- eu caso Draco, eu caso! *risadas* e eu o beijo como nunca fiz antes. Deitamos na grama molhada e fizemos algo que nunca imaginei que faria com o Malfoy.  Foi tão bom, tão real, que nunca imaginei que seria desse jeito.

Então, quando já anoitecia, fomos à cabana de Hagrid, pois não voltaríamos á escola com as roupas sujas da grama úmida e da terra, e também eu não conseguiria explicar aos meus amigos o que acontecera durante a tarde. Quando batemos na porta de Hagrid, ele abriu e exclamou:

-Hermione? MALFOY? Por que estão sujos de terra? E, aliás, vocês dois, JUNTOS?

- Oi Hagrid, hehe é que eu e Malfoy estamos, bem, ann... Namorando... Hehe

-Aaah meu Deus, eu morro e não vejo de tudo... Mas enfim, entrem está noite aí fora está fria...

Entramos na cabana. Fomos recebidos pelas grandes lambidas do Canino, e Draco começou a reclamar para si mesmo.

Nisso, Hagrid recebe uma coruja de Minerva McGonagall para ir para a sala do Diretor, para tratar de assuntos particulares. Ele deixa à cabana, comigo, Draco e Canino, que á essas horas já está sonhando com suas pulgas.

Eu e Draco deitamos de conchinha na enorme cama de solteiro de Hagrid, e ele começa a me dizer doces palavras:

-Você é linda Hermione... Sem você eu não vivo minha noiva... Eu vou te dar tudo o que você quiser: um palácio, uma vida cheia de mimos, um filho...

Quando ele diz isso eu me viro rapidamente e encaro-o, observando aquele sorriso sedutor olhando para mim, então o beijo, e fazemos a mesma loucura que á pouco fizemos na grama.

Depois adormecemos um nos braços do outro.  Tudo está tão perfeito, tão completo, com ele aqui comigo...

Acordamos de manhã com Canino latindo alto para a porta. Vestimos-nos e fui ver quem era. Era Harry e Rony na porta, com cara de quem comeu e não gostou.

-O QUE FAZ AQUI HERMIONE? PROCURAMOS VOCÊ HOGWARTS INTEIRA, E NADA! – grita Rony

-Rony, eu...

Nisso Draco me abraça por trás e pergunta:

-O que está acontecendo meu amor?

Rony e Harry ficam roxos de raiva, ao perceberem que havíamos passado a noite sozinhos na cabana de Hagrid, e gritam mais alto:

-HERMIONE! SUA IDIOTA! VOCÊ SE DEIXOU LEVAR POR ESSE, esse... MALFOY! Vamos Hermione, vamos para o Salão comunal para você esquecer esse canalha!

Eu não me mecho. E falo devagar e claramente: - Não.

Harry e Rony, surpresos, ficam boquiabertos, e Harry fala:

-o quê? Hermione, não nos abandone... Por favor!

Rony completa:

-é Hermione, você vai ter que escolher. Ele, ou Eu, meus irmãos e minha irmã e Harry. Quem você escolhe?

Começo a chorar como nunca anteriormente. E falo, entre lágrimas:

-me perdoem. Eu amo ele, e não vou deixá-lo por nada nesse mundo. Por favor, amigos, ME PERDOEM!

-Não tem perdão o que você fez Hermione, não tem. Adeus.

Rony sai bufando, e Harry vai atrás, e como uma última súplica, se vira e eu falo com os lábios, sem emitir som - Desculpe...

Então, os dois saem, e Draco me abraça e sentamos na porta da cabana de Hagrid até eu conseguir parar de chorar. Quando consigo parar, Draco me diz:

-Amor, quer ir embora de Hogwarts? Podemos morar na minha mansão, não com meus pais, eu compro outra e podemos morar lá...

-vamos... Por favor, só me tire de Hogwarts amor!

Nisso Hagrid chega, e me despeço dele, conto que iremos abandonar Hogwarts e ele entende nossa situação. Deseja-nos boa sorte e que mandemos cartas para avisá-lo de como estamos. Concordo e falo para que faça o mesmo. Choramos mais um pouco e nos despedimos, dessa vez para sempre.

Então vamos até nossos dormitórios e arrumamos os malões. Fomos falar com Minerva, um de cada vez, para falarmos sobre a saída de Hogwarts. Ela autoriza, e fala que é uma pena que abandonemos nossos estudos tão cedo, e que seríamos convidados a voltar quando quiséssemos.  

Encontramos-nos no portão principal, demos as mãos e demos tchau, ao único teto que nos restava.