A Profecia escrita por LunaLumi


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Heeeey! Essa é minha primeira fic, então não prometo muita coisa. Qualquer dúvida ou sugestão é só falar. Espero que gostem ;D



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1° de setembro de 2006


–É só atravessar isso mesmo? – perguntou Rafaela ao marido, John. Ainda não acreditando no que aquelas cartas diziam. Suas filhas eram bruxas e desde bebes as duas tinham vaga numa escola bruxa chamada Hogwarts.

–Acho que sim – respondeu John empurrando o carrinho de uma de suas filhas contra uma coluna onde estava escrito 9 ¾ e sumindo.

As duas garotas, uma ruiva e outra morena se entreolhavam com os olhinhos azuis arregalados, agarraram cada uma um braço da mãe, uma mulher morena de olhos incrivelmente verdes e atravessaram a coluna. O ruivo as esperava e deu um sorriso para elas quando cruzaram o portal.

–Meninas, se comportem e estudem bastante-disse a mãe e agarrou as duas por longos segundos. Depois foi a vez do pai. Então, pegaram seus malões e as gaiolas de seus recentes bichinhos (a coruja Penny e o gato Félix) e foram para o trem. Passaram por algumas cabines lotadas e finalmente encontraram uma vazia.

Enquanto isso, outra família aparecia pela coluna.

–Isabelle! Deixe-me ajeitar este cabelo! Está horrible! – disse uma mulher, com um leve sotaque francês, loira, deslumbrante com um coque impecável. Depois de ajeitar a garota e o irmão, sorriu para os dois.

–Meus filhinhos lindos já vão pra Hogwarts! – E então os abraçou.

–Vem cá, princesinha! – disse o pai abraçando a menina.

Depois abraçou o menino dizendo:

–Fique de olho na sua irmã.

As duas crianças pegaram seus malões junto com a gaiola de seus gatos (Marie e Fig) e saíram em direção ao trem. Logo que entraram o trem começou a se mover. Os irmãos primeiranistas se olharam e sorriram um para o outro e foram procurar uma cabine. Sabiam que não haveria cabine vazia.

Chegaram a uma cabine onde havia duas primeiranistas. Uma vestia jeans e uma camiseta xadrez, e tinha o cabelo escuro preso em duas tranças laterais. A outra era ruiva e usava um delicado vestido verde-claro com um casaquinho branco. Apesar de diferentes, as duas compartilhavam olhos azuis e profundos.

–Meu nome é Louis, e essa é minha irmã Belle- disse o garoto de cabelos castanho claro, a loira apenas sorriu. –Podemos sentar com vocês?

A garota ruiva sorriu e disse:

–Claro! Meu nome é Melissa e essa é minha irmã Alice.

Belle arregalou os olhos e disse:

–Vocês são irmãs... gêmeas?

–Sim. –respondeu a morena olhando do garoto para a loira- E vocês também, certo?

–Certíssimo- respondeu o garoto sorrindo com covinhas.

Eles conversaram sobre como é ter um irmão gêmeo e o casal até contou para as duas sobre dois gêmeos que frequentavam Hogwarts há muitos anos atrás, Fred e George Weasley. As duas eram nascidas trouxas então nunca haviam ouvido falar deles. E conversaram durante todo o resto do dia.

Chegou o momento mais esperado dos primeiranistas. A seleção das casas! Foram levados para uma sala pela diretora, Minerva McGonagall para depois, irem em fila para o salão onde o chapéu seletor os esperava.

Minerva começou a seleção. Os quatro irmãos esperavam ansiosamente seus nomes serem chamados. Não prestavam muita atenção nos nomes que eram chamados, até que:

–Peter Johnes!

Um garoto alto para a idade, com cabelos castanhos escuros foi até o chapéu seletor. Belle franziu o nariz assim que o viu. Então o chapéu começou a falar.

–Pelo sobrenome você iria direto para Sonserina. Mas vejo que você tem qualidades diferentes de sua família. Não me surpreendo porque não é o primeiro. Grifinória!- Muitas pessoas ficaram boquiabertas, mas ele sorriu satisfeito e foi para a mesa da Grifinória.

Mais alguns nomes, Corvinal, Lufa-Lufa...

–Bernard Mason!- Um garoto de cabelo comprido e escuro, pequenos olhos azuis e com cara de tímido e assustado foi até o chapéu.

–Vejo que tem um grande coração e é corajoso, como sua mãe. Sem dúvidas, Grifinória!- Um grande sorriso com covinhas apareceu no rosto do garoto e foi todo contente para a mesa da Grifinória. Tão grande era sua alegria que Alice sorriu ao ver seu sorriso se abrir.

–Alice Price!

A garota soltou a mão da irmã, que apertava até o momento e seguiu em direção ao chapéu.

–Huuum... escolha difícil... Vejo que é muito inteligente e determinada, se daria muito bem na Corvinal. Mas não. Vai ser melhor assim. Grifinória!

A morena foi até a mesa onde os grifinórios a receberam alegres e se sentou ao lado do garoto de grande sorriso.

–Melissa Price!

A ruiva olhou para a irmã que lhe fez uma figa e sorriu, e então, retribuindo o sorriso foi até o chapéu.

–Tem um coração bom e também a coragem de um leão. Grifinória!- A menina se dirigiu aliviada para a mesa da Grifinória onde foi recebida com palmas e um abraço de Alice, se sentando ao lado dela.

–Isabelle Walker!

A loirinha se dirigiu confiante até o chapéu seletor.

–Realmente você é uma surpresa! Sei o que você quer, mas seria um erro coloca-la lá. Grifinória!- A menina levantou surpresa e foi até a mesa da Grifinória onde foi calorosamente recebida, mas apenas sentou-se em frente à Melissa e esperou seu irmão ser chamado.

–Louis Walker!

O menino foi até o chapéu com a cara um pouco preocupada.

–Se sua irmã seria um erro na Sonserina, você seria muito mais. Grifinória!- O menino sorriu timidamente e foi em direção a mesa da Grifinória, se sentando entre Belle e Peter. Logo os seis primeiranistas conversavam e se davam bem. Menos Belle e Peter que insistiam em implicar um com o outro.

Depois do jantar eles foram apresentados a seus salões comunais e seus quartos. Ficando as três garotas em um e os três garotos em outro. Eram os únicos primeiranistas da Grifinória.

No quarto as meninas conversavam animadamente, até que Melissa, com seu olhar doce e curioso, olhou para Belle e perguntou:

–Porque você não queria ir pra Grifinória?

–É complicado. Venho de uma família onde todos são da Sonserina. Só minha mãe que não, porque ela é francesa e estudou em Beauxbatons. Pelo menos não fui a única, meu irmão também veio para cá.

–Que besteira!- disse Alice.

–Também acho. Mas para algumas famílias é importante. A minha não é a única. A família de Peter também é assim. Quando a irmã mais velha dele mudou isso foi uma confusão só. Ela é quintanista, na Corvinal.

–E o Bernard? Também vem de uma família assim?- perguntou Alice.

–Bom, a família dele por parte de pai tem grande parte sonserina. Mas a mãe dele era da Grifinória. Acho que ele deve ter gostado de vir pra cá. A mãe dele morreu tem alguns anos.


***




No quarto dos rapazes também havia muito conversa.




–Será que meus pais vão ficar bravos por eu ter vindo pra cá?- perguntou Louis.


–Talvez- respondeu Peter- É capaz de meus pais quererem me por na Durmstrang, depois da minha irmã...

–O que tem sua irmã?- pediu Bernard.

–Eles acham que ela não age como deveria. Ela adora piercings e cabelos coloridos e eles não aprovam. - ele sorriu e disse- Mas eu acho ela linda e é a garota mais inteligente que eu já vi!

Depois de uns segundos em silêncio, Louis o quebrou dizendo:

–Acho que minha mãe vai querer mandar eu e minha irmã pra França...

–Heeeeeey! Vocês não vão me abandonar, vão?- exclamou Bernard.

–Claro que não! Você acha mesmo que eu iria para Durmstrang?

–E você acha que eu aguentaria aqueles franceses e suas frescuras?

Bernard apenas sorriu aliviado de que teria seus novos amigos por perto. Então Peter disse com um sorriso maroto.

–Nós vamos ser a nova geração de marotos.


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Notas finais do capítulo

Isso é só explicando um pouco o começo de tudo. Espero que tenham gostado desses personagens que pensei com tanto carinho.



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