A sala proibida escrita por Fawn, Ever Sparky


Capítulo 14
Estão me seguindo


Notas iniciais do capítulo

Fiquei com saudades!

Boa leitura!!!

Desculpa a demora, mas minha mãe perdeu meu celukar no porta-luvas do carro. *_*



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Noite passada eu tive um ataque.

Sério, eu pirei. Começei a gritar com a Gina perguntando se ela era louca. E ela gritava pra eu parar, eu quase voei em cima de dela, mas vieram um pessoal nada simpático me tirar dali.

Foi loko.

Eu fui arrastada por dois guardas pelo castelo. Eu até vi a Cath que me olhou espantada, só mostrei o dedo do meio pra ela.

Eles me jogaram num quarto e me trancaram ali. Eu berrei pra me tirarem de lá, mas sem sucesso. O quarto era enorme. As paredes de gelo eram coloridas,(*_*) tinha uma janela enorme com curtinas cinzas, um quarda roupa num tom rosa bem fraco em frente a cama, que ficava encostada na parede do meu lado direito.

Em cima da comôda, ao lado da cama, tinha um frasco fechado com uma rolha. Dentro dele tinha um líquido rosinha e meio melado, como o mel. E como a curiosidade fala mais alto que a razão na minha cabeça, eu sentei na cama e peguei a garrafa.

Eu quase quebrei os dedos tentando abrir aquele maldito, mas tudo bem. O negócio não tinha cheiro. Coloquei um pingo da gosma no dedo e experimentei. Tinha um gosto adocicado.

– Morrer que eu não vou mesmo, então dane-se.

Com esse pensanento eu não vou muito longe.

E virei tudo na boca, meio segundo depois eu me senti completamente dopada e cai na cama, desmaiando. Igual aqueles elefantes depois de levar uns 7 tranquilizantes na bunda.

–----***------***------***-------***-----------***--------***--------***---------***--

Acordei com a bochecha esquerda ardendo. Eu sentia uma fraca dor de cabeça.

Sentei na cama e quase tive um treco. Calma coração.

Taquei uma almofada na cara de meu agressor:

– Que droga é essa??? Perseguição? E porque me bateu?!- Lancei- lhe um olhar acusador.

– Calma! Calminha fera... Você parecia que estava em coma. Desculpa se foi forte o tapa. -Me olhou com remorso - E sim, eu tô te seguindo. - Dimítre sorriu perverso pra mim-Ah, a propósito adorei a roupa, bem prática de tirar.

Bufei e corei pegando um travesseiro e colocando no colo.

– Você não custuma falar assim!

– Desculpa, mais eu ainda sou homem!-Levantou as mãos pro alto, como se estivesse se rendendo e riu baixo.

– Por que?

– Porque oque? Por que eu sou homem?- Ele me olhou confuso depois me olhou malícioso-Ah, você quer que eu te mostre o meu...

– Não! Claro que não! Eu perguntei por que você está me seguindo, ora! - Interrompi antes que ele terminase a frase.

Eu não queria, mas eu fiquei puta com ele (e bem, bem vermelha). 1°- por me bater, 2°- por me assustar, 3°- por ser cara-de-pau e malicioso, 4°- por me seguir, 5°- porque eu não tenho paciencia mesmo.

– Quero acompanhar de perto seu progresso aqui. Simples assim. A propósito, não lute contra aquele dragão.

Franzi a testa.

– Por que não? - Ri amarga- Quer dizer, além do fato de que ele vai me transformar em churrasco e depois comer.

– Não seja tola. Dragões da neve não cospem fogo! - Suspirou- Desculpa o jeito, mas estou estressado. Tive novas notícias do meu irmão e nada boas... - Pigarreou- Mas quero dizer que lutar com o dragão não é o único meio. Se você for esperta vai encontrar uma forma da qual as chances de morte são menos propícias... Pense nos sonhos.

Ele movimentou o dedo formando um círculo e caiu em seu colo uma coroa de violetas e gardenias brancas. Ele a pegou e colocou na minha cabeça:

– Pra dar sorte e te proteger hoje.

– Como faz isso?- Sussurei

Ele sorriu doce.

– Cabe a mim esconder e a você descobrir, minha cara.- Ele se levantou e andou até a janela e as abriu- Vem vindo gente, tenho que ir. Esterei te vigiando, fada.

Ele piscou pra mim e pulou do parapeito.

No exato momento que ele se foi, a porta do quarto foi aberta por uma hesitante Cath que me olhava aprensiva, esperando que eu a ataca- se. Mas esse se foi, sendo substituido por uma sombrancelha erguida e um olhar questionador quando viu minha cara de boba.

– Que ouve?

– Nada. Só sinto como se minha vida não fizesse sentido agora.- Suspirei dramaticamente.

– Eu até perguntaria o que aconteceu, mas eu tenho medo da resposta. Então deixa quieto. E por que daquele ataque ontem?

Minha raiva voltou como o fogo de um dragão: Rápido, potente, matador... ... .... Falando em dragão... ...

– A Gina é louca! Ela quer que eu mate aquela coisa de... de... de 17 metros em cima da montanha!- Esbravejei

– Ah... Por isso? Olha eu não sei oque você pensou quanto a como seriam esses favores. Mas se engana se acha que algum será fácil. -Repreendeu- me.

Eu olhei pra ela igual o boneco Chuck. Então começei a rir descontrolada. Como uma louca.

– Você vai ficar do lado dela??!!- Disse ríspida depois de me acalmar- Você também é louca! Não, melhor, todo mundo aqui tem sérios problemas mentais. Acho que o dragão mecheu com a cabeça de todo mundo, não só do príncepe!

Antes que Cath pudesse fechar a porta eu sai correndo deixando ela lá atrás pasma.

Pouco me lixando pro que eu usava, passei por um monte de empregados. Subi as escadas e entrei em um corredor que dava pra uma única porta.

Entranhei, já que todas os corredores do castelo tem ao menos 6 portas.

Voltei pra baixo e parecei o primeiro serviçal que passou na minha frente:

– Hey. Como vocês se chamam? Quer dizer, vocês empregados no geral tem nome? Não nome próprio, tô falando do que vocês são.

– Sim, sim. Nos chame de Watumishi barafu.-Disse entranhando a pergunta sem nexo.

– Hã... que significa.......?- Que nome do capeta. Parece japonês.

– Ah, significa 'Serviçais de gelo'!

– Ok, então.- Apontei escada acima pro garoto rosado pouco menor que eu na minha frente-Sabe aquela sala, a única, no fim do corredor?-Ele acenou positivamente- O que tem atrás dela?

– Não sei. Na verdade ninguém sabe, só á vossa alteza. Todo dia ao se levantar ele entra lá e só sai duas horas depois. E ainda proibe qualquer um de se aproximar. Ninguém sabe oque o príncepe faz lá.

Interessante...

– Obrigado.

Saí logo dali e procurei uma janela. Estava escuro, eu diria que era umas onze horas da noite. Perfeito. Tenho tempo.

Tentei ver a lua, mas me lembrei que ali não havia lua. Tsc...

Por um momento eu lembrei de casa, dos meus pais, minha irmã... Uma dor no peito e uma vontade de chorar me fizeram afastar esses pensamentos pro fundo da mente. Subi de novo as escadas, virei a esquerda e entrei no corredor.

Forcei a porta com força pra frente e caí de cara no chão. A porta estava destrancada. (Claro que tava, as coisas amam me sacanear). Me levantei e olhei pra frente, vendo milhares de vasor com flores dentro. Isso seria gay (na minha opinião, claro) mas as flores eram todas negras e irradiavam uma forte energia negativa que me deixou tonta. Desde rosas, hortênsias, margaridas, girassois e até cactos com flores negras brotando deles tinha ali.

De repente me lembrei do Dimítre que disse: Pense nos sonhos.

Entendi o que ele quiz dizer.

Me sentei no canto da sala e fechei os olhos, esperando o sono, junto com os sonhos aparecerem.


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Notas finais do capítulo

Reviews????



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