Percy Jackson E A Legião Da Luz escrita por Christhian Costa


Capítulo 6
Episodio 1 Capitulo 6


Notas iniciais do capítulo

oiie, aqui estou de novo com mais um capitulo da historia, esse capitulo vai ser um pouco mais explicativo sobre a legião por isso estou colocando na visão do percy, meu colega disse que eu precisava fazer um capitulo assim, ainda não vai estar tudo explicado nesse capitulo, mas vou fazer o que eu puder, espero que gostem e desde já o brigado por ler.



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Percy

Acho que não importa quantas vezes eu salve o mundo, quantos inimigos eu derrote ou quantas vezes Annabeth me chame a atenção, eu nunca aprendo. Nunca e eu repito, nunca. Entre em uma fortaleza do mal, sem ter:

A) um plano.

B) um mapa ou algo parecido.

e C) alguma vantagem.

Nesse momento eu e Lúcio não tínhamos nenhuma dessas coisas e estávamos pagando por isso.

— Percy, sai daí — Lúcio gritou de algum lugar quando um dos dragões deu um rasante e tentou me pegar. Eu rolei para o lado e cortei uma das asas do monstro que foi inteligente e recuou, mas ainda tínhamos muitos problemas pela frente.

De repente ouvi um guincho de dor seguido de um som de algo grande caindo no chão. Tomei uma péssima decisão de olhar para a direção da onde o som vinha e uma nuvem de poeira me cegou. Dei alguns passos para trás tossindo por causa da poeira de repente algo segurou meu ombro e meu reflexo logico foi atacar. Ouvi o choque de duas laminas e alguém disse:

— Ei cara, você não quer fazer isso de novo, não é? — Era o Lúcio, nunca fiquei tão feliz por ter errado o golpe. Limpei a poeira dos meus olhos e vi que meu amigo estava em péssimo estado coberto de poeira e com sangue saindo de vários cortes no corpo, mas pensando bem eu não deveria estar melhor.

— Aquilo caindo foi você? — Eu perguntei

— Sim, esses bichos são duros na queda, não que eu seja o melhor montador de dragões da legião, mas achei que poderia dar um jeito nesse aí — Disse Lúcio apontando para a pilha de pó que uma vez foi um dragão — Eu estava meio errado, com os dragões são quantos monstros derrotados desde que entramos aqui?

— Sei lá, foram as armaduras ambulantes, as dracaenae, e aqueles insetos estranhos. Estou começando a achar que foi má ideia termos entrado aqui tão despreparados, e cara vocês têm montadores de dragões? — Eu disse.

— Bem, sim. Não são muitos porque dragões são muito temperamentais e a maioria não gosta de ser montado e tal, mas a gente se vira, e você me diz que ACHA que foi uma má ideia? Foi uma PESSIMA ideia, mas não tínhamos escolha. Precisamos achar Annabeth e a Liz antes que seja tarde.

— Claro, mas como vamos acha-las se não temos um mapa ou qualquer meio de nos localizar e a cada sala que entramos tem mais monstros nos esperando? — Acho que Annabeth ficaria impressionada com a lógica da minha fala, mas era verdade se continuássemos a andar no castelo se rumo acabaríamos mortos.

— Ahh, você tem razão Percy — Ele disse isso em enquanto se encostava na coluna mais próxima e depois falou de cabeça baixa e com tristeza na voz — Mas eu não tenho ideia do que fazer, normalmente quem tem as ideias miraculosas é a Elizabeth ou o Edgar as vezes.

— Bem, acho que isso é algo que temos em comum, mas eu sei que sempre tem um jeito de sair de qualquer situação — Eu disse com um dar de ombros, então ele sorriu e disse:

— É, não posso negar que você tem razão Percy.

— Finalmente alguém reconhece isso, mas voltando ao que.... — Minha fala foi cortada por um urro gigante que vinha da escuridão. Olhei para Lúcio e tivemos o entendimento de que nenhum de nós queria descobrir o que fizera aquele som. Então corremos na direção contraria.

Já tínhamos descoberto que correr às cegas naquele lugar era loucura, mas não tínhamos opção. Corremos desajeitadamente com nossas espadas iluminando o pouco do caminho que podiam, logo pudemos ver um grande arco de pedra que era ladeado por duas tochas, supomos ser uma porta. E apertamos o passo porque podíamos não só ouvir como também sentir os pesados passos do gigante (supondo ser um gigante é claro) que nos perseguia.

— Percy corre pra porta vou tentar atrasa-lo — Lúcio disse, logo ele virou e apontou com uma mão para a direção da onde o gigante vinha e gritou a palavra que parecia ser a preferida dele “Fulgur”.

E uma descarga elétrica cortou a sala até atingir o corpo do monstro, o impacto jogou o monstro no chão, mas o raio deu luz suficiente para saber que realmente se tratava de um gigante, esse com cerca de 7 metros de altura. Eu já havia lutado com gigantes maiores que aquele, mas ainda assim o medo de enfrentar um inimigo tão monstruoso me atingiu. De repente tinha alguém me puxando:

— Vamos Percy temos de chegar à porta, se não aquela coisa vai nos matar — Lúcio dizia, demorou para eu entender, mas a visão do gigante devia ter me feito travar.

— Desculpe —Eu disse enquanto voltava a correr — Não sei o que me deu, acho que ver o gigante me lembrou da guerra contra os gigantes no ano passado.

— Não estou acostumado a enfrentar gigantes, mas sei que aquela coisa vai se levantar logo logo — Ele disse parando em frente a porta de pedra.

— Bem, então me ajude a abrir essa porta antes que ele levante — Eu respondi já começando a empurrar a porta, mas era inútil não se movia um centímetro — Será que você poderia me ajudar ao invés de só ficar olhando para a porta? A não ser que você saiba um jeito de abrir portas de pedra superpesadas apenas de olhar para elas

Quando olhei para ele vi que ele estava olhando não para a porta, mas sim para os símbolos que estavam cunhados nela. Até aquele momento eu mesmo não tinha notado os símbolos.

— Só de olhar não. Ele disse ao colocar a mão sobre a porta — Mas....

Ele manteve a mão na porta, mas fechou os olhos como se tentasse sentir alguma coisa na porta, eu estava quase para interromper quando nosso amigo o gigante começou a levantar, não tinha mais tempo para tentar abrir a porta tínhamos de fazer isso agora.

— Cara é melhor você se apresar ou nos...—dessa vez foi Lúcio quem me interrompeu dizendo em voz alta:

— Aperite Tempus Speculum — Não dei atenção para o significado das palavras pois para minha surpresa a porta se abriu. Eu e Lúcio partimos porta adentro, mas quando passamos a porta se manteve aberta, tudo aquilo não ia adiantar de nada, se porta ficasse aberta o gigante passaria facilmente por ela.

— Ei — Eu disse — Você abriu a porta, você também tem que saber fecha-la

Lúcio tinha uma das mãos apertando a lateral do rosto e parecia estar tonto, então segurei ele pelos ombros e falei bem alto:

— Acorda cara, não é hora pra você viajar pra terra do nunca.

Por sorte ele respondeu a isso, olhou para a porta e viu nosso problema cada vez mais próximo então ele estendeu a mão e falou:

— Claudere — E a porta se fechou tão rápido como abriu, mas nos deixou com o vislumbre do rosto verde e horroroso do gigante que mesmo depois da porta fechar ainda batia fortemente nela.

— Acho que essa porta não vai segurar ele — Eu disse

— Sim, ela vai segurar — Ele sem duvida estava tonto e com dor, talvez ele tivesse usado muita energia — Está selada por magia, nada vai passar por ela.

— O que foi que aconteceu? Por que você travou? — Eu perguntei

— É isso que acontece quando se tenta romper magia de proteção sem se preparar antes, foi o que eu fiz, a porta estava selada então fiz um encantamento rápido pra tentar faze-la se abrir, pelo menos funcionou.

— É isso que você faz quando fala em latim? Encantamentos e outras coisas? Por que é assim?

— Bem, o motivo eu não sei, mas aprendi dessa forma na legião então faço assim, mas existem magos capazes de fazer encantamentos e outras coisas apenas com a mente.

— Nossa, mas acho melhor você me contar isso depois, vamos dar um jeito de sair daqui agora.

Então vimos o lugar onde estávamos, uma sala circular onde as paredes eram grandes espelhos que estavam separados por colunas. Cheguei mais perto do primeiro dos espelhos ele começou a mostrar imagens que não reconheci muito bem, mas depois vi que eram da minha primeira missão com Annabeth e prover, quando fomos atrás do raio de Zeus. Era tão estranho me ver com 12 anos, eu tinha mudado tanto que chegava a ser difícil vera aquele garoto como eu.

As imagens do espelho mostravam as diversas lutas que tive na missão, desde da luta com a Clarisse antes da missão até o momento que Luke tentou me matar com aquele escorpião.

Era como assistir um filme da minha própria vida, não tinha ideia de como as imagens podiam ser tão exatas. Olhei para os espelhos que ficavam depois desse e como eu imaginei mostravam imagens das aventuras seguintes que eu tive, desdás aos beijos com Annabeth.

— Isso é... muita falta de privacidade — Okay, digamos que eu não fiquei nada feliz em ver que aquelas coisas sabiam de toda a minha vida — Eu salvei o mundo duas vezes será eu não mereço nem a privacidade mínima.

Parei de falar quando vi Lúcio, ele olhava para um dos espelhos. A imagem do espelho era complicada, estava muito escuro e eu não conseguia ver direito o que nem quem mostrava, mas pude ver que mostrava Lúcio, um garoto moreno e uma garota, que supus ser Elizabeth, correndo no meio de uma floresta. Pareciam correr de alguma coisa, a coisa tinha encurralado eles contra uma rocha. A coisa saiu da escuridão e mostrou ser um homem careca que usava uma túnica vermelha e segurava um cajado envolto em chamas, ele estava pronto para atacar os três quando um portal se abriu atrás deles e dois adultos, um homem e uma mulher, saíram dele e ficaram entre o mago e Lúcio, ele pareceu muito surpreso ao ver eles pareciam conversar, mas não havia som apenas imagens. O mago a pontou o cajado para eles e disparou uma tempestade de fogo e os adultos levantaram um tipo de barreira de proteção, então o homem virou para trás e sem ouvir soube que ele que ele dizia para eles fugirem. Lúcio protestou e seus amigos tiveram que arrasta-lo gritando e esperneando pelo portal, mas não antes de dar a eles um vislumbre dos corpos dos adultos virando pó diante da força do mago.

Olhei novamente para o meu amigo e vi que lagrimas caiam dos olhos dele, então a verdade me atingiu, e disse:

— Os adultos da imagem, eles eram seus pais? — Como resposta ele apenas assentiu. Eu não tinha ideia do que devia ser aquilo, ver os próprios pais virarem pó bem na sua frente, e anos depois você ver isso de novo de um jeito tão real como se estivesse acontecendo de verdade.

Então ele apertou os lábios e disse pra mim:

— Ei cara, que tal agente trocar se lado? não quero ter que lembrar a droga do meu passado agora.

Eu aceitei sem protestar, mais por camaradagem que por saber o passado dele, o que ele não me disse não me importava em saber, o importante era que eu sabia que podia confiar nele. Mas admito que prestei atenção na história dele, se assemelhava muito a minha; ele também treinava em um tipo de acampamento, mas o dele ficava em volta de um castelo e nesse lugar a maioria também eram jovens. O passado dele também era uma sucessão de batalhas pela vida. Mas havia inimigos que mesmo para mim pareciam estranhos, dragões como nunca vi, feiticeiras, bruxos etc. as lutas que ele travava pareciam misturar todo tipo de coisas sinistras. E as coisas mais sinistras que vi lá foram os sete mestres das sombras, que Lúcio tinha me dito serem os senhores de todo caos que havia no universo. Nas imagens só apareciam com todo o corpo coberto com um manto negro, fiquei imaginando se nosso inimigo não seria um mestre das sombras, mas espera que não porque pelo que as imagens eram seres de enorme poder. Uma imagem os mostrou sentados em seus tronos e erguiam as disparando um raio negro para o céu, então a imagem mudava para um mundo diferente por este ser coberto por bosques, lagos e havia seres diferentes de tudo que havia visto, um lugar muito belo tinha que dizer, mas quando o raio negro o atingiu tudo naquele mundo se tornou um caos, houveram guerras, lagos e rios secando, as florestas destruídas.

— Minha nossa, como vocês os derrotaram? — Perguntei para Lúcio enquanto apontava assustado para o espelho que repetia as imagens.

— Ahh, essa imagem é de uma história há muito tempo atrás, na primeira ascenção dos mestres das sombras quando os primeiros guardiões lutaram contra eles, nessa época os eles eram muito mais poderosos que na última guerra, mas pra responder a pergunta a legião passou maus ocados para acabar com eles, na verdade ainda estamos tentando nos recuperar, e no fim das contas eles viviam lutando entre si e descontando as derrotas nos próprios exércitos o que fez com que pouco a pouco eles não tivessem mais nenhum apoio e atacamos os que sobraram com tudo que tínhamos, apesar disso ainda perdemos muito.

Senti um certo alivio em meu coração, a forma que Lúcio falou me deu certeza que eles estavam derrotados, já estava cansado de megalomaníacos com poderes demais querendo dominar tudo, destruir tudo ou até engolir tudo (droga Gaia), ter que me preocupar com esse cara que havia sequestrado Annabeth já era suficiente por hora.

— O que acha de continuarmos a seguir os espelhos até o final? — Eu disse.

— Ia dizer isso mesmo, será que eles falam do futuro? — Ele disse enquanto começávamos a andar até o final da sala, lá os dois caminhos de espelhos se uniam em um único espelho que diferente dos outros não mostrou nenhuma imagem quando nós aproximamos só mostrava uma tela escura. Mas de repente começaram a se formar palavras sobre a tela.

O filho do mar e o cavaleiro das sombras

Em irmandade vão se encontrar

Em perigo o mundo estará

O oculto tenta se libertar

Os filhos dos deuses e da luz

Nas sombras vão lutar

Aquilo dolorosamente parecia uma profecia e tive que conter alguns xingamentos, na minha opinião já estive em profecias demais para uma única vida.

— Então.... acho que “o filho do mar” se refere a mim, mas “o cavaleiro das sombras” não tenho ideia — Eu disse.

— Err, bem, digamos que é um dos meus mais infelizes apelidos — Lúcio respondeu

— Cara, o que você fez para que te chamassem assim?

— Longa história Jackson, mas em resumo é aquela situação que não se pode agradar a todos e você tenta fazer o melhor para todos, mas acaba com um monte de gente falando mal de você — Ele respondeu definitivamente chateado com aquilo, apesar de não dizer o que havia sido podia apostar que era algo no qual ele havia dado tudo de si, afinal, eu já havia passado por isso algumas vezes — Vamos prestar atenção no agora certo? Temos uma seja lá o que for isso...

— Uma profecia — Eu disse

— É, certo, uma profecia que diz que eu e você nós encontraríamos, fala de um novo perigo ao mundo e de uma luta nas sombras. Okay, Só eu que acho que temos trabalho pela frente? — Ele disse.

— É, parece que as minhas férias foram por água abaixo, mas...

De repente o espelho que só mostrava as palavras começou a mostrar uma imagem; duas garotas estavam encurraladas contra uma parede elas lutavam contra varias dracaenae uma delas disparava fogo sucessivamente nelas a outra as cortava com uma espada, logo reconheci que a garota com a espada era Annabeth.

— É Annabeth, temos de chegar lá — Eu disse

— Com certeza, mas como? não temos como sair, a não ser que...

Ele tocou na tela do espelho e a mão dele atravessou a tela que parecia feita de algum liquido, me perguntei se aquilo não seria uma armadilha, mas não tínhamos opção, havíamos procurado na sala toda e não achamos saída então aquela devia ser a saída.

— Bem, acho que aí está como vamos chegar lá — Ele disse tirando a mão do espelho e a sacudindo para se livrar do liquido que havia ficado nela — Quem vai primeiro?

— Você já colocou a mão aí, então você vai primeiro — Eu disse rapidamente

— Sabe Percy, você não tão lerdo quanto parece — Ele respondeu antes de dar um passo para dentro do espelho.

Depois que ele passou o espelho continuou tremulando em forma liquida, me perguntava o que iria encontrar do outro lado, se a imagem era realmente verdade ou se era uma armadilha, mas não importava se era uma chance de encontrar Annabeth e tira-la daquele lugar.

— Estou indo para você Annabeth — Eu disse e passei para dentro do espelho sem saber do que me esperava do outro lado.


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Notas finais do capítulo

e então gente, espero que tenham gostado, comentem o que acharam, o que faltou, o que precisa melhorar por favor. vou tentar escrever e postar o próximo capitulo o mas rápido que eu puder até queridos leitores e espero que eu possa fazer vocês felizes com minha historia



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