The Big Four Guardians-The Flower Of The Blizzard escrita por BellatrixOrion


Capítulo 21
Capítulo 20 - Rapunzel


Notas iniciais do capítulo

....
~le se desviando de todo tipo de arma capaz de ferir ou matar alguma pessoa.
Eu sei, eu sei, dei o ar do Sumiço... ~le se desviando de tomates podres
Peço infinitas desculpas, sei que errei e que estou mega hiper atrasada, mas finalmente aqui está o capítulo onde vocês saberão onde a Puzie foi parar.
VIVA!!! Finalmente, a loira apareceu.
Espero que gostem, e até as notas finais.
Ass. Princess



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Capitulo Vinte (Rapunzel)

Escuridão.

Estava mergulhada em um mar de escuridão.

Não sentia, não ouvia.

Realmente, estava perdida.

Tudo parecia um verdadeiro nevoeiro, não sei ao certo o que havia acontecido nem como tinha chegado a aquele lugar. Parecia que eu estava apenas flutuando em um cenário sombrio e profundo.

Em toda minha vida, nunca vivenciei um momento tão terrível e angustiante quanto este, nunca presenciei tanto desespero quanto agora... Nunca senti tanto medo.

Aos poucos abri meu olhos.

A imagem que vi não foi a que eu esperava. Estava deitada em uma cama de casal, dentro de um quarto gigantesco e vazio. Levantei-me com uma certa dificuldade e tentava buscar lembranças que justificassem minha presença naquele lugar. Infelizmente não me lembrei de absolutamente nada. Observei o cômodo nos mais minuciosos detalhes e nada chamou a minha atenção, apenas o fato do quarto ser extremamente escuro e frio.

Aquilo deveria significar que meu paradeiro se encontrava em algum lugar ao norte dos reinos das estações, e totalmente desabitado em decorrência do completo silencio que se fazia no ambiente tanto de dentro, quanto de fora do edifício.

Essa era minha única certeza até aquele momento.

Outra coisa que me deixou intrigada foi o fato de não estar trajando meu tão costumeiro vestido lilás e sim, no seu lugar, encontrava-se um de mangas longas, cor vermelho sangue e que chegava até o chão.

Não era algo que me agradava, principalmente por ser tão fechado e melancólico, mas ainda sim deixava-me aquecida para as atuais circunstâncias. Encontrei um par de botas marrons embaixo da cama, que por coincidência servia perfeitamente em meus pés. Muito suspeito. Tudo naquele lugar era muito suspeito.

Sai do quarto de forma sorrateira e silenciosa, façanha que não acreditei ser capaz de realizar, principalmente, por ser tão desastrada, caminhei pelos corredores do que deduzi ser um castelo, guiando-me apenas pelos meus instintos femininos.

Virava para a esquerda, depois para a direita, para a esquerda de novo, seguia em frente e nada. Sempre nada. Quando estava prestes a desistir encontrei um corredor maior que os outros, com uma grande porta de madeira no final dele. Fui até ela e quando estava prestes a abri-la, escutei uma voz vindo de dentro do aposento.

–Pode entrar minha querida.

Mesmo surpresa, entrei lentamente pela porta e deparei-me com um imenso salão, tudo (como no resto daquele castelo) estava muito escuro, sombrio, misterioso. Eu senti com todas as fibras do meu ser que foi uma má ideia ter ido até ali em vez de ter fugido de uma só vez, mas agora não havia mais volta, tinha que continuar em frente.

–Flyn?

O homem robusto que estava de frente para o trono e consequentemente de costas para mim, virou-se e abriu um sorriso largo e exagerado, pelo menos, agora eu sabia que não estava sozinha.

–Flyn! Você não sabe o quanto estou feliz em te ver novamente – disse correndo em sua direção e abraçando-lhe logo em seguida.

–Não se preocupe minha princesa, tudo vai ficar bem.

Estranhei o fato de ele ter me chamado de princesa, não era uma coisa que ele diria como um apelido carinhoso, mas decidi simplesmente ignorar. Quando estava preste a perguntar onde estávamos, ouvi novamente uma voz, a mesma que tinha dito para que eu entrasse dentro da sala, virei-me para o trono e encontrei uma mulher sentada, não conseguia ver seu rosto, o ser trajava um vestido negro com detalhes amarelos e usava uma coroa prateada adornada a esmeraldas e ônix, apenas sua presença, me causava calafrios na espinha.

O medo que tinha sentido antes, não se comparava ao que sentia naquele momento. Tudo parecia um terrível pesadelo, a qual eu não conseguia acordar, e o que parecia não poder ficar pior, acabará de piorar.

–Quem é você? – perguntei.

–Não me reconhece Rapunzel? – sua voz saiu rouca e medonha. Realmente, as coisas estavam piorando – Não acredito que não se lembra da sua... Mamãe querida – saiu das sombras mostrando sua face.

–M-Mãe? Como me encontrou? – disse assustada soldando-me dos braços de Rider e indo até ela.

–Foi fácil! – respondeu divertida – Foi só seguir o rastro da total traição e chegar até você.

Aquelas surpresas não estavam me agradando mais, minha mãe e Flyn, dentro de um castelo que deveria estar longe de qualquer tipo de civilização ou vida junto a mim, que me encontrava totalmente perdida e desorientada. Não, aquilo não era um bom sinal.

–Logo estaremos voltando para casa minha flor, e tudo voltará a ser como era antes...

“Não.

Isso não.”

–Não! – falei.

–O que? – perguntou voltando-se para mim com uma postura rígida e séria.

–Eu disse não! – retruquei confiante.

–Por que não? Rapunzel sabe mais? – Zombou de mim – Rapunzel é tão madura agora! Uma moça de juízo – dizia ironicamente.

–Eu não quero ficar mais trancada mamãe! Eu vivi uma aventura tão incrível e maravilhosa! Aprendi e descobri tantas coisas... Eu até encontrei novos amigos.

–Amigos? No plural? – indagou confusa

–S-sim – respondi desconfiada.

–Pelo que me foi dito, você apenas encontrou Flyn Rider – falou apontando para o moreno sem desgrudar os olhos verdes de mim.

Encarei-a confusa. Não estava entendendo onde aquilo iria me levar e muito menos com que proposito ela estava dizendo aquilo. Eram bem mais pessoas. Jack, Merida, Soluço, Banguela... Éramos seis ao todo.

–Flyn do que ela tá falando?

–Eu que lhe pergunto Rapunzel – voltou-se para mim parecendo não entender do que se tratava meus argumentos – De onde você tirou a ideia de que estávamos com outras pessoas?

–Ma-mas nós... – Estava começando a ficar assustada – Antes d-de te encontrar eu estava com Jack, Merida, Soluço e até o Banguela! Não se lembra? Éramos seis, SEIS ao todo.

–Desculpa, mas acho que está enganada.

–O que esta acontecendo?! – esbravejei – Exijo explicações! E principalmente saber onde eles estão!

–Minha flor – começou Gothel – Tente entender... E especificamente se acalmar. Eles, essas pessoas que você tanto fala, não existem.

Arregalei os olhos e senti um aperto em meu coração “Como assim não existem?” De repente fiquei tonta e fui de encontro ao chão, meus ossos estavam fracos e minha respiração descompassada.

–O-o que? – Estava perplexa.

Naquele momento, pela primeira vez ela se ergueu do trono onde estava assentada e caminhou a passos lentos e graciosos em minha direção.

–J-Jack, e-ele é r-real – gaguejei – Ele tem que ser real.

–Como ele é minha princesa? – perguntou-me a mulher.

–E-ele tem a pele pálida, olhos azuis, cabelos brancos... Prece um personagem de livros... Da aqueles de criança – tentava explicar a mamãe.

Ela por sua vez, apenas sorriu.

–Você não acha que apenas sonhou com ele querida? Ou que ele na verdade é apenas um personagem de seus livros?

–N-não! – estava desesperada – Ele é real! Sem sombra de dúvidas! Ele é real! E o meu sentimento por ele também! – sem nem ao menos perceber disse o que não devia.

–E o que você sente por ele Rapunzel?

–E-eu,e-eu – senti minhas bochechas corarem e por esse motivo abaixei o rosto – O amo – sussurrei por fim.

–E ele alguma vez disse que também te amava?

Calei-me.

Minha resposta seria certeira. Condenável.

Não havia outra alternativa, muito menos outra resposta.

–Não...

–Como imaginei – disse fazendo um movimento com as mãos, grossas correntes saíram do chão e prenderam meus pulsos e calcanhares – Mesmo assim, certificarei de que você nunca mais se lembre dele e de ninguém. Suas lembranças serão substituídas por outras – Quando ouvi a sentença comecei a tentar me livrar das correntes que me prendiam ao chão de forma insana e desesperada, no entanto minha tentativa foi falha, sem efeito algum. Elas pareciam estar revestidas com algum tipo de magia que impossibilitava meus movimentos.

Uma das joias que estavam na enorme coroa que Gothel usava começou a emanar uma luz verde e estranha, de repente pude ouvir uma melodia de flauta tocar e se espalhar por todo o salão. Num breve instante meus olhos se encontraram com os dela e tudo a minha volta pareceu se tornar um verdadeiro borrão. E apenas uma frase persistia em atormentar minha mente enquanto desfalecia.

“-Jack Frost não existe... Ele não é real”

Depois disso, a escuridão consumiu-me outra vez.


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Notas finais do capítulo

Mistérios e mais mistérios... E ai? Ainda querem que a Puzie seja encontrada antes do Soluço e do Rudá? Vocês que escolhem! Beijos - ME DESCULPEM DE NOVO!!
Ass. Princess
P. S Capa nova disponivel



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