The Redhead Problem 2 escrita por Dangerous


Capítulo 7
Bônus: O que realmente aconteceu no Natal


Notas iniciais do capítulo

LEIAM, É IMPORTANTE:
Então, eu tinha esse capítulo pronto faz tempo e resolvi postar. Mas o q eu realmente quero falar é que definitivamente não vou mais postar fics nessa conta, eu criei uma nova faz algum tempo, e recentemente postei uma fic de a Seleção junto com uma amiga. Então se alguém gostava de mim como autora esse é o único jeito de continuar acompanhando minhas fics. https://fanfiction.com.br/historia/634344/Always_Been_You/
Não sei como mas muita gente gostava dessas minhas fics ~que eram umas bostas, fala sério~ e eu com certeza considero You minha melhor fic até agora, é muuuito mais bem escrita que TRP ou MDP. Se alguém ai gosta de A Seleção, leia minha fic u-u E se não conhecem, deveriam ler o livro e depois minha fic, flws :v



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Dia 23 de Dezembro, enquanto eu estava jogada na minha cama brincando com meu gato, Doritos, minha mãe resolveu invadir meu quarto e me dar uma noticia maravilhosa.

— Vamos passar o Natal com aquela velha raquítica.

— Quê?

— Se quiser reclamar com alguém reclama com o Charlus.

Arregalei os olhos e levantei da minha cama.

— Eu não quero passar o Natal com ela.

— Eu já não te disse para ir reclamar com o Charlus?

— Mas mãe!

Ela me ignorou completamente e foi para seu quarto fazer as malas.

Bufei e procurei pela minha mala no meu armário, quando a encontrei estava tão cansada que simplesmente a joguei no chão e voltei para a minha cama.

Quando acordei de manhã minha mala estava feita. Uau, eu tinha que me lembrar de agradecer os duendes mágicos.

Me dirigi para o banheiro e fiz minha higiene matinal. Desci as escadas com Fantasma e Doritos grudados nos meus calcanhares, alimentei eles e fui para a cozinha onde mamãe estava sentada alimentando as gêmeas. James estava quase dormindo em cima de sua tigela de cereal.

Peguei algumas torradas e passei geleia de morango e pasta de amendoim. Depois que enchi bem o bucho fui escovar meus dentes e arrumar meu cabelo, que não precisava de muito, já que graças a minha genética de unicórnio, era naturalmente brilhoso e muito bem hidratado, obrigada. 

Vesti um suéter preto, uma legging, minha tipica jaqueta de couro e calcei meus coturnos. Coloquei meus óculos escuros e fiz James levar minhas malas para a sala. Todos estavam prontos para partir, inclusive as éguas. Revirei os olhos e fui para o carro com James me seguindo. Acenei triste para Doritos e Fantasma que ficariam com a imprestável da Margareth.

Foram duas cansativas horas de viagem até chegarmos na casa daquela velha maldita. Horas em que passei dormindo, perturbando James ou colocando o dedo do meio para as pessoas que passavam na rua.

Desci do carro, enquanto Charlus tirava as malas de dentro do porta malas. James pegou sua mala e a minha e sofreu para arrasta-las até a porta. Tocamos a campainha e aquela velha idiota atendeu sorridente, já com uma taça de cachaça na mão.

Ela abraçou o idiota do meu namorado e deixou marcas de batom por todo seu rosto. James fez uma careta enquanto carregava as malas para dentro.

Ela me olhou de cima a baixo, desde meu all star sujo até meu último fio de cabelo ruivo.

E então fez uma coisa inesperada. Me abraçou.

Eita, a cachaça era forte!

Retribui seu abraço dando tapinhas em seus ombros ossudos, rezando para ela me soltar logo. 

Entrei rapidamente enquanto ela recebia Charlus e mamãe.

A única coisa que me fez quase (QUASE) ter um pouquinho de respeito pela velha, foi ela não ter gostado nem um pouquinho daquelas duas éguas capivarudas.

— Lily pode ficar com James, e os estábulos ficam lá atrás pra vocês duas.

Gargalhei, mas bem alto mesmo.

— Haha, ela chamou vocês duas de éguas!

Ooooooooooooooh! — cantou James e fizemos um highfive.

Charlus deu um peteleco em James o fazendo parar de rir. Fiquei quieta também.

— É só brincadeira da minha mãezinha, senhorita Égu... Morgana.

Morgana empinou o nariz e puxou sua filha cavaluda para longe de nós. Graças ao Papai Noel! Não aguentava mais.

— E aí, o que tem pra comer? — perguntei para a velhota.

X--X

Lá estava eu, dormindo tranquilamente, sonhando que Damon e eu estávamos nos casando, quando uma gritaria do caralho me despertou. E bem na melhor parte, quando ele estava prestes a me beijar. 

 

Levantei rapidamente, pensando que talvez mamãe finalmente tinha matado aquela égua da Morgana ou algo do tipo, mas para minha infelicidade eram apenas alguns parentes retardados da velhota.

Quase taquei um abajur na cara do desgraçado-filho-do-capiroto que tinha gritado, me acordando do meu sono de beleza.

— Que palhaçada é essa? — gritei já botando moral, porque né.

James estava no meio dessa gentalha e estavam jogando uno e se empanturrando de porcarias. E tinha uma morena peituda muito perto do meu namorado.

— Quem é você na fila do pão? — perguntei para a biscate oferecida. — Tira essas patas fedorentas do meu namorado.

Como a cretina não se moveu, a empurrei no chão, onde ela ficou jogada, fazendo um drama básico e soltando palavrões. 

James me olhou apreensivo e eu lhe lancei um olhar que dizia que teríamos uma bela conversinha depois. Bati palmas para chamar a atenção daquela gentalha. 

— Tá legal bando de criança ranhenta, prestem atenção! 'Cabou a festa! 'Cabou a palhaçada, todo mundo pra cama! 

Ninguém se mexeu e percebi que teria que resolver as coisas do jeito Evans. Fui até a área de serviço e voltei com uma vassoura. 

— Se todo mundo não vazar vou enfiar essa vassoura no rabo de cada um — falei calmamente.

Quando os otários continuaram parados, apenas me olhando, quebrei um vaso horrível da bruxa velha.

Todo mundo saiu rapidinho, resmungando. Que gente chata!

— Vai pra cama antes que eu te faça engolir essa vassoura, Potter — falei irritada.

Ele levantou correndo e voltou pro nosso quarto, fui logo depois e me enfiei embaixo das cobertas quentinhas, finalmente relaxando e indo dormir.

X--X

Na manhã seguinte, James me acordou para tomar café.

Tinha uma caralhada de gente tomando café da manhã e nenhum espaço, mas consegui facilmente expulsar todo mundo - que já estavam com medo de mim por causa da noite anterior. 

Comi vários bolinhos e tomei um toddynho sem agitar porque eu sou vida loka mesmo.

Depois do café, assisti desenhos animados na TV da velha, até que me obrigaram a ir pro gramado "brincar". Ah, fala sério! Eu tenho dezessete anos não sete!

Aqueles otários de ontem estavam reunidos no gramado conversando sobre coisas idiotas que eu não tinha nenhum interesse em ouvir ou participar. 

Fiquei no maior tédio, jogando Subway Surf no meu celular.

Na hora do almoço, colocaram uma mesa do lado de fora e fomos forçados a comer naquele frio do capiroto. 

Durante a tarde, fiquei sem nada para fazer também. Sem meus bichinhos, sem minhas amigas... Nada. James ficava conversando com seus primos e eu ficava no sofá mexendo no celular.

Até me pediram ajuda para arrumar a casa, mas eu prefiro ficar no tédio do que cansar minhas mãozinhas.

A noite é que a festa começaria. Literalmente. Convidei minhas amigas para comemorarem com a gente e James chamou seus amigos.

Quando eram seis horas, fui tomar um banho, vesti um vestido vermelho muito bonito, uma meia preta até meus joelhos e uma bota com salto. Eu estava tão linda que quase me pedi em casamento ali na frente do espelho.

Sequei meus cabelos e fiz cachos bonitinhos com o babyliss. Passei delineador, muito rímel e um batom vermelho.

Desci as escadas já esperando olhares e muita gente babando, mas ninguém nem notou minha entrada dramática. 

Era muita beleza para eles aguentarem, eu sei.

Encontrei James conversando com sua prima peituda e empurrei ela. James então encarou meus peitos e fez um 'wow', boquiaberto. 

— Ah querido, eu sei — falei jogando o cabelo para trás.

Beijei James só pra aquela sebosa saber que quem é que manda nessa budega!

Algum tempo depois Marlene e Dorcas chegaram, assim como Sirius e Remus.

Então alguém decidiu ligar o som e Dorcas começou a gritar feito louca. Puxou Remus para o meio da sala e começou a dançar com ele.

— Por acaso ela bebeu antes de vocês virem para cá? —  Perguntei.

— Nem um gole — Marlene disse encarando Dorcas.

Alguns adolescentes dançavam, outros se agarravam e outros só conversavam. Eu estava ficando entediada porque Dorcas estava dançando com Remus e Marlene sumiu junto com Sirius.

Fui na cozinha ver o que tinha para beber e acabei encontrando alguns copos com coca-cola. Agora sim a festa ia começar! 

Depois de váaarios copos de coca-cola eu já estava bem doidona.

Subi no sofá da velhota e comecei a pular e gritar. Eu estava dançando loucamente quando a velhota apareceu com sua cachaça. Ela gritou para mim, agarrou Sirius e o beijou. Depois disso Sirius ficou com cara de 'wtf' e a velha raquítica se jogou em cima de sua mesa de centro, a quebrando.

Claro que a festa não pararia por causa disso. James tentou ajudar a velha enquanto gargalhava, Charlus notando sua mãe completamente espatifada correu em nossa direção para ajudar. Mamãe ficou rindo.

Abracei minha mãe e gritei que ela era a melhor mãe do mundo, depois abracei Charlus e falei que ele era o melhor pai do mundo. James ficou de braços abertos esperando seu abraço, mas eu simplesmente passei reto e abracei Marlene e Sirius.

— Vocês dois são meus melhores amigos! Eu amo vocês! — comecei a chorar e depois rir — Eu quero ser a madrinha do casamento de vocês!

Depois que os soltei corri em direção a Remus e Dorcas, que estavam dançando.

— Dorcas rainha, Tonks nadinhaaaauhuuuuuu! — gritei.

Dancei loucamente entre eles e depois vomitei nos sapatos de Dorcas.

Quando me virei, a morena peituda mais uma vez estava rondando o meeeeu namorado. Fui em direção a eles tropeçando em tudo que estava no meu caminho.

Tirei minhas lindíssimas botas e taquei na cabeça daquela vagabunda.

— Sai de perto do meu namorado sua praga! — Gritei no ouvido dela, já irritada. 

Menina chataaaa, caralho! Não entendeu ainda que o menino é meu.

— Vaza, piranha! — Enfiei o dedo na cara dela — Se você continuar vou ser obrigada a te defenestrar.

— Cala a boca sua ruiva anã! — Ela gritou me empurrando.

Tropecei e cai em James que me segurou. Tirei a outra bota e joguei em alguém que soltou um grito de dor. Nem liguei. Agora era pra valer!

Fiquei pulando de um lado para o outro, em volta da vadia enquanto ela me olhava como se eu fosse retardada. Então a Marlene gritou:

— Fight!

Igual naqueles joguinhos de videogame. E então eu dei um chute na cara da vadia sebosa. Ela caiu no chão e eu subi em cima dela, batendo com a cabeça dela no chão repetidamente.

Fiquei em pé e a puxei pelos cabelos. Coloquei ela de frente para a janela e chutei sua bunda. Ela caiu do outro lado, nos arbustos.

Fiz uns golpes kung fu no ar e Lene levantou meu braço gritando que eu era a vencedora.

Depois disso eu vomitei no vestido dela e desmaiei no sofá.

Foi uma ótima festa de Natal!


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