The Aurors escrita por Heitor


Capítulo 28
O julgamento.




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Aparatamos na rua de trás ao edifício do Ministério.

Logo, estávamos de volta ao estacionamento. Alguns homens trabalhavam arrumando o teto que havia sido destruído.

Ficamos escondidos atrás de alguns carros enquanto eu terminava de verificar as poções.

– Jason, me dê os fios. - Pedi, enquanto ele colocava na palma da minha mão. Pus cada um em uma das taças e separei-os para saber quem tomaria qual. - Temos sorte de eu ter sempre um estoque de poção polissuco em casa!

– Tudo pronto? - Perguntou Augustus. Assentimos. - Certo. Beatrice e Eleanor entrarão na sala do julgamento. Ficarão encarregadas de atrair a atenção das pessoas para outra coisa. E então, eu e Jason entraremos parar tirar Klaus lá de dentro.

Eu sabia que isso não daria certo. Mas era o único jeito de tentarmos salvar a vida de Klaus. O único, infelizmente.

– Tá bom, aqui está. - Entreguei as taças para cada um deles. E então tomamos.

Enquanto Beatrice, Augustus e eu largávamos as taças no chão com cara de enjoo, Jason foi o único a aguentar até o final.

– Qual é? - Disse ele. - Não é tão ruim.


Eu estava baixinha. Meus dedos eram curtos e espessos. Os cabelos eram grisalhos e não passavam do meu ombro. Beatrice estava alta e pálida. Cabelos castanhos e ondulados caiam sobre suas costas.

Ficamos sentadas na última fileira de assentos, enquanto Lawrence lia um pergaminho a sua frente, sentado na maior cadeira da arquibancada.

– Klaus Mort Hubberman. - Leu ele. - Acusado de violência contra autoridade (Ministro) e assassinato de uma jovem.

– Assassinato? - Berrou Klaus, no centro, cercado por celas e preso com correntes em sua cadeira.

Lawrence levantou os óculos, fuzilando Klaus através de seu olhar.

– Sim, é o que consta, senhor Hubberman.

– Eu nunca matei ninguém! - Suas veias do pescoço pareciam prestes a saltar para fora.

– Senhorita Hudson? - Chamou Lawrence. - Poderia nos dizer o motivo?

Uma jovem morena na primeira fileira de assentos se levantou. Suas mãos estavam trêmulas.

– E-e-eu o reconheci. - Sua voz era falha. - Ele m-matou minha irmãzinha. F-foi ele! O t-terrível assassino.

– Não fale bobagens, garota. - Exclamou Klaus.

– Senhor Hubberman, você pode fazer o favor de se calar?

– Certo, Bea. - Sussurrei a ela. - Venha cá. - E então a puxei, nos aproximando silenciosamente a entrada, próximo ao centro onde Klaus estava cercado.

– Ohhh! - Berrei, me jogando no chão.

– Jasmine! - Gritou Beatrice. - Jasmine, não! Socorro!

– O que está havendo? - Disse Lawrence, indignado. - Tirem essa senhora daqui!

– Oh, não! - Disse Beatrice. - Ela era colega de Hubberman. Queria tanto ver o que acontecerá com o pobre garoto!

Abri meus olhos calmamente, fingindo estar tonta. Pude ver Klaus dar alguns risinhos e me fitar. É claro que ele sabia que era eu. Sabe muito bem que sou ótima atuando.

Pude perceber que algumas pessoas haviam saído da arquibancada e estavam a minha volta. E então, tudo aconteceu rápido demais.

Dois homens altos e magricelas entraram correndo com as varinhas erguidas, apontando-as para a cela de Klaus.

Em um aceno de varinha a cela explodiu, dando liberdade a ele.

– NÃO! - Berrou Lawrence.


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