Percy aguardava, tenso, sentado na sala de espera do hospital. Nunca se sentira tão ansioso assim. Olhou para o relógio: 12:00. Eles estavam ali desde o começo da noite.

“Será que ainda vai demorar muito?” pensou, nervoso. Se demorasse muito mais, ele arrancaria os cabelos de nervoso.

Para sua alegria, uma enfermeira morena apareceu e chamou:

“Sr. Jackson, por favor”

Ele se levantou bruscamente e seguiu a enfermeira pelo corredor, até ela parar em frente a uma porta branca, como todas as outras. A moça colocou a mão na maçaneta e, antes de abrir a porta, sussurrou:

“Cuidado, acho que ela está dormindo. Ah, os bebes são lindos!” ela sorriu e abriu a porta, para que ele entrasse.

Silenciosamente, Percy entrou no quarto, e avistou-a deitada na cama, repousando. Ele sentou-se no banquinho e admirou seu rosto bronzeado, com uma expressão tranquila, como se estivesse tendo um sonho calmo e alegre. Cuidadosamente, ele levantou-se e saiu do quarto, deixando Annabeth descansar.

A enfermeira continuava na porta do quarto, e conduziu Percy até o berçário. Lá ele avistou: dois bebezinhos, um menino e uma menina, bem diferentes um do outro- o garotinho loiro e a garotinha morena- mas gêmeos. Seus filhos. Nesse momento, Percy sentiu algo dentro de si: um misto de alegria e ansiedade, a felicidade de ser pai, a preocupação com aquelas pequenas criaturinhas. Queria segura-los em seu colo, cuidar deles, protege-los. Mas precisava esperar um pouco.

Voltou até a sala de espera e aguardou por um tempinho. Após cerca de meia hora, a mesma enfermeira veio avisar-lhe que seus filhos já estavam com a mãe.

Eufórico, Percy foi em direção ao quarto em que Annabeth estava. Abriu a porta cuidadosamente e foi em direção a ela, que recebeu-o com um sorriso. A seu lado estava um pequeno bercinho, onde estava o menino. A menina repousava tranquilamente no colo da mãe.

Percy pegou cuidadosamente o menino e se sentou no banquinho ao lado de Annabeth. Ela olhou os filhos com ternura e perguntou:

“E então, Cabeça de Alga? Como eles vão se chamar?

“Ele vai se chamar Luke” Percy respondeu calmo, porém decidido.

“E ela vai se chamar Silena” completou Annabeth.

“Luke e Silena...” disse ele “...foram heróis... e estou certo de que vocês também serão”