Percy

Não pensei ser capaz de convocar tanta água até àquela altura, mas era como se aquele rio tivesse vontade própria e eu fosse apenas um condutor, raiva, dor, era isso que aquela água passava, tive de me concentrar muito para manter sobre controle pois sabia que se descuidasse aquela enorme quantidade de água iria derrubar o castelo e nos levar junto.

— Percy... — Annabeth me chamou um pouco nervosa — O que exatamente você está fazendo?

No começo não entendi o porquê, mas quando abri os vi o que estava preocupando ela, a água já tinha ultrapassado nossa altura e um tipo de bolha de ar tinha se formado em nossa volta, por isso eu não havia notado.

— Eu...acho — falei ofegando, não tinha notado o quando aquilo estava exigindo de mim, mas ainda não podia terminar, então respirei fundo e levantei as mãos, imediatamente a água seguiu meu movimento ficando na forma de uma onda gigante, pude ver o gigante e a plataforma, nossos amigos tinham feito a parte deles, agora era minha vez — Annabeth, fique mais perto de mim.

Ela assentiu e ficou bem ao meu lado, sentir o calor do corpo dela foi suficiente para me dar a força que eu precisava. Aquele rio queria vingança, e eu a daria a ele, abaixei as mãos com toda força na direção do gigante, e a água contornou a mim e Annabeth indo com uma força incrível, o gigante tomaria um banho que nunca esqueceria.

Enquanto a onda varria a arena senti meus pés enfraquecendo e minha consciência começar a ir embora, era como lentamente dormir, mas senti alguém me segurar, tudo que eu via estava meio embaçado, mas sabia que era Annabeth.

— Ah não cabeça de alga, você não vai me deixar na mão agora — Ela estava nervosa, adoraria responder pra ela, mas estava muito ocupado tentando não desmaiar — Ta, não temos ambrosia nem néctar, então vai ser do jeito mais difícil, me desculpe.

Eu não entendi porque ela estava se desculpando, mas quando ela puxou uma das mãos para trás tive vontade de sair pulando dali porque tinha entendido o que ela ia fazer, mas meu corpo não me obedecia. Quando a mão dela acertou meu rosto podia jurar que poderia ouvir o estalo até no mundo inferior, mas aquilo funcionou como mágica.

— Aiii, precisava fazer isso? — Eu perguntei ainda meio zonzo — Uma pancada do Tyson doeria menos.

— Obrigada por reconhecer minha força superior, agora que está de pé que tal buscarmos nossos amigos — Ela falou sorrindo e admito que aquele sorriso podia tirar qualquer raiva de mim.

Nós atravessamos a arena, dessa vez nenhum monstro entrou em nosso caminho, talvez o banho repentino os tivesse assustado, mas a força da onda realmente foi incrível, muitas colunas haviam tombado e tivemos de subir nelas pra poder atravessar. Enquanto descíamos uma das colunas ouvi alguém gritar meu nome e não parecia muito contente.

— Percy Jackson — Era Elizabeth, ela estava encharcada até os ossos e algumas partes da roupa dela soltavam vapor como se ela estivesse começando a pegar fogo de novo — Você devia avisar antes de inventar de jogar uma onda gigante em cima da gente, eu quase me afogo sabia.

— Desculpe, na próxima vez eu juro que aviso — Eu disse tentando não rir da situação.

— Não vai haver próxima vez — Ela disse batendo o pé com força no chão, mas então ela olhou envolta e perguntou — Cadê o Lúcio?

— Achamos que estivesse com você — Annabeth respondeu, a expressão de Elizabeth passou de surpresa para choque enquanto olhava envolta para o que a onda havia causado a arena, mas eu não podia ter afogado meu novo amigo não é, aquilo era simplesmente impossível, nem eu era tão azarado assim.

— Temos que procurar por ele, onde ele estava antes da onda?

— Ele estava distraindo o gigante, perto da plataforma, vamos rápido — Elizabeth disse já correndo naquela direção.

Quando chegamos ao que uma vez foi a plataforma senti meu coração apertar, haviam apenas ruinas, uma pilha de pedras molhadas e um musgo verde que imaginei ser o resto do gigante (os monstros ali tinham formas bem criativas de desaparecer).

A expressão de Elizabeth estava indecifrável dessa vez, mas eu sentia o calor dela aumentar, junto ao vapor que saia dela. Quando pensei que ela ia me incinerar notamos um brilho roxo vindo de trás algumas colunas que ainda estavam em pé, corremos até lá, mas a cena que vi me assustou de verdade.

O cara do capuz estava lá, pelo menos imaginei ser ele, o capuz parecia ter se acabado e ele se mostrava de verdade, e para minha surpresa era um homem, mas era alto e musculoso, na verdade não sei o que eu esperava haver debaixo daquele capuz, mas com certeza não era aquilo. Lúcio também estava lá, o que me deixou feliz, mas preferia que ele não estivesse tomando a maior surra que eu já tinha visto.

— Você é o melhor desafio que a legião tem a me oferecer? — Ele disse em quanto usava o que só podia ser telecinese para atirar Lúcio contra uma coluna — Sinceramente, eu esperava mais, ainda espero mais, seus amigos me surpreenderam, mas você me desaponta, mostre o poder que esconde.

— Essa não — Elizabeth falou — Temos que tirar ele de lá, agora, eu chamo a atenção dele, vocês dois vão por trás das colunas e tiram ele de lá.

Eu estava pronto para ajudar meu amigo, mas algo me dizia que Elizabeth sabia de algo que não estava dizendo, algo que Lúcio estava escondendo, mas não era hora pra isso, era hora de salvar um amigo.

Chegamos atrás da coluna sem sermos percebidos e bem na hora que Elizabeth atingiu o cara de capuz com uma bola de fogo bem caprichada, mas mesmo assim ele quase nem saiu do lugar.

— Deixa ele em paz — Elizabeth pronunciou cada palavra com o máximo de força e ameaça que eu já tinha visto

— Ah, Elizabeth Lazar, herdeira da coroa de fogo, talvez você seja um desafio maior que seu namoradinho ali — Ele disse indo na direção de Elizabeth, era essa a chance que precisávamos. Arrastamos Lúcio o mais silenciosamente que pudemos para atrás da coluna, mas o cara não era exatamente leve.

Antes que pudéssemos fazer qualquer coisa Elizabeth foi atirada em nossa direção, ela cuspiu sangue enquanto se levantava, realmente aquele cara era um osso duro de roer, eu e Annabeth nos entreolhamos e entendemos que não podíamos ficar ali enquanto nossa amiga doava sangue contra a vontade.

— Ah, o que é isso, três contra um, não é meio injusto? — Ele perguntou cinicamente quando ficamos ao lado de Elizabeth, então ele sorriu ao abrir os braços, deles começaram a sair ondas de energia roxa — Para vocês é claro.

Ele lançou a primeira rajada em minha direção, mas não era nada que eu não pudesse esquivar, começamos a nos aproximar dele e tentar acerta-lo, mas sempre que chegávamos perto para atacar ele desviava de nós e lançava outra onda de energia.

— Você são muito lentos para heróis não acha? — Ele perguntou aparecendo de repente na minha frente, mas antes que ele pudesse atacar Annabeth se atirou nele caindo no chão junto com ele — Garota tola, talvez não seja tão esperta quanto pensei.

Ele acertou Annabeth com uma rajada de energia bem no peito atirando-a do outro lado das colunas, foi como se o mundo congelasse, sabia que Elizabeth estava ali lutando com ele, mas tudo que eu via era o corpo inerte de Annabeth, ela não podia... não, ela não estava morta, não podia. A fúria tomou conta de mim, aquele cara, aquela coisa, tinha ferido meus amigos, ferido Annabeth, tinha nos prendido nesse mundo maldito, me levando a limites que eu nem conhecia, senti que minha fúria não era a única, sentia a água se unindo a mim em minha fúria.

— Então, filho de Poseidon, achou forças para mais um ataque — Ele disse segurando a lança de Elizabeth e a jogando para longe com aquela telecinese maldita — Temo que será tão inútil quanto os outros.

— Você vai pagar pelo que fez — Eu dizia enquanto a água envolvia meu braço esquerdo, jogar toda força em cima dele seria idiotice, então eu faria algo novo — Vou fazer você se arrepender pelo que fez.

— Garoto eu nun... — Eu o interrompi acertando o chicote de água que agora era meu braço bem no rosto dele — Seu filho de...

Antes mesmo de ele ter tempo para falar o enrolei com o chicote e o atirei contra uma coluna, usar aquilo era estranho como se meu braço tivesse ficado gigante, mas me dava a chance que eu precisava, ele era mais rápido e mais forte do que eu, mas eu não daria tempo de reação a ele, bateria nele até não poder mais, aposto que Clarisse aprovaria meu plano.

— E então, onde está o seu sorriso? — Eu perguntei acertando o chicote no peito dele, não era meu normal, mas me sentia satisfeito com a ideia de esfolar ele com o chicote — E suas graças e suas zombarias?

Cada batida seguia de outra mais forte ou jogava ele contra outra coluna, não me importava, só queria destrui-lo, esmaga-lo com todas as forças que eu tinha e nada ia me impedir, havia algo de errado ali, eu não era assim, mas eu precisava fazer aquilo e continuei fazendo até as coisas deram errado, ele usou uma onda de energia para romper o chicote e me atirou em uma coluna com telecinese, o mundo girou e quando notei ele estava acima de mim.

— Lutou bem Percy Jackson, mas eu estou como vocês dizem “acima do seu nível” — Ele parecia ofegante, dos ferimentos dele saiam faíscas roxas, me perguntava se era feito dessas coisa, mas de qualquer forma eu não saberia ele estava a ponto de me vaporizar com os raios dele — Aproveite seu pós vida o máximo que puder, pouco são aqueles que tem a honra de ser derrotados por Azalas.

“Que nome idiota” foi tudo que eu consegui pensar antes que ele disparasse, mas então um muro de escuridão impediu que os raios me acertassem, era como se as sombras da arena tivessem se aglomerado em uma parede solida a minha frente, eu não entendi o que aconteceu e nem o tal Azalas que só recuou confuso, mas de repente alguém estava socando ele bem na cara com tanta força que ele parou metros longe. Não reconheci ele logo no começo, mas era Lúcio, ele estava diferente de alguma forma, seu olhar e a postura estavam diferentes, mas o mais estranho era a aura negra que envolvia a mão esquerda dele.

— Percy — Ele começou a dizer e sua voz parecia cansada, ofegante e parecia sentir dor — Consegue se levantar? Ainda temos trabalho aqui.

— Ahahahaha, enfim resolveu usar todo seu poder — Azalas disse em quanto usava os poderes para ficar em pé — Sempre achei injusto o titulo de cavaleiro das sombras que foi dado a você, foi um sacrifício nobre no final das contas.

— Do que ele está falando? — Eu perguntei a Lúcio em quanto me levantava.

— Anos atrás durante a guerra contra os mestres das sombras eu tive que aprender a dominar a energia das trevas também, assim pudemos unir os poderes da luz e da escuridão tal como seus povos e destruir os mestres das sombras, mas..

— Mas não há nada nesse mundo ou em qualquer outro que não cobre seu preço — Elizabeth tinha aparecido por trás de uma coluna, ela parecia uma sobrevivente de um desastre com todos aqueles ferimentos, mas ainda carregava Annabeth com ela — Você prometeu que não usaria isso, sabe que não pode consegue sustentar os dois, você pode morrer.

— Annabeth — Eu disse, ela estava viva, mas desmaiada, o ataque tinha aberto um buraco na camisa dela e havia uma grande queimadura, mas ainda havia chance para ela, Elizabeth a encostou na coluna mais próxima e veio se juntar a nós, agora eu tinha mais um motivo para sair vivo daqui.

— Tempo extremos, medidas extremas — Foi a resposta de Lúcio, de repente notei que ele parecia com dificuldade para ficar em pé, e estava tremendo todo — Se for para morrer quero levar esse babaca comigo.

— Ahh, enfim, luz e trevas, fogo e água — Azalas disse — Venham, mostrem-me o que vocês podem fazer.

Elizabeth foi a primeira a atacar, uma rajada de fogo que daria inveja a Leo, mas um raio roxo atravessou o ataque e quase nos atingiu, Lúcio criou uma barreira de sombras em volta de nós, então ele a empurrou contra Azalas como se ela fosse uma onda de escuridão.

— Vai precisar mais que isso pra detê-lo, Percy vem comigo, Lúcio segura o fogo inimigo — Elizabeth ordenou, eu obedeci, sem Annabeth ela parecia a melhor estrategista que tínhamos ali. Ela me levou pela lateral correndo entre as colunas para escapar dos raios de energia que Azalas jogava em nós — Percy, use a água que resta no chão para tirar o equilíbrio dele.

Por algum milagre isso funcionou e ele caiu no chão, então Elizabeth tocou o chão com as duas mãos e uma linha de fogo correu de onde estávamos até onde ele tinha caído então o chão explodiu como uma erupção vulcânica. Eu esperava que aquilo tivesse dado um jeito nele, mas então um raio atingiu uma coluna bem ao nosso lado mandando estilhaços por toda parte, quando Azalas levantou ele parecia ter passado por um banho de fogo, o que realmente tinha acontecido, a pele dele parecia manteiga derretida, mesmo que estivesse se recompondo a visão era terrível.

— Mais algum truque? — Ele disse em uma voz que parecia de um morto, sem pensar muito eu destampei contra-corrente e atirei nele, a espada atravessou ele bem no peito, mas não pareceu muita coisa — Eu esperava algo melhor.

— Que tal isso? — Lúcio disse logo após aparecer bem na frente dele atirando uma explosão de luz que quase me cegou, mas Azalas ainda estava vivo e tentava se regenerar já que ele parecia uma geleia que caiu do alto de um prédio, agradeci por ele não ter órgãos de verdade, a cena seria terrível demais — Percy, use a água para espalhar os pedaços, então nós três usamos tudo contra o resto do corpo dele.

Então o atingi com a água como se ela fosse um martelo, e por mais estranho que fosse isso não impediu que a chuva de fogo de Elizabeth fizesse efeito também, talvez pelos raios de luz e trevas que Lúcio jogava nele, seria algo bonito se não fosse tão amedrontador, elementos que não deviam se misturar naturalmente, luz e treva, água e fogo, opostos perfeitos desde que o mundo era mundo. Então uma voz, a mesma voz que tinha salvado a minha vida antes falou “pare agora” eu não entendia, estávamos vencendo, aquilo ia destruí-lo, mas então por que eu sentia como se aquilo fosse errado.

— Não, parem — Eu disse, Elizabeth parou comigo, será que ela tinha ouvido a mesma voz que eu, Lúcio foi o ultimo a parar

— O QUE? Como assim parar? Estamos parar apagar essa coisa da existência — Ele vociferou, a raiva dele me surpreendeu a principio, mas apesar disso a voz dele estava fraca e era obvio que estava no limite.

Era verdade, o que havia no chão parecia uma pilha de ossos com algo roxo envolta deles, era uma cena que me dava vontade de vomitar.

— Algo está errado — Elizabeth disse, pelo visto ela sentia mesma coisa — misturar elementos opostos assim não é certo, você Lúcio é a prova disso.

— Ela tem razão, eu também.. — Eu dizia quando de repente ouvi alguém me chamando.

— Percy, Percy? — Era Annabeth, apesar de tudo ela tinha força pra levantar, mesmo que fosse se apoiando de coluna em coluna, eu realmente amava como ela me impressionava.

— Annabeth — Eu corri até ela e a peguei nos braços, ela estava tremendo muito, mas estava viva — Pelos deuses, pensei que fosse perder você.

— Não — Ela disse com esforço — Você não sobreviveria sem mim.

Eu estava feliz de ela estar bem, mesmo cheia de ferimentos e com aquela queimadura, mas as coisas ainda não tinham acabado, Azalas ainda não tinha desistido, de alguma forma aquilo ainda consegui falar.

— Veja o que eu fiz a seus amigos Lúcio, se me deixar escapar eu vou fazer isso de novo e de novo com todos os que você ama, pode lidar com isso? Pode aceitar mais uma vez que os outros sofram por sua fraqueza, como seus pais e todos os que já se sacrificaram por você ser fraco demais?

— Seu desgraçado — Lúcio atirou o que restava de azalas contra uma coluna com raios de escuridão e então juntou as mãos e a energia que emanava delas se uniu em uma só, Elizabeth tentou impedi-lo.

— Lúcio não... — mas era tarde o raio já estava destruindo os restos do nosso inimigo, aquilo exigiu tanto que depois Lúcio caiu de joelhos no chão cuspindo sangue — O que você fez...

— O que ele fez ? ahahahaha ele me libertou — A voz que eu mais odiei ouvir nos últimos tempos parecia vir de todos os lugares, de repente o chão começou a tremer e parecia que o castelo estava ruindo — Esse mundo foi a minha prisão por uma eternidade, mas graças a vocês eu estou livre outra vez, meu plano enfim se realizou.

No céu havia um grande turbilhão de luzes roxas e parecia que a voz estava emanando de lá, o que quer que fosse aquilo parecia de um poder gigantesco diferente de tudo que já havia visto. Nós quatro ficamos ali olhando em quanto o céu rachava e todo aquele mundo se desfazia aos poucos e era engolido pelo turbilhão.

— É isso? Esse é o fim? — Elizabeth disse em quanto apoiava Lúcio, eu não pude evitar de imaginar o mesmo, o que quer que aquilo fosse estava além de qualquer coisa que pudéssemos fazer em nossas condições.

— A morte de vocês será rápida, afinal vocês ajudaram bastante — A voz de Azalas disse, mas então algo estranho aconteceu, do meio do céu uma luz azul escura surgiu até que seu brilho era tão intenso quanto o do turbilhão — O que? Quem ousa se opor ao meu poder?

Então a luz azul tocou o chão perto de nós e se transformou em um homem alto loiro e de olhos da mesma cor da luz que usava um terno escuro, então ele disse:

— Eu ouso, pois grande é o poder daquele que me enviou e não há quem seja como ele — Sua voz era como um coral em sinfonia perfeita e parecia tirar de mim as dores dos ferimentos e de tudo que eu tinha passado, não tinha palavras para descrever o que ele era.

— Não, eu não vou permitir que me prendam de novo — Então o turbilhão começou a se tornar mais intenso e a devorar aquele mundo mais rapidamente.

— É hora de irmos crianças — O homem misterioso disse, então ele abriu os braços e sua luz envolveu a todos nós em um tipo de bolha, então flutuamos até o céu, onde atravessamos ele como se fosse um tipo de barreira, quando passamos do outro lado a bolha se desfez, mas não havia chão e ainda assim não caímos, aquele lugar era uma visão a nível do olimpo, era como ver o universo de cima, estrelas e um infinidade de planetas apareciam no chão e envolta — Bem, sejam bem-vindos ao nexus.

— Quem ou o que é você? — Annabeth disse.

— Eu sou amigo de vocês, podem me chamar de Sr M. Então, acho que temos alguns assuntos para tratar.