Ponto De Atração escrita por Duplicata


Capítulo 12
Reunião em Família


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, corri aqui pra poder postar essa linda reunião em família para vocês, espero que curtam!



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[Jeremias]

Os ciclopes estavam sentados ao redor da mesa no centro da casa/ caverna subterrânea e esperavam pacientemente por mim e Arin.

Na verdade, por Ogrr e Primula, o casal ciclope.

- Finalmente, o que andavam fazendo?- Rajá perguntou impaciente.

- Rajá!- Rani o cutucou fazendo-o derrubar um rato inteiro no chão.

Rajá bufou de raiva pelo rato perdido, Rani mais do que rapidamente recolheu o rato do chão, o lambeu para tirar a terra e entregou ao marido que ainda parecia furioso pela atitude da mulher.

- Então hum... Eu e meu marido vamos morar na nossa casa... Er, aqui perto. Sempre que quiserem é só visitar, tchau!- Arin/Primula falou e me puxou para uma porta que antes eu não havia visto, mas rapidamente Rajá puxou meu outro braço, mais forte do que Arin e acabou fazendo-me cair sobre a mesa, espelhando uma enorme tigela de um líquido vermelho pelo chão.

- Idiota!- Rajá me deu um tapa com as costas da mão e acabei voando contra a parede, minha cabeça girou um pouco, mas nenhum dano havia me acontecido, apenas meu falso olho é que estava boiando no líquido do chão.

Rajá olhou para o olho e o pegou na mão, Rani um pouco mais esperta já agarrava Arin pelos braços, que se debatia furiosamente para se soltar do abraço nada amigável. Rajá olhou do olho para mim e pareceu que a luz da sabedoria desceu para a mente nada prodigiosa do ciclope, o fazendo bufar de raiva e jogar a mesa contra a parede á suas costas, vindo em minha direção.

- Não é ciclope!- Rajá gritou.

- Não!- Arin gritou.

- Mate-o!- Rani gritou.

- Fug!- Gritei.

Levantei e desviei um golpe de Rajá, que teria certamente rachado meu crânio em duas partes desiguais. Puxei um escudo da parede e coloquei em minha frente, me protegendo dos ratos jogados contra mim enquanto eu sacava uma espada para lutar.

Eu nunca fora bom um bom espadachim, sempre me dei melhor com arcos e flechas, mas quando a coisa fica séria, não hesito em pegar uma espada e estraçalhar alguns inimigos idiotas.

Lancei minha adaga contra o ciclope, que cravou na barriga de Rajá, fazendo ficar ainda mais furioso.

Peguei então minha espada e lancei meu escudo contra Rajá, fazendo a adaga cravar até o fundo do estômago do ciclope, que urrou de dor e se curvou, fazendo jorrar um líquido verde estranho no chão, o sangue dos monstros.

- Não!- Gritou Rani que soltou um pouco Arin das amarras de seus braços, ela vendo o descuido da ciclope fez um enorme corte com Lumus no braço direito de Rani, fazendo- a olhar para minha amiga e entrando em uma batalha de braços e espada.

Já Rajá não estava muito pro seu ferimento, que ainda jorrava o líquido verde escuro e concentrava suas forças em me matar. Ele veio com tudo para cima de mim, batendo com o punho fechado em minhas costas, fazendo-me arfar de dor, uma ou mais costelas haviam se quebrado, mas não me entreguei. Arin precisa de mim.

Cravei a espada na parte de trás do ciclope e senti quando a minha espada se encontrou com minha adaga que estava cravada em seu máximo no estômago do ciclope. Ele estava fraco e provavelmente morreria lentamente, não querendo esse final para o meu sogro, tirei a espada das costas do ciclope e dessa vez cravei bem fundo no coração. Em poucos segundos o monstro se desfez em pó e fiquei pasmo ao ver Arin sentada em uma cadeira, limpando a espada calmamente.

- Demorou para acabar com esse molengão. Vantagem de um minuto e vinte e quatro segundos pra mim- Ela falou após guardar a espada no suporte da calça.

- Droga Arin!

- Você precisa melhorar suas habilidades com espada, está muito ruim.

- E você precisa ser mais humilde, porque eu acabei de salvar a sua vida.

- Garoto, você estava penando contra esse ciclope de nada ai...

- Garota, da próxima vez eu te deixo morrer com seu orgulho.

Não me aguentei, e acabei arfando de dor pelas minhas costelas e a queridinha engoliu todo o orgulho e correu para me ajudar.

- Machucou onde?- Ela me perguntou me sentando no chão.

- Costelas, não sei se quebrei algo.

- Já volto.

Arin correu e puxou a cortina da sela que antes a mantinha presa e rasgou o pano, de forma que ela conseguiu fazer uma atadura com uns remédios fedidos que havia encontrado ali.

- Mais mal não vai fazer- Ela me disse ao acabar com o procedimento.

- Espero mesmo.

- Tome- Arin me fez engolir uns goles de néctar por conta da dor que eu ainda sentia- Melhor?

- Sim, podemos voltar- Respondi tentando me levantar sem sucesso.

- Não, vamos dormir aqui hoje, amanhã vamos e eu nem sei que horas são, então vamos descansar.

- Quando eu entrei aqui o sol já ia baixando, deve ser início de noite.

- Ótimo, vamos dormir, estou cansada também.

Tentei me ajeitar do melhor meio possível, porém isso não foi possível com a dor excruciante que queimava minhas costas sempre que eu me mexia.

Arin deitou de modo que eu ficava apoiado nela, como se ela fosse um travesseiro e me senti bem assim, como se eu estivesse no lugar certo pela primeira vez na vida.

- Boa noite- Arin falou fechando os olhos e acabando com a luz de meu dia.

- Boa noite Arin.


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Notas finais do capítulo

Perdoem-me se tiver erros, é que estou no modo acelerado desde o início do mês com as provas e tal.
Reviews?
Então, você que tem alguma dica, uma sugestão ou até mesmo um pedido mande pra mim no mary.londero@hotmail.com porque eu quero ouvir algumas coisas de vocês também! Valeu!