do pequeno quartinho.

-Não façam barulho e não saiam dai! – A mulher sussurrou fechando a porta. Olhou para todos os cantos da casa com cautela e suspirou por fim, mordendo os lábios.

Uma risada ecoou pela sala, mantendo a mulher de cabelos negros e olhos dourados em alerta.  Logo foi ouvido uma porta abrindo-se lentamente, ela rangeu tão agudamente, que se a mulher não estivesse com tamanho nervo, com toda certeza tamparia os ouvidos.

A risada baixa, porem melancólica e assustadora venho em seguida junto de um arrepio por todo o corpo da morena que temia pelos filhos pequeninos.

-Jessye... – A bruxa sussurrou o nome da morena que engoliu o orgulho – Onde está você? Não se esconda querida...

-Vai para o inferno... – Sussurrou a morena, logo apertando os próprios lábios. Rubby’s e essa mania incontrolável de falar quando não deve.

-Ora, ainda existe a petulância dos Rubby dentro de você... Fico ainda mais feliz com isso... – Riu a bruxa que logo entrou no campo de visão da moça, uma mulher de longos cabelos prateados e de uma pele mais clara do que os mesmos, carregava embaixo dos olhos ônix, grandes olheiras e em seu encalço vinha uma bruxa menor e corcunda, de cabelos verdes limão, quase que amarelados, de aparência suja.

-Não gosto do jeito que fala da minha família... O sobrenome é muito bonito para sair dessa sua boca nojenta! – Respondeu a morena, permitindo que o sorriso arrogante e esnobe tomasse seus lábios. Se fosse morrer, morreria com o mínimo de dignidade.

-Quanta astúcia! – Riu a bruxa, batendo palmas cinicamente – Assim me dá ainda mais vontade de te matar... – A bruxa não pode terminar a frase, pois bem no centro de seu estômago, uma flecha prateada a acertou.

-O que ia dizendo madame? – Uma voz masculina e rouca rasgou o silêncio e da escuridão de um canto da sala surgiu um homem, que por muitas mulheres, poderia se considerar um deus grego. Seus cabelos eram de um dourado escuro e os cachos despenteados faziam contraste com os olhos verdes escuros e selvagens, os lábios finos e sensuais se curvavam para o lado e a covinha no meio do queixo o deixava com um ar “adulto”. O corpo era mais do que desenvolvido e mesmo com várias roupas de frio, podia-se notar que embaixo daquele sobretudo branco teria um belo e malhado tanquinho. Ele poderia ser considerado como um leão astuto e pronto para dar o bote.  

-Homem ordinário... – A bruxa disse, respirando com dificuldade, enquanto a outra corcunda estava confusa, sem saber o que fazer. – Olhe o que fez!

-Olha minha senhora... Se você fosse menos cega, perceberia que não fui eu que te acertei... Até porque, não gastaria o ferro e a energia do meu belo corpo em uma vara magrela como a senhora...

-Não seja tão maldoso com ela... – A voz feminina foi ouvida do alto da escada. Poderia-se ver dali os orbes alaranjados e brilhantes e na mão direita da mulher um objeto prateado, sua mão era uma pequena besta.

-Pode me explicar por que Moka-chan...? – Perguntou o loiro sorrindo.

-Ora... – A mulher saltou do alto da escada, parando ao lado do loiro. Seus cabelos eram curtos até a nuca e azuis com mechas roxas, usava um batom cor de uva nos lábios e um vestido preto básico com botas lolitas. Poderia muito bem ser comparada com Alice Cullen da série Crepúsculo, mas precisamente no filme Amanhecer. – Porque não devemos ser mal educados com futuros mortos, Tyler! – Ela sorriu.

-Entendo perfeitamente... – E em base de segundos sua mão virou uma pistola dourada com pequenas esmeraldas em seu contorno – Au revoir, mon cher... (Adeus, minha querida) – Ele falou em francês, apontando a pistola para as bruxas com o sorriso convencido. Deu uma piscadela e logo em seguida a pistola deu vários tiros rápidos e barulhentos. Por fim, duas almas laranjas se viam flutuando no assoalho velho da casa e automaticamente a luzes voltaram.

-Porque sempre que tá todo mundo se fodendo as luzes apagam e só depois que a assombração morre e vai para o inferno, a luzes voltam? Eu não entendo isso! Tá escrito na bíblia? – Gritou a azulada raivosa para ela mesma.

-Moka-chan, Tyler-kun! – A morena que até agora se via esquecida sorriu indo de encontro com os dois. – Muito obrigada.

-Que isso dona Jessye... – Moka disse sem graça, ao contrario do loiro que levantou a morena e a azulada para o alto.

-Por nada, eu sei que eu sou irresistível – O loiro mostrou a língua, colocando as duas no chão.

-Falou o striper de plantão... – Moka bufou sorrindo e a morena não pode evitar rir com a carranca que se formou no rosto de Tyler.

-E as crianças? Elas estão bem? – Perguntou o loiro, voltando a ficar sério e cruzando os braços.

-Sim – A mulher foi até a portinha e dali saiu um menino e uma menina, ambos de cabelos negros e olhos dourados. – Bryan, coloque sua irmã para dormir e faça o mesmo! – O menino assentiu e logo olhou para os dois jovens que sorriam.

-Não estamos mais em perigo?  - Perguntou o garotinho, pegando na mão da irmã.

-Não... Tio Tyler e tia Moka, já deram um jeito nisso! – A mulher sorriu assim como o filho que subiu as escadas feliz com a irmã.

A morena voltou para os dois amigos de sua sobrinha.

-Como souberam? – Ela perguntou sentando-se no sofá.

-Estamos fazendo ronda...  Os ataques estão ficando cada vez mais frequentes, só nessa semana foram mais de dez ataques só em Londres, se formos fazer essa quantia em mais centenas de cidades da Europa... Não sei se vamos dar conta! – A azulada suspirou nervosa.

-Vocês estão se saindo bem... – A mulher sorriu para os dois – Para dois enferrujados que estavam se considerando “aposentados” em termos de luta...

-Nem me fale... – Moka riu fracamente – Estou tentando convencer Jade em falar com seu irmão sobre os ocorridos.

-O que querem de James? – Perguntou a moça, confusa.

-Queremos uma rebelião... – Tyler respondeu como se fosse obvio – Esses ataques estão destruindo famílias inteiras de armas e artesãos, é certo que as bruxas querem uma guerra e não vão parar até tela!

-Entendi... – Jessye suspirou vencida – Vocês tem razão... A propósito Moka... Onde está o seu noivo? – A morena deu um sorriso malicioso, deixando a azulada com uma cara de tacho.

-Deve estar brincando com o kit de química dele... – Apertou os punhos com força, fazendo o loiro dar uma gargalhada.

-Que nada, deve estar aproveitando os últimos meses de solteiro com prostitutas gostosas!

-TYLER... – Rosnou a azulada dando um tabefe na juba do homem.

-Mas e o casamento, vai ou não rolar? – Perguntou a mulher.

-Vai rolar, quando esses ataques acabarem... - Respondeu ainda brava a azulada.

-Claro – Riu a morena – E como vai Jade? Porque não está com vocês?

-A senhora conhece muito bem a Jay... Jessye! – Moka suspirou – Depois dos dezoito anos, ela... Meio que se fechou para lutas, só fica trabalhando e cuidando dos negócios, da revista, até porque virou presidente total da mesma... É raro quando ela vem com agente...

-Porém quando ela vem... – Riu roucamente o loiro com as bochechas levemente coradas – É um espetáculo...

-Sim, sim... – Riu a azulada – Mas agora vamos Ty, ou esqueceu do seu turno na boate hoje?

-Não fale assim do bico que mais gosto... – Bufou o garoto – Faz eu me sentir um prostituto!

-E não é? Você é um striper Tyler! – Riu a azulada, ignorando a morena que apernas observava a discussão dos dois.

-Striper por opção e gosto, eu gosto de ser visto como o marido que qualquer mulher gostaria de ter... Além do mais, faço isso apenas nas horas vagas.

-Claro, pois você também é cantor, Dj, ator e...

- O quase deserdado da família Wood? – O loiro calou a azulada. – Bem... Já está tarde mesmo... Vamos nessa Moka e se cuida senhorita Jessye!

-Tchau tia! – Falou Moka, saindo da casa e recebendo um aceno da morena.

-Tchau queridos... – Ela falou, mesmo já ouvindo a partida do carro.

***

Uma semana depois

Death City

O sol com sua cara diabólica mais uma vez nascia em Death City, uma cidade que se localiza no meio do deserto de Nevada, Estados Unidos.

E ali, na casa mais simetricamente simétrica de toda a cidade, no quarto com as medidas mais exatas, estava Death The Kid, já não tão jovem assim. O tempo realmente lhe fez bem para com a aparência, não que ele fosse feio ou desnutrido, muito pelo contrário, porém agora ele já era um homem completo, estava uma montanha de músculos esbeltos e malhados, alto. O rosto amadurecera, estava mais definido e maduro, o cabelo estava mais volumoso e minimamente mais comprido, até mesmo um pouco bagunçado simetricamente.  Agora ele tinha duas listras completas, faltando apenas uma para se tornar um verdadeiro shinigami. A única coisa que não mudara naquele homem eram seus olhos hipnotizantes e amarelos.

O jovem shinigami nesses últimos anos tornara-se um dos homens mais belos e desejados de toda Death City, sendo cobiçado por praticamente todas as mulheres junto de Soul, porém o albino já se via noivo de Maka Albarn.

Depois que Jade e os outros voltaram para Londres, Liz manteve o namoro por apenas dois meses, não era fácil manter o relacionamento entre ela e Brad Stark, sendo que ambos estavam separados por um oceano. Enfim, a loira nunca mais teve um relacionamento sério.  Patty em compensação finalmente amadurecera, porém ainda tinha aquele seu jeitinho maluco.

Black Star e Tsubaki viviam em missões, estavam realmente felizes juntos e a mesma estava grávida de aproximadamente três meses. Porém o futuro papai ainda não desistira da ideia de superar Deus.

O moreno ajeitou a camiseta preta justa ao corpo malhado, colocou um blaiser creme por cima e calças sociais da mesma cor, junto dos sapatos sociais pretos. Ajeitou o cabelo e pegou uma coleira preta que se encontrava pendurada na maçaneta da porta.

-Hachi! – Chamou saindo do quarto – Vamos passear rapaz! Temos que ir na Shibusen, naquela reunião de última hora...

Logo um cachorro negro e enorme, venho correndo em encontro com o dono, poderia muito bem ser confundido com um lobo. Foi até a mão do shinigami, pedindo que colocasse a coleira, pedido que logo foi aceito.

 O cão balançou o rabo quando a coleira já se via prendida em si. O shinigami sorriu com isso, mas logo o sorriso foi embora, pois quase sempre que olhava para o pastor belga, lembrava-se de Jade Rubby... Sim , ele ainda lembrava-se dela. No meio de tantas mulheres se jogando para cima dele, no meio de tantas transas e namoradas novas, quando finalmente se via esquecendo da garota, acabava por sonhar novamente com a mesma.

Suspirou negando com cabeça raivoso, querendo expulsar os pensamentos. Ele, depois de alguns anos, nutrira certa raiva para com a ruiva. Ela nem ao menos o ouviu, ou quis ter uma conversa com o mesmo. Ele ainda suspeitava que ela fez tudo aquilo porque não o amava mais.

Ele colocara na cabeça que não a amava mais, não negara que ainda tinha certo sentimento pela ruiva que nunca mais deu as caras, mas dizia para todos, que o amor foi embora com o tempo, e hoje, já não sofria mais.

Fazia seis anos sem nenhum sinal de nenhum dos cinco amigos. Eles simplesmente evaporaram e não deram mais noticias, coisa que o shinigami achara bem melhor. Por ele, nunca mais olharia para a ruiva ou ouviria falarem dela, para ele, ela estava morta e enterrada, tudo o que sobrou foi um anel e um cachorro, apenas.

Ele finalmente desceu as escadas e passou pela porta, fechando-a em seguida. Caminhou por vários quarteirões até parar na frente de certa casa, a casa que pertencia a ela... Agora quem ocupava aquele lugar era uma família com seus quatro filhos.

Suspirou, voltando a andar com o cachorro e depois de meia hora se via subindo o enorme lance de escadas da Shibusen.

-Hey, John! – Gritou para um garotinho de cabelos arroxeados que sorriu ao ver o moreno com o cachorro.

-Jovem Shinigami! – Ele o saldou, aproximando-se.

-Pode cuidar do Hachi? Tenho uma reunião... – Perguntou educadamente.

-Claro senhor! Fique tranquilo – Disse o menino pegando na coleira do cachorro.

-Tudo bem! Obrigado. – E virou-se, preparando-se para o que viria.

Depois de vários corredores intermináveis e arrumando certas “imperfeições”, o moreno chega na porta da Sala da Morte e quando entrou vê seu pai, Maka, Black Star, Chrona, todos com seus parceiros, além de Liz e Patty.

Chrona junto de Ragnarok voltaram para Death City uma semana depois de Jade e os outros voltarem para Londres. E bem lá no fundo Kid sabia, que a moça de cabelos rochedos era apaixonada por ele.  

-Bom dia... – Ele disse cumprimentando a todos.

-Olá Kiddo-kun! – Seu pai cumprimentou feliz , mas logo voltou a ficar sério – Bem, agora podemos começar a reunião. Vocês já devem saber sobre os vários ataques de bruxas na Europa e Grã Bretanha...

-Sim shinigami-sama – Respondeu Maka, com o corpo finalmente formado e cabelo solto.

-Então... – Ele começou sem jeito e por breves segundos observou o filho – James Rubby, acho que todos já saibam quem é... – Nesse momento todos os olhares foram para Death The Kid, que se via minimamente surpreso. – Err... Ele está recrutando vários clãs para uma luta, segundo o mesmo... O que as bruxas querem é uma guerra, e enquanto não a tela, vão continuar matando pessoas inocentes!

-E... – Soul se sobrepôs, olhando para o amigo que ainda se via um pouco confuso – Onde entramos nessa história nada maneira?

-Bem... Jay-kun me ligou e me obrigou a recrutar pelo menos um grupo forte para lutar junto dos clãs europeus e britânicos, e bem... Vocês são o grupo mais forte que eu tenho, junto comigo, Stein, Mary e Spirit...

-Quer dizer que... – Gaguejou Chrona, medrosa – Vamos entrar em uma guerra?

-Basicamente... – Shinigami-sama mantel o suspense. – SIM! PARTIREMOS PARA LONDRES DAQUI DUAS SEMANAS, VOCÊS QUERENDO OU NÃO! PREPAREM OS CASACOS, POIS LÁ ESTÁ UM FRIO DE ZERO GRAUS NEGATIVOS!

Todos na sala, não puderam evitar de bufar, Shinigami-sama era simplesmente maluco.

-Ah! – Ele levantou um dedo – Aliás, também levem roupas de gala, James irá servir um gigantesco baile antes-guerra! Agora, voltem para os seus afazeres.

E em poucos segundos todos se viam fora da sala da morte, todos seguiram seu caminho, em completo silêncio. Liz apertou o ombro do parceiro que ainda estava chocado e com o semblante levemente raivoso.

-Kiddo... – Patty tentou falar alguma coisa.

-Eu... Só quero ficar sozinho, meninas... – Ele disse virando-se de costas. Elas olharam uma para a outra e decidiram obedecer o artesão.

Ele não acreditava o que o pai lhe fizera, pois o mesmo sabia do drama que ele vivera com a Rubby... E agora, quatro anos depois que ele tinha praticamente esquecido da ruiva, tirando os dois primeiros que viveu completamente fechado graças a ela, o pai lhe convoca para uma guerra ao lado dela... Ele não tinha palavras para descrever a raiva que sentia naquele momento! Porém chegou a uma conclusão...

Tentaria de todas as formas, evitar Jade Rubby! Pois como qualquer ser humano, ele não queria sofrer, por alguém que, para ele, não valia mais a pena.

Continua...


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Notas finais do capítulo

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