All For You escrita por Tainah Bennett


Capítulo 11
Heranças Familiares.


Notas iniciais do capítulo

Nossa, quanto tempo sem postar...
Mil perdões, a faculdade consome boa parte da minha vida...



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Anthony havia conversado com a mãe aquela manhã. O rosto gélido de Barbara havia surgido na lareira da sala comunal da Sonserina enquanto ele estava sozinho.

Tinha que se aproximar dos Potter de alguma maneira.

Andava pelos corredores de Hogwarts quando avistou Alvo Potter vindo com uma vassoura.

Anthony fingiu-se de desatento e deu um encontrão em Alvo.

–Ah me desculpe – pediu Anthony.

–Não foi... – começou Alvo antes de ver quem era –... Nada.

–Você é Alvo Potter não é?

–Sim. – Avo pegou a vassoura. Encarou Anthony com o mesmo olhar petulante de Harry.

–Eu sou Anthony Riddle.

–Eu sei.

Anthony sorriu sem jeito.

–Sei que meu sobrenome te assusta, mas acredite, não tenho nada a ver com meu avô.

–Seu avô?

–É. Inacreditável mas sou neto Daquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado.

–Voldemort.

Anthony sentiu um arrepio ao ouvir o nome do avô ser dito da boca de um sangue-ruim. Sabia da arrogância dos Potter. De que Harry nunca teve problema nenhum em dizer o nome e havia passado isso aos filhos pelo jeito.

–É.

–ALVO – Tiago gritou da ponta do corredor. – ROX ESTÁ ESPERANDO.

–Eu preciso ir. – Alvo foi se afastando.

–Ah me desculpe mais uma vez. Bom teste.

–Obrigado. – Alvo voltou a correr na direção do irmão e nem percebeu a carta da pequena Lily caindo de seu bolso.

Harry estava sentado em sua sala do ministério. Encarava o porta-retrato sobre a mesa.

Lily com dois anos estava no colo de Ginna, Tiago e Alvo beijavam a bochecha da mãe e depois davam um tchauzinho para Harry que havia batido a foto.

Tanto tempo havia se passado desde o nascimento deles e nesse tempo nunca sentiu uma ameaça rondar seus filhos.

As crianças conheciam sua historia de trás pra frente. Tiago sempre fez questão de saber todos os detalhes de como o pai havia derrotado o Lord das Trevas e restabelecido a paz e a ordem no mundo bruxo.

Mas agora, Harry se sentia tão impotente diante do aparecimento desse garoto.

Não tinha nenhuma pista. Sempre houve rumores, mas eram só rumores. E não conhecia ninguém que soubesse deles por completo.

Tinha suas desconfianças de que as crianças não estavam paradas na escola esperando ele e Rony resolverem tudo. Conhecia sua prole.

–O que você estava conversando com ele? – perguntou Tiago a caminho do campo de quadribol.

–Nada – respondeu Alvo colocando a vassoura sobre o ombro assim como o irmão – Nos trombamos no corredor, ele se apresentou e disse que não tem nada parecido com o avô.

–Não – respondeu Tiago irônico – Só o sobrenome e o sangue podre.

–Não fale assim Tiago – disse Rose alcançando os primos – Sangue podre lembra sangue-ruim e lembre-se: minha mãe é filha de trouxas.

–Desculpe Rose – pediu Tiago envergonhado.

Mesmo sendo filha de bruxos, Rose ainda era olhada de forma torta por alguns sonserinos. Mas isso não era nada perto do que a mãe havia lhe mostrado uma vez.

A cicatriz escrito “Sangue-Ruim” no braço de Hermione Granger, sempre deixou Rose triste e ao mesmo tempo orgulhosa da mãe que não tinha problema nenhum em esconder.

–Vocês estão preparados?

–Claro. – respondeu Tiago pegando a vassoura de Alvo que não conseguia levá-la sobre o ombro. – Sempre estou.

Os três adentraram ao campo e viram alguns estudantes sobrevoando.

Rox havia se tornada capitã no ano anterior e já tinha deixado bem claro que não era por que eram primos dela que ela iria aprová-los.

–Pessoal – chamou Rox com a varinha apontada para o pescoço – Desçam aqui, por favor.

Os estudantes foram descendo aos poucos.

–Bem – começou a morena – hoje será o teste para a equipe de quadribol desse ano e alguns reservas. Só duas pessoas vão se manter da equipe do ano passado. Eu como capitã e Túlio Abrams nosso goleiro.

Todos olharam o garoto corpulento parado ao lado de Rox. Tulio dava dois da bruxa. Tinha cabelos cacheados e um rosto quadrado que lhe dava um ar assustador. Mas Tulio era totalmente ao contrario do que sua aparência mostrava. Dócil e sorridente foi à melhor escolha de Rox no ano passado.

–Vou começar com os artilheiros. Preciso de rapidez e agilidade. E fome de gol é claro que é muito importante.

Rose, Tiago e mais cinco garotos subiram nas vassouras.

Rox soltou os balaços e subiram rapidamente.

A capitã apitou novamente e todos desceram.

Seguiram os testes de batedores e apanhador onde Richard e Alvo tentaram sua sorte.

Rox sabia que Richard estava dentro. Na Durmstrang fazia parte do time local. Os outros garotos eram ágeis, mas Rox precisava de alguém destemido e o medo saia pelos poros dos garotos.

–Bem – começou Rox depois de recolher o material de jogo – eu agradeço a todos e amanha de manhã o resultado estará no mural da sala comunal. Tenham uma boa tarde.

Todos se dirigiram ao vestiário e Rox ficou sozinha no campo. Os estudantes foram saindo aos pouco e Cassie desceu para falar com ela.

–E ai capitã – brincou Cassie – muito difícil?

–Merlin sabe o quanto é difícil – Rox soltou os cabelos negros que caiam sobre seus ombros – O que eram aqueles garotos meu Deus? O que?

Cassie deu uma gargalhada.

–Vamos. Eu te ajudo a levar isso – Cassie pegou um lado do baú e Rox o outro.

As duas seguiram para fora do campo.

–Hey Weasley – a voz de Ed fez Rox soltar o baú que caiu no pé de Cassie.

–Cassie, me desculpa. Machucou?

–Não eu to bem – disse Cassie segurando o pé.

–Eu não queria te assustar – disse Edward – Mas imagino que tem alguém lá em cima que você queira ver.

Rox olhou para Cassie e voltou a olhar Ed.

–E então? Você vem? – Edward esticou a mão para Rox que a segurou.

Os três saíram correndo pelas propriedades de Hogwarts até chegar ao corredor que dava acesso a sala da direção.

Viram uma mulher andando ao lado do professor Neville.

–O que vocês estão espiando? – Richard surgiu atrás de Rox e Cassie.

–É o que vamos ver agora. – respondeu Cassie.

Rox ficou olhando a mãe de Anthony Riddle. Quando Neville parou diante da gárgula que abria passagem a sala de Minerva, a mulher parou e ficou olhando para o corredor.

–Merlin – Rox encostou-se na parede. A respiração acelerada assustou Richard.

–O que houve Roxanne? – perguntou o gêmeo da garota – Você está bem?

–Vamos sair daqui – Rox se levantou e puxou o irmão pela mão.

Os quatro saíram daquele corredor e se sentaram na escadaria de entrada do castelo.

–E então Rox? Vai me dizer o que está havendo?

–Lembra da mulher que eu disse ter visto na lanchonete na Copa?

–Lembro. – respondeu Richard ainda confuso.

–Era ela. A mãe de Anthony.

Ed, Cassie e Richard ficaram em silêncio.

–Ela pode ter levado Anthony... – começou Cassie.

–Não Cassie – respondeu Ed – Anthony ficou em Hogwarts.

–Eu acho – Rox tirou a capa que fazia parte do uniforme de quadribol – que ela é um dos comensais que atacaram na Copa. Se o filho estava aqui, o que ela fazia lá? E se estava lá, por que não o levou?

Os quatro ficaram em silencio perdidos em seus próprios pensamentos.

Edward agora via a Roxanne de que todos falavam. Xereta e arteira. Ela iria longe nessa investigação e ele e Ted não poderia deixar ela e Cassie sozinhas nessa.

Richard pensava nos motivos pela qual Jorge o havia trazido de volta. Para que nada acontecesse com ele, para que se mantivesse a salvo. Mas era mais forte que ele.

Cassie não pode deixar de notar os traços da Sra. Riddle. Iguais os de Bellatrix Lestrange. Iguais aos dela.

Rony lia as noticias do Profeta Diário durante do café da manhã.

Hugo estava sentado diante dele e o bruxo sentia algumas olhadas tímidas do filho.

–Hugo, o que foi? – Perguntou Rony dobrando o jornal.

–Nada pai – Hugo colocou a colher de mingau na boca e depois olhou para o pai – Ah tudo bem. É que eu queria saber como estão às coisas sobre o ataque na Copa.

–Estranhas Hugo. Estranhas.

–Eu queria ajudar.

–Ajuda muito cuidando de sua mãe.

–O que têm eu? – perguntou Hermione entrando na cozinha.

–Hugo esta querendo saber como andam as investigações.

–Hugo Weasley, eu já falei que isso não é pra você. Deixe seu pai e tio Harry cuidarem disso.

–Eu sei mamãe, foi só uma pergunta.

–E não custava nada responder Mione. Ele só está curioso.

Hermione pegou o copo vazio de Hugo apontou a varinha pra ele, e o copo se encheu com suco de abobora.

–E outra – continuou Rony cortando os waffles – não temos nenhuma novidade.

Rony sabia que não conseguiria mentir durante muito tempo para a esposa. Mas não queria assustá-la.

Ele e Harry estavam quebrando a cabeça todos os dias pra tentar entender a ligação de Anthony Riddle com o ataque.

Mas até aquele momento, só conseguiram rumores e pistas falsas.

–Draco mandou uma coruja ontem. – lembrou Hermione – Ele está voltando de viagem hoje há tarde e disse que queria conversar com você e Harry.

Rony tomou um gole de suco e encarou Hermione.

–Mas é claro – o bruxo se levantou tão rápido que quase derrubou a mesa – Malfoy. Como não pensei nisso antes.

–O que...?

–Mais tarde eu explico – Rony deu um beijo em Hermione e um na testa de Hugo – Tenho que encontrar com Harry.

Rony pegou o casaco e se dirigiu para a lareira. Sendo engolido em seguida pelas labaredas verdes.

Harry teve que se segurar na mesa para não cair, tamanho foi o susto da chegada de Rony em sua sala.

–HARRY, HARRY!

–Ronald, você quer me matar?

–Não. Ainda não. Mas tem algo que precisa saber.

Harry ajeitou a cadeira e se recompôs.

–O que houve?

–Lembra-se dos rumores?

Harry assentiu com a cabeça.

–Não tínhamos como confirmar. Mas hoje de manhã, lembrei de uma pessoa que pode nos ajudar. – Rony olhou a cara confusa de Harry – Draco. Draco Malfoy.

–Draco? – Harry se levantou e deu a volta na mesa. – Mas Draco não está no país.

–Mais um detalhe. Recebi uma coruja dele hoje de manhã, dizendo que ele queria falar conosco. E se ele descobriu algo?

–Mas Draco saiu do país a trabalho...

–Isso foi o que ele disse a família Harry.

Harry encostou-se na mesa.

Draco havia mudado muito e agora fazia parte da vida deles. A amizade repentina de Cassie e Rox e também de Scorpion e Rose, dava uma pontinha de confiança no Malfoy.

–Senhor Potter – uma garota de uns vinte e três anos deixou o rosto bolachudo aparecer na fresta da porta – Alguém quer falar com o senhor. Draco Malfoy.

Harry e Rony se olharam empolgados.

–Mande-o entrar Alice – pediu Harry.

Draco entrou na sala ampla de Harry. Usava um terno preto com o cachecol que lhe cobria o pescoço. Os cabelos loiros quase brancos estavam penteados para trás e o ar de arrogância ainda estava em seu rosto. Assim como Cassie e Scorpion também carregavam, mas estavam longe de ser.

–Boa tarde Potter...

–Harry.

–... Harry – disse Draco como se o nome de Harry não combinasse que a boca dele – Desculpe vir sem avisar, mas é que tenho novidades.

Rony não conseguia esconder o entusiasmo. Os três se sentaram. Draco abriu uma pasta e tirou alguns papeis.

–Como vocês bem sabem, passeis alguns dias fora. Disse a Astoria que resolveria coisas da empresa, mas não era bem isso.

–Aonde você foi então? – perguntou Harry.

–Fui à Albânia.

Harry e Rony se olharam espantados.

–Aonde Voldemort ficou exilado?

–Exato. – Malfoy entregou umas folhas para Harry – Consegui por meios não muito legais essas informações. Esse garoto, o Riddle, veio de lá com a mãe faz um ano. Viveram lá a vida toda e voltaram para que o garoto estudasse em Hogwarts.

–Voltaram?

–Sim, voltaram. Há uma mansão há alguns quilômetros da minha, que estava abandonada até pouco tempo. Mas ninguém nunca teve uma licença para tombá-la ou vende-la. E ai nesses papeis também tem os motivos.

Harry começou a olhar as folhas e encontrou uma copia da escritura da casa.

–A casa esta no nome de Phillip Riddle. Suposto filho de Vol... Voldemort.

–Cara eu to cansada de esperar noticias. – começou Cassie se jogando na cama do dormitório.

–Noticias do mundo exterior? – perguntou Rox tirando as botas de quadribol.

–Também. Mas principalmente do meu pai.

–Ele foi viajar a negócios não foi?

–Isso é o que ele disse a minha mãe – Cassie pegou um tabuleiro de xadrez de bruxo e colocou sobre a cama – Mas eu sei que ele está investigando alguma coisa.

–Sobre o caso “O Garoto Esquisito com um sobrenome tenebroso”?

–Exato – respondeu Cassie rindo – Imagino que ele esteja ajudando seus tios.

–Já pensou em escrever pra ele? – perguntou Rox de dentro do banheiro.

–Já. Mas sei que ele não vai me responder.

Enquanto esperava Rox sair do banho, jogava xadrez contra o tabuleiro. Aprendera com a mãe e sempre vencia.

–Eu acho – começou Rox secando os cabelos com a toalha – que já está na hora de tomarmos as rédeas dessa investigação.

–No que esta pensando Roxanne Weasley?

–Ah em muitas coisas. – Rox sentou-se na cama de frente para Cassie – Minha cabeça não para um minuto. Pra começo de conversa, temos que evitar Ed.

–Por que Rox?

–Ele está passando informações para o Ted lembra-se? Acredite, isso não me deixa nada feliz... Opa!

Cassie encarou a amiga com olhos vitoriosos.

–Ah eu sabia! – exclamou a loira – Já estava na hora de você confessar.

–Nha – disse Rox colocando as meias – Você já sabia, só estava esperando eu dizer.

–Exatamente. – Cassie pegou o pijama e foi para o banheiro.

Rox ficou deitada na cama pensando. No dia seguinte, teria uma conversa de gêmeos Weasley com Richard.

Rox teve que acordar mais cedo que todos naquela quarta-feira para colocar o resultado dos testes de quadribol no mural da sala comunal.

Cassie dormia abraçada com o travesseiro e os cabelos loiros e longos estavam esparramados pela cama.

“Que falta me faz uma câmera fotográfica” pensou a morena.

Rox desceu de pijamas ainda esperançosa de que ninguém havia acordado.

–Bom dia mana – a voz de Richard surgiu de trás da poltrona que ele girou para olhar a irmã.

–Richard – disse Rox ainda recuperando do susto – seu idiota.

Richard abraçou a irmã enquanto ria.

–O que faz acordado tão cedo?

–Estou esperando você colocar o resultado dos testes. – Richard viu as folhas nas mãos de Rox – Deixa eu ver?

–Deixa de ser curioso Weasley. Vou colocar no mural e você já olha.

Rox pegou a varinha e apontou para as folha em frente ao mural.

Epoximise – exclamou a garota e as folhas grudaram no mural forrado em vermelho.

Richard estudou as folhas atenciosamente.

–Richard me solta – disse Rox quando o irmão a pegou no colo e começou a rodar com ela pela sala comunal.

–Seremos os melhores batedores que Hogwarts já viu Rox.

–Claro que sim – disse Rox prendendo os longos cabelos negros com um elástico – Faremos jus a papai e a tio Fred.

–Alvo será apanhador... Tiago artilheiro e Rose será a reserva – Richard ia lendo e falando em voz alta – Quem é Maxi?

–Maxi Stone, joga muito bem. Rose ainda tem que se soltar um pouco. Ousar mais sabe?

–Entendi.

–Mas já que você acordou há essa hora e esta aqui me enchendo, queria mesmo falar com você Rick.

Richard ergueu uma sobrancelha e encarou a irmã.

–O que você está armando Roxanne Weasley?

–O que eu não, o que nós vamos armar. – Rox fez uma cara marota e seus olhos brilharam assim como os de Richard ao pensar na palavra “Encrenca” – Eu e Cassie resolvemos tomar partido nessa investigação. Está tudo muito parado. Papai não dá noticias, tio Harry e tio Rony também não. Draco Malfoy foi viajar. Cassie não sabe pra onde, mas sabe que não é a negócios como ele disse a mãe dela.

–E vocês querem tomar parte disso tudo?

–Sim, já está na hora não é?

Richard ficou alguns minutos em silencio. Fazia algumas fagulhas com a varinha.

–Olha – começou Richard – Eu tenho umas ideias aqui, mas corremos o risco de papai ser chamado no colégio.?

–Ah, mas isso ele já esta esperando. Aliás, ele e toda a família não é? Por que depois que você veio pra cá, só estão esperando o caos. Mas qual é a ideia?

–Fogos – disse Richard fazendo um min- dragão de fagulhas correr pela mesa.

–Fogos Rick?

–Sim – respondeu o gêmeo todo sorridente – O detalhe é que Anthony Riddle estará envolvido no meio da confusão.

–Você quer trazer senhora Riddle pra cá?

–Sim e no mesmo dia, a Lily. Pra ela vê-la e tirarmos a duvida.

–Genial Rick – Rox abraçou o irmão – Mas como vamos trazer a Lily pra cá?

–Alvo – respondeu Richard rapidamente – Ele pode mandar uma coruja para o tio Harry, pedindo pra trazer a Lily e outra coruja para Lily pra que ela peça ao tio Harry par traze-la aqui. Sendo assim, ela estará aqui no dia certo. Assim como à senhora Riddle estará aqui para saber se o filho dela está bem depois do “Atentado dos Weasley”.

–Nossa, como vocês falam alto – Cassie desceu as escadas com o travesseiro – Do que estão falando?

Richard e Rox contaram o plano para Cassie que estava animadíssima para fazer parte disso.

–Seria bom que seu pai estivesse aqui Cassie – lembrou Rick – Ele conheceu Bellatrix.

–Mas ele vai acabar vindo – disse Cassie com um sorriso que fazia jus ao seu apelido de Sirius Black – Minerva vai chama-lo.

A pequena Lilian Potter acordou aquela manha com Edwiges batendo na janela do quarto.

–Bom dia Edwiges – saudou a pequena abrindo a janela e deixando a coruja branca entrar.

A coruja pousou nos pés da cama da garota e jogou uma carta sobre o cobertor cor de rosa.

–Mais uma carta de Alvo – Lily abriu o envelope e leu rapidinho. – Passeio em Hogwarts?

A ruivinha pulou da cama e seus olhos verdes brilharam. Os olhos de Harry. Os olhos da avó.

Mas diferente dos olhos da avó, os olhos de Lily tinham um “Q” de sapecas, assim como os de Harry.

Lily sentou-se na cômoda e escreveu uma resposta. As letrinhas miúdas e redondas deixavam claro o entusiasmo da pequena.

–Edwiges, leve a resposta para o Alvo. Mas não conte ao papai viu?

Lily ficou olhando a coruja sumir no céu azul.


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