Sem saber o por que, comecei a me aproximar dele...

Em poucos segundos ele encurtou a distância entre nós, juntando nossos lábios. A mão dele foi para minha cintura, mas eu não coloquei a minha mão em seus cabelos desgrenhados, coloquei a mão em seu peito, começando a empurrá-lo de leve. E me puxou mais contra si.

Comecei a me levantar, ele me acompanhou maas não me soltou. Comecei a andar para um lugar aleatório, mas ele não me soltou, continuei caminhando, até notar que não havia mais chão.

No segundo seguinte, eu estava dentro de uma lagoa, completamente ensopada e morrendo de frio. Mas nem com tudo isso, o imbecil do Potter me soltou. Empurrei ele, aí ele me soltou, logo mostrando aquele sorriso maroto dele.

Fuzilei-o e tentei sair daquela lagoa, mas ele não deixou e me puxou de volta. Eu joguei água nele, e consegui sair da lagoa. Mas eu ainda estava morrendo de frio. Logo depois ele também saiu da lagoa.

– Está com frio? – ele pergunta.

– Não estou morrendo de calor, não está vendo que estou até suando! – respondi ironicamente.

– Você que saiu andando!

– E foi você que me agarrou! – rebati.

Tentei não olhar para o corpo do Potter, pelo fato de suas roupas estarem molhadas, estavam grudadas neles, o que mostrava seu corpo bem definido. Ele percebeu meu olhar e seu sorriso maroto se alargou mais.

– Perdeu alguma coisa aqui ruivinha? – ele pergunta.

Fuzilei-o com o olhar e me concentrei em outro ponto que não fosse ele. Aí do nada ele começa a tirar a camisa dele, ficando sem camisa. Mesmo assim, me concentro em outro lugar. Um silêncio começa a se formar, eu procuro pelo meu celular no tronco onde eu estava sentada. Então eu o acho e solto um suspiro ao ver que ele está intacto e não caiu comigo na água.

Não posso dizer o mesmo do Potter, que agora só falta chorar, está saindo água do celular dele, saindo muita água. Tive que me aguentar muito para não rir, mas eu não aguentei por muito tempo e comecei a rir.

– Isso ria da minha infelicidade! – James fala.

– Ninguém mandou me agarrar! – falei. – Agora estou congelando e minhas roupas estão ensopadas por sua culpa. E é bom que você saiba o caminho para o acampamento.

– Pra sua informação eu sei o caminho. E já que está com tanto frio, meu casaco está atrás do tronco!

E quando eu vou olhar atrás do tronco, ela realmente está lá.

– Obrigada. – agradeço bem baixo.

– Como é? – ele pergunta.

– Obrigado! – falei.

– Vamos voltar pro acampamento ruivinha. – ele disse assim que coloquei seu casaco.

E pra completar, aquele casaco ainda tinha o cheiro dele! Ele foi para o meu lado e colocou a mão na minha cintura. Eu já estava pensando em tirá-la de lá. Mas sabe aquela sensação de ser ser abraçada?

(N/A: Sinta-se abraçada rsrs, não é L M Candweet?)

Então, eu estava sentindo quase a mesma coisa, mas a sensação, é de ser agarrada, digamos assim. Contínuamos assim, até que notei, que estávamos andando á cinco minutos, e não havíamos saído do lugar.

Até que vi uma plaquinha, iluminei-a com o celular, nela dizia:

“Cuidado, areia movediça.”

–Ér, James? – chamei-o olhando para baixo.

– O que foi? – ele perguntou.

– Olhe pra baixo. – falei.

– O que que tem? – ele repete.

– Olha pra plaquinha! – ordenei.

– Ah não! – ele falou.

Comecei a tentar andar mais rápido, porém, quanto mais eu fazia isso, mais eu percebia que estava afundando mais rápido.

– Você sabe que isso não está dando muito certo não é? – James perguntou ainda parado.

Fuzilei-o.

– Tem alguma idéia melhor? – perguntei.

Então ouvimos o barulho de vários galhos secos se partindo.

–TEM ALGUÉM AÍ? – gritei.

– Ruivinha, as únicas pessoas que estão perdidas nessa floresta, são apenas... – ele começou a falar.

– Lily? James? São vocês? – perguntou uma voz.

– Dorcas? – perguntei no chute.

– Não, a Dorcas está cuidando do Remus. O que vocês dois estão fazendo aí?

– Graças ao senhor me siga que sei o caminho, acabamos afundando na areia movediça.

– SIRIUS, ENCONTREI ELES, TRAGA UMA CORDA! – Lene gritou.

– O Sirius veio com você? – perguntou James.

– Veio, fomos procurar vocês, não achamos nenhum dos dois, então saímos pra procurá-los. – Lene deu de ombros.

Então do nada, Sirius apareceu atrás de Lene com uma corda. Eles jogaram a corda pra mim e para o Potter.

– Amarrem ela na cintura. – falou Sirius.

Depois que James fez isso, os dois começaram a puxar, depois de 5 longos minutos, conseguiram nos tirar dali.

Voltamos para o acampamento, tomei outro banho. E fui para minha barraca, eu não conseguia dormir, então peguei meu celular liguei uma música aleatória e fiquei ouvindo-a até conseguir dormir.

. . . . . . . . .

No dia seguinte, assim que todos acordaram e juntaram suas coisas, todos foram para a cantina. Meia hora depois, fomos para o ônibus. Ficamos mais uma hora dentro dele. Assim que chegamos na escola, Mcgonagall disse que poderíamos ir para nossas casas, pois estávamos liberados. Disse também que queria o relatório na segunda feira.

Ou seja, nessa semana, só fui para a escola por um dia, fiquei num acampamento por mais dois dias, Mcgonagall nos liberou na quinta. E disse que na sexta, não haveria aula.

Entrei no banco da frente do carro de James. Minutos depois ele chegou no carro, junto de Sirius. Então voltamos para a casa.

Assim que cheguei corri para o meu quarto a procura do meu anjinho, procurei por toda a casa, e só o achei na cozinha. Peguei-o no colo e fiz carinho nele. Depois o coloquei na almofada e fui procurar algum doce. Achei um pudim na geladeira, peguei um pedaço e voltei para a sala. Estava começando a passar Nárnia, olhei todos os outros canais, como não havia nenhum outro filme interessante, voltei para o canal de Nárnia e continuei comendo meu pudim.

Mais tarde, Dorea desceu as escadas vestindo um roupão vinho.

– Ah Lily querida! Vocês já chegaram? – ela perguntou vindo me dar um abraço. – Cadê James e Sirius?

– Não sei. – respondi.

– Você poderia ligar para o celular dr James e descobrir onde ele está?

– Na verdade, aconteceu um pequeno acidente. – comecei a dizer me lembrando da noite passada, do beijo, de quando caímos na lagoa, e depois quando o celular dele estava cheio d’água. – James está sem o celular.

– Como?

– O celular dele caiu na lagoaperto do acampamento.

Então os dois entram pela porta da frente.

– James Potter!, onde você estava? – Dorea perguntou.

– Eu e Sirius fomos dar uma volta. – James falou trocando um olhar cumplice com Sirius.

Meu celular tocou, peguei ele, era o número do Brian.

– Alô Lily? – ele pergunta assim que atendo.

– Ah, oi Brian. – falei.

James começou a olhar pra mim.

– Então, eu queria saber se você aceita ir ao cinema comigo hoje?

– Claro que aceito. – respondo.

James passa a olhar para meu celular com raiva.

– Posso passar aí as 20:00?

– Claro. Tchau Brian. – falei.

– Tchau Lily!

Desliguei o telefone e todos me olhavam com olhares curiosos.

– Quem era? – James perguntou primeiro.

– O Brian. – respondi.

– O que ele queria? – dessa vez quem perguntou foi o Sirius.

– Ele me chamou pra sair, e eu aceitei.

James fechou as mãos em punhos, e pareceu estar contando até dez. Dorea subiu para seu quarto, ficamos só eu, James e Sirius naquele mesmo ambiente.

– Agora se não se importam, vou me arrumar. – falei indo em direção as escadas.

Deu pra ouvir que os dois conversavam bem baixo, justamente para eu não ouvir. Mesmo assim subi para o quarto, e me deitei na cama, esperando a hora para eu começar a me arrumar.