As Gêmeas Gilbert escrita por biskatherine


Capítulo 12
Um Dia Comum... Ou Quase


Notas iniciais do capítulo

Gente adiei o capítulo pra ser como um presente meu pra vcs, ja q vcs me dão a maior força com a fic e me deixam com dias iluminados e cheios de brilho! Obrigada! Isso não está nem perto no q eu queria dar de presente de natal de verdade pra vcs
E FELIZ NATAL, HOHOHO
Não se esqueçam de comentar (Como um presente de volta) kkkkkk Bjs amores nos vemos ali em baixo!



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POV Elena

– Katherine? - falei assim que ela entrou em casa. Ela não tinha sequer aparecido na biblioteca depois de se encontrar com Tyler (E nem depois de Damon furioso passar pela porta indo atrás dos dois). O que eu devo admitir achei bem estranho. Ela passou um dia fora. Ou seja: Eu vim embora dirigindo (O que de fato, era péssimo visto que eu era a pior motorista do mundo) e almocei. Em seguida dormi a tarde toda. Devo admitir, Katherine sempre dava seus sumiços, mas só fui me importar mesmo quando era 23h da noite e ela ainda não havia aparecido em "nosso" lar doce lar.

Agora ela me chega em casa no outro dia, em plenas 3h da tarde, com olheiras horríveis.

Fora que ela perdeu um dia de aula.

– Oi, Lena. - disse sorrindo docemente, como se nada tivesse acontecido.

– Eu fiquei preocupada com você. - falei encarando-a e comendo um sanduíche. - Não apareceu na biblioteca a manhã toda. Nem você nem Dam... - parei pra pensar. Pera ai! Ela e Damon + salas desertas = desastre. Será que minha querida irmã teria passado um dia todo com o engomado Salvatore? - Katherine? - olhei pra ela dando um sorriso travessa. Ela devolveu do mesmo modo.

– Não, Gêmea do bem. Eu e Damon não nos pegamos em salinhas desertas. - ela fez uma pausa, rindo. - Mas bem que poderíamos. - disse murmurando mas fui capaz de ouvir.

– Katherine Gilbert! - a repreendi. - O que está acontecendo? - ela sorria cada vez mais. - Você está apaixonada por... Por um playboy? - falei mal acreditando no que meu cérebro processava. Não adiantava negar, eu conhecia minha irmã como gato conhece leite. No mesmo momento Katherine fechou o sorriso, me encarando como se eu tivesse dito que Justin Bieber e Selena Gomez tinham voltado porque a diva estava grávida.

– Mas o que? - ela estreitou os olhos e me encarou. - Não seja ridícula, Lena! Eu e Tyler, bom, os pais dele viajaram e tivemos a casa só pra nós. - Ela sorriu, como se fosse forçada. Ali eu soube: Aquilo tudo não passava de teatro. Mas eu não diria nada a ela, ainda. - Nada de Damon.

– Eu não consigo acreditar como pode ser tão mentirosa consigo mesma. - balancei a cabeça em forma negativa. - Você sempre me da conselhos ótimos, porque não os usa?

– Elena, minha Estranha Elena. - sorriu e se sentou no sofá da sala. - Eu não preciso dos meus ótimos conselhos, quando estou ocupada o suficiente pra ter todos os garotos que quero na palma da mão. - que a verdade seja dita: Katherine tinha o poder de pegar os caras mais gatos de todos os colégios que estivemos, e ela os deixava loucos por ela. Quando eu ainda não tinha me envolvido com o Demônio conhecido pelo nome de John, era igualzinha ela. E talvez por isso, ela nunca tivesse se magoado como eu. Talvez eu devesse ser um pouco Katherine...

Ora que bobagem, Elena!

Bobagem nenhuma! Você realmente precisa praticar a lei do desapego. – disse a voz pequeninha em minha cabeça. Ok, isso era estranho. Acho que estou louca.

– Desapega Desapega, OLX! - disse Katherine do nada. Eu pulei da poltrona em que estava; até parecia que a maldita lia pensamentos. - Sei o que está pensando: Como Katherine consegue descobrir o que penso? - sorriu enquanto bebericava um refrigerante sabor guaraná. - Somos ligadas, Elena. É bem estranho. Eu quase consigo pensar no que você pensa quando está assim: nesse estado imóvel e indecifrável.

– Mas... Ahn... - Ok, eu não sabia o que falar. Minha irmã era tipo uma leitora de mentes maluca, ou ela realmente estava falando sério?

– Eu sou uma leitora de mentes maluca. - me olhou séria, e depois, deu uma de suas gargalhadas deliciosas. - Brincadeira. Bom, te conheço a tempo suficiente pra saber o que se passa nessa pequena cabeça confusa. - ela se levantou e beijou minha testa, num ato como se dissesse sem palavras: "Estou aqui pra tudo". Fechei os olhos. Deus, como eu era complicada!

********

– Boa noite! - disse Katherine jogando os cabelos da beliche em que estávamos dormindo agora. Nossos tios eram ricos, claro. Mas o problema era que a casa era gigantesca, com poucos quartos. E quando chegamos tinha exatamente dois quartos, e nós os ocupamos, cada uma em um. E agora, tia Jenna tinha recebido a "feliz" noticia de que sua engorda de porco repentina não tinha a ver com o tanto de chocolates e porcarias que ela estava comendo, e sim, que um belo bebê cara de joelho estava prestes a chegar na casa. E Katherine teve que sair do seu quarto, pra ser montado o quarto do pequeno-bebê-monstro.

Cruzes, eu já estava começando a pensar como Katherine.

– Boa noite, Kath - apaguei o abajur e fechei os olhos cansada demais pra qualquer coi....

– Em, Elena. Que tal amanhã conversarmos com as menina pra vermos o que faremos com a Rebekah?

– Acho ótimo. - falei por fim, fechando os olhos mais uma vez.

– Tá bom. - ela disse. - Boa noite de novo. - nem me dei ao trabalho de responder, eu já estava dormindo

*********

Como de costume tive que acordar a donzela adormecida, mais conhecida como minha irmã.

– Que que você quer dessa vez, doppelquenga? - ela se sentou na cama e coçou os olhos. Me contive pra não rir.

– Vamos pro colégio. Se arrume logo! - - fui até ao armário e peguei uma blusa roxa e uma calça preta. Tênis? Não claro que não.

Fui até o armário de sapatos de Katherine e peguei um de seus saltos pretos. Básico, lindo, e super na moda. Fui até o banheiro e fiz a leve maquiagem de sempre, optei por prender metade do meu cabelo liso escorrido. Ótimo. Eu estava pronta.

Depois de algum tempo minha gêmea desceu as escadas. Toda na maquiagem preta e esfumada, brincos lindos, saltos grandes. Uma shorts jeans larguinho e uma blusa verde musgo e decotada. Apesar de sermos gêmeas idênticas (E quando digo idênticas, nosso corpo e rosto eram mesmo iguais) parecia que Katherine tinha mais peitos. Ou, ela sabia usar suas artemanhas. Dava pra ver as curvas de seu seio claro, e depois, tinha um belo colar em ouro branco em seu pescoço caindo delicadamente entre seus... Bem, você sabe.

Merda, Eu tinha mesmo que falar isso pra ela.

– Não fique se achando nem nada, mas... - suspirei. - Queria que você me ensinasse a ser mais sexy, sabe? Não assim como você. Eu queria continuar a Elena, mas a Elena antiga que se perdeu.

Pude ver o sorriso branco de minha irmã se abrir cada vez mais.

– Você não sabe o quanto eu esperei pra você me pedir isso! - ela pegou 3 pães doces e colocou em um prato. - Eu ficaria feliz em te ajudar, minha belíssima cópia. - ela comeu um pão como um cachorro quando está faminto come um churrasco.

Sorri. Era sempre bom ter a ajuda dela, pra tudo.

Trilha Sonora Kelena

Peguei as chaves do carro e joguei pra ela. Ferrari Vermelha? Boa opção.

Katherine dirigia sem o capô, ela dançava batendo os dedos no volante, e eu claro, erguia as mãos pra cima cantando na rua deserta. Ela dizia que Flo Rida era seu negão de 50cm.

Sim, era muito pervertida.

Quando chegamos no colégio, quem disse que eu abaixei o som? Eu estava disposta a começar tudo de novo, ser eu mesma e não essa casca morta que um dia já foi Elena Gilbert. Aumentei o som, e assim que todos nos olharam, eu sorri. Não estava envergonhada e isso era um belo começo.

Minha irmã estacionou na melhor vaga do colégio. Continuamos dentro do carro cantando, ela sabia a parte do "Negão 50cm" inteira, e eu sabia o de Olly Murs. Então eu congelei assim que vi Stefan entrar com Damon em suas motos, eram belas motos, motos que faria qualquer uma ficar louca. As duas eram motos potentes (E iguais) Mas o que diferenciava era a cor.

A de Stefan era dourada cintilante, da cor de seus cabelos.

– E a de Damon era azul cintilante da cor de seus olhos... - completou Katherine, me fazendo dar um pulo de susto. Ok, ou ela era uma guru satânica ou uma cigana que lia mentes sem fazer ruídos, em uma encarnação passada. Ela olhava á aquilo atônita. Não podia tirar os olhos, afinal, ela amava motos.

E então ela aumentou a música e saímos do transe. Ela direcionou seu olhar pra mim:

– Eu já lhe disse que o Flo Rida...

– É o seu negão 30cm? Sim.

– 50cm, Lena!

– E quem seria seu branquelo comparado a ele? - perguntei rindo, já sabendo o que ela ia falar... "Não é da sua conta, Elena"

– Não é da sua conta, Elena. - disse desligando o som e eu abri a porta do carro, rindo. Minha irmã me fazia um bem danado.

– Stefan! - falei indo até ele. Juro que fiquei vermelha de vergonha pela primeira vez no dia quando no meio de todo o colégio, Stefan me rodopiou e me beijou. Um beijo caloroso que me fez corar mais ainda.

– Bom dia! - disse animado. Sorri pra ele, que sorriu de volta.

– Argh! Acho que vou vomitar! - disse o irmão do dono de olhos verdes. - Juro que se você não fosse meu irmão, Stefan eu... - e ele parou de falar assim que olhou Katherine descendo do carro, com seu shorts minúsculo. - Foda-se essa merda! - ele disse pegando a bolsa dentro do carro e saindo dando passos fortes.

– Eu acho... Bom, Elena. - começou meu quase-namorado. Ok, não exagera. - Eu realmente acho que Damon sente algo pela sua gostos... quer dizer, sua irmã. Irmã. - Eu ri. Entendia porque todos homens achavam Katherine gostosa, ela sabia provoca-los. - Me desculpe, quase chamei sua irmã de gostosa. Me desculpe mesmo. - começou ele pegando em meu rosto e olhando dentro de meus olhos. Verde no Marrom.

– Olhe pelo lado bom... - sorri com simpatia e certo convencimento. - Nós somos iguais.

– Você é mais! - e então ele arqueou minhas costas e me beijou como naqueles filmes românticos.

– Eu também acho que ela sente algo por ele, mas é cabeça dura de mais pra assumir. - ele assentiu e entramos no colégio de mãos dadas, enquanto todos nos olhavam. Todos, mesmo.

Stefan me abraçou assim que bateu o sinal do intervalo, até ai, foi tudo tão tranquilo. Eu percebi que mesmo em pouco tempo, estar nos braços dele era como estar debaixo das asas de um anjo. Me sentia segura, protegida, amada.

Trilha Sonora Stelena

Ela passou as mãos calmamente em meus cabelos, e um arrepio percorreu meu corpo magro. Eu não conseguia entender. Como alguém como ele: Toda sua panca de mestre, e rei do colégio; conseguia entender alguém como eu: Uma menina que não passava de alguém que mudou por causa de ter seu coração esmagado. Uma menina, que tinha medo e desconfiava de todos. E ele? Bem, ele era o perfeito-senhor-perfeição. Eu me sentia deslocada ao seu lado. Mas Céus, eu estava amando esse homem, eu sei que estava. E não queria me decepcionar de novo, eu não queria sair magoada, meu coração partia-se de novo só de pensar nisso, mas, em pensar em Stefan, parecia que se isso acontece, valeria até a pena. Tudo valeria por ele.

– Elena... - ele disse pegando meu rosto, me forçando a olhar em seus olhos verde esmeralda que me deixavam babando. - Seja lá o que estiver pensando, quero que saiba... - ele beijou minha testa molhado, e mais um vez, aquela corrente elétrica me invadiu. - Eu te esperarei seja lá por quanto tempo.

Não tinha ninguém na sala. Era como se ele estivesse abrindo meus sentimentos e eu queria também abrir os meus.

– Não sei como consegue estar comigo, Stefan. Olha pra mim! - e me afastei dele. - Eu sou uma pessoa frustrada e cheia de medos e insegurança. - Eu sentia uma lágrima maldita e indesejada escorrer pelo meu olho direito.

– Bom, se você tem medos - ele sorriu de forma doce e tranquilizante. - estou aqui pra espanta-los. - eu sorri em meio as lágrimas. Eu não conseguia entender se merecia alguém como ele.

– Eu estou aqui pra tudo. Te esperarei seja lá por quanto tempo você precise. Eu entendo seus problemas, sei deles, mesmo que você ache que eu não saiba.

Argh, Katherine! Você não ajudou muito, sabe?

– Tudo bem. - fechei meus olhos e deixei que suas mãos percorressem as laterais do meu corpo. Suspirei e sorri quando senti sua boca se aproximando cada vez mais, lhe beijei ferozmente, mostrando tudo aquilo que eu sentia, e queria sentir mais ainda.

E então alguém chegou gritando na sala, era Bonnie.

– Elena - ela respirou fundo - Katherine e Rebekah então saindo aos tapas lá embaixo, ninguém consegue segura-las!

Porra, onde minha irmã foi se meter?


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Notas finais do capítulo

quero meus presentes de natal, em gente? hueheuheuheueheu
Bjim e até o próximo!



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