A sala proibida escrita por Fawn, Ever Sparky


Capítulo 12
Dois pequenos infartes


Notas iniciais do capítulo

Proximo capítulo você escreve, viu Ever? Não sou boa pra fazer cena de luta.
Amores, tá ai mas um capítulo. Eu amo os dois novos personagens que aparecem nele!

O que eu não faço pra vc?
Eu preciso de ajuda para encontrar as fotos dos meninos...
~Ever~



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Acordo lentamente. Meu corpo doí e minha visão está embaçada. Tudo gira.

Sinto uma respiração quente na lateral do pescoço. Viro lentamente quando minha visão clareia, e vejo um par de olhos azuis gélides me encarando com um misto de curiosidade, encanto e desejo.

Levo um susto, grito, e caio da cama. O que faz a dor no corpo aumentar, antes de apagar vejo os olhos do rapaz ficarem negros e me encarem com ódio.
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Acorde novamente, minha cabeça lateja, mas fora isso não sinto dor. Sento na cama e olho ao meu redor. Estou num tipo de enfermaria, cheia de camas despostas lado a lado. O estranho é que as paredes são de gelo, porém eu não sinto frio algum. Estou usando um blusão branco, fora isso nada. NADA. Mesmo assim levanto e saio da sala, já que a blusa vai até meus joelhos.

O palácio, ao contrário do que imaginei, é todo de gelo. Pelo caminho que sigo vejo alguns jovens albinos passarem por mim e me encararem com o rosto corado e um sorrisinho. "

"Devem ser empregados, ou cidadões." - Penso.

Chego do lado no jardim. A vista de fora do palácio é de tirar o fôlego. Tinha montanhas cobertas de neve, rios congelos, pinheiros e uma cidade com várias casinhas com chamines saindo fumaça. Mas o próprio palácio não tem tanta beleza, na verdade nem tem um jardim. Mas tinha num canteiro de rosas brancas onde uma garota de vestido branco e descalça, olhando as flores. Ela tinha cabelos cacheados e rosas.

"Como naquele sonho..."- Lembro-me do sonho que tive naquele avião, quando cheguei aqui.

– Oi?- Eu disse.

Ela se virou pra mim surpresa.

– Annita. Está melhor. Sente-se aqui comigo.

Hesitando, fiquei ao seu lado e me sentei desconfortavel pela roupa que estava usando. Ela sorriu e disse com uma voz doce e angelical:

– Quem é você?

– Sou a Gina! Gostei de você assim que te vi, sabia? Mas você não acha que não deveria sair nua por aí?

– Mas eu estou usando essa blusa!- Apontei pro tecido que tampava meu corpo.

Ela riu baixinho.

– Como você não é uma criatura da neve, não pode usar as roupas feitas por nós. É como se não estivesse vestindo nada na nossa visão.

– O QUE?!- Arregalo os olhos, colocando os joelhos na altura dos seios e abraçando as pernas.

Ela gargalha

– É brincadeira.- Solto um suspiro e relaxo o corpo.- Mas por acaso encontrou alguém pelo caminho?- Aceno positivamente com a cabeça- Eles ficaram vermelhos quanto te viram?- Aceno de novo com a testa franzida, sem enterder onde ela queria chegar. Ela ri- Eles sabem que você estava nua por baixo desse tecido, porque eles SIM podem ver. Eles tem habilidade para tal.

– Habilidade pra que?- Grito envergonhada- De ver atráves das roupas das garotas "forasteiras"?

– Não. Se acalme. Eles podem reconhecer toda forma de vida "não identificadas" que querem, quando elas são "forasteiras",como você diz, olhando sua alma ou no seu caso, seu corpo. Alguns são só curiosos, não tenha raiva deles...

– Não estou com raiva, só vergonha.Mas mudando completamente de assunto, quem era aquele garoto que ficou me encarando quando eu acordei.

Gina se virou curiosa pra mim:

– Como era esse garoto?

– Ah, eu só vi o rosto. Mas tinha cabelos loiros claros, era pálido, o queixo tinha um risco no meio, e seus olhos eram azuis gélidos...- Ia continuar, mas a garota me interrompeu.

– Você acaba de descrever o Andrew...Só que com excessão dos olhos.

– Antes de eu cair da cama de susto, eu vi seus olhos me encararem hipnotizados, e eram da cor que eu falei. Bom, até eu gritar e ver seus olhos ficarem negros e vazios...

Ela quase pulou em cima de mim, mas só me pegou pelos ombros e me virou pra ela, me assustando.

– Sabe o que isso significa?- Neguei com a cabeça- Que o princípe viu alguma coisa em você.

– Como assim?

– Você sabe da maldição que o princípe carrega com sigo a 16 anos?

–.... Não.

– Houve um tempo que Andrew era legal com todos, e até apaixonado. Mas surgiu uma coisa, uma criatura das neves, que com sua força maligna contaminou ele. Muitos tentaram mata-lo, contra a vontade do princípe, claro, mas todos morreram. And venera aquilo em cima da colina mais alta desse reino. Com os ossos das pessoas que o monstro comeu, Andrew fez a decoração desse castelo. Ele é cruel agora. Bate em mim as vezes, sem motivo.- Ela me olhou triste.

– Eu sinto muito, mas o que isso tem haver comigo?- Disse sentida.

Ela ignorou minha pergunta e disse:

– Você foi enviada aqui para prestar um favor. Pois bem, tenho um favor que você pode fazer por mim.

– Eu vim aqui prestar um favor ao princípe.

– Mas vai prestar a princesa então. Também controlo a neve. Fasso as mesmas coisas que meu irmão!

– Você é irmã dele?!- Perguntei cética

– Sim.

– O.K. Vocês não se parecem nada mas, você quer um favor né?- Ela acenou positivamente- Qual?

– Se só de te ver Andrew perdeu por um segundo o efeito da maldição, é porque tem alguma coisa especial em você. Por isso quero que mate o dragão que vive naquela colina e acabe com a maldição do meu irmão!

E é aí que meu coração para de novo, e depois acelera como se fosse explodir. Mas acho que quem vai explodir sou eu, depois de pegar fogo, claro.


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Notas finais do capítulo

Proximo capítulo são vou ser eu que vou desejar boa leitura a vocês! :(
Reviews? :)



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