All For You escrita por Tainah Bennett


Capítulo 7
A Copa Mundial de Quadribol.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas...
Mais uma vez peço desculpa pela demora...
Esse capitulo será grande, pra compensar a demora...



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Ted estava deitado na cama no acampamento lendo uma das cartas que Alvo havia lhe mandado.

Ainda estava meio arredio com o que contar a Ted, mas já havia mencionado que o tal Anthony os seguia pela escola e tinha um livro estranho que não largava nenhum minuto.

Ted enviou essas informações para Harry que respondeu no dia seguinte falando que Neville já havia averiguado o tal livro e que não havia registros dele na biblioteca de Hogwarts.

Sobre a copa, o time estava indo bem. E pelo que indicava as pesquisas e o andamento da equipe, com certeza estariam na final.

O artilheiro estava feliz com isso. Ganhar a primeira Copa Mundial da sua curta carreira. Naquele ano em que completaria vinte anos.

Mas mesmo com todas essas noticias boas, estava preocupado com o tal garoto.

Ted havia sido criado por Harry e Ginna e a avó Andrômeda. Convivera com Tiago, Alvo e a pequena Lily.

Nos fins de semana, ia almoçar na casa dos Weasley e assim, criou carinho por todos eles. Rose e Hugo, filhos de Hermione e Rony. E a idéia de aparecer alguém que poderia causar algum mal aos primos de consideração, acabava com Ted.

-Ei Ted – a voz de um colega entrou na cabana despertando Ted – O treinador esta chamando.

-Obrigado John. Já estou indo.

Ted guardou a carta de Alvo dentro da mochila e saiu.

-Rapazes – o treinador começou a falar – ainda têm mais dois jogos que decidiram se vamos ou não pra final. Quero que se empenhem nos treinamentos e vou ter que bloquear o contato de vocês com o Profeta Diário.

Ouve algumas reclamações, principalmente de Ted.

-Mas treinador...

-Ted Tonks – continuou o treinador – eu quero vocês concentrados na Copa. O Profeta enche muito a cabeça de vocês com bobagens. Sem falar à arruaça que eles estão fazendo para conseguir entrevistas de vocês. Quero vocês longe deles, entendido?

O time concordou, com alguns muxoxos.

Ted voltou para a barraca para buscar a vassoura e começar seus exercícios.

Ficar sem noticias do Profeta? E se algo acontecesse em Hogwarts?

Minerva andava pela sala da direção. Tinha decidido dar uns dias aos alunos levando em conta que muitos iriam viajar para assistir a final da Copa Mundial de Quadribol.

-É o caso Minerva – afirmou Neville que havia acabado de informar que também iria para levar Mabel e Luna.

-Diretora – Edward, sobrinho de Filch entrou de repente – Tem visita pra senhora.

-Quem é Edward?

-A mãe daquele garoto – disse o rapaz em um sussurro – o Riddle.

-Mande-a entrar. – Minerva se arrumou na cadeira de diretora.

A diretora ficou olhando o garoto sair e imaginando o que traria a mãe de Anthony Riddle até a escola.

Uma mulher entrou atrás de Edward. Quando o garoto ia saindo, ela o agradeceu com um gesto de superioridade.

-Barbara Riddle – disse a moça se apresentando a diretora.

Barbara Riddle era pálida e tinha cabelos muito negros e escorridos que estava preso com uma fita verde. Os olhos muito claros, quase brancos, congelaram Minerva por dentro. Suas vestes longas e negras, só não eram mais pretas pelos detalhes em verde nos punhos e na barra. A varinha estava dento de uma espécie de bengala semelhante à de Lucio Malfoy e tinha a cabeça de uma serpente de esmeralda na ponta.

-Sente-se senhora Riddle.

Barbara se sentou de lado olhando a sala atentamente.

-O que a trás aqui?

-Anthony me enviou uma coruja essa manhã me informando que os alunos serão dispensados por causa da Copa, estou certa?

-Sim senhora.

-Mas eu vim para informar que Anthony não pode ir pra casa.

Minerva encarou Barbara. Todos os pais adoravam a idéia de ter seus filhos em casa nos meses de aula.

-Posso lhe perguntar o porquê senhora Riddle?

-Vou viajar durante alguns dias e se Anthony for pra casa, não terá com quem ficar. Creio que estará em boas mãos aqui em Hogwarts. Sendo o lugar mais seguro do nosso mundo. – Barbara deu um sorrisinho sarcástico.

-Claro, claro. Ele poderá ficar. Estará em boas mãos com certeza. E poderá adiantar suas tarefas.

-Ótimo. – Barbara se levantou segurando a barra do vestido – Não irei mais tomar o tempo da senhora diretora.

Minerva acompanhou a moça até a porta e pediu que Edward a levasse até a saída.

-Estranha essa moça – disse Minerva olhando o quadro de Alvo Dumbledore que ficava atrás de sua cadeira – Muito estranha.

Dumbledore sorriu para Minerva dentro de sua moldura.

-Um enigma Minerva. – respondeu o antigo diretor – Mas não tão grande quanto o filho.

As semanas foram passando e com ela o entusiasmo de todos os estudantes ia aumentando.

Mas nenhum era tão animado quanto Tiago Potter.

Harry recebia corujas todas as manhãs com idéias do filho para comemorar a vitoria do time da Grã-Bretanha, onde Ted jogava.

-Tiago vai me afundar em cartas – comentou Harry com Rony durante o almoço.

-Ah não reclame – Rony abocanhou um pedaço do bife e continuou depois de mastigar e engolir – Jorge esta pior que você, acredite. Roxanne está animadíssima principalmente por que Richard vem também. Jorge esta pagando por todos os seus pegados.

-Boa tarde, garotos – Senhor Weasley sentou-se ao lado de Harry e Rony na lanchonete no Beco Diagonal. Mesmo depois de todos esses anos, não deixará de chamá-los de garotos. – Preparados?

-Eu nunca estou – começou Harry mostrando o bolo de cartas de Tiago – de acordo com o neto do senhor.

Arthur sorriu.

-Vocês descobriram mais alguma coisa sobre o tal Riddle?

-Não – respondeu Rony baixinho – E pedimos para as crianças não ligarem pra ele. Deixar que nós vemos isso.

-E você realmente acredita que eles vão fazer isso, Ron? Podem não saber de nada, mas vão procurar até achar. – complementou Arthur.

Harry encarou Rony que estava vermelho como um pimentão. Sabia que o amigo não havia comentado com ninguém sobre a visão de Rose. E assim ele manteria.

-Lily me falou de uma mulher. – começou Harry tomando um gole de cerveja amanteigada – Que trombou com Ginna aqui no beco diagonal. Lily ficou cismada com ela.

-Deve ser só cisma de criança Harry – disse Rony agradecido pela mudança de assunto.

-Não acredite muito nisso Rony – continuou Arthur – Lily é como Ginna, Molly e até sua mãe Harry. Ouça ela.

Naquela manhã, Hagrid organizava a fila de alunos para embarcar no Expresso Hogwarts que voltava para Londres. 

-Hagrid – Mabel parou ao lado do gigante – logo estaremos de volta.

-Assim espero, sentirei falta de vocês.

O gigante ficou olhando as crianças embarcarem enquanto acenava pra elas.

-Essa noite eu não consegui nem dormir – começou Tiago assim que entrou na cabine.

-Eu imagino. – continuou Alvo – Deve ter falado a noite toda.

-Alvo não seja duro com Tiago.

-Obrigado Mabel. – agradeceu Tiago tirando um chapéu imaginário e fingindo cordialidade.

Todos na cabine riram.

Em seguida, Rox e Cassie entraram na cabine com bandeiras e cornetas. Rox tinha uma camiseta escrito: “Sou prima de Ted Tonks” com letras que mudavam de cor.

-E ai primo? – Rox sentou-se ao lado de Tiago – Ansioso?

-Muito. – Tiago esfregou as mãos – Vi que você tem uma companheira na torcida.

-Cassiopeia Malfoy – Cassie se apresentou – Cassie, é melhor. – E se apressou logo em dizer quando viu a expressão de todos na cabine.

-Você é irmã de Scorpion Malfoy não é? – perguntou Rose.

-Sou sim. E você é Rose Weasley?

-Sim – respondeu Rose corada.

-Seu nome é de uma constelação. – disse Mabel. – Você sabe que Cassiopeia foi uma rainha que desafiou os deuses?

Cassie olhou para Mabel e depois para Rose.

-Filha de Luna. Luna Lovegood do Pasquim.

-Ah – Cassie deu um sorriso. – Eu leio o Pasquim às vezes.

Cassie e Rox sentaram-se junto com os outros na cabine.

-Essa viagem vai ser longa – disse Tiago olhando pela janela. Não via a hora de ver a plataforma 9 ³/4.

Tiago foi primeiro a descer do trem. Correu os olhos pela plataforma e viu o pai com Lily no colo conversando com Rony e a mãe conversando com Hermione e Luna.

-Pai – gritou Tiago.

-Ah – Harry entregou Lily para Ginna e abaixou para abraçar Alvo e Tiago. – Como estão?

-Ansiosos. – respondeu Alvo com um sorriso de orelha a orelha.

-Imaginei – Harry sorriu.

-E você Rosinha? – perguntou Rony.

-Também. Vai me animar para os testes de quadribol.

-Ótimo – Rony deu um beijo na testa da filha – Precisamos de mais uma taça de quadribol ganha por um Weasley.

-A Roniquinho, deixe de besteira – Jorge apareceu entre a multidão com o pequeno Fred nas costas. – Rox também faz parte do time. Tem quadribol nas veias.

-Papai – Roxanne abraçou Jorge e depois Angelina. – Você sabe que ainda não ganhamos a taça por que só uma Weasley não da conta. Eu me daria melhor se Richard estudasse em Hogwarts. E eu tenho me concentrado na biografia da nossa família.

-Então se prepare– continuou Jorge – Ted nos colocara na historia do quadribol mundial.

-Sei que ele também não foi nenhum santo na escola pai – disse Rox.

-Você nem imagina o quanto. – completou Harry se lembrando das diversas vezes que fora convocado por Minerva para falar sobre Ted.

-Vamos logo – apresou Rony – Temos que terminar de arrumar as coisas. A chave de portal sai amanhã de manhã cedo. Não quero ter que jogar água em ninguém.

Rox se despediu de Cassie. As duas combinaram de se encontrar na arquibancada na hora do jogo.

Mabel seguiu com Luna e Neville para o carro que esperava na entrada da estação.

Os Weasley e os Potter foram divididos em dois carros grandes, emprestados pelo Ministério.

-Como será que Ted estará agora papai? – perguntou Lily.

-Nervoso. Muito nervoso.

Ted andava de um lado para outro na barraca. Já estava com o uniforme e o jogo era daqui a algumas horas.

Passou essas duas semanas sem ler o Profeta Diário. Não sabia nada do mundo exterior. Mas, se algo tivesse acontecido, ele já saberia.

-Ted – um colega de time entrou na barraca – sua família acabou de chegar pela chave de portal. Cara tem cinco barracas lá fora com a placa Família Weasley.

-Sim – Ted sorriu – Tenho uma família enorme. Será que o treinador me deixa vê-los antes do jogo?

-Vai lá perguntar. Não custa nada.

Ted saiu da barraca e foi procurar o treinador que estava mais uma vez analisando todas as jogadas.

-Treinador? Posso lhe pedir um favor?

-Claro rapaz.

-Eu gostaria de dar um oi pra minha família.

O treinador o olhou.

-Ted...

-É rapidinho eu prometo. Em menos de dez minutos estou de volta.

-Ah, tudo bem.

O rapaz saiu da barraca do treinador e se dirigiu para o acampamento dos visitantes. Um fila de barracas com placas escritas Familia Weasley fez Ted rir.

-Ted – Lily foi correndo até ele e o abraçou.

-Olá a todos. Vim só dar um oi. – disse ele abraçando Hugo também.

-E ai primo – Rox se levantou e começou a exibir a camiseta – Presente do papai.

-Eu adorei Rox. Mas – Ted olhou ao redor – não está faltando alguém aqui?

-Ah você está falando do meu braço – disse Rox – está lá fora com Thiago e Alvo.

-Irmãzinha – Richard Weasley entrou como um furacão na barraca – tem uma garota lá fora te procurando. Ela tem cara de limão. E esse limão é da linhagem dos Malfoy.

-É a Cassiopeia.

-Quem? – Richard encarou a irmã gêmea. Mesmo não sendo do mesmo sexo, era inegável que eram irmãos. Richard tinha cabelos castanhos e revoltosos. “Não há gel que resolva isso” dizia Angelina. “Mãe, isso é estilo” respondia Richard. Ele era alguns centímetros mais alto que Roxanne e colocá-lo na Durmstrang foi a decisão mais sensata de Jorge. “Eles iam demolir Horgwarts. E isso me deixa extremamente orgulhosos” dizia Jorge quando era questionado sobre a decisão.

-Cassie, é mais fácil.

-Ah é mesmo. E ai Ted? Veio pegar camisetas para distribuir pela equipe? Papai fez uma leva para a família e outra para os torcedores. Está escrito Ted Tonks na frente e sua foto derrubando os arcos com a mão na parte de trás da camiseta.

Ted começou a rir. Mas parou quando Rox voltou com Cassie.

A garota tinha uma pele clara e cabelos muito loiros. Usava uma maquiagem escura e também a camiseta criada por Jorge.

-Ted essa é Cassie.

Os dois ficaram se olhando por um tempo.

-Hã – Ted esticou a mão para a garota – prazer.

-Prazer – Cassie apertou a mão dele.

Enquanto os dois se olhavam ainda de mãos dadas, Richard os olhava junto com Rox.

-Pra que poção do amor não é mesmo? – disse Richard para a irmã.

Rox tentou controlar a risada.

Os dois foram despertados pela entrada de Hermione e Ginna.

-Ted – Hermione cumprimentou o rapaz – como está?

-Nervoso.

-Ah não precisa. Você graças a Deus não herdou a lado desastrado de sua mãe.

-Eu vou ter que voltar pro acampamento. – disse Ted ainda sem jeito – Só vim vê-los.

-Vá sim. – disse Ginna – Estaremos torcendo.

-Ah com certeza! – disseram Rox e Richard juntos. – E Cassie também.

Era noite quando a bagunça fora das barracas indicava que o jogo estava prestes a começar. Harry ia andando com Lily no colo, Tiago ao lado com uma corneta e Alvo ia atrás com Ginna.

Em seguida, Rony vinha com Hugo nos ombros e Rose de mão dada com ele e conversava com Neville que segurava Mabel pela mão. Hermione vinha conversando com Luna e Angelina. Jorge vinha com o pequeno Fred no colo e Roxanne e Richard juntos fazendo uma bagunça digna de Fred e Jorge.

As famílias Potter, Weasley e Longbotton se instalaram no enorme camarote reservado para eles. 

Tiago correu para o parapeito empolgadíssimo.

-Vamos timeeee! – gritou o garoto.

-Se ele cair dali e sobreviver mato ele depois. – disse Ginna para Harry.

-Seria um marco na nossa historia tia Ginna... – disse Rox.

-... Venderíamos milhões de exemplares da biografia que Rox esta escrevendo. – continuou Richard.

Harry sorriu. Era bom ver Roxanne e Richard juntos. Lembrava sem duvida Fred e Jorge. Até completar as frases do outro e falar algo juntos.

-Boa noite para todos! – a voz do narrador se expandiu despertando Harry – Estamos mais uma vez aqui reunidos para uma final emocionante da Copa Mundial de Quadribol. Hoje com duas equipes de peso não é Carllo.

-Sim Eric – disse o comentarista com sotaque italiano – Hoje teremos grandes nomes jogando e muitas apostas no Quadribol, como Ted Tonks.

Nesse momento Rox, Tiago e Richard puxaram um coro gritando “Ted, Ted!”

-Veja Carllo – disse Eric o narrador irlandês apontando para o camarote – a família Potter e Weasley esta presente aqui hoje.

Logo Hugo, Alvo e Lily se uniram aos primos no parapeito.

-Lily! – Ginna correu para pegar a pequena – Cuidado!

-Calma mamãe – Lily sorriu – Tiago está aqui.

-Esse é meu medo.

A gritaria dos torcedores lembrou a todos da primeira vez que foram a uma final de Copa.

-E vamos ao que interessa. – continuou Carllo – Direto das terras tropicais da América, na terra do esporte mais popular dos trouxas. Recebam a seleção brasileira de Quadribol!

A equipe com uniforme verde e amarelo entrou em campo fazendo marabalismos misturando Quadribol com Futebol.

-E hoje temos destaque para Bruno Lopes, com o uniforme número 10. Goleiro da equipe.

-Você sabe Carllo – continuou Eric – Bruno é chamado de Muralha na sua terra natal.

-Hoje vamos descobrir o porquê não é mesmo?

A arquibancada vibrou quando a equipe brasileira sumiu em meio a fogos de artifício que se transformaram em uma arara.

-Isso venderia a rodo na loja... – disse Rox quando o Jorge parou ao seu lado.

-... Seria um sucesso. – continuou Richard.

-Meus filhos têm talento ate para os negócios, veja Angelina.

-Estou vendo. Tenho medo de saber os outros talentos.

-O que vem ali Eric? – Carllo apontava para um pontinho luminoso no horizonte – Será que teremos mais surpresas?

O pontinho foi aumentando e chegando cada vez mais próximo. Em seguida o pontinho foi mudando de cor rapidamente. Azul, roxo, amarelo, rosa, vermelho, verde...

-Só há uma pessoa que faz isso Carllo.

Ted Tonks passou voando pela arquibancada e logo a equipe toda estava fazendo marabalismos no estádio.

O camarote dos Weasley quase foi a baixo. Cassie entrou e parou ao lado de Rox.

-Ted acabou de entrar em campo Cassie – disse Rox animadíssima.

-É eu vi. – respondeu a loira sem esconder a empolgação.

Cassie ficou olhando para o estádio procurando Ted. Uma adrenalina estranha lhe subiu quando viu o rapaz já posicionando para o começo da partida.

-Hoje teremos a honra de ser Viktor Krum, ex-apanhador do time búlgaro, quem ira iniciar a partida – anunciou Eric.

-Ele está horrível – zombou Rony que sempre fazia questão de lembrar que hoje estava melhor do que o búlgaro.

-Chega não é Ronald? – brigou Hermione.

-Mas é verdade! Esta de cabelo branco, com cara de velho e...

-A goles é lançada – anunciou Carllo – começa o jogo.

-Ted Tonks esta com a posse da goles – continua Eric – ele vai em direção aos aros. Matheus Silva está próximo. Ali vem um balaço. – a arquibancada toda gritou – Ótima tacada de Peter Andrews. Ted segue com a goles. Podemos ver que Matheus foi distraído pela goles.

-Assim não dá Eric. Se distrair é um luxo que os brasileiros não podem ter. Lembrando que temos Jason Plumpton como nosso apanhador.

-Bem lembrado Carllo. E Jason está ali examinando todo o campo. Ted arremessa e – os gritos da torcida britânica pareciam que ia derrubar a arquibancada – gooooooooool! Ted Tonks abre o placar da partida. Dez pontos para a Grã-Bretanha.

-Essa partida já esta ganha – afirmou Harry – com Ted, já está ganha!

Ginna, Hermione, Luna e Angelina riam dos maridos fazendo a maior bagunça como se fossem crianças.

-Iniciamos o jogo – continuou o narrador irlandês – Ali vem David Thomas com a goles. É defendido de um balaço por Derick Bunnie. Como assim David? Como assim?

-David perde a goooooles – continuou Carllo – Talles Andrade está com a goles agora. Esta em indo na direção dos aros e... Gol! Goooool do Brasil.

-Esse será um jogo apertado Carllo – continuou Eric depois do choque – São duas equipes ótimas. E pelo que diz a lenda: brasileiro não gosta de perder nem xadrez de bruxo.

-Droga – xingou Richard – Esse David não merece nosso respeito...

-... E nem nossa torcida – continuou Rox.

Mais trinta minutos se passaram até o intervalo. O jogo estava no placar de 170 para o Brasil e 160 para a Grã-Bretanha.

Jason Plumpton, apanhador da Grã-Bretanha já tinha visto o pomo cinco vezes, mas o perdeu com uma goles lançada por Caio Medeiros, batedor brasileiro.

-Estou com fome – disse Cassie – Rox, vamos comprar alguma coisa pra comer?

-Vamos – as duas garotas desceram ate a lanchonete. Pegaram cada uma um suco de abobora e um pedaço de torta de maçã marshmallows com fio de menta. Sentaram para comer. Ainda tinham mais dez minutos de intervalo.

-Cassie – disse Rox depois de mastigar a torta – posso lhe fazer um pergunta?

-Claro – respondeu Cassie depois de tomar um gole de suco.

-Você ficou balançada por Ted?

Cassie encarou a amiga. Fazia pouco tempo que se conheciam. Achou estranho que Rox pudesse ver isso sem nem conhecê-la direito.

-Está tão na cara assim? – perguntou a loira sem jeito.

-Não – respondeu Rox – só eu notei. Richard pensa que você só o achou bonitão. Nisso pelo menos, somos diferentes.

Cassie sorriu.

-Você não vai contar pra ninguém não é?

-E por que contaria? Não é um segredo meu.

-Valeu Rox. O que foi?

Roxanne olhava para um ponto distante na multidão.

-Conheço aquela mulher. – disse a morena.

Cassie virou para ver quem era.

-A esquisita ali?

-Sim. Só não me lembro de onde.

Um trombeta soou anunciando que o jogo já iria começar novamente.

-Vamos Rox. O jogo já vai começar.

As duas subiram novamente. Mas quando Rox voltou a olhar para trás, a mulher havia sumido.

-E voltamos com o segundo tempo. – anunciou Carllo – As equipes estão descasadas e prontas para mais um show.

-Sim Carllo. Depois de defesas espetaculares de Bruno Lopes e tentativas certeiras de Ted Tonks. Eu já tenho minhas indicações para os melhores em campo.

-Talles Andrade com a goles. O brasileiro é rápido e trabalha em conjunto com Caio Medeiros que o escolta até os aros. Talles arremessa – um suspiro de desapontamento veio da arquibancada brasileira – Michael Gary defende. Muito bom esse garoto. Foi negociado no meio do ano passado e já esta mostrando para que veio.

-Ted Tonks com a goles novamente... – Tiago e Richard voltaram a soprar as cornetas.

-Silencio – disse Ginna apontando a varinha para os dois, cessando o barulho das cornetas.

-Obrigada Ginna – agradeceu Angelina com Fred adormecido no colo.

-Ted Tonks esta encarando Bruno Lopes – continuou Carllo – mas o que ele esta esperando?

Ted havia visto Jason seguir o pomo. Mathias Oliveira, apanhador brasileiro, estava em seu encalço. – Será que Ted vai aprontar alguma?

O camarote da família de Ted ficou em silêncio. Todos aguardavam a surpresa do metamorfomago.

Em um piscar de olhos, Ted lançou a goles para David Thomas que já estava preparado, deu a volta por trás dos aros e subiu pra junto de Jason Plumptom.

-Ted esta realizando o Hawkshead. – anunciou Eric – Mas esse garoto é cheio de surpresas, ele sumiu Carllo!

A arquibancada britânica urrou. Todos saíram do transe da expectativa. 

-Ele esta voltando!

Ted desceu velozmente, recebeu a goles de David e no mesmo momento que lançou a bola para o terceiro aro, Jason surgiu com o pomo de ouro na mão.

-Vitooooria Carllo! Vitoria dos britânicos!

Os gritos se misturaram aos fogos e faíscas que caiam no campo.

Os brasileiros se retiram do campo. Bruno Lopes chorava furioso e inconformado.

Durante a entrega das medalhas e da taça, Rox sentiu-se inquieta.

-O que você tem Rox? – perguntou Richard.

-Nada maninho, nada.

-Ok – Richard deu de ombro – Quando quiser falar...

-Ah tudo bem – Rox puxou o irmão para longe de todos – Quando eu e Cassie fomos comprar um lanche, tinha uma mulher sentada em uma mesa próxima.

Richard ergueu a sobrancelha.

-E?

-Eu já a vi em algum lugar. Só não me lembro aonde. – Rox soltou os cabelos e passou a mão entre eles – Fiquei meio apreensiva, só isso.

-Deve ser só impressão sua maninha. – Richard abraçou a irmã pelos ombros – Vem, vamos ver o Ted.

Depois da entrega da Taça, ouve a escolha dos melhores jogadores onde Ted ganhou como melhor artilheiro e Bruno Lopes como melhor goleiro.  

Ted juntou-se a sua família para comemorar e dormiria lá mesmo. Estava com saudades da família. Da bagunça dos primos mais novos.

Cassie estava junto com eles na barraca se divertindo com Rox e Richard. Ela era a amiga perfeita para a prima. O mesmo senso de humor. E era bonita. Como era bonita.

-Ted, ela é nova demais pra você – pensava ele.

-Os Malfoy estão invadindo nossa cabana. – zombou Richard – Já é o segundo que entra aqui.

-Scorpion é amigo de Rose agora Richard – disse Cassie zombeteira.

-Amigo? Sei, sei...

Scorpion e Rose coraram.

Hermione e Ginna entraram.

-Hora de dormir agora – disse Ginna pegando Lily pela mão.

-Posso ficar aqui mamãe? – pediu a pequena.

-Não Lily, você vai dormir comigo e com o papai. Hugo também vai pra junto dos pais.

-Mas o Tiago e o Alvo vão ficar.

-Eles são mais velhos. – lembrou Hermione pegando casaco de Hugo. – Sem falar que seria muito para o pobre Ted. Ele precisa descansar hoje.

Hugo e Lily foram para junto dos pais.

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Um grupo de cinco encapuzados estava escondido na clareira da floresta.

-E o garoto? – perguntou um homem sentado em uma pedra.

-Ficou na escola – respondeu uma voz feminina e sedutora – Mas ele sabe o que vai acontecer. Deve estar ansioso por noticias.

-Vamos pegar um deles hoje?

-Não – respondeu Barbara tirando o capuz e a máscara cadavérica que escondia seus belos e frios traços. – Hoje só mostraremos que estamos de volta. Quero que Potter sofra. Que sofra muito!

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Todos dormiam na cabana. Menos Rose. Scorpion e Cassie haviam voltado para a cabana onde seus pais estavam. Ted havia ficado responsável por todos, junto com Rox e Richard que por uma ironia do destino, eram os mais velhos e teoricamente mais responsáveis. Lily e Hugo tinham ido dormir com os pais. Na cabana ao lado estava Neville, Luna e Mabel.

Rony havia lhe dito que os tios Gui e Fleur não puderam trazer os filhos. Uma crise de gripe havia tomados todos no chalé das conchas.

Rose voltou a virar na cama e se perguntou por que não vira Anthony no trem para Londres. Toda a escola estava na Copa, menos ele.

Foi quando uma explosão fez Ted saltar da cama.

-O que é isso? – perguntou o rapaz tirando a varinha do bolso.

-Não são fogos? – perguntou Tiago se levantando sonolento.

-Não – respondeu Richard – Isso não são fogos.

-Fiquem aqui – pediu Ted – Eu e Richard vamos ver o que é. Rox tome conta deles.

A garota assentiu com a cabeça.

Quando os dois saíram da barraca, depararam com um pandemônio. Harry, Rony e Neville corriam na direção deles com varinhas em punho.

-Tio o que é...? – perguntou Richard.

-Não sei Richard. – respondeu Rony – Onde está Rosa?

-Lá dentro com Rox – respondeu Ted.

Rony e Harry entraram rapidamente.

Jorge veio correndo.

-Richard – Jorge abraçou o filho – Graças a Deus! Onde está sua irmã?

-Lá dentro. Pai o que está havendo? Cadê minha mãe e meu irmão?

-Já foram. – Jorge olhou para o rosto furioso do filho que exigia explicações – Aparatou para a Toca junto com Hermione, Ginna e Luna. Elas levaram as crianças.

Ted ergueu o pescoço e viu um grupo encapuzado vindo na direção deles. Lançavam maldições para quem passasse na frente.

Rony saiu com Rose e Harry com Tiago e Alvo. Rox saiu em seguida.

-Pai – chamou Roxanne.

Jorge se colocou diante dos gêmeos.

-Rox e Richard, levem Tiago, Alvo e Rose...

-Mas... – disseram os irmãos juntos.

-Sem, mas! – as feições divertidas de Jorge sumiram, dando lugar a um rosto de pai preocupado – Vão para a Toca!

-POTTER! – uma voz vinha da direção contraria aos encapuzados.

-Malfoy?

-Potter – Draco vinha com a esposa e os filhos – Vim lhe pedir um favor.

Harry e Rony se olharam.

-Leve meus filhos – Draco segurava Cassie e Scorpion pela mão. – Leve-os.

-Han – Harry olhou para Neville – Tudo bem. Cassie também pode aparatar. Ajuda Rox e Richard a levá-los.

Cassie segurou o irmão, a mãe e Rox.  Richard levou Rose, Alvo pela mão. Richard teve que amarrar Tiago junto a ele, pois o garoto ainda insistia em ficar.

Antes de sumirem, Cassie deu uma olhada para Ted. Ele sorriu pra ela antes que sumissem.

-Malfoy – Rony parou diante de Draco – Você não tem nada a ver com isso não é?

-Weasley, se eu tivesse algo a ver com isso, acha eu que pediria para tirar meus filhos daqui? Eles estariam seguros.

-É – Harry concordou – e o que faremos?

-Tenho uma idéia – disse Draco – Vamos!

O loiro correu entre a multidão com Harry, Rony, Ted, Neville e Jorge. 

Quando apareceram no jardim, Molly veio à frente com Ginna, Hermione e Angelina correndo.

-Graças a Deus! – disse Molly abraçando os netos.

-Mamãe - Tiago soltou as cordas que o amarravam ao pé do primo – Eu poderia ter ajudado o papai!

-Não – respondeu Ginna enérgica – Não poderia!

-Vocês estão bem? – perguntou Hermione olhando Rose como se procurasse um pedaço faltando.

-Sim mãe – respondeu a garota – Saímos de lá a tempo.

-Ted ficou para ajudar tio Harry e tio Rony – respondeu Richard.

-Venham – Molly pegou os netos gêmeos pela mão – Vamos pra dentro.

-Senhora Weasley – a voz de Astoria Malfoy chamou a atenção de todos – Me desculpe, mas Draco pediu para que viéssemos pra cá.

-Claro, querida – Molly segurou a mão de Astoria – Podem passar a noite aqui.

Astoria havia estudado com Draco em Hogwarts. Hermione lembrava-se vagamente dela e havia ficado surpresa ao saber que Draco havia se casado com ela.

Rox acomodou Cassie em seu quarto na casa da avó.  A Toca havia passado por uma reforma e cada neto tinha um quartinho.

A morena saiu do quarto e se sentou no ultimo degrau da escada.

Lembrou da tal mulher que vira na lanchonete. Agora se sentia ainda mais apreensiva.

Ouviu passos na escada e viu Richard descendo.

-Também não consegue dormir maninha? – perguntou o garoto sentando ao lado de Rox.

-Não – a morena virou de frente pro irmão – Estou preocupada.

Richard ficou olhando Rox. Era sempre assim, ele ficava olhando-a ate que ela terminasse.

-Papai não deu noticias e essas coisas começam a acontecer logo depois do garoto esquisito entrar na escola. O tal Riddle.

-Como? – Richard se sobressaltou.

-É – Rox abraçou os joelhos – eu não escrevi isso pra você nas cartas, por que não é o tipo de informação que pode ficar voando por ai no bico de uma coruja. Mas, ele está na turma de Rose e Alvo.

Apesar de baderneiros, Rox e Richard sabiam identificar horas serias. E essa era uma delas.

-Papai sabe disso? – perguntou Richard.

-Ainda não. Mas tio Harry e tio Rony sabem. Rose passou mal logo na primeira semana de aula. – Rox se lembrou de Alvo contando nervosamente o que tinha acontecido – Parece que ela teve uma espécie de visão do passado, sei lá.

-Mas quem tinha isso era o tio Harry...

-Sim. Mas tio Rony é o Herdeiro de Grifinoria lembra?

-Ah é. Olha, essa família é sempre cheia de emoções. – Richard se levantou – Se tivéssemos nascido em outra, viveríamos em constante tédio.

Roxanne riu do irmão e também se levantou.

-Quanto a sua preocupação, fique calma. Papai logo estará de volta com os outros. – Richard segurou a irmã e começou a subir as escadas com ela – Vamos tentar dormir. Volto para aquele lugar gelado amanhã à noite.

Draco guiou os outros. Ficaram olhando atentos para o grupo que se aproximava.

-Comensais – disse Draco em voz baixa segurando o braço direito onde Harry sabia ainda haver a marca negra – Essas máscaras são inconfundíveis.

-E o que faremos? – perguntou Rony em voz baixa.

-Temos que desnorteá-los. – respondeu Draco – Se uma das máscaras caírem, eles vão embora. Ninguém pode ver o rosto de um comensal.

Harry, Rony, Jorge, Ted e Draco saíram atrás do grupo. As pessoas corriam e trombavam de encontro a eles. Mães chamavam pelos filhos e auros aparatavam no local.

Harry e Ted foram à frente. Um dos comensais era uma mulher, pois andava graciosamente com a capa esvoaçante.

Harry se lembrou do que Lily havia lhe dito. Da mulher esquisita que havia trombado com Ginna no Beco Diagonal. Pois seria ela.

Harry mirou a varinha

-Expelliarmus!

A comensal tombou e caiu de costas sem ver de onde tinha vindo o feitiço.

Vários comensais a protegeram. Alguns aparataram a levando. Mas antes de sumirem Rony viu um véu de longos cabelos negros.

Quando Harry e os outros aparataram na Toca já estava amanhecendo.

Ele, Rony, Jorge e Ted correram pra dentro da casa.

-Graças a Deus! – disse Molly que esperava sentada no sofá – Vocês estão bem? – perguntou ela examinando cada um para ver se não faltava nada.

-Estamos mãe – respondeu Rony – E as crianças? Hermione, Ginna?

-As crianças estão dormindo... – Molly parou de falar quando Draco entrou.

-Com licença – disse ele meio sem jeito.

-Ah querido – continuou Molly – Sua mulher e seus filhos estão bem instalados lá em cima. Rox cuidou bem de sua filha. – disse Molly olhando para Jorge – Elas são muito amigas.

-Muito obrigado senhora Weasley, eu nem sei como agradecer...

-Ah bobagem. Vou chamá-los.

-Por favor, vamos pra casa. – disse Draco.

Molly subiu as escadas.

-Draco...

-Sei o que estão pensando – começou Draco quando Jorge tentou falar – Mas eu não tenho nada a ver com isso. Meus filhos corriam perigo. E Astoria também. Depois do que aconteceu há alguns anos atrás, qualquer seguidor de Voldemort que surgir agora, viria atrás de mim também.

-Papai – Cassie veio correndo e abraçou Draco – fiquei com tanto medo.

-Eu estou bem filha – disse Draco abraçando Astoria e Scorpion também.

Toda a família desceu. As vozes de Ginna e Hermione eram as mais altas. Lily estava agarrada a perna de Harry e Rox abraçada a Jorge junto com a mãe enquanto Richard segura o pequeno Fred no colo que havia acordado com a bagunça.

-Richard – começou Jorge – Eu tomei uma decisão.

-Sério? Isso inclui aumento de mesada e participação nos lucros da loja?

-Não – respondeu Jorge sorrindo – Você vai sair da Durmstrang. Vira para Hogwarts.

-Graças a Merlin – disse o garoto colocando Fred no chão. – Não agüento mais aquele lugar gelado. Me sinto dormindo em um freezer.

-Serio pai? – disse Rox toda animada.

-Serio. Eu sei que é a maior loucura que eu poderia fazer, mas... Depois do que aconteceu, quero vocês perto. São melhores juntos.

-Jorge, você será acusado de matar Minerva – brincou Rony.

-Se ela não morreu com Harry e Tiago, Rox e Richard é fichinha.

-Ele que pensa – sussurrou Richard.

-O que foi Richard?

-Nada mãe.

-Então vamos descansar – disse Arthur. – Amanhã todos nós teremos muito trabalho.

Draco e a família se despediram de todos e aparataram do jardim.

Rose subiu com os primos. Instalou-se em seu quarto, mas não demorou muito para Tiago e Alvo entrarem.

-Você acha que tem algo a ver com...

-Shii – disseram Tiago e Rose juntos quando Alvo começou a falar.

-Desculpe – pediu Alvo o mais baixo que pode – Vocês acham que tem algo a ver com o Riddle?

-Sem dúvida. – começou Tiago – É muito estranho esse garoto aparece de repente e mais de repente ainda surgem comensais da morte. Papai e tio Rony estão preocupados. E até tio Jorge, pra trazer Richard pra Hogwarts.

-Amanhã o Profeta ira fazer o maior drama – lembrou Rose – Hogwarts estará uma confusão.

Os primos ficaram em silencio por um momento. Assim puderam ouvir alguns sussurros atrás da porta.

-Tem alguém...

-Shiii – voltaram a dizer Rose e Tiago.

Quando os três foram em direção a porta, ouviram passos de pessoas correndo.

-Rox e Richard. – disseram os primos juntos.


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Notas finais do capítulo

Beijos....



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