A Greve Do Beijo escrita por Suzy Cullen


Capítulo 5
Capítulo 5 - Feitiço x Feiticeiros


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas agora estou aqui!! Esse capítulo foi bem difícil para fazer e por isso ficou pequeno assim, mas agora já estou conseguindo ter muitas outras ideias, então garanto que não vou demorar! Boa leitura e tamanho não é documento, né?

P.S.: Obrigada a vocês por estarem comentando! Adorei cada palavrinha viu? Mesmo algumas que reclamaram da demora do cap. anterior, eu sei que isso irrita, mas tenham paciência porque estou já preparando o próximo, ok?



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– Jasper, seu cachorro, volta aqui! - gritou Alice.

– Vou aí coisa nenhuma! - ele respondeu gritando também.

Carlisle e Esme tinham voltado e estavam separados, mesmo estando de bem, o que era estranho até para eles, pois juraram que fariam de tudo para dificultar o parceiro. Mas os gritos do casal vampiro lá em cima, chamou a atenção de todos.

Talvez por que Jasper estava gritando. Ou por que Alice estava gritando. E acredite, eram coisas bem diferentes. Se Alice gritar, a coisa vai sair do controle. Se Jazz gritar, a coisa a perdeu todo o controle.

– Volta coisa nenhuma, quer assinar um divórcio, é isso?

– Vou dar uma volta sim. - ele respondeu firme. - estamos em uma aposta por causa de vocês, sempre briguentas. E não foram vocês que disseram que tínhamos que passar uma semana sem seu corpo ou seu beijo? - a voz dele era baixa e grave. - agora aguentem.

– O que essa droga de aposta fez com meu marido? - ela perguntou para o nada, ou para todos, enquanto o via saindo pela porta. - Quer saber? Chega!

– Alice não... - disse Bella se levantando, mas foi interrompida pela vampira furiosa:

– Chega de ficar nesse lance de amorzinho, calminho, acordo de paz...

Esme olhou para Carlisle. Ele olhou de volta. A frase era exatamente para eles. E para os outros também, afinal ninguém mais se enfrentava, até agora.

– Isso é uma aposta, é hora de disputar! Vamos lá, garotas! Vamos apostar com se aposta de verdade. Competição.

– Alice está certa. - disse Edward. - estamos muito moles. Vamos fazer valer.

– Obrigada. - Alice respondeu, mas não estava agradecida. Era de se esperar. Jasper acabou de gritar com ela.

– Então talvez, podemos ficar com o Jasper... - começou Jacob.

– Ah então você também quer dar uma voltinha, certo?

– Ness, o que quer que eu faça?! Temos que competir, esqueceu?

– Não. - ela cruzou os braços. - Então vai Jacob! - e subiu rápido.

– Vamos. - ele disse saindo. Estava desanimado. Tinha brigado feio com Nessie e agora as coisas só pioraram.

Os homens que ainda estavam saíram também. Antes de atravessar a porta, Carlisle olhou para a esposa e ela sorriu discretamente, só para ele. E com aquele sorriso na cabeça, ele foi.

– Ele foi? – Renesmee perguntou ao longe.

– Sim. – respondeu sua mãe. – então, o que vai ser?

– Vamos esperar. – disse Rose. – não adianta agir agora.

– Claro que não. – disse Alice. Ela não respondeu furiosa. Respondeu com a voz trêmula. Depois da raiva vem sempre a melancolia.

– Oh querida... – disse Esme. – no final ele vai estar de joelhos para você, quando declararmos nossa vitória. – ela afagou a cabeça da filha.

E aí começou a sessão consolação. As mulheres começaram a se comover numa espécie de abraço coletivo, tentando se consolar e bom, em um português claro... Acabando com a dignidade e boa imagem de seus maridos.

Eles não eram diferentes. E mesmo separados todos falavam a mesma coisa:

– Ele/ela não dá um tempo!

– Viu só? Bastou uma brincadeira e elas/eles já nos levaram para essa m*** de aposta!

– Ela/ele vai sentir minha falta e aí vem com toda aquela ladainha...

(...)

PDV Rosalie

A noite chegou e eles ainda não tinham chegado. Alice estava num tipo de bipolaridade momentânea. Ela não era assim, mas uma hora ficava chorosa, outra só faltava soltar fogo pelos olhos. E as outras ficavam bolando planos mirabolantes de trapacear. Eu também tinha os meus, claro. Mas então, modéstia a parte, eu me superei.

Minha ideia simplesmente foi de contratar alguns homens para fazer ciúmes neles. A gente arrumava uma desculpa que a luz queimou e não sabíamos trocar, sei lá, mas o melhor de tudo seria o golpe: esses caras não seriam caras qualquer. Seriam em uma linguagem clara, gays. Mas gays bonitos, afinal assim, eles sentiriam ciúmes, quando na verdade não há perigo nenhum. Sem contar que os gays são os melhores amigos e conselheiros e podem nos ajudar a criar as melhores estratégias.

E foi exatamente com esse argumento que consegui convence-las. Mas Reneesme lembrou do detalhe mais importante:

– Onde vamos achar atores que estejam dispostos a fazer isso?

– A gente tem que dar um jeito. – Bella disse pensativa.

– Esse plano tem que dar certo. –sussurrei.

– Mas acho que podem ser modelos... Não? – perguntou Esme pensativa.

– O feitiço virando contra os feiticeiros? Gostei. – responde Nessie sorrindo.

Eu tinha uma falsa esperança de que tudo daria certo. Começamos ligando para as agências em Forks. O problema é que, assim como Forks, as agências eram pequenas e era muito difícil achar o que queríamos. Sem contar que, muitos modelos achavam que éramos homofóbicas, e a gente tentava explicar a situação, mas não dava muito certo.

– Eu acho melhor desistir. – disse Esme. – nenhum deles vai aceitar...

– Mas não estamos fazendo nada... – respondeu Nessie.

Bella ainda estava no telefone, procurando, e tenho que admitir que ela se superou. Achamos os modelos, e o melhor foi que nenhum deles pensou que nossa escolha era homofobia nem nada. Simplesmente, eles elogiaram a ideia e nos deram ótimas dicas! Sem contar que, estavam disponíveis para hoje mesmo!

Bom tempo já tinha se passado e imaginamos que eles chegariam, mas nada. Esperamos, esperamos, esperamos... Os caras começaram a ficar com sono e resolveram ir embora.

– Não! Espera! – falei seguindo-os para fora.

– Voltamos amanhã. – disse um moreno.

– Mas... Mas... – eles foram me deixando falando sozinha. Fiquei chateada, claro, mas não podia prendê-los ali até que os homens resolvessem voltar.

Onde os homens teriam ido para que ficassem tanto tempo lá? De todo jeito, nenhuma das minhas possíveis hipóteses eram muito animadoras, então resolvi não falar a ninguém.

Pensei em bar, boate, até mesmo no supermercado, mas eles não deixaram qualquer vestígio. Mesmo assim, era meio obvio para todas que eles tinham ido para farra provocar. Uma pena que eles não sabem que também temos nossos trunfos.


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Notas finais do capítulo

ANTES DE COMENTAR, leiam isto aqui: o capítulo não está fazendo qualquer ofensa aos gays, muito pelo contrário, até elogio eles! E sem contar que tenho amigos gays sim, e eles que me dão as ideias para a história, então peço, por favor, para não tomarem conclusões equivocadas!

E mais uma vez obrigada por ler!



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